(Folha de S.Paulo) O Ministério da Saúde 
informou que, por enquanto, não planeja incluir o Truvada como método 
auxiliar de prevenção na rede pública.
“Nós investimos fortemente no diagnóstico e tratamento. Ao medicar 
corretamente os infectados, diminui-se a carga viral, o que reduz 
bastante a transmissão do vírus”, diz Roberto Hallal, coordenador de 
Cuidado e Qualidade de Vida do Departamento de DST, Aids e Hepatites 
Virais do Ministério da Saúde.
“É uma estratégia comprovadamente bem sucedida, que pode ser 
verificada em casos onde só um dos parceiros é soropositivo”, afirma.
Segundo Hallal, os testes do Truvada como prevenção precisam de 
“mais amadurecimento”, especialmente no que diz respeito a seu uso pelas
 mulheres.
O Truvada foi liberado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária) para uso no Brasil em maio, pouco depois do primeiro parecer 
da FDA, mas seu uso não está incluído no Sistema Único de Saúde.
“O Truvada é a junção de dois medicamentos. A rede pública há muito
 tempo já distribui ambos [o Brasil substitui a emtricitabina por um 
similar, a lamivudina]. A única vantagem é a coformulação em única 
pílula”, diz.
Segundo Hallal, está em estudo a fabricação no país de uma pílula 
juntando os medicamentos, alternativa que seria mais barata do que 
importar o Truvada.

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