quarta-feira, 30 de março de 2011

Revista Dialogia nº 14 – chamada de artigos, primeiro semestre de 2011

Revista Dialogia nº 14 – chamada de artigos, primeiro semestre de 2011.

Dialogia é uma publicação científica da área educacional que se propõe a criar espaços para debater temas que versem sobre educação e assuntos específicos de Pedagogia e das licenciaturas em Ciências Biológicas, Educação Física, Geografia, História, Letras (Português, Espanhol, Inglês, etc.) e Matemática, dedicando-se à discussão de questões teórico-metodológicas da Educação. É dirigida aos professores da escola regular, em todos os seus níveis, estudantes de graduação nas licenciaturas e acadêmicos de pós-graduação em educação e nas ciências humanas, bem como aos educadores em geral.

Publicada ininterruptamente, desde 2001, pelo Departamento de Educação da Universidade Nove de Julho – Uninove, a partir de 2010, a Revista Dialogia passou a ser organizada e veiculada sob a responsabilidade do Programa de Pós-Graduação em Educação desta instituição. Por ora, sua periodicidade é de dois volumes anuais, divididos em um fascículo a cada semestre. Cada fascículo contém artigos de demanda espontânea, além de um dossiê temático.

Além de sua versão impressa (ISSN 1677-1303), a Revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, através da versão online (ISSN 1983-9294), seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.

Convidamos pesquisadores e professores da Pós-Graduação em Educação e áreas afins a escrever na Revista Dialogia, que, neste primeiro número de 2011, trará um dossiê sobre o tema “O ensino de filosofia”, dossiê cuja edição está a cargo dos professores Antonio Joaquim Severino, Marcos Lorieri e Carlos Bauer. A idéia é discutir propostas, iniciativas e experiências relacionadas com a implementação do ensino desta disciplina nos currículos da escola média, nos termos da recente lei que determinou seu retorno a esse nível de ensino.

Para este dossiê serão recebidas propostas de artigo até o dia 30 de abril de 2011. Para outras temáticas, o fluxo é continuo.

Para submissão dos trabalhos, acesse:

http://www.uninove.br/revistadialogia

Saudações editoriais

Antonio Joaquim Severino

Marcos Lorieri

Carlos Bauer

Plataforma de conhecimento

Acesso internacional

As bibliotecas virtuais do Centro Edelstein registram de 6 mil a 10 mil acessos de pesquisadores localizados por mês, do Brasil e de diversos outros países. Em média, os acessos duram entre 6 e 10 minutos, que é muito superior ao tempo de acesso registrado pelos sites convencionais, de acordo com Sorj.

“Nossos acessos são de qualidade e realizados a partir de países como China, Japão, Rússia e Estados Unidos, entre diversos outros. Dificilmente as publicações brasileiras em meio impresso chegariam a esses países”, apontou.

Segundo Bernardo Sorj, as publicações científicas impressas ainda gozam de um prestígio no mundo acadêmico que não condiz com a realidade, em que a tendência é publicar cada vez mais eletronicamente, na internet.

“Acreditamos que o meio virtual seja o mais adequado, o mais econômico, o mais democrático e o que atinge melhor o objetivo de uma publicação científica, que é o de disseminar a produção do conhecimento entre os cientistas da forma mais ampla possivel”, afirmou.

O professor Sorj conta que, ao criar as bibliotecas virtuais, o Centro Edelstein pretende demonstrar a viabilidade e relevância do projeto e estimular outras instituições a lançar iniciativas semelhantes.
As quatro bibliotecas virtuais do Centro Edelstein podem ser acessadas em: www.bvce.org.

A Biblioteca Virtual de Ciências Humanas permite o acesso gratuito a um conjunto de bibliotecas virtuais desenvolvidas pelo próprio Centro Edelstein de Pesquisas Sociais ou em parceria com outras instituições. O acervo contém mais de 40.000 textos com sistema de busca por titulo o autor e se encontra em permanente expansão.

Extraído: http://www.agencia.fapesp.br/materia/13656/plataforma-de-conhecimento.htm

terça-feira, 29 de março de 2011

XIV FÁBRICA DE IDEIAS

XIV FÁBRICA DE IDEIAS
1 a 05 de agosto 2011

CURSO INTERNACIONAL AVANÇADO EM ESTUDOS ÉTNICOS E RACIAIS

TEMA: IDENTIDADES E DESIGUALDADES EM PORTUGAL E NOS PAÍSES DE COLONIZAÇÃO PORTUGUESA: PERSPECTIVAS COMPARATIVAS.

Considerando a realização do 11º Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais (XI CONLAB) durante o período compreendido entre 7-11 de agosto de 2011, em Salvador, Bahia/Brasil, o Curso Internacional Fábrica de Ideias será realizado excepcionalmente nesta XIV edição, no decurso de uma semana, entre os dias 1º a 5 de agosto. Em sintonia com o CONLAB, o curso terá como tema: Identidades e Desigualdades em Portugal e nos países de colonização portuguesa: perspectivas comparativas.

A colonização portuguesa, embora motivada pela exploração e pelo lucro, tem sido vista e tem visto a si mesma como uma experiência específica, diferente e singular, quase sempre considerada melhor e mais amena, principalmente quando são enfocadas as questões relativas às relações e hierarquias raciais. É necessário refletir sobre essas interpretações e representações comparativas e reavaliar o estado da arte. Para isso, é fundamental tomar em consideração que, hoje, operamos em contextos crescentemente caracterizados pela interseção entre globalização e transito das idéias, nos quais ícones globais e sentidos locais entram em diálogo mais acirrado, provocando tensões e permitindo emergir novos discursos contra hegemônico sobre a experiência colonial.

O Curso, em caráter intensivo, consistirá de 8 horas de aulas diárias durante cinco dias. Cada sessão tratará de um tema numa perspectiva interdisciplinar, composta pelas abordagens histórica, sociológica, antropológica, lingüística, filosófica e literária. Buscar-se-á enfocar três temas centrais: a relação entre cultura e desigualdade; memória e patrimônio; e as questões das desigualdades e identidades étnico-raciais. Como é tradicional neste Curso, as aulas serão ministradas por professores com ampla experiência de pesquisa no tema abordado. Para a edição XIV serão selecionados até 30 alunos, por meio de uma seleção internacional. Os candidatos deverão estar cursando ou concluído o mestrado e/ou doutorado.

Os participantes receberão o material didático não disponibilizado em nossa página, devendo, em contrapartida, arcar com as despesas relacionadas com as passagens, hospedagens e alimentação.

Disponibilizaremos na home page do Fábrica de Ideias indicações de hotéis, pousadas e restaurantes, que oferecerão desconto para os participantes do curso.

A permanência dos alunos no curso estará condicionada a avaliação que levará em conta freqüência e participação. Será conferido certificado àqueles que apresentarem desempenho satisfatório.

REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO:

Os candidatos deverão ter formação pós-graduada ou equivalente. Uma comissão fará a seleção com base na documentação apresentada e suas decisões serão definitivas.

Os interessados em participar deverão preencher o formulário on line disponível no site http://www.fabricadeideias.ufba.br, no período compreendido entre 01 de março a 20 de abril de 2011. O formulário poderá ser preenchido em português, espanhol ou na versão em inglês.

No preenchimento deste formulário, deve-se prestar atenção para anexar os documentos descritos:

Uma carta (no máximo duas laudas) que exponha os motivos do interesse pelo curso e descreva em que medida este contribuirá para a formação do candidato e o desenvolvimento da pesquisa;

Curriculum Vitae resumido (no máximo 5 laudas), no formato Lattes para os brasileiros;

Uma síntese do projeto de pesquisa com, no máximo, 5 laudas (espaço simples, fonte Times New Roman 12), incluída a bibliografia utilizada ;

Cópia de um artigo, ou um capítulo da dissertação ou da tese de doutorado.

O resultado da seleção será divulgado até 15 de maio de 2011.


Atenciosamente,

Coordenação do Programa Fábrica de Idéias

Curso de Introdução à Mitologia Africana - segunda, 6 de junho · 17:00 - 19:00

O que é mitologia africana? Quais são os elementos constitutivos dessa mitologia, especificamente os da tradição mítico-religiosa iorubá? O povo iorubá ficou popularmente conhecido como nagô no Brasil e, atualmente, vive em parte do Benin, da Nigéria e Camarões. Esse curso, de caráter introdutório, pretende apresentar e discutir as origens da mitologia africana e o papel dos orixás, além de suas relações com os seres humanos a partir do repertório e dos signos da própria tradição yorubá.
http://www.casadosaber.com.br/curso.php?cid=2479

Local : Casa do Saber

Av. Epitácio Pessoa, 1164. Lagoa - Telefone 2227-2237
Rio de Janeiro - RJ
Palestrante: Prof. Renato Noguera

UFPA realiza concursos públicos para professores

A Universidade Federal do Pará tornou públicos os editais referentes a 59 concursos públicos, que devem ser realizados neste primeiro semestre de 2011 para provimento de cargos de docentes. Serão ofertadas 76 vagas, distribuídas por meio de 13 editais, os quais já estão publicados no site do Centro de Processos Seletivos (CEPSP) da UFPA. Do total da oferta, 38 vagas são para a capital, Belém, e 38 para os campi do interior do Estado (Soure, Altamira, Abaetetuba, Breves, Marabá e Castanhal).


Os concursos abrangem 71 temas referentes a diversas áreas do conhecimento, os quais estão especificados em cada um dos editais. O certame é constituído de prova escrita, didática, memorial e prova de títulos. Em alguns casos, há prova prática. A previsão é que as avaliações ocorram nos meses de abril, maio e junho. Os prazos e as formas de inscrição nas disputas dependem de cada edital. Ressalta-se, ainda, que um edital refere-se a diferentes concursos.

A maior oferta é de 63 vagas para Professores Adjuntos, classe que exige a titulação de doutorado. Há, ainda, 7 vagas para a classe de Assistente, a qual se refere a profissionais com mestrado; e 6 vagas para a classe de Auxiliar, que exige o título de especialista ou graduado. De acordo com a diretora do CEPS, Marilucia Oliveira, a prioridade para a contratação de doutores implica qualidade para os cursos ofertados pela UFPA, competitividade da Instituição quanto a programas de financiamento de projetos e investimento em corpo docente para atuar na pós-graduação.

Para o pró-reitor de Gestão de Pessoas da UFPA (PROGEP), João Cauby, o cenário atual, em relação à contratação de docentes na Universidade, é de um processo que começa a contemplar as necessidades existentes. “O governo federal, nos últimos anos, vem disponibilizando novas vagas para concurso em instituições públicas de ensino superior. Nesse sentido, antigas demandas, notadamente dos campi da UFPA, começam a ser atendidas por conta dessa nova política de contratações de docentes”, afirma Cauby.

Ainda segundo o pró-reitor, existe um baixo índice de doutores atuando na Amazônia, por conta da dificuldade de atraí-los ou de fixá-los na região. “A Universidade, consciente do seu papel de cooperar com o desenvolvimento regional, busca contribuir para a mudança dessa realidade investindo na contratação de doutores, em função, inclusive, do efeito multiplicador que gera ter pessoas altamente qualificadas em seus quadros, seja para a formação de novos profissionais, seja para a realização de pesquisa em várias áreas do conhecimento. Além disso, a abertura de novos cursos de pós-graduação na Universidade depende da admissão de mais doutores.”, pondera.

É preciso, no entanto, que os candidatos estejam atentos ao fato de que alguns desses concursos abrem, inicialmente, para a concorrência exclusiva de doutores e, quando não há inscritos com essa titulação, os editais reabrem para a categoria de Assistente. Não havendo inscritos novamente, abre-se, a depender da decisão e necessidade da faculdade onde a vaga está disponível, para Auxiliar. A restrição ocorre quando a vaga é ofertada para atuação na pós-graduação. Nesse caso, não há reabertura para as demais classes, uma vez que, neste nível, somente podem atuar doutores.

Serviço:

Os editais dos concursos estão disponíveis no site do CEPS, por meio do link http://www.ceps.ufpa.br/daves/docente_ufpa_2011/concursos_docentes.html, ou na página principal do CEPS, por meio do banner Concurso para Docentes - UFPA.


Texto: Jéssica Souza – Assessoria de Comunicação da UFPA.

Extraído: http://www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=4538

X Jornada Nacional do HISTEDBR - “História da Educação: intelectuais, memória e política” De 26 a 29 de Julho de 2011

O Grupo de Estudos e Pesquisas “História, Sociedade e Educação no Brasil” (HISTEDBR), Secção-BA, apresenta a X Jornada do HISTEDBR, intitulada “História da Educação: intelectuais, memória e política”, a ocorrer na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, Campus de Vitória da Conquista, entre os dias 26 e 29 de julho de 2011, com apoio do Museu Pedagógico - UESB, Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS, Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Universidade Federal da Bahia – UFBA. Objetiva a difusão da produção científica, resultante de estudos e pesquisas de perspectiva histórica da área da Educação, realizados e/ou em andamento, tanto por alunos de pós-graduação como por docentes de instituições de ensino superior, públicas e privadas e da escola básica direta ou indiretamente envolvidos com os diversos grupos do HISTEDBR no Brasil.
O Grupo de Estudos e Pesquisas “História, Sociedade e Educação no Brasil” (HISTEDBR), sediado na Faculdade de Educação da UNICAMP, há mais de 20 anos, trabalha na perspectiva da investigação e disponibilização da produção de estudos e pesquisas no âmbito da história da educação aos pesquisadores nacionais. Desde sua institucionalização, em 1991, durante I Seminário Nacional de Estudos e Pesquisas “História, Sociedade e Educação no Brasil”, já realizou VIII seminários nacionais e IX jornadas. O HISTEDBR, em sua estrutura organizacional, conta com Grupos de Trabalho nas várias regiões do país e disponibiliza sua revista on-line em sua página na internet.

PROGRAMAÇÃO

DIA 26/07/2011 (Terça-feira)
07h30 Credenciamento / Local: Teatro Glauber Rocha
08h30 às 09h30 Cerimônia de abertura / Local: Teatro Glauber Rocha
09h30 às 12h Conferência de Abertura:
“História da Educação: intelectuais, memória e política” / Prof. Dr. Dermeval Saviani – UNICAMP.
12h às 14h Almoço
14h às 16h Sessão de Comunicações.
16h15 às 18h15 Sessão de Comunicações.
18h30 Programação Cultural/Visita ao Museu Pedagógico

DIA 27/07/2011 (Quarta-feira)
08h30 às 11h30 Mesa redonda: “Os Intelectuais e a Educação: história e historiografia” / Local: Teatro Glauber Rocha
Palestrantes:
Prof. Dr. José Luis Sanfelice (UNICAMP)
Profª. Drª. Jaci Maria Menezes (UNEB)
Profª. Drª. Maria Cristina Machado (UEM)
Mediador:
Prof. Wilson Santos (UNEB/MP/UNICAMP )
12h às 14h Almoço
14h às 16h Sessão de Comunicações
16h15 às 18h15 Sessão de Comunicações
19h30 Reunião do HISTEDBR

DIA 28/07/2011 (Quinta-feira)
08h30 às 11h30 Mesa redonda: “Memória, História e Educação” / Local: Teatro Glauber Rocha
Palestrantes:
Prof. Dr. Sérgio Eduardo Castanho ( UNICAMP)
Profª Drª. Lívia Diana Rocha Magalhães (UESB/MP)
Prof. Dr. José Claudinei Lombardi (UNICAMP)
Mediadora:
Profª Drª Ana Elizabeth Alves (UESB/MP)
12h às 14h Almoço
14h às 16h Sessão de Comunicações
16h15 às 18h15 Sessão de Comunicações
18h30 Programação Cultural

DIA 29/07/2011 (Sexta-feira)
08h30 às 11h30 Mesa redonda: “Política, História e Educação”. Local: Teatro Glauber Rocha
Palestrantes:
Profª. Drª. Mara Regina Jacomeli (UNICAMP)
Prof. Ruy Medeiros (UESB)
Prof. Dr. Manuel Nelito Nascimento (UFSCar)
Mediadora:
Profª. Drª Antonia Almeida Silva (UEFS)
12h às 14h Almoço
14h às 15h45 Sessão de Comunicações
16h às 19h Mesa Redonda: “História da Educação na Bahia” / Local: Teatro Glauber Rocha
Palestrantes:
Profª Drª. Ana Palmira Casimiro (UESB/MP)
Profª Drª Raimunda Assis (UESC)
Profª Drª Elizabete Santana (UNEB)
Mediadora:
Profª. Drª. Maria Cristina D. Pina (UESB/MP)

INSTRUÇÃO PARA ENVIO DE TRABALHOS

A X JORNADA do HISTEDBR recebe inscrição de trabalho para apresentação nas sessões de comunicações científicas, que seja resultado ou em andamento de pesquisa e de estudo realizado na área de História da Educação.

· Os trabalhos devem ser enviados para o sistema de inscrição que se encontra no site www.histedbr.fae.unicamp.br, em formato de comunicação oral (resumo e trabalho completo). Os trabalhos devem ser enviados, impreterivelmente, até a data final de inscrição;
· Os trabalhos deverão estar de acordo com as normas estabelecidas (disponível em www.histedbr.fae.unicamp.br);
· Todas as comunicações orais serão avaliadas pelo comitê científico da jornada;
· Para o envio dos trabalhos é obrigatória a inscrição das (os) autoras (es) na Jornada;
· O trabalho deve inserir-se em um dos seguintes eixos temáticos:
1.História, Sociedade e Educação;
2.Currículo e Práticas Educativas;
3.Instituições e Culturas Escolares;
4.Inclusão, Gênero e Etnia;
5.Trabalho, Saberes e Formação Docente;
6.Historiografia, Acervos e Métodos;
7.Ensino de História da Educação;
8.Historiografia e Questões Teórico-Metodológicas da História da Educação;
9.História das Políticas Educacionais no Brasil;
10.Intelectuais na História da educação.
INSCRIÇÕES
Prazos:
Para a inscrição com apresentação de trabalho: 15 de Fevereiro a 15 de Abril.
Resultado final dos trabalhos: 15 de Maio.
Inscrição na categoria de ouvinte (sem apresentação de trabalho): 15 de Fevereiro até a abertura do evento.

Valores das Inscrições:

a) Com apresentação de trabalho:
Professores do ensino superior: R$ 90,00
Professores das redes de ensino fundamental e médio: R$ 50,00
Outros profissionais: R$ 50,00
Estudantes de Pós - Graduação: R$ 40,00
◦Estudantes de Graduação: R$ 30,00
b) Sem apresentação de trabalho (ouvinte):
Professores e outros profissionais: R$ 30,00
Estudantes: R$ 20,00

Para mais informações:

Museu Pedagógico Casa Padre Palmeira da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
Telefone: (77)3421-3894
www.histedbr.fae.unicamp.br
www.uesb.br
e-mail: histedba@yahoo.com.br

Vitória da Conquista-BA

Prêmio Fernão Mendes Pinto - de 01/01 a 31/05/2011

Por solicitação da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), informamos que as inscrições para o Prêmio Fernão Mendes Pinto estão abertas e serão recebidas até o dia 30 de maio de 2011. Podem concorrer, estudantes de mestrado ou doutorado que tenham desenvolvido em suas teses, trabalhos que contribuam à aproximação das comunidades de língua portuguesa, defendidas durante o ano de 2010, deverão enviar declaração da Universidade, 2 cópias da tese (uma impressa e a outra em suporte informático - CD), Curriculum Vitae e parecer do Orientador da tese para o endereço Av. Santos Dumont, nº 67, 2º andar - Caixa Postal 1050-203 - Lisboa - Portugal. O vencedor receberá um prêmio no valor de 10.000,00 (dez mil euros) e terá sua tese publicada pelo Instituto Camões.

> O quê: Prêmio Fernão Mendes Pinto
> Inscrições: até 30 de maio de 2011
> Premiação: 10.000,00 euros + publicação pelo Instituto Camões
> Contato: Sra. Clécia Ferreira - clecia.ferreira@aulp.org ou (+351) 217.816.360 / 217.816.365

Endereço para postagem do material:
Av. Santos Dumont, nº 67, 2º andar
Caixa Postal 1050-203
Lisboa - Portugal

Cartaz e Regulamento: Link - http://www.uergs.edu.br/uploads/propesq/1295023662Cartaz-2011.pdf

Revista Brasileira de Pós-Graduação (RBPG) recebe textos para nova edição

A Revista Brasileira de Pós-Graduação (RBPG) recebe, até 30 de abril, propostas para mais uma edição. De periodicidade trimestral, a revista está estruturada em quatro seções: Estudos, Experiências, Debates e Documentos. A publicação é disponibilizada para todas as bibliotecas e vários centros de informação do país e do exterior, além de se encontrar disponível no portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Com uma média de 8,5 mil a 10 mil acessos por trimestre, a revista firmou-se como um importante veículo para a disseminação de estudos e debates sobre a pós-graduação. A cada número, são tratados temas variados como características da formação pós-graduada em várias modalidades, política da pós-graduação, demandas da comunidade científica e ações das agências de fomento. A RBPG desempenha ainda o papel de instrumento privilegiado para o estudo de temas referentes à colaboração científica internacional.

Em 2010, em abertura às comemorações dos 60 anos da Capes e aos dez anos do Portal de Periódicos, foram publicadas duas edições com homenagens da fundação às parcerias com as instituições de ensino superior, por meio da publicação de fotos de seus prédios históricos.

Colaboração
A RBPG aceita para publicação trabalhos inéditos de autores brasileiros e estrangeiros em forma de estudos e pesquisas de caráter acadêmico-científico, opiniões e experiências inovadoras relativos à educação superior, ciência e tecnologia e cooperação internacional que tenham como foco a pós-graduação, seus programas e desafios. Os textos devem ser encaminhados para o e-mail rbpg@capes.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .

O envio espontâneo de qualquer colaboração implica automaticamente a cessão dos direitos autorais à Capes. A publicação de artigos não é remunerada, sendo permitida sua reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte. Serão remetidos a cada autor cinco exemplares da edição em que for publicada sua colaboração.


Confira as normas de colaboração: Link - http://www2.capes.gov.br/rbpg/images/stories/downloads/NormasColaboracoes.pdf

Evento discute políticas públicas contra o racismo - UnB

Seminário vai reunir especialistas de todo país para debater estratégias que promovam a igualdade racial -

Francisco Brasileiro - Da Secretaria de Comunicação da UnB




Especialistas vão discutir políticas públicas de combate ao racismo nos dias 30 e 31 de março, no Seminário Racismo, Igualdade e Políticas Públicas, parceria entre a UnB e o Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC). “As cotas são importantes, mas ainda são medidas pontuais”, defende Joaze Bernardino, professor de departamento de sociologia (SOL) e coordenador do evento. Os pesquisadores vão refletir sobre políticas públicas alternativas, que ajudem a consolidar o combate ao racismo no Brasil.

No primeiro dia, Sales Augusto dos Santos, pesquisador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab), vai apresentar uma retrospectiva da trajetória de aprovação do Estatuto da Igualdade Social, aprovado em 2010. “Foram mais de dez anos antes que a lei fosse aprovada, e mesmo assim ainda com alguns problemas”, lembra. O estatuto estabelece diretrizes para implementação de ações governamentais e políticas públicas para o combate ao racismo.

“O novo texto apenas previa a possibilidade de adoção de políticas afirmativas”, explica Sales. Isso significa que a adoção das cotas depende da iniciativa de cada universidade isoladamente, e não são alvo de políticas específicas em nível nacional. “Em vez disso, o sistema de cotas poderia virar uma política de estado a ser aplicada em todas as instituições públicas de ensino superior”, defende o pesquisador.

Atualmente, 70 das 94 universidades públicas federais e estaduais adotam alguma forma de ação afirmativa para inclusão de minorias, segundo levantamento da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). As ações afirmativas podem incluir as cotas, reservas de um percentual das vagas para determinado grupo, como outras estratégias de inclusão: bônus nas notas do vestibular, adotado em algumas universidades, por exemplo. Entre as instituições que implementaram essas ações, apenas 35 instituíram as cotas, das quais nem todas são voltadas para negros.

EDUCAÇÃO – Para Joaze Bernardino, as discussões vão servir de base para pensar outras formas de aprofundar as ações pela inclusão racial no Brasil. “Não podemos repetir a lógica dos períodos de expansão econômica dos últimos quarenta anos, em que os negros foram deixados de fora”, afirma. Ele acredita que além do acesso ao ensino superior, que desempenha um papel importante na inclusão do negro, é preciso trabalhar em outras frentes para combater a desigualdade entre negros e brancos. “Um dos maiores desafios é garantir um ensino de qualidade para todos desde a educação básica”, afirma.

Os participantes do evento vão debater também políticas públicas contra o racismo nas áreas de saúde e segurança pública e as relações entre a discriminação racial e de gênero. Outro ponto importante, segundo Joaze, será a definição do próximo Plano Plurianual (PPA), que orienta os gastos e orçamento da união durante quatro anos. “Vamos refletir sobre como inserir na elaboração do plano as políticas de combate ao racismo”, afirma.

Acesse a programação completa do evento:

Link - http://www.inesc.org.br/biblioteca/textos/programacao_baixa-1%20-%20final.pdf

Extraído: http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=4815

sexta-feira, 25 de março de 2011

Seleção de professor substituto: inscrições nos dias 28 e 29 de março para área de Teoria Sociológica

Seleção de professor substituto: inscrições nos dias 28 e 29 de março para área de Teoria Sociológica
23/3/2011

O Departamento de Sociologia e Metodologia das Ciências Sociais abre inscrições nos dias 28 e 29 de março para seleção de professor substituto na área de concentração Teoria Sociológica. São oferecidas duas vagas, no regime de trabalho de 20 horas semanais, classe de assistente. Pré-requisito: mestrado em Sociologia, Antropologia ou Ciência Política.

As inscrições serão feitas das 9h às
15h, na Secretaria do Departamento de Sociologia e Metodologia das Ciências
Sociais do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (ICHF) da UFF, Campus do Gragoatá, Bloco O, sala 305, São Domingos, Niterói, RJ.

--> Consulte o edital, ementa e bibliografia.

Outras informações pelo telefone (21) 2629-2860 ou pelo e-mail gso@vm.uff.br.

II CAMINHADA ESTADUAL PELA LIBERDADE RELIGIOSA "FÉ E RESISTÊNCIA".

I I CAMINHADA ESTADUAL PELA LIBERDADE RELIGIOSA "FÉ E RESISTÊNCIA".

*"A VIOLÊNCIA RELIGIOSA INVADIU A PROPALADA "ERA DOS DIREITOS",E SE INSTALOU AINDA EM PLENO SÉCULO XXI.ESSA FORMA DE VIOLÊNCIA,É UMA DAS QUESTÕES CENTRAIS DO PRESENTE SÉCULO,CONFLITOS DE NATUREZA ÉTNICA E RELIGIOSA,AINDA PERSISTEM NOS DIAS DE HOJE,É SURPREENDENTE VERIFICAR QUE PESSOAS SÃO ESPANCADAS,PERSEGUIDAS E EM ALGUNS CASOS,MORTAS,SIMPLESMENTE POR PRATICAREM RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA,E O MAIS ABSURDO,É QUE VIVEMOS NUM PAÍS DEMOCRÁTICO,LAICO,E COMPROMETIDO INTERNACIONALMENTE COM A PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS,NO ENTANTO,OS SEUS CIDADÃOS AFROS-DESCENDENTES OU AFROS-RELIGIOSOS SÃO PASSÍVEIS DE UMA PERSEGUIÇÃO VELADA E DISSIMULADA,COM RESTRIÇÕES AOS DIREITOS ECONÔMICOS,SOCIAIS,E CULTURAIS.POR VEZES O ACESSO AO MERCADO DE TRABALHO,E AOS CARGOS PÚBLICOS,OU A CONQUISTA DE UM SIMPLES DIPLOMA,PODEM CUSTAR O SACRIFÍCIO DA CONSCIÊNCIA"(.KÁTIA HADAD.)

"A VERDADEIRA LIBERDADE É PODERMOS TUDO POR NÓS."(MICHEL DE MONTAIGUE)

""SÓ É DIGNO DA LIBERDADE,COMO DA VIDA,AQUELE QUE SE EMPENHA EM CONQUISTÁ-LA".(JOHANN GOETHE)

""MAIS VALE UMA TEMPESTUOSA LIBERDADE,DO QUE UMA TRANQUILA ESCRAVIDÃO'(FAUZI ARAP)

""QUEM SABE DE QUE NEGRAS RAÍZES SE ALIMENTA A LIBERDADE DE UM HOMEM".(CLARICE LISPECTOR).

II CAMINHADA ESTADUAL PELA LIBERDADE RELIGIOSA FÉ E RESISTÊNCIA".
CONCENTRAÇÃO ÀS 9HS DA MANHÃ NA ESCADINHA EM FRENTE A PRAÇA PEDRO TEIXEIRA,NESTE DOMINGO 27/03/2011.
REALIZAÇÃO:INTECAB/PA E COMUNIDADES TRADICIONAIS DE TERREIROS.

ATENCIOSAMENTE.

MAMETU KAIA ONILEGI(KÁTIA HADAD).

DIRETORIA SOCIAL DO INTECAB/PA.

Editais para pesquisadores do Projeto Quilombos das Américas republicados!

Foram republicados os editais para a contratação de pesquisadores para o projeto Quilombo das Américas. A republicação aconteceu após não terem sido recebidos currículos qualificados suficientes para a validação do processo. Por isso, por favor encaminhem para suas listas e divulguem amplamente. Os currículos podem ser encaminhados por email. São três editais:

- Ciências Sociais Brasil-Colômbia
- Ciencias da Terra Brasil-Colômbia
- Ciências Sociais Equador-Panamá

Estão republicados no site do UNDP, http://www.pnud.org.br/recrutamento/index.php, até o dia 1/4/2011.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Editais para pesquisadores do Projeto Quilombos das Américas republicados!

Foram republicados os editais para a contratação de pesquisadores para o projeto Quilombo das Américas. A republicação aconteceu após não terem sido recebidos currículos qualificados suficientes para a validação do processo. Por isso, por favor encaminhem para suas listas e divulguem amplamente. Os currículos podem ser encaminhados por email. São três editais:

- Ciências Sociais Brasil-Colômbia
- Ciencias da Terra Brasil-Colômbia
- Ciências Sociais Equador-Panamá

Estão republicados no site do UNDP, http://www.pnud.org.br/recrutamento/index.php, até o dia 1/4/2011.

Educadoras receberam a medalha da Ordem Nacional do Mérito

22/3/2011 8:10:00

medalhaAssessoria de Comunicação Social (MEC)

Onze educadoras receberam nesta segunda-feira, 21 de março, a medalha da Ordem Nacional do Mérito, entregue pela presidente Dilma Rousseff, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília. Os perfis das ganhadoras são variados, desde acadêmicas de renome até professoras do interior do país, mas o empenho em prol da educação as iguala como cidadãs exemplares.

A Ordem Nacional do Mérito é uma das mais importantes honrarias do Brasil. Criado pelo decreto-lei nº 9.732, de 4 de setembro de 1946, o título é conferido a cidadãos brasileiros que, “pelas suas virtudes e mérito excepcional, tenham se tornado merecedores desta distinção”, conforme diz o documento.

Gilda Kuitá, da etnia caingangue, foi uma das primeiras 19 indígenas a aprender a forma escrita do seu idioma materno. Em 1974, aos 18 anos, Gilda começou a alfabetizar indígenas na língua caingangue em sua comunidade, no Paraná. Passados 39 anos, ela é uma das onze educadoras que receberão a medalha da Ordem do Mérito, como reconhecimento pela sua atuação na preservação do idioma caingangue. Para a professora, que já era condecorada entre os povos indígenas, o título demonstra a gratidão também dos “povos brancos”. “Nunca imaginei que a sociedade branca fosse me homenagear por defender a minha língua”, relatou.

A escolha das educadoras vai ao encontro de duas diretrizes defendidas pela presidente Dilma, a valorização do profissional da educação e também das mulheres. Tanto as comunidades beneficiadas pelo desempenho das professoras quanto técnicos do Ministério da Educação e de outros órgãos federais estiveram envolvidos na escolha das homenageadas. A solenidade integra as festividades pelo Dia Internacional da Mulher, comemorado tradicionalmente no dia 8 de março. Em 2011, a data será celebrada durante todo o mês.

Para acessar o perfil das professoras.

Fonte: 21/03/2011 - sítio do Ministério da Educação (MEC).

Extraído de Dia-a-Dia Educação

2011-ano-inter-afrodescendentes


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Você está em um grupo exclusivo de amigas/os em que Memorial Lélia Gonzalez fala diretamente
com você, tratando de assuntos de nosso interesse sobre a Diáspora Negra, especialmente
sobre Afrodescendentes no Brasil, com foco nas mulheres negras.


Faça uma visita para rever o Informe Lélia Gonzalez
http://groups.google.com/group/memorialeliagonzalez?hl=en?hl=en

terça-feira, 22 de março de 2011

Professores da educação básica terão bolsas de mestrado

Brasília - O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) passará a conceder bolsas de mestrado a professores da educação básica. Os cursos serão ligados às áreas de ensino da educação básica.

Os educadores que conseguirem a bolsa terão de permanecer nas salas de aula da rede pública de ensino por, no mínimo, cinco anos depois da diplomação.

O anúncio foi feito pelo ministro durante cerimônia de premiação de professores no Palácio do Planalto. “Muitas vezes o mestrado não é na cidade onde o professor mora e isso exige custeio, gastos com transporte, alimentação, aquisição de material pedagógico”, explicou Haddad ao falar sobre a importância da bolsa para a formação dos professores da educação básica.

Fernando Haddad afirmou que a medida objetiva também estimular o aumento da oferta de mestrado para os educadores da rede pública ao criar a demanda pelos cursos. A portaria que normatiza a concessão dessas bolsas será publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira.

As informações são da Agência Brasil

Link: http://odia.terra.com.br/portal/educacao/html/2011/3/professores_da_educacao_basica_terao_bolsas_de_mestrado_152214.html

segunda-feira, 21 de março de 2011

Portal CLICKABORDO.COM.BR

Link: http://www.clickabordo.com.br/

QUEM SOMOS
1.O Portal CLICKABORDO.COM.BR é um projeto de responsabilidade da Unidade de Negócios de E-Commerce do Grupo Abril que tem por objetivo proporcionar ao seu usuário a facilidade de poder adquirir passagens aéreas e outras facilidades ligadas ao turismo em geral, possibilitando também a montagem de seus próprios roteiros de viagem.
2.Para poder propiciar ao seu usuário tais serviços e vantagens, o CLICKABORDO celebrou uma parceria comercial com a empresa TVLX VIAGENS E TURISMO S/A (VIAJANET), pessoa jurídica de direito privado, inscrita sob CNPJ nº 12.337.454/0001-31.
3.Assim é que, nos termos da mencionada parceria comercial, compete à VIAJANET e aos terceiros com as quais a mesma mantenha ajuste nesse mesmo sentido, a responsabilidade pela qualidade dos serviços e vantagens disponibilizados no Portal CLICKABORDO.COM.BR, incluindo, mas não se limitando, a qualidade do atendimento e a prestação dos serviços contratados dentro dos prazos e nas condições ajustados, responsabilizando-se isoladamente por quaisquer problemas técnicos e/ou operacionais que eventualmente ocorram no acesso aos serviços, que dificultem ou impeçam o acesso e/ou as contratações online, bem como por quaisquer reclamações judiciais e/ou extrajudiciais dos usuários e consumidores deste Portal.
4.O CLICKABORDO.COM.BR e seu parceiro comercial envidará todos os esforços para que o ambiente do Portal CLICKABORDO.COM.BR funcione ininterruptamente e sem falhas, dentro do padrão técnico utilizado atualmente por aquela empresa, com as limitações atuais do estado da técnica empregado.
5.No caso de eventual indisponibilidade de acesso pelos usuários, o CLICKABORDO.COM.BR e seu parceiro comercial comprometem-se a tomar imediatas providências para o restabelecimento do acesso no menor prazo possível, mantendo-os informados das falhas constatadas e das atividades encetadas para a solução de eventuais problemas.
6.Ao optar pela contratação ou reserva de um serviço disponível pelo Portal CLICKABORDO.COM.BR o USUÁRIO se obrigará a honrar aos exatos termos do ajuste firmado com a empresa parceira do CLICKABORDO e/ou com empresas terceiras prestadoras dos respectivos serviços, obrigando-se a respeitar os prazos de pagamentos e/ou de rescisão e/ou arrependimento, na forma da lei.
Estamos sempre à sua disposição.

CLICKABORDO.COM.BR

Grupo de Pesquisa Educação e Religião - GPER

Excelente material de pesquisa e estudo.

Link: http://www.gper.com.br/?sec=mapa
http://www.gper.com.br/?sec=rede
http://www.gper.com.br/?sec=gpernews
http://www.gper.com.br/?sec=informacoes

iDicionário Aulete

O que é o iDicionário Aulete
O Projeto Caldas Aulete desenvolvido pela Lexikon traz duas grandes inovações: a recriação de um dos mais tradicionais e respeitados registros da língua portuguesa e a reinvenção do próprio conceito de dicionário.

Originalmente editado no fim do século XIX, o Caldas Aulete é até hoje um dos mais preciosos bancos de dados da língua portuguesa. A Lexikon Editora Digital está trabalhando para atualizar o conteúdo da obra, que teve sua última edição no Brasil na década de 80.

Atualizar o Caldas Aulete significa dar vida nova a uma obra reconhecida por especialistas como um dicionário fundamental, incorporando as mais recentes acepções e os mais modernos conceitos de funcionalidade e praticidade que uma obra de consulta deve ter. É, enfim, reinventar o dicionário.

Em 2004 começamos a mostrar os primeiros resultados desse trabalho, com o lançamento da versão míni do Dicionário Caldas Aulete, que logo foi considerado um dos melhores se não o melhor dos minidicionários da língua portuguesa, conforme o testemunho por escrito de seus usuários, dos especialistas em língua portuguesa e do Ministério da Educação, que adquiriu centenas de milhares de exemplares para distribuir em salas de aula de ensino fundamental nas escolas públicas.

Mas a Lexikon Editora Digital, que sempre inovou no campo dos dicionários, quer mais. Quer mudar o conceito de dicionário.

O novo Caldas Aulete não nasceu para ser apenas um livro na estante. Foi criado para interagir com os usuários da língua, para compartilhar e democratizar o conhecimento. Nasceu para ser uma obra aberta, viva, mudando e crescendo junto com a língua, e com isso tornar-se o maior banco de dados do idioma.

À tradição do nome Caldas Aulete foi somada a tecnologia dos nossos tempos para levar o dicionário à rede mundial de computadores. O primeiro passo foi dado no final de 2006. Além da versão míni disponível nas livrarias, o Caldas Aulete chegou à internet em agosto de 2007, em sua primeira versão, para cuja correção e ampliação todos os usuários da língua portuguesa vão poder colaborar. Em outubro de 2008 foi lançada a versão web do Aulete, o idicionário Aulete, com o mesmo conteúdo de verbetes, mas com acesso livre na internet, sem download, sem executável.

SEPPIR lança campanha do Ano Internacional dos Afrodescendentes e celebra oito anos de criação do órgão - Portal Geledés

A atividade acontece no Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, em alusão ao massacre de Sharpeville, que vitimou dezenas de manifestantes que protestavam contra a Lei do Passe, na África do Sul, em 1960. A data foi instituída por resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), que também declarou 2011 como Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes.

Programação


Além do lançamento da campanha, que marca o fortalecimento da atuação do Estado brasileiro pela garantia de igualdade de oportunidades à população negra, haverá a entrega do Selo Educação para a Igualdade Racial. Destinado a escolas, secretarias municipais e estaduais de educação, o selo contempla iniciativas exitosas na implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana, conforme prevê a Lei 10.639/2003.
A programação inclui ainda, homenagens à professora doutora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, primeira mulher negra a ter assento no Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação (CNE/MEC), pelos relevantes serviços prestados ao país. Consta também uma premiação a crianças vencedoras do concurso cultural As Cores do Saber, iniciativa realizada pela parceria BR Petrobras/Seppir. No mesmo ato, a Petrobras assinará dois protocolos de intenções que visam a ações para promover o Estatuto da Igualdade Racial.

Selo da Educação

Lançado em 2010, o Selo da Educação para a Igualdade Racial irá premiar as primeiras experiências exitosas de escolas e secretarias de Educação que implementaram a Lei nº 10.639/03. O projeto tem como objetivo contribuir para a construção, em sala de aula, de conhecimentos que valorizem o patrimônio histórico e cultural dos povos negros no Brasil e na África. E que apontem para a riqueza da diversidade cultural como marca da sociedade do país, fortalecendo, com isto, a identidade nacional.

O Selo de Educação é uma parceria da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC (SECAD), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) e Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED).

As unidades escolares e secretarias estaduais e municipais de Educação puderam inscriver suas ações até o fim de 2010 e, na comemoração do Dia Internacional pela Eliminação da Desigualdade Racial, as selecionadas receberão da SEPPIR seus certificados, além de kit com símbolos que caracaterizarão a instituição premiada e kit com livros e outros materiais didáticos. Serão 16 agraciadas que se destacaram na implantação das diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, tendo como foco a Lei nº 10.639/03 e o Estatuto da Igualdade Racial.

A seleção dos avaliadores foi feita pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado da Bahia (IFBA), mediante análise do currículo Lattes, de ações desenvolvidas na área, da participação em cursos de aperfeiçoamento e eventos, e de publicações produzidas acerca da temática.
Significado gráfico – O leiaute do Selo de Educação para a Igualdade Racial é composto por modelos de adinkras que pretendem representar os objetivos a serem reconhecidos. Adinkras são símbolos e manifestações culturais de povos africanos que representam provérbios e aforismos. Constituem um código de conhecimento estabelecido por meio de ideogramas impressos e repetidos, referentes à crença e à história desse povo. A adinkra Ananse Ntontan, projetada em marca d’água no selo, representa sabedoria e criatividade.

I. INSTITUIÇÕES CONTEMPLADAS

Unidades Escolares: 08
Escolas Quilombolas: 03
Secretarias Municipais de Educação: 07
Secretarias Estaduais de Educação: 01
Total: 16 instituições

Unidades Escolares:
1) Colégio Estadual Duque de Caxias – Bahia - Escola Quilombola
2) Escola Estadual Verena Leite de Brito – Mt. Escola Quilombola
3) Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Firmo Santino da Silva – Paraíba - Escola Quilombola
4) Escola de Educação Básica e Profissional Fundação Bradesco – Maranhão
5) Colégio Estadual de Cristalândia – Tocantins
6) Escola Municipal Florestan Fernandes – Minas Gerais
7) Escola Municipal Mário Quintana - Porto Alegre – Rio Grande do Sul
8) Escola de Ensino Fundamental Osní Medeiros Régis – Santa Catarina
9) Instituto Anísio Teixeira - Secretaria Estadual de Educação - Ba

Secretarias Municipais de Educação:
10) Secretaria Municipal de Educação de Mesquita - RJ
11) Secrertaria Municipal de Educação de Belo Horizonte - MG
12) Secretria Municipal de Educação de Araucária - PR
13) Secretaria Municipal de Educação de Montes Claros – MG
14) Secretaria Municipal de Educação Cultura e Desporto de Porteiras - CE
15) Secretaria Municipal da Educação de Redenção - CE
16) Secretaria Municipal de Educação de São Francisco do Conde - BA

Secretarias Estaduais de Educação:
1. Secretaria Municipal de Educação de Brasília - DF
2. Instituto Anísio Teixeira – Secretaria Estadual de Educação da Bahia

Fonte: Seppir

Leia materia completa: SEPPIR lança campanha do Ano Internacional dos Afrodescendentes e celebra oito anos de criação do órgão - Portal Geledés

Sites interessantes - Filosofia e Sociologia

Rede de contato de sociólogos para comunicar, debater, divulgar, o pensamento sociológico.

http://sociologiaemrede.ning.com/video

Site de livros e documentários para download nas áreas de fiilosofia e ciências sociais.

http://colecoesnerds.weebly.com/index.html

Página Inicial da Biblioteca Digital Mundial

http://www.wdl.org/pt/

O Laboratório de Ensino de Sociologia Florestan Fernandes foi criado para ser um espaço para os professores, licenciandos e pesquisadores terem acesso a todo o material disponível sobre o ensino de Sociologia na Educação Básica. Legislação, artigos, teses, dissertações, materiais didáticos, conteúdo

http://www.labes.fe.ufrj.br/index.php

Professores de Sociologia - CEARÁ

http://sociologiaceara.blogspot.com/2010/08/livros-didaticos-de-sociologia-para-o.html

Não, nós não somos racistas | Conversa Afiada

Em 20 de março de 2011 20:06, Jesiel Oliveira Filho escreveu:

Olá para tod@s, estou repassando esta DENÚNCIA DE RACISMO com cópias para a embaixada dos Estados Unidos em Brasília e para o ombudsman do jornal no qual foi publicada a acintosa "piada". Além de registrar meu veemente protesto, solicito que seja aberto o espaço para comentários dos leitores nas matérias publicadas pelo jornal referentes à visita do presidente Barack Obama, de maneira a que todos os interessados possam se manifestar democraticamente acerca da perspectiva que o Paraná Online lançou sobre o ilustre visitante.
Convido tod@s que recebem esta mensagem a também escreverem para o jornal expressando sua opinião acerca da charge em questão.

Jesiel Ferreira de Oliveira Filho
Professor Adjunto da Universidade Federal de Sergipe
Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros

http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2011/03/20/nao-nos-nao-somos-racistas/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+pha+%28Conversa+Afiada%29&utm_content=Google+Feedfetcher

Jornal Paraná Online publicou hoje charge racista com desenho de um macaco e com os dizeres:
“Almoço para Obama terá baião de dois, picanha, sorvete de graviola…E BANANA, MUITA BANANA”:


http://www.parana-online.com.br/charges/charge/1478/

sábado, 19 de março de 2011

Insurreição do Queimado, um marco da luta pela liberdade

Por Jaqueline Freitas

O dia 19 de março de 1849 é um dos mais significativos do calendário da cultura negra. Nesta data, aconteceu a Insurreição do Queimado, esse emblemático episódio da história afro-brasileira. E apesar dos escassos registros sobre o assunto, a data é lembrada e celebrada, principalmente, no Estado do Espírito Santo, onde ocorreu o grito de liberdade dos negros escravizados.

Principal movimento contra a escravidão ocorrido no Espírito Santo, a Insurreição do Queimado é resultado da construção de um processo político de conquistas e foi um marco na história da negritude capixaba. Contam os pesquisadores que a revolta nasceu de uma promessa não concretizada de liberdade, feita pelo frei italiano Gregório José Maria de Bene aos escravos da localidade de São José do Queimado, hoje distrito do município de Serra.

ESTOPIM – Tido como defensor dos ideais de liberdade, o missionário tinha interesses políticos em construir uma igreja na região, e teria garantido a negociação da alforria com os donos de fazendas, em troca da construção do templo pelos escravos. Há relatos de que o frei não teria garantido nada, e, sim, prometido interceder junto aos fazendeiros para obter a concessão da alforria. Consta, ainda, que ele realmente não admitia a escravidão e que teria estabelecido uma estreita ligação com os escravos, o que preocupava e contrariava quem usava a mão de obra escrava para enriquecer.

O fato é que o não cumprimento do que fora interpretado como uma promessa deflagrou uma rebelião. Relatos de descendentes dos sobreviventes apontam que mais de 300 homens, mulheres e até crianças manifestaram o inconformismo – afinal, a igreja fora entregue pronta antes do dia de São José, conforme combinado, e resultara de muito tempo de árduo trabalho. Conta-se, também, que o templo foi construído com pedras divididas por tamanhos, e carregadas por longas distâncias e subidas íngremes; as pedras pequenas, do tamanho de um punho, eram destinadas às crianças, algumas com apenas seis anos de idade.

VIOLÊNCIA – O movimento foi caracterizado por extrema violência, especialmente na contenção, por parte da Polícia da Província, e durou cinco dias, até a prisão de seu principal líder, Eliziário Rangel. A maioria dos escravos foi brutalmente assassinada e seus corpos jogados na hoje chamada “Lagoa das Almas”.

Alguns sobreviventes foram para o município de Cariacica, onde fundaram o Quilombo de Rosa d’ Água. Além de Eliziário, os outros líderes foram Francisco de São José (o “Chico Prego”) e João Monteiro (o “João da Viúva”). Chico Prego e João da Viúva foram enforcados, mas Eliziário protagonizou uma lendária fuga – saiu pela porta da cela deixada aberta –, no que foi considerado pelos escravos como um milagre atribuído a Nossa Senhora da Penha, padroeira do Espírito Santo. Na verdade, o carcereiro, penalizado com os maus tratos impostos aos negros, confessou, depois, ter facilitado a fuga.

Elisiário tornou-se uma lenda para os negros que sonhavam com a liberdade, e foi alcunhado como o “Zumbi da Serra”, em alusão ao herói do Quilombo dos Palmares. Chico Prego ganhou estátua em uma praça no município da Serra, e seu nome batiza a Lei Municipal de Incentivo à Cultura.

SUGESTÕES DE LEITURA

Insurreição do Queimado, de Afonso Cláudio de Freitas Rosa. Escrito e lançado ainda durante a vigência da escravidão, o livro foi publicado em 1884 e constitui a primeira narrativa monográfica acerca do episódio. O autor foi conhecido abolicionista e republicano.

Revolta Negra na Freguesia de São José do Queimado: escravidão, resistência e liberdade no século XIX na província do Espírito Santo (1845-1850), de Lavínia Coutinho Cardoso. Dissertação de mestrado em História, apresentada em 2008 na Universidade Federal do Espírito Santo.

Leia mais sobre datas importantes para a cultura afro-brasileira no Calendário Internacional da Cultura Negra.

Ministra classifica homicídios como manifestação de racismo | AFRICAS.com.br

http://africas.com.br/site/index.php/archives/9716
Ministra classifica homicídios como manifestação de racismo

Foto: Tonico

As altas taxas de homicídios de jovens negros são a manifestação mais perversa do racismo, avaliou a ministra de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros. Ela se reuniu com o movimento negro na tarde desta quinta-feira (17), no auditório Hermógenes Lima Fonseca da Assembleia Legislativa (Ales).

Diversos segmentos e correntes do movimento compareceram ao encontro, promovido pelo deputado Roberto Carlos (PT) e que contou também com a presença do deputado Claudio Vereza (PT). A recente divulgação do mapa da violência no Espírito Santo foi uma das questões mais comentadas pelo grupo.

O mapa mostrou que o número de homicídios em que as vítimas são jovens brancos caiu 6,6%. Em contrapartida, casos em que as vítimas são jovens negros aumentaram 49%. São índices referentes ao período entre 2002 e 2007. Luiza Bairros alertou que, bem antes da morte física, o jovem certamente passou por muitas “mortes” ao longo da vida.

Luiza Bairros enumerou a morte intelectual, onde o jovem se desinteressa por uma escola com a qual não se identifica. Sem contar as sucessivas “mortes” provocadas por frases ou atitudes racistas e preconceituosas. “O desafio é impedir essas mortes”, provocou a ministra.

Ela salientou que as ações afirmativas do Estado – como as cotas de ingresso nas universidades públicas – foram criadas visando atingir o jovem negro, justamente a parcela da população que “está sendo dizimada”. Muito antes de serem caso de segurança pública, os assassinatos de jovens passam pela questão racial, continuou.

O movimento negro, hoje, vê o Estado com descrença, prosseguiu a ministra, relacionando uma série de fatores que contribuem para esse distanciamento. “O Estado deve assumir como responsabilidade deter esse número (de homicídios), ou não vamos conseguir diminuir a descrença do movimento”, avisou.

Setorizado, o Estado trata as questões individualmente – saúde, educação, segurança – sem atinar que essas mesmas questões devem ser tratadas de forma unificada quando o assunto é o negro, disse Luiza Bairros.

Exemplificou que há mais casos de mortes maternas entre negras; entre as mães brancas vêm diminuindo. Então, é preciso lançar um olhar diferenciado sobre a mãe negra, enxergar que não é só uma questão de saúde.

A descrença também passa pelo reconhecimento de que, atualmente, a população negra ainda tem uma dependência muito grande do Estado, dos serviços que são públicos. E essa mesma descrença dá a dimensão da importância de um Ministério como o da Promoção da Igualdade Racial, continuou Luiza Bairros.

Adiantou que o Governo Federal criou o Sistema de Promoção da Igualdade Racial, que busca definir políticas públicas em todas as esferas – federal, estadual e municipal. Na maior parte do País o movimento negro, hoje, não tem a quem recorrer senão ao Ministério, quando deveria haver pontos de apoio nas comunidades, nos municípios, no Estado, ponderou a ministra.

Representantes das mais diversas correntes do movimento negro compareceram ao encontro. Também marcaram presença Luiz Carlos Silva dos Santos, da Comissão Executiva do Conselho Municipal do Negro de Vitória, o vereador Juarez Vieira (PSB) e a professora da Ufes e doutora em Educação, Nelma Gomes Monteiro.
Aída Bueno Bastos / Web Ales
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sexta-feira, 18 de março de 2011

SER NEGRO, TER CONSCIÊNCIA NEGRA... SER APN NO BRASIL

*Helcias Pereira

Para poder refletir e entender a atuação do movimento negro na conjuntura atual, tanto no Brasil quanto fora dele, faz-se necessário recordar o mais longínquo possível, um passado/presente que se perpetua permanentemente nas lutas e resistências dos povos afro-ameríndios.

Ao lembrar Roselis Von Sass em seu livro ?Revelações inéditas da história do Brasil? (1973), nos reportamos para a transformação geográfica deste país/continente, obviamente considerando desde os primórdios a realidade de seus habitantes, os ?tupanos? também chamados ?filhos de Tupã? ou ?filhos do sol e da terra?, os quais viviam na floresta em perfeita harmonia, fato que não davam um grito sequer na selva para ?não agredir nem desrespeitar? os outros seres, por isso, era natural a comunicação ?imitando os animais?, eram homens e mulheres que falavam cantando como parte que o eram da mãe natureza, até então harmônica e indestrutível. Leia-se: Os filhos de Tupã haveriam de chegar neste paraíso advindos de terras distantes atravessando oceanos com suas pequenas embarcações, encontrando ilhas quase sempre submersas, explorando grandes geadas e, sobretudo, como nômades que o eram, realizando grandes aventuras, povoando e transformando o mundo até então desconhecido.

Então surpreendentemente nos anos contemporâneos descobriu-se ?LUZIA?, um fóssil encontrado no Nordeste brasileiro por entre as cavernas do Piauí, comprovando que há milhares de anos os seres humanos advindos da África conseguiram chegar ao Continente Sul Americano. O fóssil encontrado seria naturalmente bem mais antigo que as esculturas feitas no México datadas 1000 anos antes de Cristóvão Colombo e Pedro Álvares Cabral. Indubitavelmente, tratava-se de inteligência humana extremamente avançada à época, caso que nos faz refletir criticamente o quanto foram no mínimo tendenciosos os argumentos dos colonizadores portugueses ao dizerem que o povo africano não tinha cultura, civilização e nem mesmo ALMA. Torna-se então mais que necessário refletir sobre a Mãe África enquanto berço da humanidade!

Na verdade, o que devemos aprofundar é algo muito lógico: Como poderíamos acreditar que não havia civilização na África, se milhares de anos antes mesmo da Europa existir, os africanos já dominavam agriculturas e tecelagens, Técnicas medicinais, conhecimentos matemáticos e geométricos, várias escritas, metalurgias e fundições, embarcações com navegações marítimas e comércio por todo continente? Como então chegaram à Mongólia, Austrália, nas Américas e sobretudo, América do Sul? E ainda: como explicar tamanha engenharia e arquitetura em cidades urbanizadas, nas muralhas do Zimbábue, nos obeliscos da Etiópia, nas pirâmides do Egito, nos grandes palácios no Império de Mali e em outros grandes reinos e impérios? Como negar então nossa descendência diante de uma série de obviedades no sentido de que o povo negro povoou o mundo, naturalmente adequando-se geneticamente às climatizações locais, ora reduzindo, ora aumentando o teor da melanina causando necessária resistência epidérmica. Essa é a verdadeira defesa de que ser NEGRO é ser universal, e ser descendente da Mãe África.

O que seria então TER CONSCIÊNCIA DE SER NEGRO (A)?

Considerando que a ÁFRICA é o berço da humanidade, defendo que SER NEGRO é ser antes de tudo, filho da África, homens e mulheres descendentes geneticamente de diferenciados grupos étnicos e culturas como os Yorubás, Gêges, Bantos e tantos outros, cuja ancestralidade está presente no nosso jeito de falar, andar, dançar, vestir, cozinhar, etc. Está na força da nossa oralidade, intrínseco na nossa epiderme, nos traços faciais, no encarapinhado de nossos cabelos, na consciência sócio-histórico-cultural e religiosa, sobretudo, correlacionados às raízes de matizes africanas. Mas também, está na consciência cidadã de dizer não ao racismo e combatê-lo junto a outras formas de preconceito, independente da quantidade de melanina.

Ser negro é ter CONSCIÊNCIA NEGRA = consciência ÉTNICORRACIAL, que por sua vez implica em alto-identificação, sentimento de pertencimento, de ser afro-brasileiro e sentir na grande contextualidade a importância de se assumir afro-ameríndio.

Ter consciência negra é não aceitar comportamentos e ações racistas, discriminatórias e muito menos segregacionistas, é não acirrar e ainda se opor a qualquer tipo de sentimento de superioridade diante do outro por causa das diversidades, é dizer não ao ETNOCENTRISMO que oprime e segrega da mesma forma.

Ter consciência negra é não aceitar a intolerância religiosa que humilha e agride individual e institucionalmente as comunidades de fé de matriz africana; É não aceitar discriminações correlatas a exemplo dos diversos casos de homofobias e xenofobias, principalmente no tocante a prática do eurocentrismo.

Ter consciência negra é defender permanentemente a causa do povo negro, cuja comunidade ainda vivencia os infortúnios do colonialismo e da exploração de mão-de-obra barata e semi-escrava.

Ter consciência negra é lutar por políticas de promoção da igualdade racial. Defender as mulheres e crianças negras dos estereótipos e abusos etnocêntricos, capazes de esmorecer sua alto-estima, fruto de todas as inoportunidades causadoras de extremas desigualdades sócio-culturais e econômicas.

Ter consciência negra é lutar igual e simultaneamente por direito à terra, educação com qualidade, segurança alimentar permanente, cultura, esporte e lazer, inclusive resgatando e avivando os cantos e as brincadeiras circulares ancestrais, garantia de direitos a moradia com dignidade e ainda um olhar com ações direcionadas as comunidades tradicionais remanescentes de quilombos e de matriz africana. Enfim, garantir políticas públicas reais de ações afirmativas que promovam a igualdade racial e, sobretudo, estabeleça o compromisso de combater as injustiças sociais causadas pelo RACISMO AMBIENTAL que promove sistematicamente a excludência, a vulnerabilidade e a negação de direitos daqueles que se condicionam em formar favelas e sobreviver nas lamúrias das serras, vales, grotões e ao lado dos lixões das grandes cidades. A LUTA E A RESISTÊNCIA DO POVO NEGRO

Era preciso acreditar na luta, dinamizar e revitalizar a história. Era preciso resgatar fatos e experiências para continuar o legado de transformação e libertação do povo oprimido, antes pela exploração colonial e depois pela ideologia do branqueamento, as quais conseguiram a duras penas segregar e marginalizar o povo negro por séculos seguidos no Brasil.

É preciso identificar e resgatar a luta vitoriosa dos guerreiros do Quilombo dos Palmares, sendo este o de maior envergadura e independência de todos os tempos. Memorizar seus grandes comandantes Ganga-Zumba e Zumbi, que juntos reinaram por um século resistindo às ofensivas do opressor é algo imprescindível. Palmares resistiu organizando seu próprio Estado, sobrepondo-se as investidas inimigas com guerrilha avançada, com serviços de inteligência, organizando conselhos sócio-administrativo, judicial e militar; criando forjas e arando as férteis terras de forma que se mantiveram permanentemente ampliando a agricultura; comercializando produtos, libertando escravos e fazendo seu povo viver o apogeu da liberdade. Gamba-Zumba e Zumbi foram tratados com pompas de Rei e hoje temos Zumbi (último comandante-em-chefe do Quilombo dos Palmares) tornado herói nacional brasileiro desde 21 de março de 1998. Entretanto, não poderemos esquecer as poucas e valiosíssimas mulheres palmarinas reverenciadas pelo Movimento Negro contemporâneo, a exemplo das comandantes Acotirene, Aqualtune e Dandara.

O movimento negro lutou em todos os momentos de sua existência por liberdade e dignidade, desde o final do século XVI, quando resistiu contra a escravidão nos engenhos, senzalas, minas e canaviais, quando constituiu ?mukambus? erguendo cafuas em terras inóspitas e de igual estratégia de segurança; quando atuou coletivamente na revolta do povo Malê, na revolta das chibatas, da balaiada, em Canudos e outros mais.

O movimento negro pós-abolição foi extremamente importante quando se organizou sócio-culturalmente junto às sesmarias e irmandades, lutando contra o não acesso aos clubes de lazer e outros espaços sociais, bem com, pela liderança no movimento operário até então monopolizado pelos imigrantes europeus e ainda por patentes militares visto que era negado ao negro o direito de se tornar oficial militar.

A luta não foi menor quando surgiram as primeiras tipografias nas grandes cidades e a forma de comunicação pela imprensa negra a exemplo dos jornais: ?o alfinete?, ?clarim da alvorada?, ?a sentinela? e tantos outros entre as décadas de 1920 a 1950.

Da mesma forma o Teatro Experimental e a Frente Negra Brasileira foram organizações fundamentais para expressar e dimensionar a força da comunidade negra, visto que a Frente Negra conseguiu associar milhares de Negros, rompendo as fronteiras do Sudeste e estendendo-se até o Nordeste e Centro Oeste. Essa acabou sendo caçada politicamente durante o Estado novo de Getúlio Vargas.

A LUTA PÓS-DITADURA MILITAR

Inúmeros militantes intelectuais ou simples operários idealistas crentes na mudança da sociedade foram perseguidos, torturados e mortos pelos algozes do poder político-militar. Religiosos que apoiavam o movimento também foram perseguidos, centenas de mulheres nunca mais viram seus maridos; muitos filhos nunca entenderam direito o desaparecimento de seus pais.

Então veio a luta por liberdade política com o advento da campanha por anistia geral na década de 1970 - 1980, o militarismo já era enfrentado por políticos dos partidos considerados de esquerda, alguns deles absorvendo ou sendo absorvidos pela comunidade negra. Surgiram vários partidos com denominações comunistas e socialistas, além dos trabalhistas. Algumas lideranças políticas se destacaram durante vários anos. Aqui exemplifico o Deputado Caó que protagonizou a Lei contra o racismo e o primeiro Senador Negro do Brasil Abdias Nascimento baluarte na luta por igualdade racial no Brasil, dentre outros valiosos ativistas. Naturalmente como fruto dessa jornada de luta de tantos companheiros, inclusive de forma anônima, ascendeu-se então o nome de Luiz Inácio Lula da Silva que posteriormente superou todas as expectativas tornando-se o primeiro operário presidente do Brasil por dois mandatos consecutivos.

Não diferente, mostraram-se também destemidos os segmentos sócio-religiosos a exemplo dos grupos que seguiam a Teologia da Libertação que após conferências em Medelin e Puebla no México suscitou uma série de transformações na forma de refletir a realidade do povo, cujos pilares foram: cristianismo e socialismo; a prática libertadora de Jesus Cristo, Cristologia libertadora, Fé e Luta como instrumentos de libertação; Fé e ação; a bíblia e a negritude; além dos documentos valiosos pós-conferências.

A exemplo do vanguardista Movimento: JAC, JEC, JOC, JUC que reunia jovens intelectuais do movimento estudantil universitário além dos operários e agricultores, foi importante também a articulação da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) e ainda as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), dentre outros como o Movimento de Educação de Base (MEB), bem como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e a Comissão Pastoral da Terra (CPT). No entanto já ameaçados por um ?tal projeto LUMEN 2000? que apostou e investiu na organização e no fortalecimento de setores, digamos assim, mais conservadores da Igreja.

O SURGIMENTO DOS APNs

Com o advento da Campanha da Fraternidade em todo Brasil ?Ouvir o clamor do povo? ou ainda de forma divergente no Rio de Janeiro que defendeu o tema ?negro um clamor de justiça? acontecendo em pleno centenário da abolição da escravatura em 1988, houve articulações de teólogos e demais intelectuais negros e não-negros ao perceberem o momento como de suma importância para chamar a atenção da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) no sentido de refletir e tomar atitudes frente à realidade gritante de miserabilidade da comunidade negra, inclusive nas instâncias da Igreja.

Era preciso enegrecer as paróquias, suas celebrações e liturgias. Era preciso chamar a atenção de toda Igreja para refletir a realidade do povo negro, segregado por séculos, esquecido pelo Estado e pela própria instituição religiosa, que assumira compromissos importantes durante as conferências de Medelim e Puebla. O compromisso de luta pela transformação da sociedade favorecendo prioritariamente os pobres e oprimidos passou a ser um desafio para segmentos progressistas da Igreja e nesse contexto, após várias articulações de teólogos, homens e mulheres negras inseridas nessas comunidades de fé, foram feitas intervenções diretas na forma de enxergar a cultura e a religiosidade dos afro-brasileiros como algo que merece respeito, dado a sua diversidade e dimensão ancestral. Bem como, a realidade gritante em que passava a comunidade negra nas favelas e tantos bairros de periferia, chamando a atenção para uma ação mais direcionada, a ser assumida na campanha da fraternidade de 1988 pela CNBB.

Neste contexto, é necessário dizer que desde os meados de 1970 essa articulação era algo real e irreversível. Aconteceram encontros significativos com a presença de bispos, padres, religiosos (as), diversos teólogos leigos e intelectuais, além de vários jovens inseridos nas organizações paroquianas. A PJMP e as CEB´s foram extremamente importantes no diálogo interreligioso e macro-ecumênico, fazer movimento negro nessas instâncias era avivar a história africana e principalmente fomentar e conscientizar para uma identidade étnica, de pertencimento e da busca por justiça e dignidade, iniciando assim um envolvimento considerável junto aos segmentos do Movimento Negro Brasileiro. Foi então que surgiu em São Paulo, no dia 14 de março de 1983 o nascimento dos AGENTES DE PASTORAL NEGROS que a principio se limitou no sudeste, porém expandindo-se na mesma década para o Sul, Norte-Nordeste e Centro Oeste do Brasil.

Como num prelúdio, os APNS perceberam que aquele subsídio preparado em 1979 apontou uma situação periclitante em relação ao povo negro brasileiro, era preciso uma nova estratégia de participação e ação, fomentar nas comunidades de fé uma maior reflexão e debates sobre a realidade do povo negro, era extremamente necessário, precisava-se tomar um novo rumo para a transformação da história. Criar os APNs foi uma forma real e vital para fortalecer a luta do Movimento Negro desde aquela época, no sentido de incluir, respeitar e conviver com responsabilidade junto às comunidades de fé de matrizes africanas e outras tradicionais, valorizando suas ancestralidades e oralidades contemporâneas. Obviamente, cantar toadas e cânticos temáticos em relação à negritude e sua africanidade dentro dos espaços litúrgicos passou a ser um grande e real desafio. Não obstante, tocar atabaque, chacoalhar ganzás, repenicar pandeiro era uma atitude revolucionária capaz de provocar antagonismos e aflorar posturas preconceituosas, arraigada de etnocêntrismo e racismo nos âmbitos individual, institucional e ambiental.

O dado da fé era algo de suma importância para manter firme a luta dos novos agentes, sendo necessário no decorrer da caminhada aprofundar e rever de forma natural algumas ?situações dogmáticas? cujo cristianismo ocidental limitava importantes passos no sentido de ampliar o diálogo interreligioso. Neste tocante, aprofundar a importância da união e respeitar a diversidade tornou-se uma questão de testemunho de fé libertadora.

OS APNs E SUAS FACES

Como fogueirinhas os APNs se organizavam em inúmeros mocambos espalhados pelo Brasil, antes, sua maioria católica fazia ecoar ao som de tambores nos inúmeros encontros de formação, celebrações afros e mushakás, os cânticos:: ?dança aí negro nagô?, ?eu sou negro sim?, ?ei meu pai quilombo? e outros. Ouvimos bispos como Dom Helder Câmara e Dom José Maria Pires (Dom Zumbi) clamando por ?Mariama? para olhar e cuidar do seu povo, além de dizerem que não bastava a Igreja pedir perdão pelos males causados aos negros escravizados. Vimos padres e várias lideranças de congregações religiosas portando ?filás? e ?abadas? brancos e/ou coloridos; cantando e dançando circularmente ao som de tambores; abraçando com alegria e respeito o seu semelhante ao som do refrão ?um abraço negro, um sorriso negro, trás felicidade...?. Posteriormente, era possível ver negros e não negros envolvidos nesse novo jeito de celebrar a vida, sobretudo, pessoas das Igrejas Batista, Metodista, Anglicana e principalmente das religiões de matriz africana.

Ser APN era vivenciar essa experiência macro-ecumênica que nos animava a assumir nossa negritude e a respeitar as diferenças étnicas, sociais e religiosas do povo negro. Mas, o mais interessante e de igual importância foi termos em nosso meio a presença de Ialorixás participando dos mocambos, coordenando quilombos estaduais e marcando presença nas programações mais importantes de nossa entidade, a exemplo do 1º Congresso Nacional tanto na cerimônia inicial quanto na abertura para a marcha dos APNs pelo Centro de Goiânia (GO). No entanto, cantar, dançar, abraçar, celebrar, era e continua sendo o nosso jeito de fazer movimento negro tendo como elemento vital o dado da fé e a busca constante por conscientização e organização.

Entretanto, os APNs se organizaram para marcar presença em diversos espaços possíveis, ao ponto de interagir com projetos internacionais, articular políticas juntos aos gestores, apoiar candidaturas populares comprometidas com a nossa causa, assessorar parlamentares alem de pleitear mandatos nas esferas: municipal, estadual e federal, dialogar e compor com segmentos do Movimento Negro dentro de uma linha de parceria, bem como, ocupar vagas em conselhos municipais, estaduais e federais a exemplo do CONE no governo de São Paulo, CONSEA e CNPIR no governo federal sem esquecer a ?cadeira? que antes ocupava na CNBB.

Os APNs apoiaram efetivamente a articulação de grandes eventos a exemplo da Marcha Zumbi dos Palmares ? 300 anos (1995) que reuniu cerca de trinta mil militantes das mais diversas entidades negras, contribuindo inclusive com a criação da Coordenação Nacional de Entidades Negras ? CONEN. Neste mesmo ano durante o mês de julho cerca de 350 malungos (as) de todo Brasil participaram com alegria do XIV Encontro Nacional em Alagoas, cujo marco principal foi uma grande vigília na Serra da Barriga durante a madrugada.

Na atual conjuntura, realizamos em 2010 nosso primeiro Congresso Nacional com cerca de quatrocentos APNs advindos de onze delegações estaduais, contamos com presenças da maior importância em temos de personalidades, a exemplo de deputados federais, ex-ministros, gestores do Estado de Goiás e do Município de Goiânia, vereadores APNs inscritos do Congresso e para nossa alegria, mensagens filmadas e escritas, respectivamente pelo presidente de honra do Congresso dos APNs ? Senador Paulo Paim (RS) e do então Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

Na nova Coordenação Nacional biênio (2010-2012), assumimos efetivamente a condição de organização do Movimento Negro do Brasil, que tem como tema: Organização, Fé e Luta, e que continuaremos atentos e comprometidos no combate a toda forma de preconceito e discriminação. No manteremos macro-organizados e em constante diálogo com as comunidades de fé, com a sociedade e com os governos. Continuamos representados no Conselho Nacional de Segurança Alimentar ? CONSEA e no Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial ? CNPIR, temos vereadores, deputados e senadores com mandatos apoiados por nós. Assumimos com veemência a aprovação do Estatuto do Negro sem duvidas de que este será um instrumento fundamental de formação do nosso povo.

O ano de 2011 está sendo dedicado para a formação geral em busca de uma melhor articulação política junto aos núcleos de base; foi instituído como o ANO DA JUVENTUDE APN que deverá se organizar e descobrir alavancas de participação e de contribuição na caminhada de nossa entidade, além é claro de nos empenhamos em relação às questões de gênero e o diálogo com as Comunidades de Fé de Matriz Africana, ou seja: Indubitavelmente, haveremos de reunir nosso povo cada vez mais para juntos celebrar importantes vitórias com o mesmo axé que tínhamos nos primórdios.

Esta é a maior razão de nos orgulharmos de pertencer aos AGENTES DE PASTORAL NEGROS DO BRASIL!

Concluo então re-afirmando que:

?Ser APNs é ser ativista do Movimento Negro Brasileiro, é ser cidadão consciente, cristão ou não-cristão, negro ou branco, índio ou cigano, rico ou pobre, do Norte ou do Sul, não importa! Mas que esteja disposto (a) a lutar contra o racismo e toda forma de discriminação, sobretudo o intolerantismo religioso; que esteja comprometido com a luta de superação da marginalização sócio-cultural da população afro-descendente; Que incentive as atividades e ações em favor da conscientização e o avivamento da identidade do povo negro e a preservação dos seus valores e sua memória histórica; que entenda a importância da organização do povo e se comprometa em acompanhar e contribuir com a luta das Comunidades Remanescentes de Quilombo, enfim, que tenha uma consciência macro-social capaz de transcender meras ideologias, afirmando e ampliando seu comprometimento em favor do povo afro-brasileiro?.Ser APN é lutar e contribuir por um Brasil justo e mais igual.

Estamos rumo aos 30 Anos de ORGANIZAÇÃO, FÉ E LUTA. Fato que se consolidará em março de 2013, subiremos juntos no solo sagrado da Serra da Barriga, berço do Quilombo dos Palmares no Estado de Alagoas e beberemos da coragem e sabedoria dos nossos ancestrais quilombolas palmarinos, hoje homenageados com a construção do Parque Memorial Quilombo dos Palmares no platô da Serra, que homenageia simultaneamente todos os homens e mulheres que contribuíram e contribuem com a luta do povo negro no passado e na contemporaneidade.

Olorùm Kolofé Axé (Deus, Senhor do Firmamento nos abençoe e nos dê força)

Kò mà berujá = Que seja cada vez mais prazeroso.

Helcias Roberto Paulino Pereira

Membro-Diretor do Centro de Cultura e Estudos Étnicos ? ANAJÔ / APNs-AL

Coordenador Nacional de Formação dos APNs do Brasil

Conselheiro Nacional de Promoção da Igualdade Racial ? CNPIR/SEPPIR representando os APNs

I Sociedade Civil discute Plano Brasil-Estados Unidos para a Promoção da Igualdade Étnica e Racial

•Fuente:Instituto Mídia Étnica em 16 março 2011.

Nos próximos dias 21, 23 e 24 de março, organizações das sociedades civis brasileira e estadunidense se encontrarão para discutir o Plano de Ação Conjunta Brasil-Estados Unidos para a Promoção da Igualdade Étnica e Racial (JAPER).

O acordo diplomático, assinado pelos dois países em 2008, visa realizar ações governamentais nas áreas de educação, saúde, cultura e comunicação, justiça ambiental e segurança pública. Espera-se que o Plano JAPER, que ainda segue a passos lentos, deve ser impulsionado esse ano com a declaração da ONU de que 2011 é o Ano Mundial dos Afrodescendentes e a visita do presidente Barack Obama que acontece nos próximos dias 19 e 20 em Brasília e no Rio de Janeiro.

Na pauta das reuniões, informes sobre a atuação da sociedade civil frente às ações governamentais do Plano e apresentação da versão inicial do portal JAPER, um espaço virtual colaborativo criado para monitoramento do Plano por organizações sociais e que visa também facilitar o diálogo entre projetos sobre a questão racial dos dois países. A expectativa é que as organizações presentes possam dar sugestões para o desenvolvimento final do site e que seja criado um comitê editorial para produção de artigos e matérias. O portal pretende ser também um espaço para realização de conferências online com os segmentos sociais envolvidos com o JAPER nos dois países.

O primeiro encontro deve ocorrer na cidade do Rio de Janeiro, no dia 21 de março no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio, às 13h.

No dia 23, em Salvador, as organizações se encontrarão na Casa do Benin, Pelourinho, às 17h. Já no dia 24/03, será a vez da cidade de São Paulo, quando as organizações se reunirão no Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra, no Centro da cidade, às 17h. As reuniões são abertas ao público em geral.

Para essas reuniões, foram convidados os professores e ativistas Kimberle Crenshawn e Clarence Lusane, pontos focais para a sociedade civil do JAPER nos Estados Unidos, além de serem reconhecidos pesquisadores da questão racial nos Estados Unidos. Kimberle é professora da Columbia University e um dos nomes mais importantes da "Teoria Crítica de Raça" nos EUA. É também fundadora do African American Policy Forum, um instituto dedicado a questão racial, justiça, gênero e direitos humanos sediado na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Já Clarence Lusane é Phd em Ciências Políticas pela Howard University e há mais de trinta anos escreve sobre direitos humanos, raça e relações internacionais. Clarence é autor do recém publicado livro “The Black History of The White House” sobre as relações raciais na política estadunidens.

Também foram convidados para os encontros os órgãos governamentais envolvidos com o Plano para falarem sobre seus planejamentos para o JAPER em 2011, como a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e Embaixada dos EUA. Para Altair Lira, coordenador geral da Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doença Falciforme (FENAFAL) e um dos pontos focais da sociedade civil brasileira, este encontro será um importante momento para articular o movimento negro em várias partes do país em torno do JAPER “não somente para o conhecimento sobre o Plano Brasil-EUA, mas para ampliar a base de discussão do mesmo na sociedade. Este é o momento da análise e discussão das propostas e uma ótima oportunidade de articulação social entre grupos com interesses tão afins quanto a comunidade afro-brasileira e a afro-americana”.


O quê? Encontro da Sociedade Civil para discutir o Plano JAPER


Quando? 21, 23 e 24 de março nas cidades do Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, respectivamente.

Informações: japerbrasil@gmail.com

Endereços:

Rio de Janeiro (21/03) às 13h: Rua Evaristo da Veiga nº 16/ 17º andar, Centro, Cinelândia - RJ (ref. ao lado do Teatro Municipal.

Salvador (23/03) às 17h: Casa do Benin - Rua Padre Agostinho, 19. Pelourinho.

São Paulo (24/03) às 17h: Auditório Espaço da Cidania da Secretaria da Justiça e Defesa da Cidania do Estado de São Paulo. Pátio do Colégio, 184

I Sociedade Civil discute Plano Brasil-Estados Unidos para a Promoção da Igualdade Étnica e Racial

•Fuente:Instituto Mídia Étnica em 16 março 2011.

Nos próximos dias 21, 23 e 24 de março, organizações das sociedades civis brasileira e estadunidense se encontrarão para discutir o Plano de Ação Conjunta Brasil-Estados Unidos para a Promoção da Igualdade Étnica e Racial (JAPER).

O acordo diplomático, assinado pelos dois países em 2008, visa realizar ações governamentais nas áreas de educação, saúde, cultura e comunicação, justiça ambiental e segurança pública. Espera-se que o Plano JAPER, que ainda segue a passos lentos, deve ser impulsionado esse ano com a declaração da ONU de que 2011 é o Ano Mundial dos Afrodescendentes e a visita do presidente Barack Obama que acontece nos próximos dias 19 e 20 em Brasília e no Rio de Janeiro.

Na pauta das reuniões, informes sobre a atuação da sociedade civil frente às ações governamentais do Plano e apresentação da versão inicial do portal JAPER, um espaço virtual colaborativo criado para monitoramento do Plano por organizações sociais e que visa também facilitar o diálogo entre projetos sobre a questão racial dos dois países. A expectativa é que as organizações presentes possam dar sugestões para o desenvolvimento final do site e que seja criado um comitê editorial para produção de artigos e matérias. O portal pretende ser também um espaço para realização de conferências online com os segmentos sociais envolvidos com o JAPER nos dois países.

O primeiro encontro deve ocorrer na cidade do Rio de Janeiro, no dia 21 de março no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio, às 13h.

No dia 23, em Salvador, as organizações se encontrarão na Casa do Benin, Pelourinho, às 17h. Já no dia 24/03, será a vez da cidade de São Paulo, quando as organizações se reunirão no Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra, no Centro da cidade, às 17h. As reuniões são abertas ao público em geral.

Para essas reuniões, foram convidados os professores e ativistas Kimberle Crenshawn e Clarence Lusane, pontos focais para a sociedade civil do JAPER nos Estados Unidos, além de serem reconhecidos pesquisadores da questão racial nos Estados Unidos. Kimberle é professora da Columbia University e um dos nomes mais importantes da "Teoria Crítica de Raça" nos EUA. É também fundadora do African American Policy Forum, um instituto dedicado a questão racial, justiça, gênero e direitos humanos sediado na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Já Clarence Lusane é Phd em Ciências Políticas pela Howard University e há mais de trinta anos escreve sobre direitos humanos, raça e relações internacionais. Clarence é autor do recém publicado livro “The Black History of The White House” sobre as relações raciais na política estadunidens.

Também foram convidados para os encontros os órgãos governamentais envolvidos com o Plano para falarem sobre seus planejamentos para o JAPER em 2011, como a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e Embaixada dos EUA. Para Altair Lira, coordenador geral da Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doença Falciforme (FENAFAL) e um dos pontos focais da sociedade civil brasileira, este encontro será um importante momento para articular o movimento negro em várias partes do país em torno do JAPER “não somente para o conhecimento sobre o Plano Brasil-EUA, mas para ampliar a base de discussão do mesmo na sociedade. Este é o momento da análise e discussão das propostas e uma ótima oportunidade de articulação social entre grupos com interesses tão afins quanto a comunidade afro-brasileira e a afro-americana”.


O quê? Encontro da Sociedade Civil para discutir o Plano JAPER


Quando? 21, 23 e 24 de março nas cidades do Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, respectivamente.

Informações: japerbrasil@gmail.com

Endereços:

Rio de Janeiro (21/03) às 13h: Rua Evaristo da Veiga nº 16/ 17º andar, Centro, Cinelândia - RJ (ref. ao lado do Teatro Municipal.

Salvador (23/03) às 17h: Casa do Benin - Rua Padre Agostinho, 19. Pelourinho.

São Paulo (24/03) às 17h: Auditório Espaço da Cidania da Secretaria da Justiça e Defesa da Cidania do Estado de São Paulo. Pátio do Colégio, 184

Second International Conference Of Young Urban Researchers (SICYUrb)

Call for Papers

Second International Conference Of Young Urban Researchers
Lisboa, Portugal, 11-14 Outubro 2011
Submissão de resumos até: 15 de Maio de 2011
Sítio: http://conferencias.cies.iscte.pt/index.php/icyurb/sicyurb
PDF em Português, castelhano, inglês e francês em anexo
Caros Colegas:
Quatro anos após a primeira reunião científica, a Second International Conference of Young Urban Researchers (SICYUrb) vem dar continuidade a uma experiência de encontro interdisciplinar de jovens investigadores em estudos urbanos. Uma vez mais, o Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) acolhe este evento, que se realiza em Lisboa entre os dias 11 a 14 de Outubro de 2011.
Dar a conhecer investigações recentes sobre contextos urbanos provenientes das mais variadas áreas das ciências sociais, debater questões teórico-metodológicas actuais, construir redes interdisciplinares e internacionais, são os objectivos desta conferência.
Pretende-se que o encontro seja dinamizado por jovens investigadores em estudos urbanos que trabalhem e desenvolvam pesquisa nas cidades – especialmente aqueles que se encontram a estudar em programas de pós-graduação, mas também os que desenvolvem actividades técnicas e de intervenção.
A organização da conferência está a cargo do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia, CIES-IUL (ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa), em co-organização com o Centro de Estudos de Sociologia da Universidade Nova de Lisboa (CesNova FCSH-UNL) e o Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (IS-FLUP).
A comissão organizadora é composta por Graça Índias Cordeiro, Gonçalo Gonçalves, Inês Pereira, João Pedro S. Nunes, Lígia Ferro, Patrícia Pereira e Rita Cachado.
A conferência está organizada em oito Linhas de Trabalho (ver abaixo). Os resumos alargados (até 500 palavras) deverão ser submetidos no site da conferência até ao dia 15 de Maio de 2011. Pede-se também o envio de uma pequena nota biográfica. Aceitam-se comunicações em português, inglês, castelhano e francês. Os autores deverão indicar em que línguas pretendem apresentar a comunicação.
As notificações da aceitação serão comunicadas até ao dia 15 de Junho. Os artigos deverão ser enviados até dia 15 de Setembro de 2011. Oportunamente será divulgada informação adicional sobre as regras de redacção dos artigos.
Para além das comunicações, a conferência tem o maior interesse em acolher propostas de workshops, no qual os proponentes dinamizem uma sessão sobre práticas, experiências e metodologias de investigação na cidade. Estes workshops podem ser propostos por uma pessoa ou por uma equipa previamente constituída e terão a duração máxima de uma hora e meia.
Para mais informações e submissão de resumos consulte o site:
http://conferencias.cies.iscte.pt/index.php/icyurb/sicyurb
Linhas de Trabalho:
LT01 – A cidade em movimento: Participação, Activismo e Identidades
Coordenação: Inês Pereira e Nuno Nunes
LT2 - A Cidade e a Cultura em Acção: Políticas, Práticas e Identidades Culturais
Coordenação: Lígia Ferro e Otávio Raposo
LT3 – Mobilidades e fluxos urbanos: dos movimentos transnacionais aos fluxos virtuais
Coordenação: Rita Cachado e Joana Azevedo
LT4 - Trabalhar (n)a Cidade: agir num mundo em mudança
Coordenação: Gonçalo Gonçalves e Bruno Monteiro
LT5 – (Re)produzindo o tecido urbano
Coordenação: João Pedro Nunes e Pedro Costa
LT6 - Construir e viver o espaço urbano: conflito, desigualdades e coexistência na cidade alargada
Coordenação: Patrícia Pereira e João Martins
LT7 – O espaço como relação: as cidades e os seus múltiplos territórios
Coordenação: Renato do Carmo e Sofia Santos
LT8 – Da investigação colaborativa ao conhecimento público
Coordenação: Graça Cordeiro, Pedro Abrantes e Ioana Florea
Datas importantes e pagamento:
Submissão de resumos e workshops: 15 de Maio de 2011
Notificação da aceitação dos resumos: 15 de Junho de 2011
Recepção dos Artigos: 15 de Setembro
Inscrições na Conferência:
Até 31 de Julho:
Estudantes - 50 €
Não-Estudantes – 80 €
A partir de 1 de Agosto:
Estudantes - 70 €
Não-Estudantes – 100 €
A Comissão Organizadora

Um olhar sobre a África Centro-Ocidental na UFRJ - amanhã

O Laboratório de Estudos Africanos (LeÁfrica), inaugurando suas atividades do ano letivo de 2011 no Instituto de História da UFRJ, convida alunos, professores, pesquisadores e público interessado para a palestra da Profa. Dra. Rachel Jean-Baptiste (Universidade de Chicago), intitulada

"Uma certa moralidade: sexualidade, ordem e vida urbana em Libreville colonial no século XX, Gabão"

Rachel Jean-Baptiste é professora assistente de História da África do Departamento de História da Universidade de Chicago, especialista em história social, cultural e política da África Central. Sua pesquisa atual tem como foco questões de gênero, sexualidade, vida urbana, colonialismo e legislação no século XX no Gabão. Outros de seus projetos de pesquisa no local incluem ainda como temas casamentos inter-raciais e a mestiçagem, bem como a codificação do direito costumeiro. Maiores informações sobre a Profa. Rachel Jean Baptiste vide site http://history.uchicago.edu/faculty/jean-baptiste.shtml

Data: 18 de março de 2011, sexta-feira.
Horário: 15h
Local: Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Largo de São Francisco de Paula, n. 1. Centro. Rio de Janeiro. Sala 109 (térreo)

A palestra terá a duração de 50 min e terá tradução alternada realizada pela Profa. Dra. Lise Sedrez
Entrada franca.

Cordialmente,
Prof. Dr. Silvio de Almeida Carvalho Filho
Profa. Dra. Mônica Lima e Souza
Coordenadores do LEÁfrica

Um olhar sobre a África Centro-Ocidental na UFRJ - amanhã

O Laboratório de Estudos Africanos (LeÁfrica), inaugurando suas atividades do ano letivo de 2011 no Instituto de História da UFRJ, convida alunos, professores, pesquisadores e público interessado para a palestra da Profa. Dra. Rachel Jean-Baptiste (Universidade de Chicago), intitulada

"Uma certa moralidade: sexualidade, ordem e vida urbana em Libreville colonial no século XX, Gabão"

Rachel Jean-Baptiste é professora assistente de História da África do Departamento de História da Universidade de Chicago, especialista em história social, cultural e política da África Central. Sua pesquisa atual tem como foco questões de gênero, sexualidade, vida urbana, colonialismo e legislação no século XX no Gabão. Outros de seus projetos de pesquisa no local incluem ainda como temas casamentos inter-raciais e a mestiçagem, bem como a codificação do direito costumeiro. Maiores informações sobre a Profa. Rachel Jean Baptiste vide site http://history.uchicago.edu/faculty/jean-baptiste.shtml

Data: 18 de março de 2011, sexta-feira.
Horário: 15h
Local: Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Largo de São Francisco de Paula, n. 1. Centro. Rio de Janeiro. Sala 109 (térreo)

A palestra terá a duração de 50 min e terá tradução alternada realizada pela Profa. Dra. Lise Sedrez
Entrada franca.

Cordialmente,
Prof. Dr. Silvio de Almeida Carvalho Filho
Profa. Dra. Mônica Lima e Souza
Coordenadores do LEÁfrica

quinta-feira, 17 de março de 2011

18 de março e a memória de Mãe Doca

Dia 18 de março (sexta-feira) às 16h - HOMENAGEM ÀS IYÁS E IYALODÊS. Roda de Conversa, Palestras, Brindes, Coquetel e cineclube. Local: Mansú Nangetu Mansubando Kekê Neta (Trav. Pirajá, 1194 – Bairro do Marco). Proponente Instituto Nangetu de Tradição Afro Religiosa e Desenvolvimento Social.
-No Cineclube

*
Oju onå, de Clementino Júnior Memorial das experiências de cineclubistas afrobrasileiros de várias partes do país com uma meta em comum: o uso do cinema como meio de comunicação para passar idéias.; e
*
Até Oxalá vai a guerra - uma história de racismo e intolerância religiosa, de Carlos Pronzato e Stéfano Barbi Cinti. Sinopse: As ações violentas executadas pela Prefeitura de Salvador através da demolição do Terreiro Oyá Onipo Neto conduzido por Mãe Rosa da Avenida Jorge Amado, surpreenderam negativamente por configurar um ato de intolerância Religiosa.Salvador, a capital da Bahia é uma das cidades que tem o maior número de templos religiosos de todo o mundo, incluindo igrejas católicas e evangélicas, centros espíritas, casas de umbanda e terreiros de candomblé. É também a cidade que possui a maioria dos seus habitantes negros, mas onde o racismo em sua diversidade e sutileza acaba tendo ações devastadoras. Da educação e moradia, até o emprego e religiosidade sem esquecer o genócidio da população negra. O estado tem uma função fundamental na manutenção de tudo isto.Se o Brasil é o país mais aberto do mundo a todas as religiões e crenças, Salvador é a expressão máxima desta qualidade principalmente pela forte influência e presença das tradições oriundas da África. Nada justifica nos dias atuais ações como esta que causaram danos muito sérios a toda uma construção espiritual de muitos anos e que tiveram então a resposta enérgica e necessária do povo de candomblé. Oxalá vai a Guerra, e todo o Povo de Axé também, sempre que for necessário! Produzido pelo CEN (Coletivo de Entidades Negras).



O Fórum de Umbandistas e Afro-religiosos do Pará vai comemorar a passagem do dia 18 de março com um coquetel regional oferecido para as 'grandes mães', também conhecidas como 'mães de de santo', que atuam nas seis cidades da zona metropolitana de Belém. A recepção é organizada para ter a aparência de “chá das cinco”, e foi pensada para valorizar a participação das mulheres nas lutas pela liberdade religiosa e contra todos os tipos de intolerância.
O dia 18 de março foi dedicado aos umbandistas e aos afro-religiosos através da Lei Municipal nº 8272, de 14 de outubro de 2003 (autoria de Marinor Brito) e da Lei Estadual nº 6.639, de 14 de abril de 2004 (autoria de Araceli Lemos) e registra a luta de de dona Rosa Viveiros, Também conhecida como Nochê Navanakoly e como Mãe Doca, que era filha de santo do africano Manoel-Teu-Santo e seu Vodun era Nanã e Toi Jotin.
É Dona Rosa Viveiros, que em 1891 - apenas três anos após a abolição da escravatura - enfrentou o racismo e outros preconceitos da época e inaugurou seu Terreiro de Tambor de Mina na capital paraense. Mãe Doca foi presa várias vezes porque cultuava as divindades e preservava a religiosidade afro-amazônica, e nem por isso desistiu de manter seu Templo Afro-religioso aberto. Mãe Doca se tornou o símbolo de resistência das religiões de matriz africana no Pará, e é em sua homenagem que o dia 18 de março se tornou o dia da Umabanda e das religiões Afro-brasileiras.

Diretoria de Projetos
Instituto Nangetu de Tradição Afro-religiosa e Desenvolviemnto Social/ Ponto de Mídia Livre.

Tv. Pirajá, 1194 - Marco da légua.
Belém do Grão-Pará.
66.087-490
91-32267599

Seleção de professor substituto: inscrições de 21 a 25 de março para a área de Linguística

Seleção de professor substituto: inscrições de 21 a 25 de março para a área de Linguística
17/3/2011

O Departamento de Ciências da Linguagem do Instituto de Letras abre inscrições de 21 a 25 de março para seleção de professores substitutos na área de concentração Linguística. São oferecidas duas vagas, classe de assistente, regime de 20 horas semanais. Pré-requisito: licenciatura e/ou bacharelado em Letras ou Linguística.

A inscrição deverá ser feita das 14h às 20h, no Instituto de Letras, Rua Visconde de Rio Branco, s/n, Campus do Gragoatá, Bloco C, sala 528, São Domingos, Niterói, RJ.

http://www.noticias.uff.br/noticias/2011/03/selecao-substituto-edital-39-2011-linguistica.php

Informações mestrado engenharia ambiental do IFF

Inscrição para mestrado em Engenharia Ambiental

Podem se inscrever profissionais graduados em Engenharia, Cursos de Tecnologia, Ciências da Natureza e áreas correlatas, de 28 de março a 29 de abril. Serão 22 vagas divididas em duas áreas.

De 28 de março a 29 de abril, os interessados poderão inscrever-se no Mestrado Profissional em Engenharia Ambiental oferecido pelo campus Macaé do Instituto Federal Fluminense. Serão 22 vagas divididas em duas áreas: Avaliação e Gestão Ambiental e Desenvolvimento e Sustentabilidade.

Segundo o coordenador do curso, José Augusto Ferreira da Silva, este é o único mestrado profissional em Engenharia ambiental na área de abrangência do IFF que tem desenvolvido pesquisas de interesse regional em várias temáticas ambientais como por exemplo: resíduos sólidos, gestão e planejamento de recursos hídricos, impactos ambientais gerados por grandes empreendimentos, além de estudos em unidades de conservação em toda região.

O mestrado tem a duração de dois anos, sendo o primeiro para cumprimento dos créditos e o segundo para a dissertação. As atividades relacionadas ao cumprimento dos créditos são concentradas nos dias de quinta e sexta-feira. O corpo docente é formado por 23 professores: 12 são professores permanentes com doutorado e formação multidisciplinar, 4 professores colaboradores, também doutores e 7 professores participantes externos, oriundos de outras instituições, empresas, órgãos públicos e também do quadro do IFF.

Através do site http://www.ppea.iff.edu.br, os interessados poderão ver o edital completo, as provas anteriores e efetuar sua inscrição. A taxa de inscrição é de R$ 60,00, com isenção para os servidores efetivos do IFF. Podem se inscrever profissionais graduados em Engenharia, Cursos de Tecnologia, Ciências da Natureza e áreas correlatas.

III Congresso Brasileiro de Educação

Prezados, estão abertas as inscrições para o III Congresso Brasileiro de Educação através do site www.fc.unesp.br/cbeO congresso será realizado nas dependências da UNESP, campus de Bauru, entre os dias 04 e 07 de julho de 2011, e tem como público alvo: professores e estudantes de pós-graduação e graduação, professores da Educação Básica e demais profissionais e pesquisadores na área da Educação. O prazo para envio de trabalhos foi prorrogado para o dia 23 de março de 2011.Maiores informações através do site www.fc.unesp.br/cbe ou pelo e-mail iiicbe.unespbauru@gmail.comCaso a secretaria de educação do municipio queira enviar os professores, fornecemos nota fiscal. -- Comissão Organizadora do III CBESabrina - Secretária do EventoDepartamento de EducaçãoFaculdade de CiênciasUNESP/BauruTelefone: (14) 3103 - 6081Fax: (14) 3103 - 6095 .