sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O Milagre do Candeal

Simplesmente MARAVILHOSO!!!!
O Milagre do Candeal (Fernando trueba, Carlinhos Brown 2004).avi
http://www.youtube.com/watch?v=HYMjCA5JAj8

TEDxUFF - Palestra do Renato Noguera

ais uma vez gostaríamos de avisá-los de que já foi ao ar o vídeo referente à palestra do Renato Noguera. Segue abaixo o link que lhes permitirá assistir este vídeo. 
Como sempre, agradecemos pelo  interesse em acompanharem a pós-produção do nosso evento.

 
 Setor Educacional do MERCOSUL, da Coordenação Regional Coordenadora de Educação Superior, foi criado o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Superior do MERCOSUL – NEPES, com objetivo de estimular a produção e reflexão de conhecimento da Educação Superior vinculada à integração.
Neste sentido, gostaria de divulgar edital para promoção da internacionalização das universidades do Bloco. Eis o edital:
 1)      Revista Digital Integração e Conhecimento – O NEPES MERCOSUL convoca pesquisadores, consultores, docentes e estudantes de mestrado e doutorado da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela para a apresentação de artigos de interesse acadêmico com o objetivo de construir a segunda publicação da revista digital mencionada. Os eixos para publicação são apresentados no edital.
 Encaminho link com as informações sobre o NEPES e o edital completo.
                 Agradeço pela compreensão e fortaleço votos de sucesso.
                 Atenciosamente,

Gabriel Portilho Moreira
Gabinete da Secretaria de Educação Superior
Ministério da Educação
 
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Estados e União alinham procedimentos para regularização de territórios quilombolas

Do Encontro Nacional de Regularização, que acontece hoje e amanhã, em Brasília, sairá um plano de trabalho articulado entre os órgãos federais e estaduais responsáveis pela agenda Ministra Luiza Bairros participa do Encontro Nacional de Regularização Fundiária de Territórios Quilombolas.
“O governo federal tem muito interesse em apoiar os institutos estaduais e essa atividade é um passo importante nesse sentido”, declarou a ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, na manhã de hoje (13), durante a abertura do Encontro Nacional de Regularização Fundiária de Territórios Quilombolas. A chefe da SEPPIR falava para representantes dos institutos estaduais de terras, do Incra e da SPU, que estão reunidos até amanhã, em Brasília, para elaboração de um plano articulado de trabalho.

O encontro é realizado pela parceria da SEPPIR, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e Associação Nacional dos Órgãos Estaduais de Terras (Anoter). O objetivo é discutir avanços, desafios e perspectivas relativos ao tema, além da elaboração de uma proposta de trabalho integrado entre os órgãos federais e estaduais responsáveis pela regularização de territórios quilombolas.

O encontro é também um esforço no sentido de atingir um dos objetivos do Programa Temático Enfrentamento ao Racismo e Promoção da Igualdade Racial do Plano Plurianual (PPA 2012/2015), de realizar a regularização fundiária das comunidades quilombolas, por meio da delimitação, reconhecimento, indenização das benfeitorias e imóveis, desintrusão e titulação dos territórios quilombolas.

Na opinião da ministra, o evento tem grande relevância para a pauta, pois “apesar dos esforços do governo federal e dos institutos estaduais de terras, ainda ‘há muitos restos a fazer’”, disse, em alusão à expressão usada por uma liderança quilombola para caracterizar o panorama da titulação de terras em benefício do segmento. Hoje, estima-se que o Brasil tenha 214 mil famílias e 1,17 milhão de quilombolas, em 24 estados da federação. São, ao todo, 2.002 comunidades certificadas pela Fundação Cultural Palmares do Ministério da Cultura. Desse total, 1.167 possuem processo de regularização fundiária em curso e 194 comunidades são tituladas.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, falou sobre os diferentes conflitos de interesses que interferem no processo de titulação e disse que o encontro é importante para o avanço da política de reconhecimento territorial em favor dos quilombolas. Ele também ressaltou que o Brasil hoje tem reconhecimento internacional como país que apresentou maior crescimento na distribuição de renda e inclusão social através de iniciativas que demandam grandes investimentos, refletindo na vida de milhares de brasileiros.

Brasil Quilombola
Segundo a secretária de Políticas para as Comunidades Tradicionais da SEPPIR, Silvany Euclênio, o Encontro Nacional é uma importante ação do Programa Brasil Quilombola (PBQ), e tem como objetivo avançar na implementação das ações do seu primeiro eixo: Acesso à Terra. Instituído em março de 2004 e regulamentado pelo Decreto 6.261/2007, o PBQ articula 11 ministérios em ações para comunidades quilombolas. Assim também, a Constituição Federal, no Artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), assegura a esta população o direito aos seus territórios.

Hoje e amanhã, além das discussões para a construção da proposta de trabalho articulado, os participantes terão exposições sobre o Plano Brasil Quilombola e a certificação de comunidades; o panorama geral da regularização fundiária: avanços, desafios e perspectivas; os fluxogramas dos órgãos que atuam com regularização fundiária e seus respectivos modelos de gestão para a política; debate sobre experiências exitosas e desafios. Ao final, serão apresentadas as sugestões para estabelecer maior articulação entre os Institutos de Terras dos estados, INCRA e SPU na ação de regularização fundiária de territórios quilombolas.

Também participaram da abertura, os presidentes do Instituto Nacional de Reforma Agrária (INCRA), Carlos Guedes, e da Fundação Cultural Palmares, Eloi Ferreira, o secretário-adjunto de Patrimônio da União (SPU/MPOG), Patryck Araújo Carvalho, o presidente da Associação Nacional dos Órgãos Estaduais de Terras (ANOTER), Luís Anselmo, e o deputado Federal Luiz Alberto (PT-BA).

Representante dos usuários é a nova presidenta do CNS

   Com 31 votos, a conselheira Maria do Socorro de Souza foi eleita presidente do Conselho Nacional de Saúde, na tarde desta quinta-feira, 13, durante a realização da 50ª reunião extraordinária do CNS.

         O resultado representa dois fatos históricos: pela primeira vez uma representante dos usuários e mulher estará à frente da maior instância do controle social na área da Saúde. "Sou mulher, negra, mãe, avó trabalhadora rural e usuária do Sistema Único de Saúde. Estamos vivendo um intenso e histórico momento no CNS de possibilidade realizar outra democracia dentro do espaço formal que é o Conselho. Sinto-me autorizada para fazer dessa esfera um espaço autônomo e participativo e criar outros pontos de diálogo para enfrentar os desafios do SUS. São 25 anos trabalhando e militando em defesa dos excluídos de causa”, afirmou.
         Ao transferir a presidência para Maria do Socorro, o ex-presidente do CNS, ministro Alexandre Padilha destacou que a eleição da representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) marca a trajetória vivenciada pelo País de mudanças sociais e de inserção das minorias em espaços historicamente fechados. “É com muita alegria que passo a presidência do Conselho para uma mulher e trabalhadora rural”, salientou.
         O conselheiro Clóvis Boufleur, representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) concorreu também à presidência. Após o término da eleição o conselheiro parabenizou a candidata eleita e afirmou que dará seguimento ao trabalho já desempenhado nos últimos anos como conselheiro baseado em três pilares: justiça, defesa dos mais vulneráveis e luta pela efetividade da saúde pública. "Minha representação dentro do CNS será sempre no sentido desses princípios", ressaltou. 

         Mesa diretora
         Sete conselheiros de saúde foram eleitos para compor a Mesa Diretora do CNS conjuntamente com a presidenta. Entre as atribuições da Mesa, prevista no regimento do colegiado, está promover articulações políticas com órgãos e instituições, internos e externos, com vistas a garantir a intersetorialidade do controle social e a articulação com outros conselhos de políticas públicas com o propósito de cooperação mútua e de estabelecimento de estratégias comuns para o fortalecimento da participação da sociedade na formulação, implementação e no controle das políticas públicas, entre outros aspectos.

Fonte: Equipe de Comunicação do CNS
Site: www.conselho.saude.gov.br

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Socla Peru 2013

Tenemos el agrado de poder presentarles la Pagina Web oficial del "IV CONGRESO LATINOAMERICANO DE AGROECOLOGÍA" .
 
En esta web podrá encontrar las fechas del congreso, requisitos para la presentación de artículos y carteles, simposios, hospedajes y costos; ademas del documento oficial del congreso.
 
 
Algunas actualizaciones y datos interesantes los estaremos colgando en el blog: http://soclaperu.wordpress.com/
 
Agradeceremos su difusión.

Lançamento da Coleção Conheça Mais‏


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

SUS oferece qualificação técnica gratuita


Sistema Único de Saúde (SUS) oferece formação e qualificação técnica de nível médio gratuitamente aos trabalhadores da área de saúde. Os cursos são disponibilizados por uma rede de 36 escolas públicas espalhadas pelo país. A Rede de Escolas Técnicas do SUS (RET-SUS) oferta habilitação técnica (formação de auxiliares e técnicos), formação inicial e continuada, qualificações e especializações. A RET-SUS é uma iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, enfatiza a importância da formação e qualificação dos trabalhadores de nível médio para o SUS. “O funcionamento de um sistema de saúde não se resume à atuação do médico e de outros profissionais de nível superior. Os trabalhadores de nível médio também têm um papel de grande importância. Ao lado de todo médico, enfermeiro, dentista, nutricionista, existem vários técnicos e auxiliares realizando atividades vitais para o bom funcionamento do serviço”, esclarece.
As instituições que compõem a RET-SUS estão presentes em todas as unidades federadas, sendo 33 delas estaduais, duas municipais e uma federal. As escolas oferecem cursos em áreas como Enfermagem, Farmácia, Radiologia, Nutrição e Dietética, Vigilância em Saúde, Saúde Bucal, Hemoterapia, Citopatologia, entre outras.
O público-alvo de cada curso é definido pela instituição que o disponibiliza – alguns são abertos ao grande público, e podem ser realizados por qualquer pessoa com interesse em trabalhar na área de saúde. Outros são destinados a trabalhadores que já atuam em serviços de saúde do SUS e querem aprimorar seus conhecimentos e habilidades. Os profissionais interessados precisam entrar em contato diretamente com as escolas para verificar a disponibilidade de cursos, turmas e vagas.
Incentivo – O Ministério da Saúde financia diversos cursos oferecidos pelas escolas da RET-SUS, por meio do Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (Profaps). O objetivo é ampliar e qualificar a força de trabalho do SUS, contribuindo para a melhora da Atenção Básica e da Atenção Especializada na rede pública de saúde.
De 2009 a 2011, foram financiadas pelo programa cerca de 53 mil vagas em cursos e qualificações técnicas em todas as unidades da federação, com foco em áreas prioritárias para o SUS.
Fonte: Priscila Costa e Silva / Agência Saúde

Anvisa vai realizar concurso público para 165 cargos


Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai realizar concurso público para o preenchimento de 165 cargos. A portaria, com a autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, foi publicada nesta terça-feira (4) no Diário Oficial da União. De acordo com a Portaria 585, o prazo para publicação do edital de abertura do concurso será de até seis meses, a partir desta terça-feira.
São 120 vagas para nível superior e 45 oportunidades para nível médio. A maioria das vagas (100) é para o cargo de Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, com remuneração inicial de R$ 10.019,20. Para o cargo de Analista Administrativo são 20 vagas, com remuneração de R$ 9.263,20.
Das 45 vagas de nível médio, 35 são para Técnico em Regulação e Vigilância Sanitária – com remuneração inicial de R$ 4.984,98 – e 10 de Técnico Administrativo, com remuneração de R$ 4.760,18. A empresa responsável por organizar o certame ainda não foi definida.
Em 2010, a Anvisa lançou o último edital para provimento de 92 vagas ao cargo de Técnico Administrativo, que exige nível médio. A seleção foi organizada pelo Instituto Nacional de Educação Cetro. Das 92 vagas, 90 foram destinadas à agência em Brasília, uma para São Paulo e outra para o Rio de Janeiro.
Fonte: Amanda Costa /Agência Saúde

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

64% dos brasileiros não têm acesso à coleta seletiva

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), os municípios brasileiros têm menos de dois anos para terminar com os lixões e implementar a coleta seletiva em todo o seu território, mas pesquisa divulgada na última quarta-feira (28) aponta que a meta está longe de ser cumprida.
De acordo com o estudo Consumo Sustentável, feito pelo Ibope a pedido da WWF-Brasil, 64% dos brasileiros ainda não possuem acesso à coleta seletiva em suas residências. A notícia não é boa, principalmente porque a vontade da população de cuidar de seus resíduos corretamente é grande: 85% das pessoas que não contam com o serviço estão dispostas a separar o lixo em casa, desde que tenham um lugar para depositá-lo.
A situação ainda piora. De acordo com a pesquisa, os brasileiros que já possuem acesso à coleta seletiva não são atendidos 100% pela prefeitura. Em metade dos casos o serviço ainda é feito de forma informal, por catadores de rua, cooperativas, associações ou pontos de entrega voluntários, o que prova que os governos municipais ainda têm muito trabalho pela frente, se quiserem cumprir as determinações da PNRS no prazo.

FALTA CONHECIMENTO 

Além da ausência do serviço de coleta seletiva, o brasileiro também está carente de informação. Uma em cada três pessoas entrevistadas pelo Ibope não faz ideia do destino do lixo que é produzido em sua casa, depois que ele é colocado para fora.
E mais: muitos não sabem quais são os resíduos que precisam ser descartados de forma especial, por apresentarem algum risco ao meio ambiente e à saúde das pessoas. Apenas 19% da população sabe como descartar embalagens aerossóis corretamente, por exemplo, enquanto 78% e 73% não fazem ideia de como jogar fora remédios e óleo de fritura, respectivamente. Alô governantes, já passou da hora de mudar essa situação e conscientizar a população!
Fonte: Planeta Sustentável

Planos de Saúde foram suspensos por anormalidades financeiras e administrativas

As 19 operadoras de planos de saúde listadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) terão suas atividades encerradas devido a “anormalidades econômico-financeiras e administrativas graves”, conforme divulgou a entidade em 30/11/2012.
 São elas:
  1. ADMÉDICO – Administração de Serviços Médicos à Empresa Ltda
  2. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Valença
  3. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus
  4. Health Assistência Médica e Hospitalar S/C Ltda
  5. CDE – Centro de Diagnóstico Especializado Ltda
  6. Viver Sis-Sistema Integrado de Saúde Ltda.
  7. Medical Health Operadora de Planos de Assistência Médica e Odontológica Ltda.
  8. Administradora Brasileira de Assistência Médica Ltda. – All Saúde
  9. Dent-Service Assistência Odontológica Internacional Ltda.
  10. Douramed Assistência Médico Hospitalar Global S/S Ltda.
  11. Italica Saúde Ltda.
  12. Operadora Ideal Saúde Ltda.
  13. Saúde Total Ltda
  14. Multi Saúde – Assistência Médica e Hospitalar Ltda.
  15. Odonto Saúde Plano de Saúde Odontológica Ltda.
  16. TK Plano de Assistência Odontológica S/C Ltda.
  17. Odonto Fama Ltda.
  18. Associação Assit e em Defesa dos Direitos dos Com., Ind. Aut. e Trab em Geral
  19. Oral Health Sistema Integrado de Assistência Odontológica Ltda.
Segundo a ANS, os beneficiários dessas operadoras têm o direito à portabilidade especial de carências em até 60 dias após a data informada na Resolução Operacional (RO).
A portabilidade especial garante a troca do plano sem o cumprimento de novas carências ou cobertura parcial temporária no plano novo. A faixa de preço do plano de destino deve ser igual ou inferior àquela em que se enquadra o plano de origem.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Obesidade: filme mostra a maior epidemia infantil da história

Um dos cinco melhores documentários da 36ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em votação popular, foi o filme “Muito Além do Peso”, que aborda “a maior epidemia infantil há história – a obesidade”.
Crianças com doenças de adultos e números alarmantes transbordam da tela, revelando um jogo de responsabilidade entre Estado, família, escola, publicidade e indústria alimentícia. O documentário foi filmado em regiões do Brasil e dos Estados Unidos.
Em breve o filme estará nos cinemas brasileiros. No próximo dia 12 de novembro, 20h, acontece a pré-estreia, no Ibirapuera, em São Paulo. Após a exibição do filme, haverá um debate sobre obesidade infantil, com abertura de Amit Goswami e mediação de Cazé Peçanha. Debatem o assunto: Ann Cooper, Frei Betto, Amélio Godoy e Estela Renner.
A produção é da Maria Farinha Produções e do Instituto Alana, entidade de defesa dos direitos da criança e do adolescente. Entre os especialistas que participam do documentário, uma é a professora Elisabetta Recine, da Universidade de Brasília (UnB) e integrante do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).
Clique aqui para assistir o trailer do filme.
Informações:
www.muitoalemdopeso.com.br


Serviço
Pré-estreia do Filme “Muito Além do Peso”
Dia: 12 de novembro
Horário: 20 horas
Local: Auditório Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, São Paulo (SP)
Fonte: Instituto Alana

RELATÓRIO DE ATIVIDADES REALIZADAS



1. O curso a distância “O DHAA e o SISAN” teve início em 07/02/2012, com 2.000 alunos matriculados. Dentre os critérios prioritários para seleção dos alunos/as inscritos foram considerados: ser conselheiro/a de conselhos de políticas públicas relacionados ao tema da segurança alimentar e nutricional e pertencer a povos e comunidades tradicionais.
2. Todos/as os/as inscritos(as) que se declaram como conselheiros/as foram matriculados no curso. Dentre os alunos que se declararam pertencentes a povos indígenas e comunidades tradicionais e não conselheiro/as, 25% foram matriculados. Segue tabela com os critérios utilizados para matrícula no curso á distância: 
CRITERIOS PARA SELEÇÃO DE ALUNOS CURSO EAD DHAA-SISAN
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA DE SELEÇÃO
 
PRIORIDADES
 
I: 100% Conselheiros GOV e SC
1.147
 
II: 100% Gestor Governamental, ñ conselheiro
363
 
III: 25% Comunidades Tradicionais, não conselheiros
54
 
IV: 25% pertencente a ONGs, não conselheiros
163
 
V: 50% trabalha com SAN, Setor Público, ñ conselheiro
296
 
V: 100% trabalha com SAN movimento social (ñ conselheiro, ñ PCT)
36
 
Total
 
2.059
 
 
3. O curso á distância teve uma carga horária total de 60 horas e seus temas centrais foram o Direito Humano à Alimentação Adequada e sua Exigibilidade, o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional e a participação da sociedade civil organizada na construção destes temas e suas políticas públicas. Os conteúdos do curso tiveram caráter politizado e reflexivo.
4. A plataforma de aprendizagem contava com aulas dinâmicas e conteúdos adaptados ao ambiente virtual, materiais de apoio, de leitura complementar, exercícios e propostas de reflexão, debate sobre os temas do curso por meio de fóruns de discussão, troca de informações via central de mensagem da plataforma, além de suporte técnico e esclarecimento de dúvidas referentes à plataforma e conteúdo.
5. A tabela abaixo informa a situação dos/as alunos/as, no que diz respeito ao total de inscritos, matriculados, desistentes e substituídos (evasão) ao longo do curso. No total foram matriculados numa 1ª fase, 2000 alunos e após a 3ª semana foram substituídos 285 (14%) participantes matriculados que não fizeram o primeiro acesso até dia 24/02/2012 ou desistiram por diferentes motivos. Esta taxa de substituição é perfeitamente aceitável em cursos à distância. As substituições só foram feitas após o envio de diversas mensagens de alerta e telefonemas diretos aos/às participantes.
6. Ao término do curso, em 13 de maio de 2012, a participação de alunos/as, no que se refere a matriculas, desistências, aprovados e reprovados e acessos à plataforma é demonstrada na tabela a seguir:
7. O índice de aprovação dos participantes do curso foi de 60%, considerado elevado para a modalidade a distância, principalmente por se tratar de curso gratuito, voluntário e sem obrigatoriedade ou prejuízos relacionados ao desempenho dos alunos. Segue gráfico com números e porcentagens referentes à aprovação dos participantes:

8. Os critérios para aprovação foram: realização das atividades propostas com nota mínima igual a 6,00; participação nos fóruns de discussão da plataforma de ensino-aprendizagem e conclusão da atividade final do curso. Consideramos como reprovados: todos os alunos que não atingiram a média final 6.0 definida pela ABRANDH e todos os alunos sem nota (não realizaram nenhuma atividade) ou com nota zero (realizaram atividades mas não atingiram nenhuma pontuação). O gráfico abaixo demonstra os dados de Aprovação por Nota:
9. O nível de satisfação dos participantes com relação ao curso foi bastante positivo, de forma geral. Em enquete avaliativa final, todos os itens avaliados foram classificados como “Bom” e “Ótimo” por cerca de 90% dos respondentes. Esta avaliação foi feita, de forma qualitativa, também em emails de agradecimento, Fóruns de discussão e nas oficinas presenciais realizadas em cada estado.
10. A partir do mês de março/2012, foram realizadas as atividades presenciais e de pesquisa nos estados. Tais atividades previam a realização de uma oficina presencial do curso (1 dia)  em cada capital (exceto na região Norte, como está explicado mais à frente) e a coleta de dados para uma pesquisa sobre o “Estágio de implementação do SISAN no Brasil”. Foram realizadas 20 oficinas estaduais, nos seguintes locais:
11. Importa esclarecer que todas as oficinas foram realizadas nas capitais dos Estados visitados e que para todos os participantes residentes fora da capital foi assegurado a hospedagem/alimentação por até por 2 dias, no local reservado para a realização da oficina. O deslocamento terrestre do local de moradia até o local da oficina foi de responsabilidade de cada participante, com exceção na região Norte, conforme explicado a seguir e no caso de representantes de povos e comunidades tradicionais.
12. O deslocamento de representantes de povos e comunidades tradicionais até os locais dos encontros presenciais foi feito pela Abrandh com o apoio da Oxfam por meio do termo de referência 02/2012. Foram atendidos todos os casos indicados como necessário, pelo(a) facilitador(a) local. Este auxílio teve importância fundamental na garantia da participação destes grupos nas oficinas, sem o qual, não teriam condições de participarem devido ao alto custo de deslocamento. Vale destacar que as dificuldades e o custo do deslocamento são, muitas vezes, fatores impeditivos da participação destas populações em espaços de formação e discussão de políticas públicas, o que colabora para sua situação de pouca visibilidade em nossa sociedade.
13. Na região Norte, foi realizada oficina única de dois dias (nos dias 24 e 25/05/2012), na cidade de Manaus, com presença de 51 pessoas representantes de todos os estados da região. Os representantes selecionados tiveram suas despesas (deslocamento, viagem aérea, hospedagem e alimentação) custeadas pelo projeto, financiado e em parceria com o MDS. Na tabela abaixo, segue a distribuição dos participantes presentes por estado:
 14. A participação nas oficinas foi bastante diversificada, com representantes de diversos setores e grupos sociais como agricultores, gestores de políticas públicas, povos e comunidades tradicionais, profissionais das áreas de assistência social, educação e saúde, significativo número de conselheiros/as de SAN, movimentos sociais, organizações não governamentais, dentre outros.
15. A metodologia utilizada nas oficinas permitiu que os participantes refletissem e discutissem, entre si e a partir de suas realidades, estratégias de ação não apenas para o Estado como para o grupo ali presente. Em alguns estados houve propostas de criação de grupos, listas de emails para discussão e planejamento de uma agenda de ações para os participantes do curso, fortalecimento de ações e organizações da sociedade civil já existentes, dentre outras.
16. Durante as oficinas foram distribuídos aos participantes, materiais da ABRANDH (O Direito Humano à Alimentação Adequada no contexto da Segurança Alimentar e Nutricional) e o relatório “Crescendo para um futuro melhor- justiça alimentar em um mundo de recursos limitados” da Campanha “Cresça-comida.justiça.planeta” da Oxfam.
17. Foram realizadas reuniões de equipe da ABRANDH na volta de cada viagem de campo para avaliação e organização dos campos de pesquisa seguintes.
Benefícios alcançados:
-Mobilização de mais de 2.000 atores sociais, em torno do tema “O DHAA e o SISAN”, considerando todos os participantes que efetivamente acessaram a plataforma para as atividades do curso (1894 alunos efetivos), os 108 informantes-chave das entrevistas realizadas para a pesquisa e os 565 participantes das atividades presenciais do curso, nas oficinas (alunos e conselheiros convidados).
-Formação a distância concluída de 1.139 (efetivamente aprovados ao final do curso) atores sociais governamentais e da sociedade civil para atuação local em Direito Humano à Alimentação Adequada e no aprimoramento da implementação do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional em cada estado.
-As oficinas presenciais, que reuniram um total de 565 participantes oportunizaram reflexões e propostas de atuação bastante interessantes para o fortalecimento do Sisan nos estados e Distrito Federal, principalmente no que se refere à participação social dentro do Sistema. É possível que dentre os participantes várias pessoas tenham sido despertadas para a importância do Sisan para a realização do Direito Humano à Alimentação Adequada e seu papel nesta construção.
-Os dados coletados na pesquisa serão analisados e espera-se que venham a oferecer subsídios para atuação dos poderes públicos e da sociedade civil nos próximos passos para a consolidação do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional.
Dificuldades encontradas:
-As dificuldades encontradas estão relacionadas basicamente à evasão e desistência dos participantes ao longo do curso, que ao final totalizou 40% dos efetivamente inscritos, desde o inicio do curso, muito embora esta taxa seja aceitável, considerando a natureza voluntária e gratuita do curso.
-A ABRANDH e a Faros Educacional utilizaram diversas estratégias para assegurar a adesão dos participantes, durante todo o período do curso. Foram feitas diversas comunicações na plataforma, enviado diversos emails mobilizadores e ainda telefonemas diretos para aqueles(as) que não acessavam a plataforma.
-Outra dificuldade encontrada foi a mobilização dos participantes do curso para a oficina presencial na capital de cada Estado. Os participantes que moram fora da capital relataram dificuldades financeiras em se deslocar por conta própria até o local da oficina. Na região Norte onde o projeto financiou o deslocamento aéreo e terrestre, além da hospedagem/alimentação, a adesão à oficina foi alta. 
-As dificuldades para os povos indígenas e comunidades tradicionais são ainda maiores para a mencionada participação. Nesse sentido, a ABRANDH, por meio de projeto apoiado pela OXFAM, oportunizou recursos específicos para alguns representantes indígenas e de comunidades tradicionais, de modo a garantir o percurso de suas casas até o local da oficina na capital.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Sobre nostalgia, respeito, violência e educação


           
           Acordei cedo, como se não estivesse de férias, na manhã de uma quarta-feira chuvosa. Nas lembranças da noite anterior, sentia o peso de escrever algo, talvez o melhor texto de toda a minha vida, porque, simplesmente, parecia – parece – ser meu dever. Afinal, havia visitado a escola em que fui alfabetizado e participar de um projeto tão grande realizado dentro de seus muros e me comprometer a escrever sobre essa experiência, a mim, é uma espécie de obrigação qualitativa. Não bastasse essa responsabilidade, nem tudo estava acabado; eu deveria voltar, nesta mesma manhã de quarta chuvosa, ao lócus, colher ainda mais informações e, naturalmente, sentir dobrar o peso nos ombros. Essa minha situação me fez lembrar as angústias de um certo Guido, diretor de cinema italiano em Nine (2009). Ao final de deliberações com mesclas nostálgicas, ausência de cigarros e guiado pelo Felipe menino, eis meu enredo:
Dentre as maiores e reconhecidas obras brasileiras, Operários (1933) da artista Tarsila do Amaral, figura em posição de destaque. No quadro, percebemos a grande variação étnica existente no Brasil à época da intensa industrialização na cidade de São Paulo – que é retratada geometricamente em segundo plano – e que persiste, invariavelmente, na descendente e miscigenada atualidade, em todo o país. Em entrevista à Veja, o professor de filosofia medieval da USP, Lorenzo Mammi, declarou: “Tarsila consegue ainda dar conta da forte imigração. Muitos povos diferentes aparecem ali”.
Diante desta notável realidade, fica difícil não se imaginar como parte de um todo – ou o todo numa parte –. Ainda que sejamos brancos, possuímos traços físicos dos negros; ainda que sejamos negros, possuímos hábitos típicos dos povos indígenas; ainda que exista o hoje, há ascendentes que se manifestam em nossos fenótipos e correm pelas nossas veias. Somos dotados de história.

Mesmo assim, os dados da intolerância não param de ser contabilizados: Segundo dados do IBGE, os negros são 47,3% da população brasileira, mas correspondem a 66% do total de pobres. No último ano, aproximadamente 300 homossexuais foram assassinados exclusivamente por suas orientações sexuais. Em 2012, fez 15 anos que, no emblemático caso, o índio Galdino Jesus dos Santos foi queimado vivo num ponto de ônibus em Brasília e, desde então, a cada mês assistimos na televisão alguma violência contra moradores de rua. Para as mulheres, apesar de a Lei Maria da Penha ter atenuado significativamente as estatísticas de agressão e óbitos, cerca de dez mulheres são assassinadas a cada dia no Brasil, segundo o DATASUS. E, finalmente, pesquisas apontam que, a cada semana, um colunista escreve alguma asneira preconceituosa intertextualizando com cabras e que, alguma revista, igualmente asna, publica.
Portanto, só podemos concluir que há uma negligencia por parte da sociedade como um todo e, de modo específico, das políticas públicas que são escassas, ineficazes ou, ainda, estimulam a desigualdade e promovem a rixa entre etnias, com as cotas raciais, por exemplo. Em meio ao caos, onde se prefere não ver, a “4ª oficina de gêneros textuais – Reconstruindo Conceitos e Atitudes” revela e aponta um caminho para se enxergar – e consequentemente, enfrentar – a realidade atual. Embasada pelas leis 10.639/03 e 11.645/08 a Escola Estadual Irmã Lucinda Facchini, localizada ao norte de Cuiabá, abriu seus portões para a sociedade com o intuito de apresentar os resultados dos trabalhos desenvolvidos com os alunos durante o ano letivo. Idealizado pelas professoras, respectivamente, de português e história, Jacilda de Siqueira Pinho e Ivolina Razza, o projeto começou em 2009, “pequinininho”, como relataram e, hoje, se orgulham da amplitude que o projeto alçou.

Por exemplo: em 2010, os professores, junto ao uma equipe de alunos, visitaram a aldeia Formoso, de etnia Pareci, próximo a Tangará da Serra. Desde então, a escola continuou a manter contato com o índio que os guiou e, este ano, os Pareci viriam até a escola. No entanto, por problemas “burocráticos”, desses que só acontecem na leniência do poder público, a prefeitura de Tangará não disponibilizou o ônibus – que já havia sido confirmado – e os índios não puderam vir até a escola somar, culturalmente, com o evento.
Apesar do imprevisto, as inúmeras manifestações artísticas não foram abaladas: recitações, capoeira, músicas, danças, interpretações, peças e, de um modo geral, movimento. Havia, sobretudo, corpo em movimento: corpos se expressando e transmitindo signos de liberdade dialogando em prol do igual, chamando a atenção para essa realidade que não é de hoje, é de sempre.
Pensando a sociedade que é altamente questionável, tanto do ponto das políticas públicas, da segurança, quanto da participação da mídia, como veio condutor desse processo de espetacularização, incentivo à violência ou negligência das disparidades, é preciso refletir. Sobre o comportamento visto dentro os alunos e essa tal “espetacularização”, a professora Ivolina Razza declarou que a mudança de comportamento é “bastante forte e a mídia mostra muito a violência e eles acham que ela deve fazer parte do cotidiano, está muito arraigada neles”.

É papel de todos nós, cidadãos, enxergar para combater, efetivamente, os problemas que as minorias ainda enfrentam, depois de anos a fio. Afinal, como disse o senador Rodrigo Rollemberg, “a violência não está só nas mãos de quem pratica, mas no pensar culturalmente transmitido por gerações”. O grande êxito da 4ª oficina de gêneros textuais é desanuviar os obscurantismos, através do reconhecimento de outras culturas e, a partir daí, provocar um natural respeito mútuo. Conta a professora Jacilda: “percebemos grande mudança, porque eles não conheciam a cultura afro, indígena. Essa questão da diversidade era mais ligada a uma coisa muito distante deles e, hoje não, hoje eles já percebem a diversidade na literatura, nas obras de arte; conseguem relacionar o conteúdo de história com outras disciplinas. Hoje tem mais significação pra eles. Precisava da lei”.
Projetos como este são louváveis e devem ser enaltecidos. Crescido nessa escola que atendeu, muito bem, às necessidades, que eu considero fundamentais para formação intelectual, cultural e pessoal de qualquer cidadão, muito me orgulha em ver que, ainda que se tenham passado anos, crianças e adolescentes estão tendo o mesmo aparato que eu tive na lida com as diversidades; no incentivo do respeito a vida, ao meio, ao outro e a natureza; no aprendizado do Ser.
Paulo Freire, muito citado nos intervalos das apresentações pela grandiosa e sábia professora aposentada Célia Bárbara – à época de minha infância, diretora da escola -, em sua obra Pedagogia da Indignação diz:
Se a nossa opção é progressista, estamos a favor da vida e não da morte; a favor da equidade e não da injustiça; a favor do direito e não do arbítrio; a favor da convivência com o diferente e não com a sua negação. Não temos outro caminho senão viver plenamente com a nossa opção. Encarná-la, diminuindo assim a distância entre o que fizemos e o que fazemos.
Que possamos nos inspirar neste grande pensador ao lidar com a violência no Brasil; que possamos multiplicar projetos como o desenvolvido dentro da escola Lucinda Facchini, para se implantar, na mais tenra idade, os princípios de respeito e cognição. Só assim, poderemos nos perceber por inteiro, como uma nação, um corpo em toda a nossa diversidade. Este é nosso maior desafio para construirmos efetivamente uma sociedade mais justa nos baluartes de uma cultura de paz.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Joyce Ribeiro anuncia: Malu chegou!

A apresentadora de telejornal do SBT e seu marido, o engenheiro civil, Luciano Machado comemoram o nascimento da filha, contam a história dessa família e falam de sonhos e planos para o futuro
por Oswaldo Faustino | fotos Rafael Cusato



“Quando a gente está nesse estado de graça, completamente realizada, tem ainda muito mais gás para voltar às atividades profissionais.”
Quem já está acostumado com aquele rosto negro bonito, voz marcante e o talento da âncora do jornal SBT Brasil, Joyce Ribeiro, certamente deve ter estranhado sua ausência durante os últimos meses. O motivo: licença-maternidade. “Eu havia planejado me licenciar quando faltasse um mês para Maria Luisa nascer, assim poderia preparar melhor a chegada dela e também me preparar, com tranquilidade, mas ela resolveu chegar 20 antes que o previsto. Exatamente uma semana depois de eu sair de licença. Foi uma correria, mas ela veio super saudável e Luciano e eu estamos curtindo nossa primeira filha.” Joyce e Luciano, ambos com 34 anos, são casados há seis e só agora decidiram ter filhos.
No dia em que o casal concedeu a entrevista que gerou esta matéria, em seu apartamento na zona sul da capital paulista, Malu estava completando dois meses de vida. “Minha tia, irmã do meu pai, disse que é o segundo ‘mêsversário’ dela – comenta Joyce, rindo – então hoje teremos bolo de chocolate e tudo o que ela tem direito.” Enquanto a mãe fala, a menina começa a chorar. “Deixa comigo que eu a faço dormir – Luciano corre e pega a filha – eu estou acostumado. Sou de uma família grande e meus irmãos me deram cinco sobrinhas. Eu me acostumei a cuidar de meninas.”
Orgulhosos, os pais querem mostrar o quarto da filha, em cuja parede se vê uma faixa com várias imagens da personagem Tiana, do desenho animado da Disney A princesa e o sapo. Numa prateleira na parede junto ao berço veem-se várias bonecas negras. Curiosamente, há duas pequeninas despidas. “Essas aqui têm uma história interessante. Na minha infância não se encontravam com facilidade bonecas negras. Aí, um dia, meu pai chegou em casa com uma e disse que passou numa loja, viu e comprou. Pouco depois, chegou minha tia com outra igualzinha. Ela tinha passado na mesma loja e, como eram raras, também comprou. Elas têm quase 34 anos, a minha idade. E agora pertencem à minha filha”, conta Joyce.
Malu dorme e é colocada no berço. Voltamos à sala para dar continuidade à entrevista. Mas agora Luciano está munido de um equipamento indispensável: uma babá eletrônica. Enquanto conversamos, o pai e a mãe de Malu não tiram os olhos da pequena tela de TV pela qual acompanham todos os movimentos e sons produzidos pela bebê. “Sempre gostei de malhar e fazia isso bem cedinho, antes de ir para o SBT, que fica lá na Rodovia Anhanguera. Com a gravidez, engordei 16 quilos, mas quero logo retomar à antiga forma”, comenta a jornalista. Luciano, hoje 20 quilos mais pesado que na época do casamento, também sonha retomar o corpo que tinha.

Modelo, esportista, jornalista
Nascida no bairro da Bela Vista, o Bixiga, na região central da capital paulista, Joyce é a filha mais velha do casal Nilton e Mercedes. Ele, antigo divulgador de gravadoras – trabalhou em várias, como a Odeon e a Continental –, depois foi um dos sócios da gravadora Paradoxx Music, e hoje é empresário independente do setor artístico-fonográfico. A mãe, formada em biologia, sempre se dedicou ao lar e à costura. “É ela quem, até hoje, cria minha roupas. E faz coisas muito lindas. Nos últimos anos, resolveu fazer outra faculdade e se formou em modelagem”, comenta Joyce, que tem dois irmãos: Otávio Augusto, que é dentista, e Luiz Gustavo, formado em administração, executivo numa multinacional.
“Na adolescência, fui modelo. Posei para fotos. Dos 13 aos 17 anos, joguei basquete. Era alta para a idade, mas parei no 1,80 m. Era a pivô do time”, revela. Curiosamente, Luciano, que nasceu e morava no bairro da Lapa, na zona oeste, era capoeirista e também jogou basquete até os 18 anos. Seu sonho é que Malu, ou algum filho que venha depois dela, seja atleta de alto desempenho, talvez tenista, jogador ou jogadora de voleibol. “Para mim, ela deve ser o que a fizer feliz – afirma a mãe –, mas se quiser ser jornalista, como eu, jamais irei desestimulá-la.” Joyce Ribeiro relembra que sempre estudou em escolas estaduais e, na adolescência, enquanto as amigas se interessavam pelas novelas de televisão, ela gostava era de ver os telejornais.
“Desde cedo decidi que era aquilo que eu queria fazer. Não tinha dúvida de que o meu futuro profissional estava no telejornalismo e sempre tive como referência e ídolo a jornalista Glória Maria. Eu sempre me vi, como ainda me vejo, fazendo reportagens e numa bancada de jornal televisivo, assim como ela”, confessa. Porém, Joyce tem outro ídolo, um pouco mais distante: o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Isso é revelado pelo livro que ela faz questão de deixar num local bem visível, junto às fotos de seu casamento e outras obras. Trata-se de A Ponte, do jornalista e escritor David Remnick, que conta a vida e a ascensão do presidente norte-americano. “O próprio Remnick, prêmio Pulitzer e editor da revista The New Yorker, com seu talento no jornalismo literário, nesta obra dá uma verdadeira aula de como abordar os assuntos políticos de uma maneira super cativante.”
Sobre sua carreira profissional, além de se graduar pela FIAM/FMU, fez pós em jornalismo político e econômico, na PUC. “Quando terminei a graduação, no ano 2000, fui trabalhar em uma emissora de canal fechado, a Rede Mundial, da Legião da Boa Vontade (LBV), como produtora, depois como repórter. Foi lá que tive a minha primeira experiência como apresentadora de um programa cultural. Tive muita sorte no começo.” Depois disso, ela trabalhou, por um ano, numa assessoria de imprensa, até saber que estavam testando jornalistas para atuar no canal evangélico Rit-Rede Internacional de Televisão, do missionário R.R.Soares. Ali, pela primeira vez, em 2002, apresentou um telejornal. A experiência seguinte foi como apresentadora do Fala Brasil, na Rede Record. E passou para o canal Record Internacional, como apresentadora do jornal Record News, na época um programa, e hoje um canal.
“Na Record Internacional apresentei um programa com dicas culturais para brasileiros que vivem no exterior. Até que, em 2005, Mineiro, o diretor de jornalismo e padrinho de minha carreira, foi dirigir o jornalismo no SBT. Lá estavam criando o SBT Brasil, apresentado pela Ana Paula Padrão. E ele me levou para lá. Fui como repórter e substituía Ana Paula em fins de semana. Isso durou pouco tempo, pois me passaram para o SBT Manhã. E fiquei lá até me licenciar em agosto último, uma semana antes de Malu nascer”, assim Joyce resume sua carreira.
Uma história de superações
Para o marido da jornalista, engenheiro civil, especializado em geotecnia, seu pai, Júlio é o exemplo maior. “Sou o filho caçula. Ele foi servente de pedreiro e hoje é microempresário na área de construção civil. Mas, juntamente com minha mãe, Aparecida, que aos 55 anos resolveu estudar pedagogia, ele fez de tudo para que os filhos se formassem. Meu irmão Júlio Cesar é economista e professor universitário, a Luciana é advogada, e Rogério é arquiteto e vive em Boston, nos Estados Unidos. Não descarto a possibilidade, no futuro, de irmos viver fora, como ele. Quem sabe Joyce seja convidada a ser correspondente internacional e, aí, eu também engreno uma atividade internacional”, vislumbra Luciano. Quando se formou engenheiro, em 2002, o setor da construção civil não estava aquecido como atualmente. Por isso, foi trabalhar em outras áreas, como bancos e projetos ligados à telefonia. “Em 2008, durante o boom da construção civil, fui chamado por uma empresa que me deu essa oportunidade e eu abracei. Agora estou em outra na área de geotécnica, ou seja, trabalhamos com o início das obras, as fundações. Atuo no setor comercial da empresa.”
Luciano conta que conheceu Joyce em 2001, quando ambos aceitaram o convite de uma amiga em comum para irem a uma festa. “Essa amiga foi o nosso cupido. Nos conhecemos num sábado, nessa festa, convidei-a para ir ao cinema, no domingo, e na segunda já a pedi em namoro. O passo seguinte foi conquistar a família Ribeiro: primeiro os dois irmãos, depois minha sogra e por último meu sogro. Eu e ele nos entendemos de prima. Somos muito amigos”, comemora.
Sobre a chegada da Malu, o paizão diz que a aguarda há muito tempo. “Quando eu tinha 20 anos, imaginava que seria pai aos 25 anos, depois aos 30, depois aos 35. E isso aconteceu aos 34. Me sinto abençoado. E, ao contrário do que dizem, não senti ciúmes da atenção que a mãe dedica a ela. Muito ao contrário, tudo o que acontece com relação a Malu só me deixa muito feliz”, conclui.
“Quando eu tinha 20 anos, imaginava que seria pai aos 25 anos, depois aos 30, depois aos 35. E isso aconteceu aos 34. Me sinto abençoado. E, ao contrário do que dizem, não senti ciúmes da atenção que a mãe dedica a ela.”
O futuro a Deus pertence?
Joyce Ribeiro não é daquelas pessoas que fica esperando as coisas acontecerem, sempre foi atrás do que quis e gosta de mudanças. Ela sonha, um dia, ser apresentadora de um programa de cultura, com entrevistas, “que fale de música, de cinema, sou apaixonada por tudo isso”. E confessa que, com a maternidade, está ainda mais disposta e reenergizada para todo o crescimento ou mudanças profissionais que venha a se deparar. “Volto a trabalhar em fevereiro. Ainda quero apresentar o telejornal e fazer os boletins de notícias do SBT, por algum tempo, enquanto amadureço para novos desafios.” Segundo ela, o trabalho de âncora de telejornal é considerado estressante por muitas pessoas, mas ela deseja ter ainda muitas experiências nessa área.
Ganhadora de dois troféus Raça Negra, da Afrobrás, primeiro como revelação e, depois, como melhor apresentadora de telejornal, Joyce se orgulha de também ter vencido, por duas vezes, no programa Qual é a Música, apresentado por seu patrão Silvio Santos. Outra atividade que lhe dá muito prazer é a de mestre de cerimônia em eventos de entrega de prêmios para os quais, volta e meia, é convidada. “Eu gosto muito de poder participar desses momentos emocionantes da vida das pessoas.”
Joyce faz uma pausa… Olho para a babá eletrônica, imaginando que alguma coisa tenha chamado a sua atenção. Mas não, Malu ressona tranquila e a mãe está apenas pensando. Em seguida, afirma: “Sabe, isso tudo é resultado de uma soma, não só de talentos e personalidade que a gente tem, mas também de uma série de pessoas que cuidam de nós. Por isso, quero aproveitar essa nossa conversa para, publicamente, agradecer ao Luciano, que me dá essa segurança, à minha família e, em especial, à minha mãe, sempre disposta a criar e executar lindas roupas para eu me apresentar, à minha amiga joalheira, Rosanne Belloto, que me fornece belíssimos adereços, e também à minha cabelereira e maquiadora, Célia Santos.”
O momento é da Malu
Após a pausa da gratidão, Joyce volta ao tema mais importante do momento: “Com relação à Malu, quero apenas criá-la de uma forma que ela goste de ser uma pessoa produtiva”, afirma. “No momento, estou toda mãe. Eu já sabia que a maternidade é maravilhosa, só depois de poder vivenciar isso é que a gente consegue compreender a grandiosidade dessa realidade. Luciano também mergulhou tanto no universo da paternidade, que está o tempo todo tão encantado quanto eu.” Ela diz que profissionalmente ainda tem “muita lenha para queimar” e que não quer pensar ainda na possibilidade de ter outros filhos. “Quem me conhece sabe o quanto é difícil para mim me afastar do trabalho. Mas agora, até fevereiro, é tempo de dedicação exclusiva a Maria Luisa”, garante a jornalista, que completa: “Quando a gente está nesse estado de graça, completamente realizada, tem ainda muito mais gás para voltar às atividades profissionais.”
Joyce ainda está falando quando vê, pela pequena tela de TV, que a filha acordou e começou a choramingar. “Está com fome. Preciso dar de mamar. Se você tiver mais perguntas a fazer, pode me telefonar. Agora a minha filha precisa de mim. São 24 horas assim. Nessa fase da vida, o trabalho nunca termina”, avalia. Joyce se dirige ao lindo quarto, em cuja porta há um adorno nas cores lilás e branco, feito por dona Mercedes, a avó materna da pequena princesa. Mas ainda deu tempo para saborearmos, na companhia de Luciano, o delicioso bolo de chocolate comemorativo do segundo mêsversário de Maria Luisa, tão propagado no início da entrevista.
Fonte: revista Raça

Saiba quais cidades vão ter feriado no Dia da Consciência Negra

Seis estados aderiram totalmente ao feriado no Dia 20 de Novembro (Seppir/Divulgação)
O Dia da Consciência Negra (que acontece no dia 20 de novembro) é um feriado facultativo. Ou seja, cabem aos estados e municípios decidirem se oficializam o feriado na data que lembra o dia da morte de Zumbi dos Palmares. A cada ano, aumenta o número de cidades que decidem paralisar os serviços públicos na data.

Saiba por que o dia 20 de novembro é considerado o Dia da Consciência Negra

Confira vídeos em homenagem ao Dia da Consciência Negra

Em 2012, dados da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) apontam que mais de 1000 cidades no Brasil terão feriado no dia 20 de novembro. Em 2011, esse número chegava a, aproximadamente, 780. De acordo com o órgão, 18 estados têm alguma cidade que considera o Dia da Consciência Negra como feriado. Seis estados aderiram completamente ao feriado.

Confira quais lugares terão feriado do Dia da Consciência Negra

Acre – O Acre não terá municípios com feriado no dia 20 de novembro.
Alagoas – De acordo com a Lei Estadual Nº 5.724 de 01.08.1995, todos os municípios do estado de Alagoas vão ter feriado no Dia da Consciência Negra.
Amazonas – Após a promulgação da lei nº 84/2010 de 08/07/2010, o dia 20 de novembro passou a ser considerado feriado em todos os municípios do Amazonas.
Amapá – A Lei Estadual Nº 1169 de 27.12.2007 garantiu que todas as cidades do estado do Amapá aderissem ao feriado do Dia da Consciência Negra.
Bahia – A Seppir aponta que as cidades baianas de Alagoinhas, Cruz Das Almas, Camaçari e Serrinha têm feriado no dia 20 de novembro. Em Camaçari, uma lei de 1993 oficializou a data no município.
Ceará – A capital Fortaleza terá feriado no dia 20 de novembro.
Algumas cidades realizam marchas no Dia da Consciência Negra
Algumas cidades realizam marchas no Dia da Consciência Negra (Governo da Bahia/Divulgação)
Distrito Federal – O Distrito Federal não terá feriado no Dia da Consciência Negra em 2012.
Espírito Santo – As cidades de Cariacica e Guarapari terão feriado no dia 20 de novembro. Leis Municipais determinaram a folga no Dia da Consciência Negra nessas duas cidades.
Goiás – Dados do Seppir apontam que quatro cidades goianas terão feriado no dia 20. Além da capital Goiânia, Aparecida de Goiânia, Flores de Goiás e Santa Rita do Araguaia param no Dia da Consciência Negra.
Maranhão – Apenas o município de Pedreiras terá feriado no dia 20 de novembro.
Minas Gerais – 12 cidades mineiras vão parar no dia 20: a capital Belo Horizonte, Além Paraíba, Betim, Coqueiral, Guarani, Ibiá, Jacutinga, Juiz de Fora, Montes Claros, Santos Dumont, Sapucaí-Mirim e Uberaba.
Mato Grosso do Sul – Em Mato Grosso do Sul, será feriado apenas na cidade de Corumbá.
Mato Grosso – O estado é um dos seis que adotaram o feriado do Dia da Consciência Negra no calendário oficial graças à Lei Estadual Nº 7879 de 27.12.2002. Com isso, todas cidades mato-grossenses vão ter feriado no dia 20 de novembro.
Pará – Nenhuma cidade paraense terá feriado no dia 20 de novembro.
Paraíba – A capital João Pessoa terá feriado no dia 20. De acordo com dados da Seppir, nenhuma outra cidade do estado paralisa as atividades na data.
Dados da Seppir apontam que nove estados não têm feriado no dia 20 (Galeria de Gov/ Ba)
Paraná – Guarapuava e Londrina terão feriado no Dia da Consciência Negra. As outras cidades não adotarão a folga.
Pernambuco – O estado de Pernambuco não aderiu ao feriado.
Piauí – Assim como Pernambuco, o Piauí não terá feriado no Dia da Consciência Negra.
Rio de Janeiro – De acordo com a Lei Estadual Nº 4007 de 11.11.2002, todos os municípios fluminenses terão feriado no dia 20 de novembro.
Rio Grande do Norte – Não haverá feriado nas cidades potiguares no dia 20 de Novembro.
Rio Grande do Sul – Desde 1987, com a lei n° 8.352, é feriado em todos os municípios gaúchos no dia 20.
Rondônia – Nenhuma cidade rondoniense vai ter feriado no dia 20 de novembro.
Roraima – Roraima também não aderiu ao feriado do Dia da Consciência Negra.
Santa Catarina – Florianópolis e Lajes vão ter feriado no dia 20 de Novembro. Não há confirmação de outras cidades com o feriado no estado de Santa Catarina.
Sergipe – O estado não terá feriado no dia 20 de novembro.
São Paulo – Não existe uma lei estadual que determine o feriado para o Dia da Consciência Negra em São Paulo. Porém, muitas cidades paulistas têm leis que determinam a folga no dia 20 de novembro. Confira a lista de cidades paulistas que vão ter feriado:
Dia 20 de Novembro é o Dia da Consciência Negra (André Lima/Creative Commons)
Aguaí, Águas da Prata, Águas de São Pedro, Altinópolis, Americana, Américo Brasiliense, Amparo, Aparecida, Araçatuba, Araçoiaba da Serra, Araraquara, Araras, Arujá, Atibaia, Bananal, Barretos, Barueri, Bofete, Borborema, Buritama, Cabreuva, Caieras, Cajamar, Cajobi, Campinas, Campos Do Jordão, Canas, Capivari, Caraguatatuba, Carapicuíba, Charqueada, Chavantes, Cordeirópolis, Cubatão, Diadema, Embu, Embu das Artes, Estância de Atibaia, Flórida Paulista, Franca, Franco da Rocha, Francisco Morato, Getulina, Guaíra, Guarujá, Guarulhos, Hortolândia, Ilhabela, Itanhaém, Itapecerica da Serra, Itapeva, Itapevi, Itararé, Itatiba, Itu, Ituverava, Jaguariúna, Jambeiro, Jandira, Jarinu, Jaú, Jundiaí, Juquitiba, Leme, Limeira, Mauá, Mococa, Olímpia, Paraíso, Paulo de Faria, Pedreira, Pedro de Toledo, Pereira Barreto, Peruíbe, Piracicaba, Pirapora do Bom Jesus, Porto Feliz, Praia Grande, Ribeirão Pires, Ribeirão Preto, Rincão, Rio Claro, Rio Grande da Serra, Salesópolis, Salto, Santa Albertina, Santa Isabel, Santa Rosa de Viterbo, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano Do Sul, São João da Boa Vista, São Manuel, São Paulo, São Roque, São Vicente, Sete Barras, Sorocaba, Sumaré, Suzano e Taboão da Serra
Tocantins – Em Tocantins, apenas a cidade de Porto Nacional tem, oficialmente, feriado no Dia da Consciência Negra.
Observação: a própria Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial afirmou que existe a possibilidade de alguns municípios que têm feriado no dia 20 de Novembro não estarem na listagem do órgão.
 Para incluir a sua cidade na lista, envie um e-mail para carmen.costa@seppir.gov.br.
Com informações da Seppir e da Fundação Palmares