quinta-feira, 29 de julho de 2010

Conselho Municipal de Saúde reestrutura comissões

Foto: Rodrigo Moraes
O Presidente do Conselho, Jacildo de Siqueira Pinho, assinalou a especial importância da Comissão de Satisfação do Usuários, "cujos membros vão aos PSFs, ao PA e a outras unidades para ouvir as pessoas"
No dia 22, vieram a público quatro resoluções aprovadas pelo Conselho Municipal de Saúde durante última reunião, realizada em 23 de junho. Todas foram homologadas pela Secretaria competente da administração local, de forma que ficam doravante incorporadas às diretrizes gerais da pasta.

A primeira delas (Resolução n° 7) reestrutura a já existente Comissão de Gestão do SUS - formada por quatro membros do Conselho -, à qual atribuiu-se a missão de “propor estratégias e mecanismos de coordenação, gestão, acompanhamento e fiscalização do Sistema Local de Saúde”, “propor critérios para a execução financeira e orçamentária do Fundo Municipal de Saúde” e “fiscalizar a movimentação de recursos financeiros repassados ao Fundo e apresentar respectivos relatórios ao colegiado do Conselho”. Igualmente composta por quatro integrantes do Conselho, a Comissão de Satisfação do Usuário também foi reestruturada através da Resolução n° 8. A ela compete, entre outras tarefas “visitar sistematicamente as unidades de saúde vinculadas ao SUS, apresentando ao colegiado relatório com indicação de sugestões de medidas a serem adotadas” e “apurar denúncias e fazer os encaminhamentos devidos no caso de prejuízos à saúde do usuário”. Em entrevista ao Divisor, o Presidente do Conselho, Jacildo de Siqueira Pinho, assinalou a especial importância desta Comissão, “cujos membros vão aos PSFs, ao PA e a outras unidades para ouvir as pessoas”. “Essa Comissão nos dá um balanço do que está ocorrendo e do que pode ser corrigido”, completou.

O Conselho também houve por bem reestruturar a Comissão de Acompanhamento das Sessões da Câmara Municipal, dividindo-a em quatro grupo que se revezarão na tarefa de comparecer à Casa de Leis da cidade quando de suas deliberações. “Decidimos que deve haver um conselheiro nosso em todas as sessões, porque nelas freqüentemente são tratados assuntos de interesse da Saúde”, explicou Jacildo ao discorrer sobre o teor da Resolução n° 9. Por fim, através da Resolução n° 10, o colegiado aprovou o Plano Municipal de Saúde de 2009, bem como a Avaliação da Programação Anual da Secretária Municipal de Saúde atinente ao mesmo ano.
O Presidente do Conselho assinalou que o órgão vem se reunindo desde março, sempre na última sexta-feira de cada mês. A próxima reunião ocorrerá no dia 30, no auditório da Secretaria Municipal de Educação, em cujas dependências Jacildo espera obter uma sala para servir de sede provisória à instituição. Segundo ele, a sede definitiva ainda precisa ser viabilizada e deverá funcionar embaixo do CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento). “A partir de então, com sala própria e telefone próprio, poderemos escolher um dos conselheiros para exercer a função de ouvidor do SUS, para receber as reclamações e sugestões dos cidadãos”, concluiu Jacildo, que conclamou toda a população a comparecer à reunião do dia 30.

Fonte:
Redação

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Imeq divulga balanço da inspeção realizada em ônibus escolares

O Instituto de Metrologia e Qualidade de Mato Grosso (Imeq-MT), realizou nesta última semana a inspeção de 54 ônibus escolares destinados a rede pública, do Programa Caminho da Escola. Sendo 44 deles vindos diretamente da fabrica e 10 que não passaram nas primeiras etapas de fiscalização. Trata-se daqueles (10) que foram reprovados nos ensaios no setor de Carga Perigosa do Imeq e enviados a concessionária do fabricante para fazer os devidos reparos e passar por nova inspeção.

Quanto aos 44 veículos vindos da fábrica foram aprovados e liberados. Já entre os 10 que retornaram para uma nova inspeção, apenas um foi reprovado. Ele apresentava pára-brisas quebrados e a concessionária responsável pelos reparos não trocou.

As etapas de fiscalização estão sendo realizadas de acordo com o repasse de ônibus enviado pelo fabricante.

Os representantes da empresa Marcopolo, fabricante dos veículos, estiveram presente nos três dias que foram realizadas os trabalhos do Imeq, acompanhando de perto a fiscalização.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Bolsas de Estadia Curta no CES

Este programa consiste na atribuição anual de duas bolsas que visam dar a jovens investigadores de países de língua oficial portuguesa a possibilidade de se integrarem por períodos de um mês nas actividades e dinâmicas dos projectos de investigação realizados no Centro, sob orientação de um/a investigador/ a senior.
As candidaturas decorrem anualmente entre 1 e 31 de Julho.

Bolsas para Jovens Investigadores/ as

Regulamento

O Centro de Estudos Sociais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra atribui anualmente bolsas que visam dar a possibilidade a jovens investigadores/ as de países de língua oficial portuguesa de se integrarem por períodos de um mês nas actividades realizadas no Centro.

1. Poderão candidatar-se investigadores/ as de ciências sociais e humanas de qualquer dos países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa com idade até 35 anos à data de concurso.

2. A selecção dos/as candidatos/as será feita pela Comissão Coordenadora do Conselho Científico do CES, mediante análise do CV e do projecto do trabalho a desenvolver pelo/a candidato/a durante a sua estadia no CES.

3. Será facultado acompanhamento científico e/ou orientação, por um/a dos/as investigadores/ as seniores do CES, de acordo com o plano de trabalho apresentado pelo/a candidato/a.

4. O CES compromete-se a suportar as despesas de deslocação entre o país de origem e Portugal, bem como a atribuir um subsídio de alojamento e um per diem.

5. O CES facultará à/ao investigador/ a um espaço nas suas instalações para o seu trabalho, bem como acesso à biblioteca e aos serviços.

6. Todas as despesas relativas a fotocópias e comunicações serão da

responsabilidade do/a investigador/ a convidado/a.

7. O/A investigador/ a compromete-se a realizar um seminário aberto à comunidade científica do CES.

8. O período anual de recepção de candidaturas decorre entre 1 e 31 de Julho.

Márcio Flávio
(+55 21) 9714-9915 - vivo
(+55 21) 7522-8605 - claro
(+55 21) 8703-3912 - oi
(+55 21) 8250-3019 - tim
MSN: marfla@hotmail. com
Skype: marcioflavioliveira
http://twitter. com/marcioflavi0
http://www.orkut. com.br/Main# Profile.aspx? rl=ls&uid=150695383801924 23962

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Programação - Simpósio Internacional: Gestão da Educação Superior: Construindo Conhecimento e Conectando as Experiências do Brasil e da Diáspora Afric

Prezadas(os) associadas(os) , envio-lhes a programação final, documento anexo, do Simpósio Internacional: Gestão da Educação Superior: Construindo Conhecimento e Conectando as Experiências do Brasil e da Diáspora Africana. Esse evento, organizado pela ABPN, objetiva reunir as(os) coordenadoras( es) dos NEABs com algumas(uns) pesquisadoras( es) internacionais para que possamos juntos elaborar estratégias de superação do racismo no âmbito acadêmico.

Aproveito para lembrá-las(os) que haverá transmissão do evento, via Portal da ABPN. Além disso, a ABPN deve se encarregar de sistematizar e publicar as principais reflexões e encaminhamentos para socializar com todas(os) as(os) associadas(os) .



O prazo para inscrições para participação no evento encerrou-se no dia 05/07/2010. Todavia, coordenadoras( es) e representantes de NEABs estarão presentes e devem socializar os resultados com os seus respectivos núcleos.

Recebam meus votos de sucesso, com o desejo de que o VI Copene seja mais uma oportunidade para pensarmos o futuro de nossa Associação.

Eliane Cavalleiro

Curso de Especialização em Gênero e Sexualidade – EGeS

Extrato de Edital para o Curso de Especialização em Gênero e Sexualidade – EGeS
O Curso de Especialização em Gênero e Sexualidade visa formar profissionais com graduação nas áreas da saúde, educação e ciências humanas e sociais, em temas relacionados às desigualdades baseadas em gênero e sexualidade, e capacitá-los para o desenvolvimento de projetos de pesquisa ou didático-pedagó gicos.
Duração prevista para o curso: 13 meses
Previsão de abertura das inscrições: agosto de 2010
I. Pré-requisitos
a) Ter graduação nas áreas da saúde, educação, ciências humanas ou sociais
b) Ter acesso próprio a computador com conexão em banda larga;
c) Ter disponibilidade para:
• participar dos encontros presenciais;
• acessar o ambiente online do curso por cerca de 8 horas semanais, participando com assiduidade das discussões sobre o conteúdo do curso nos fóruns;
• estudar cerca de 100 laudas por disciplina;
• realizar trabalhos individuais e provas presenciais, também por disciplina.
II. Vagas oferecidas
Serão oferecidas 500 (quinhentas) vagas.
• 350 (trezentas e cinqüenta) para profissionais com graduação na área da educação, que concluíram o Curso de Atualização Gênero e Diversidade na Escola (GDE) com nota igual ou superior a 9,0 (nove);
• 150 (cento e cinqüenta) para profissionais com graduação nas áreas da saúde, educação e ciências humanas e sociais que tenham interesse nas temáticas do curso.
III. Documentos Exigidos para inscrição:
a) 02 (duas) fotos 3x4 coloridas, de data recente;
b) Cópia autenticada da Carteira de Identidade e do CPF;
c) Cópia autenticada frente e verso do Diploma de Graduação Plena em ciências da saúde, ciências humanas e sociais emitido por Instituição de Ensino Superior (IES) oficial ou reconhecida pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
c.1) candidatos cujos diplomas ainda não tiverem sido expedidos pela Instituição de Ensino Superior (IES) no ato da inscrição para o processo seletivo, poderão se inscrever, desde que apresentem declaração da IES indicando as datas de conclusão e colação de grau de curso de graduação plena.
d) Cópia do Histórico Escolar completo da graduação plena com a data de colação de grau;
e) Curriculum Vitae impresso através do formulário que será disponibilizado no site www.e-clam.com
f) Carta de intenções expressando as razões de interesse pelo curso
f.1) A Carta de Intenção deve ser digitada em espaço 1,5, letra Times New Roman corpo 12, não ultrapassando 1 página ou 2000 caracteres com espaços e conter:
- o interesse e as experiências nas temáticas do curso;
- o interesse e o conhecimento da/o candidata/o no trabalho com a internet e em educação a distância;
- as expectativas com relação ao curso.
g) Ficha de inscrição impressa através de formulário que será disponibilizado no site www.eclam.org
• Candidatos estrangeiros deverão apresentar adicionalmente:
o Cópia do diploma de graduação plena e histórico escolar completo com vistos consulares brasileiros e tradução feita por tradutor público juramentado no Brasil;
o Cópia do passaporte válido com visto de entrada no Brasil, se cabível.
Todos os documentos deverão ser enviados via correio (ou entregues pessoalmente) em endereço a ser informado oportunamente.
IV. Processo Seletivo
O processo seletivo será constituído das seguintes etapas obrigatórias:
a) análise da carta de intenções relativa às razões de interesse pelo curso;
b) análise do curriculum vitae atualizado;
c) análise do histórico escolar completo.
Para maiores informações, envie uma mensagem para o email: eges.clam@gmail. com
Link: http://www.e- clam.org/ downloads/ extrato_edital_ EGeS22-07- 10.pdf

CONCURSO NACIONAL DE PESQUISA SOBRE CULTURA AFRO

Retirado do site do Ministério da Cultura.


07 de julho de 2010
Concurso Nacional de Pesquisa sobre Cultura Afro-Brasileira, Comunidades Tradicionais e Cultura Afro-Latina
Inscrições até 16 de agosto

Constitui objeto do presente Concurso a premiação de monografias de conclusão de graduação e dissertações de mestrado que versem sobre Cultura Afro-Brasileira, Comunidades Tradicionais ou Cultura Afro-Latina.

Confira o edital e os anexos:
Edital
Anexo I - Formulário de Inscrição
Anexo II - Termo de Licenciamento de Direitos Autorais

OMS PROMOVE CIRCUNCISÃO PARA REDUZIR RISCO DE INFECÇÃO PELO HIV

Retirado do site Uol Notícias.
Alguém tem mais notícas sobre esse assunto. Será verdade o efeito da circuncisão???

20/07/2010

Viena, 20 jul (EFE).- A circuncisão reduz em 60% o risco de infecção pelo vírus HIV, razão para que a Organização Mundial da Saúde (OMS) promova a cirurgia em vários países africanos, embora reconheça que não é uma solução definitiva contra a doença.

A proposta foi feita pelo diretor regional da OMS em Brazzaville (Congo), o ugandense David Okello, nesta terça-feira, em Viena, que disse haver "evidências científicas suficientes para promovê-la como um dos métodos para se prevenir a Aids".

Pesquisas posteriores feitas com uma amostra de seis mil homens revelaram que a intervenção reduziu o risco de infecção pelo vírus HIV. No entanto, as mulheres mantêm o mesmo risco de exposição à doença se tiverem relações sexuais sem proteção com homens circuncidados.

O magnata Bill Gates, fundador da Microsoft, também financia uma campanha de circuncisão na África.

Em seu discurso ontem na Conferência Internacional Aids 2010, em Viena, o fundador da Microsoft falou que "o custo de não se fazer nada é muito superior ao dos programas de circuncisão".

Para Krishna Yaffo, diretora do PSI para o HIV, se 80% da população masculina da África Oriental e do Sul fizesse a circuncisão, "seria possível evitar, nos próximos cinco anos, cerca de quatro milhões de infecções" até 2025.

Alcançar estes resultados representaria, segundo Yaffo, "uma economia de despesas de saúde de US$ 20 bilhões nesse mesmo período".

A iniciativa não está isenta de polêmica e a organização americana Intact America (IA) faz coro aos críticos do método.

"A promoção da circuncisão masculina promove uma mensagem errônea, cria um sentido equivocado de proteção e expõe as mulheres à mais riscos de se infectar com o HIV", declarou Georganne Chapin, diretora da IA, em comunicado divulgado hoje.

"Os homens já fazem fila (na África) para ser circuncidados acreditando que não precisariam mais utilizar o preservativo" , disse Chapin.

COTAS RACIAIS PARA O MERCADO DE TRABALHO

Retirado do blog do Noblat.
Figueiredo Caldas - 22.07.2010
artigo
Cotas raciais para o mercado de trabalho


Foi promulgado esta semana, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Estatuto da Igualdade Racial. Muita expectativa foi criada em torno da proposta do senador Paulo Paim (PT-RS), mais avançada que o resultado final, fruto de negociação parlamentar.

Menor o passo, ainda assim ele é gigantesco: o Estatuto deve ser saudado como marco histórico para a maior efetivação da igualdade e da dignidade para nossa grande população negra e pobre.

O projeto original perdeu partes explicitadoras, como a previsão de cotas para negros em universidade e no mercado de trabalho, submetidas que estão ao crivo do Supremo Tribunal Federal.

Entretanto, a omissão na lei não pode ser interpretada como proibição de que as cotas sejam instituídas pelas universidades ou pelos atores do mercado de trabalho, seja pelo poder público ou pela iniciativa privada. Isso decorre dos próprios princípios enunciados no Estatuto, em seus artigos 38 e 39, inspirados em tratados internacionais e na Constituição.

Há quem entenda também que o texto da nova lei teria perdido substância ao abandonar o conceito de “raça” por “etnia”. Mas isso não é totalmente correto, porque “raça” continua presente em oito ocasiões do texto e no espírito da norma, de modo a não haver perda de essência.

De toda sorte, qualquer espécie de discriminação racial poderá ser enfrentada pela adoção de medidas, programas e políticas de “ações afirmativas”, instrumentos fundamentais finalmente trazidos para a legislação nacional pelo Estatuto.

Caberá à interpretação da sociedade e do Judiciário, bem como às normas de regulamentação a serem elaboradas, públicas e privadas, a promoção do atingimento da máxima efetividade da proteção.

Um exemplo do que pode ser feito como medida compensatória é a adoção de acordos coletivos que prevejam cotas para contratações. Um segundo exemplo pode ser construído pelo governo federal, por meio de decreto regulamentador: adiantar-se na implementação de ações afirmativas nas contratações para os órgãos públicos.

Os números demonstram o tamanho da desigualdade vivida no Brasil.

Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, de 2004, (1) a maioria dos ocupados nas seis regiões metropolitanas – Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre – é branca (58%) e a maior parte dos desocupados é negra ou parda (50,4%); (2) há mais negros e pardos entre os trabalhadores domésticos, por conta própria e sem carteira assinada; (3) brancos, ocupados ou não, têm maior escolaridade que negros ou pardos; (4) os grupamentos da construção e dos serviços domésticos ocupam mais negros ou pardos (em média, o dobro da ocupação dos brancos), enquanto os brancos têm percentuais relativamente maiores na indústria e no grupamento da saúde, educação e administração pública; (5) há um número maior de negros ou pardos subocupados e sub-remunerados; (6) o rendimento dos negros ou pardos é menor (em média, duas vezes menor que o rendimento dos ocupados brancos) e (7) mulheres desse grupo ganham menos ainda.

O fundamental é adotar iniciativas em todos os âmbitos, inclusive na esfera privada, para reverter a discriminação sofrida por negras e negros, vítimas de uma estrutura que alimenta a exclusão e as desigualdades sociais ao longo de séculos.

A igualdade é um preceito fundamental da nossa democracia. Ela vem sendo tratada por todas as Constituições brasileiras como um valor digno de previsão e proteção. O princípio da igualdade é continuamente reafirmado e perseguido desde a proclamação do Brasil enquanto Nação independente. E a Constituição Federal de 1988 veio para marcar o avanço definitivo, ao estabelecer metas e ações em prol da concretização da igualdade material, e não apenas formal.

Portanto, é tarefa do Estado brasileiro e da sociedade promoverem ações que agilizem a efetivação da igualdade real em todos os campos sociais. Tudo deve ser feito inspirado no espírito cidadão da Constituição, de promover a igualdade, valorizar o trabalho e reconhecer a dignidade do ser humano como pilares do almejado desenvolvimento econômico e social. Bem-vindo o Estatuto da Igualdade Racial.

Roberto de Figueiredo Caldas, advogado, Secretário-Geral da Comissão Nacional de Defesa da República e da Democracia da OAB Federal, Juiz ad hoc da Corte Interamericana de Direitos Humanos

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Prêmio Cempre‏

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PAÍS TEM 148 INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE ENSINO SUPERIOR COM SISTEMA DE COTAS

Retirado do site do jornal O Estado de S.Paulo.

17 de julho de 2010
Reporter: Mariana Mandelli

Estudo da Educafro mostra que a maioria das ações é socioeconômica, mas há também as raciais, especialmente para negros. Enquanto projeto sobre o tema tramita no Congresso, as universidades têm autonomia para criar seus próprios modelos

São 148 as instituições públicas de ensino superior do País que adotam algum tipo de cota em seus processos seletivos. A maioria das políticas de reserva de vagas identificadas é socioeconômica, mas uma parte é de cotas raciais - especialmente para negros. O levantamento, obtido com exclusividade pelo Estado, foi feito pela entidade Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro).

Enquanto o projeto que prevê 50% das vagas para alunos de escolas públicas e para negros tramita no Congresso, as universidades têm autonomia para criar seus próprios sistemas de cotas. Entre os vários tipos de ações há reserva de vagas para negros, quilombolas, indígenas, ex-alunos de escola pública, pessoas com deficiência, filhos de policiais mortos em serviço, estudantes com baixa renda familiar, professores da rede pública e residentes da cidade onde se localiza a instituição. O aumento de nota nas provas de seleção para determinados grupos também é considerado em grande parte das universidades públicas.

O estudo mapeou ações afirmativas no Distrito Federal e nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Amazonas, Roraima, Pará, Acre, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe, Ceará, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Defensores das cotas comemoraram a adesão das universidades. "A mobilização dos negros para o debate das cotas está movimentando outros setores", diz frei David Raimundo dos Santos, da Educafro. Para ele, o principal desafio está nas grandes universidades, como a Universidade de São Paulo, que oferece, por meio do Programa de Inclusão Social da USP, o acréscimo na nota do vestibular para candidatos do ensino médio público.

Para Rafael Ferreira Silva, professor e pesquisador de ações afirmativas, as cotas são necessárias para suprir as desigualdades socioeconômicas do País. "Temos de resgatar as consequências de fatos históricos como a escravidão e a abolição. As diferenças são extremas", diz.

Para Valter Silvério, da Universidade Federal de São Carlos, a adesão das instituições se deve também ao respaldo popular que as ações afirmativas apresentam. "Os diferentes tipos de cotas refletem que as universidades estão discutindo seus próprios perfis."

Preconceito.
A advogada Allyne Andrade, de 24 anos, que ingressou na Universidade do Estado do Rio de Janeiro pelo sistema de cotas, diz que ainda existe preconceito no ambiente acadêmico. "Muitos professores achavam que a qualidade do ensino ia cair. A sociedade é racista."

Apesar de ser cotista, Maria de Lourdes Aguiar, de 24 anos, estudante de Medicina da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, critica o sistema. "Eu apoio até um certo limite, porque isso pode acabar tampando o sol com a peneira", opina.

José Carlos Miranda, do Movimento Negro Socialista, concorda. "Isso mostra a incompetência do Estado, que não oferece educação básica de qualidade", diz. "Cotas só são boas para quem usufrui delas. Elas não acabam com o racismo nem melhoram a mobilidade social. Motivo para comemorar é quando um estudante pobre entra na universidade pública sem cota."

Ações afirmativas
Cotas raciais
Consistem em reservar parte das vagas da instituição de ensino superior para candidatos que sejam afrodescendentes ou indígenas, por exemplo.

Cotas sociais
São a reserva de vagas do vestibular para alunos formados em escolas públicas, pessoas com algum tipo de deficiência, estudantes com baixa renda familiar ou professores da rede pública, entre outros.

Bônus
É o acréscimo de pontos, por meio de valores fixos ou de porcentagens, na nota do vestibular de candidatos de determinadas condições sociais.

LULA CRIA UNIVERSIDADE LUSO-AFRO-BRASILEIRA

Retirado do site Planeta Universitário.

Qua, 21 de Julho de 2010

Em solenidade com a presença de reitores de todo país, o presidente da República Luís Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que cria a Universidade da Integração Internacional Luso-Afro-Brasileira (Unilab) e a lei conhecida como Estatuto da Igualdade Racial. O reitor pró-tempore da Unilab, Paulo Speller, afirma que a universidade tem afinidade com a UnB, a primeira a instituir sistema de cotas, e estará entre as primeiras a formar parcerias.

Paulo Speller, que foi aluno da Universidade de Brasília, diz que o projeto da Unilab se inspirou no projeto da UnB, elaborado por Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro. A ideia é integrar os povos luso-afro-brasileiros. Metade das vagas será destinada a alunos estrangeiros, que cursarão parte do curso em campus brasileiro, localizado no Ceará, e parte no país de origem. “O projeto pedagógico garante que os alunos estrangeiros retornem à nação de origem e contribuam para o desenvolvimento de seu país”, explica o ministro da Educação, Fernando Haddad.

O reitor pró-tempore da Unilab afirma que a UnB estará entre as primeiras universidades a firmar parcerias com a instituição. Segundo ele, por ter sido a primeira universidade a resgatar o sistema de cotas, a Universidade de Brasília tem afinidades com a Luso-Afro-Brasileira. “Vamos trabalhar buscando integração por meio de parcerias, começando pela UnB”, garante Paulo Speller.

A Unilab oferecerá cursos que atendem demanda dos países africanos: Enfermagem, Formação de Professores, Gestão Pública, Agronomia e Engenharia de Energia. Ela ficará no município de Redenção, no Ceará, e a previsão é de que atenderá 5 mil alunos. Metade das vagas será destinada a alunos estrangeiros, que farão provas de seleção nas embaixadas brasileiras. Os estudantes brasileiros serão selecionados pelo ENEM, sendo que os alunos da rede pública e de municípios cearenses com comunidades quilombolas terão um bônus na nota.

COTAS – O presidente Lula também sancionou a lei que institui o Estatuto da Igualdade Racial. O texto prevê ações afirmativas que garantam políticas públicas para promoção da igualdade racial, mas exclui pontos considerados importantes, como a adoção de cotas para universidades públicas.

O ministro da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, Eloi Araújo, acredita que a ausência das cotas no estatuto não compromete seu conteúdo. “As pessoas achavam que ações afirmativas eram só cotas, e não é. Ações afirmativas são ações diferenciadas de acesso a bens públicas e privados”, explica o ministro. Segundo ele o Estatuto é apenas um passo na pavimentação de uma democracia racial.

Apesar das cotas terem ficado de fora do estatuto, o reitor da UnB, professor José Geraldo de Sousa Junior, avalia que sua aprovação pode favorecer a universidade no processo que é movido contra ela pelo Partido Democratas no Supremo Tribunal Federal. O DEM questiona a constitucionalidade do sistema de cotas adotado pela UnB em 2004. “Apesar de não estarem expressas no estatuto as cotas são um tipo de ação afirmativa, que é do que ele trata”, justifica. Dessa forma, a aprovação do estatuto poderia favorecer um entendimento no STF a favor do sistema da UnB.

UFMT REALIZA COLÓQUIO SOBRE GÊNERO, RAÇA, CLASSE E GERAÇÃO

Retirado do site Circuito MT.
Secom/UFMT
30/06/2010

Estão abertas, até o dia nove de julho, as inscrições para o Colóquio Gênero, Raça, Classe e Geração na pesquisa em educação – alguns desafios, que será realizado no período de nove a 11 de agosto, no auditório da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FAeCC), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Organizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (Nepre) da UFMT, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), o objetivo é apresentar resultados de pesquisas sobre os temas e discutir as possibilidades e os desafios que trazem para a pesquisa em educação.

O evento contará com a participação de pesquisadores renomados. No dia nove de agosto serão discutidas as Relações de Gênero e Raça em Pesquisa com as professoras Fúlvia Rosemberg, da Fundação Carlos Chagas (FCC/ SP) e Marília de Carvalho, da Universidade de São (USP). No dia 10 de agosto, o tema da mesa-redonda será Relações de Gênero, Classe em Pesquisa; e no dia 11 de agosto as discussões serão sobre Relações de Gênero e Geração em Pesquisa. As apresentações de trabalhos acontecerão no período vespertino.

Confira a programação:

Dia 9 de agosto
9h às 12h - Relações de Gênero, raça e idade na educação infantil brasileira, com Fúlvia Rosemberg (FCC – SP);


Relações de Gênero no Cotidiano Escolar, com Marília de Carvalho (USP)


14h às 17h - apresentação de trabalhos


Dia 10 de agosto
9h às 12h - Origem Social, Socialização e Escolarização, com Léa Pinheiro Paixão (UFF);
Trajetórias de Professoras e Relação Intragênero, com Maria Lúcia Rodrigues Muller (UFMT);


14h às 17h - apresentação de trabalhos

Dia 11 de agosto
9h às 12h - Jovens de Espaços Populares: modos de vida e transições para a vida adulta, com Paulo Cesar Carrano (UFF); e
14h às 17h - Trajetórias de vidas de professoras – representações de envelhecimento, aposentadoria e morte, com Ana Rafaela Pecora (UFMT).

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 3615 8447 (65) 3615 8447.

MUSEU AFRO BRASIL DE SÃO PAULO ABRE ESPAÇIO PARA MOSTRA DE FILMES

Retirado do site Portugal Digital.



Portugal Digital - Brasil/Portugal 04/07/2010
Museu Afro Brasil em sua primeira mostra de filmes destaca a luta do negro norte-americano pela igualdade.

Da Redação
São Paulo - A luta do negro norte-americano pelos direitos civis é o pano de fundo das produções que o Museu Afro Brasil, em São Paulo, apresenta, a partir do dia 17 de julho, às 14 horas, na inédita mostra de filmes "A Saga Negra do Norte", em parceria com a Heco Produções.

Com curadoria do cineasta Eugenio Puppo, foram selecionadas 11 obras, entre documentários e ficções que retratam diferentes perspectivas de um período crucial para a questão das relações raciais nos Estados Unidos. Entre os filmes estão "O Assassinato de Martin Luther King" (1993), de Denis Muller; "Os Panteras Negras", dirigido por Agnès Varda e "Malcom X", de Spike Lee.

A mostra termina no dia 15 de agosto e terá sessões sempre às 14h e 17h, aos sábados e domingos, no Auditório Ruth de Souza, do Museu Afro Brasil. A mostra conta com o apoio de Drew Associates, California Filmes, MPLC BR, Mpi Home Video, Cinemateca da Embaixada Francesa, Warner Bros, Columbia, Magnus Opus, Daylight e Sony.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Dilma estará em dois palanques em MT

Em reunião com o grupo do PSB que dá sustentação à sua candidatura, Dilma Rousseff confirma presença em mais de uma campanha


A presidenciável do PT, ex-ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, vai “dividir” sua participação no processo eleitoral de Mato Grosso entre os palanques do candidato à reeleição, governador Silval Barbosa (PMDB) e o empresário Mauro Mendes (PSB). Segundo Mauro, a confirmação da presença de Dilma na campanha majoritária do PSB foi dada ontem, durante seminário nacional do partido, em Brasília, pelos presidentes nacionais do PSB, Eduardo Campos, e do PT, José Eduardo Dutra.

Mauro e o presidente regional do partido, deputado federal Valtenir Pereira, lançaram investida na noite de ontem sobre Dilma. Da presidenciável o empresário recebeu, no mínimo, declaração de sua simpatia pelos postulantes. De acordo com ele, a presidenciável o cumprimentou lembrando “ser a revelação política do Estado”. Ela teria destacado ainda que ficou feliz pelo retorno do empresário ao cenário político.

No seminário, os líderes do PSB apresentaram à presidenciável propostas do partido que deverão compor o programa de governo do PT – numa eventual vitória da candidata nas eleições de 2010. O encontro também assegurou o estreitamento de laços políticos entre Dilma e Mauro.

Também foi exposto o plano de governo de Mauro para Mato Grosso - contendo prioridades para o Estado que deverão ser asseguradas em parceria com o governo federal – caso Dilma vença o embate eleitoral. Devido à posição política do PT com o PMDB nacional, a participação da presidenciável na campanha eleitoral do Estado está amarrada ao palanque do candidato à reeleição, governador Silval Barbosa (PMDB). O deputado federal Michel Temer (PMDB-SP) é o vice na chapa de Dilma.

Na noite de ontem, após o evento, Dilma confirmou que no Estado onde tiver apoio de mais de um candidato estará no palanque dos dois.

O PSB nacional se uniu ao projeto nacional do PT, em detrimento da construção do projeto próprio que seria liderado pelo deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE). Mas recebeu a promessa do PT de que propostas da legenda poderão fazer parte do governo de Dilma.

Para minimizar os reflexos da decisão, a nacional do PSB também ressalta o apoio nos estados para candidaturas ao governo, como a de Mauro Mendes. O PSB, no entanto, também cobra dos diretórios regionais a ampliação das bancadas na Câmara Federal, sob pena de ser atingido pela Cláusula de Barreira. A norma impõe percentual para eleição de deputados federais. Bancadas menos expressivas têm os direitos políticos limitados.

Em Brasília, Mauro e Valtenir se aproximaram de Dilma na tentativa de ganhar pontos frente ao adversário Silval Barbosa. No leque de propostas do candidato apresentadas para Dilma estão eixos do programa de governo. De acordo com o empresário, para assegurar a concretização do plano de gestão é preciso contar com parceria do governo estadual. Entre os temas estão a conclusão da ferrovia, principalmente do trecho de alto Taquari, passando por Rondonópolis e chegando à Capital mato-grossense.

Fonte:Diário de Cuiabá

Gel vaginal diminui risco de contaminação pelo HIV

Gel vaginal diminui risco de contaminação por HIV
O gel vaginal pode ser usado por mulheres cujos parceiros não usam preservativos, permitindo que a mulher se proteja de forma autônoma.[Imagem: BBC]

Tenofovir

Um gel vaginal com propriedades microbicidas que está sendo testado na África do Sul conseguiu diminuir de maneira significativa o risco de mulheres que o utilizaram de se infectarem com o vírus HIV, de acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira pela revista científica Science.

O gel, que contém o medicamento antirretroviral Tenofovir, usado no tratamento da Aids, diminuiu em 39%, em média, a chance de as mulheres que o utilizaram de se infectarem com o vírus.

Entre as mulheres que usaram o medicamento com mais frequência, a diminuição do risco de contrair a doença chegou a 54%.

Herpes genital

Se os resultados da pesquisa se confirmarem, esta será a primeira vez que um gel microbicida se mostrou eficiente na prevenção à doença. Um outro teste, realizado em 2009, mostrou uma proteção contra HIV de apenas 30%.

O novo medicamento poderia ser utilizado por mulheres cujos parceiros se recusam a usar preservativos.

Segundo os pesquisadores, também foi constatada uma redução da incidência de herpes genital entre as mulheres que utilizaram o gel.

O estudo é resultado de uma pesquisa de três anos feita pela fundação Centre for the Aids Programme of Research in South Africa (Caprisa) e foi apresentado nesta segunda-feira durante uma conferência internacional sobre Aids que está sendo realizada em Viena, capital da Áustria.

Gel vaginal

De acordo com os pesquisadores, o gel se mostrou eficiente e seguro quando utilizado 12 horas antes da relação sexual e 12 horas depois da mesma por mulheres entre 18 e 40 anos de idade.

Segundo Salim Abdool Karim, um dos autores da pesquisa, entre as 889 mulheres envolvidas nos testes - realizados na cidade sul-africana de Durban e também em um pequeno vilarejo rural - a grande maioria utilizou o gel conforme recomendado.

Além do medicamento, os pesquisadores forneceram preservativos e orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis às participantes do estudo. As mulheres também passaram por testes mensais para detectar a presença do HIV.

Trinta meses após o início das pesquisas, 98 mulheres haviam sido infectadas com o HIV - 38 no grupo de estava utilizando o novo gel e 60 no grupo para o qual foram fornecidos placebos (substâncias sem efeitos farmacológicos utilizadas para controle em pesquisas).

"Isto mostra uma incidência 39% menor no grupo que utilizou o (gel com) Tenofovir", disse Karim.

Queda na eficiência

Segundo o pesquisador, o gel diminuiu o risco de incidência de HIV em cerca de 50% nos 12 primeiros meses, mas a eficiência caiu depois disso.

Ele afirmou que as mulheres que utilizaram o gel de forma "consistente" se mostraram menos propensas a se infectarem.

Ainda de acordo com o pesquisador, uma das vantagens do novo produto seria seu preço baixo.

Esperança

Michel Sidibé, diretor-executivo do Unaids (Programa das Nações Unidas para HIV/Aids) comemorou os resultados da pesquisa e destacou o fato de ela levar a um método de prevenção que pode ser controlado pelas mulheres, independente de seus parceiros.

"Nós estamos dando esperanças às mulheres. Pela primeira vez nós estamos vendo resultados de uma opção de prevenção ao HIV controlada por mulheres", disse.

A diretora-geral da OMS (Organização Mundial de Saúde), Margareth Chan, também comemorou os resultados e disse esperar que eles sejam confirmados por outras pesquisas.

"Assim que eles se mostrarem seguros e eficientes, a OMS irá trabalhar com governos e parceiros para acelerar o acesso a esses produtos", disse.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

LatinoAmeFricanos: São Paulo e Brasília

Blog da Cidinha: Presença Latino AmeFricana: ArteReflexão, em São Paulo

Programa do curso: 31/07 - “Literatura argentina frente às suas novas vozes", com Lucía Tennina (Professora de Literatura Brasileira e Portuguesa na Universidade de Buenos Aires. É pesquisadora visitante em Cultura Contemporânea, da Universidade Federal de Rio de Janeiro. Colabora em revistas acadêmicas e independentes, de Brasil e Argentina.) & "Cultura que brota da terra: povos indígenas no Brasil e suas lutas pelo território no século XXI", com Spensy Pimentel (Jornalista e antropólogo, hoje pesquisador na USP. Há 12 anos pesquisa os índios Guarani-Kaiowa, de Mato Grosso do Sul, estado onde nasceu). 07/08 - “Fotografia e 'o outro México rebelde': questões de olhar sobre novos movimentos sociais”, com Waldo Lao Fuentes Sánchez (Formado em Antropologia pela Escuela Nacional de Antropologia e Historia do México- ENAH, pós-graduando pelo PROLAM-USP. Atualmente é fotógrafo e colaborador de diversas meios independentes de comunicação) & "Salve, Hermanos!!! Hip Hop e(m) Cuba", com Mateus Subverso ( B. Boy e grafiteiro da Posse ‘Suatitude’ e integrante das Edições Toró. Também atua como designer gráfico e digital destes dois coletivos) 14/08 – “Cuba e Haiti: Atlântico Negro, culturas e interpretações”, com Amaílton Azevedo (Professor de História da África da PUC/SP) & “No chão da Martinica, a palavra de noite", com Luana Antunes Costa (Professora, pesquisadora em Literaturas Africanas e Afro-brasileira, escritora e tradutora. Doutoranda em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, pela USP). 21/08 - “A mátria das cordilheiras, mar, pampa, sierra, selva e sertão: arte & re-existência” , com Marcos Ferreira Santos (Músico e Arte-educador. Professor da Faculdade de Educação da USP) 28/08 - “Teatro, Negro, no Brasil: do TEN ao Bando Olodum", com Evani Tavares (Atriz, angoleira, doutora em Artes pela UNICAMP e autora do livro “Capoeira Angola como treinamento para o ator” & “Cinemas afro-sulamericanos” , com Lilian Solá Santiago (Cineasta, pesquisadora e curadora de mostras de cinema. Historiadora e professora de cinema) 04/09 – “Revolução? Movimento Zapatista e Literatura das Margens Mexicanas", com Alejandro Reyes (Mexicano de nascença, escritor, jornalista e tradutor. Coordena a coleção"Imarginália' da Editora Sur + , é integrante da rádio zapatista e pesquisador atuante em cultura e literatura latino-americana) & Avaliação Coletiva. Articulação Pedagógica: Allan da Rosa. Concepção e Diagramação de Cartaz e Apostilas: Mateus Subverso. Realização: Edições Toró, Donde Miras e CDHEP. Apoio: Nós por nós. Agradecimentos: Aos educadores que vêm na graça e na luta. E à comunidade que chega ou oferece atenção

http://afrocensos20 10.wordpress. com/2010/ 07/05/festival- da-mulher- afro-latino- americana- e-caribenha- latinidades- 2010/

Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha – Latinidades 2010

Julho 5, 2010 por afrocensos2010

A Griô Produções, em parceria com o Fórum de Mulheres Negras do DF e com a Universidade de Brasília, realizam mais uma edição do Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha, Latinidades, de 22 a 25 de julho no Museu da República.

O festival é oportunidade para consolidar uma data muito importante para as mulheres negras: o Dia Internacional da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha, criado em 1992.

O tema do festival em 2010 é o Censo, sob o slogan: “Não deixe sua cor passar em branco” e em cada mesa do seminário será discutida a importância da auto-declaraçã o para a formulação de políticas públicas voltadas para as mulheres negras.

O evento é uma ação afirmativa por empoderamento e melhores condições para as mulheres negras da América Latina e Caribe e, portanto, agrega embaixadas, movimentos sociais, instituições diversas, partidos políticos, Universidade de Brasília, Entidades Governamentais, Rede Afrolatina, entre outras parceiras.
Em três dias latinidades apresenta seminários, apresentações culturais e uma feira afro.
Entre as artistas cotadas para a edição 2010 estão Thalma de Freitas, Paula Lima, Nós Negras, Martinha do Coco e Ellen Oléria, além de grande roda de capoeira, discotecagem e apresentação de basquete de rua, proporcionada pela CUFA-DF.

Acompanhe as novidades no blog da Griô!

Programação:

22 de julho – Cerimônia de Abertura. Tema: Censo 2010 “Não deixe sua cor passar em branco”.
23 de julho – Seminário Mulheres na Política e Saúde da População Negra
24 de julho – Seminário Mulheres na Educação e Mulheres na Cultura
25 de julho – Apresentações culturais e feira afro



LatinoAmeFricanos: São Paulo e Brasília

Blog da Cidinha: Presença Latino AmeFricana: ArteReflexão, em São Paulo

Programa do curso: 31/07 - “Literatura argentina frente às suas novas vozes", com Lucía Tennina (Professora de Literatura Brasileira e Portuguesa na Universidade de Buenos Aires. É pesquisadora visitante em Cultura Contemporânea, da Universidade Federal de Rio de Janeiro. Colabora em revistas acadêmicas e independentes, de Brasil e Argentina.) & "Cultura que brota da terra: povos indígenas no Brasil e suas lutas pelo território no século XXI", com Spensy Pimentel (Jornalista e antropólogo, hoje pesquisador na USP. Há 12 anos pesquisa os índios Guarani-Kaiowa, de Mato Grosso do Sul, estado onde nasceu). 07/08 - “Fotografia e 'o outro México rebelde': questões de olhar sobre novos movimentos sociais”, com Waldo Lao Fuentes Sánchez (Formado em Antropologia pela Escuela Nacional de Antropologia e Historia do México- ENAH, pós-graduando pelo PROLAM-USP. Atualmente é fotógrafo e colaborador de diversas meios independentes de comunicação) & "Salve, Hermanos!!! Hip Hop e(m) Cuba", com Mateus Subverso ( B. Boy e grafiteiro da Posse ‘Suatitude’ e integrante das Edições Toró. Também atua como designer gráfico e digital destes dois coletivos) 14/08 – “Cuba e Haiti: Atlântico Negro, culturas e interpretações”, com Amaílton Azevedo (Professor de História da África da PUC/SP) & “No chão da Martinica, a palavra de noite", com Luana Antunes Costa (Professora, pesquisadora em Literaturas Africanas e Afro-brasileira, escritora e tradutora. Doutoranda em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, pela USP). 21/08 - “A mátria das cordilheiras, mar, pampa, sierra, selva e sertão: arte & re-existência” , com Marcos Ferreira Santos (Músico e Arte-educador. Professor da Faculdade de Educação da USP) 28/08 - “Teatro, Negro, no Brasil: do TEN ao Bando Olodum", com Evani Tavares (Atriz, angoleira, doutora em Artes pela UNICAMP e autora do livro “Capoeira Angola como treinamento para o ator” & “Cinemas afro-sulamericanos” , com Lilian Solá Santiago (Cineasta, pesquisadora e curadora de mostras de cinema. Historiadora e professora de cinema) 04/09 – “Revolução? Movimento Zapatista e Literatura das Margens Mexicanas", com Alejandro Reyes (Mexicano de nascença, escritor, jornalista e tradutor. Coordena a coleção"Imarginália' da Editora Sur + , é integrante da rádio zapatista e pesquisador atuante em cultura e literatura latino-americana) & Avaliação Coletiva. Articulação Pedagógica: Allan da Rosa. Concepção e Diagramação de Cartaz e Apostilas: Mateus Subverso. Realização: Edições Toró, Donde Miras e CDHEP. Apoio: Nós por nós. Agradecimentos: Aos educadores que vêm na graça e na luta. E à comunidade que chega ou oferece atenção

http://afrocensos20 10.wordpress. com/2010/ 07/05/festival- da-mulher- afro-latino- americana- e-caribenha- latinidades- 2010/

Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha – Latinidades 2010

Julho 5, 2010 por afrocensos2010

A Griô Produções, em parceria com o Fórum de Mulheres Negras do DF e com a Universidade de Brasília, realizam mais uma edição do Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha, Latinidades, de 22 a 25 de julho no Museu da República.

O festival é oportunidade para consolidar uma data muito importante para as mulheres negras: o Dia Internacional da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha, criado em 1992.

O tema do festival em 2010 é o Censo, sob o slogan: “Não deixe sua cor passar em branco” e em cada mesa do seminário será discutida a importância da auto-declaraçã o para a formulação de políticas públicas voltadas para as mulheres negras.

O evento é uma ação afirmativa por empoderamento e melhores condições para as mulheres negras da América Latina e Caribe e, portanto, agrega embaixadas, movimentos sociais, instituições diversas, partidos políticos, Universidade de Brasília, Entidades Governamentais, Rede Afrolatina, entre outras parceiras.
Em três dias latinidades apresenta seminários, apresentações culturais e uma feira afro.
Entre as artistas cotadas para a edição 2010 estão Thalma de Freitas, Paula Lima, Nós Negras, Martinha do Coco e Ellen Oléria, além de grande roda de capoeira, discotecagem e apresentação de basquete de rua, proporcionada pela CUFA-DF.

Acompanhe as novidades no blog da Griô!

Programação:

22 de julho – Cerimônia de Abertura. Tema: Censo 2010 “Não deixe sua cor passar em branco”.
23 de julho – Seminário Mulheres na Política e Saúde da População Negra
24 de julho – Seminário Mulheres na Educação e Mulheres na Cultura
25 de julho – Apresentações culturais e feira afro



literatura afro e eventos

Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes
Sexta, 16 de Julho de 2010 11:04

Foi publicada nesta sexta-feira, 16, no Diário oficial da União, a Portaria Conjunta nº 1, redigida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq), que trata do acúmulo de bolsas com rendimentos de atividades remuneradas. É vedado o recebimento simultâneo de bolsas provenientes de agências públicas de fomento.

De acordo com a legislação, a partir de hoje, os bolsistas da Capes e do CNPq matriculados em programa de pós-graduação no país poderão receber complementação financeira, proveniente de outras fontes, desde que se dediquem a atividades relacionadas à sua área de atuação e de interesse para sua formação acadêmica, científica e tecnológica, especialmente quando se tratar de docência como professores nos ensinos de qualquer grau.

Para receber a complementação financeira ou atuar como docente, o bolsista deve obter autorização, concedida por seu orientador, devidamente informada à coordenação do curso ou programa de pós-graduação em que estiver matriculado e registrada no Cadastro Discente da Capes.

Veja o texto completo.


Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes
Sexta, 16 de Julho de 2010 11:04

Foi publicada nesta sexta-feira, 16, no Diário oficial da União, a Portaria Conjunta nº 1, redigida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq), que trata do acúmulo de bolsas com rendimentos de atividades remuneradas. É vedado o recebimento simultâneo de bolsas provenientes de agências públicas de fomento.

De acordo com a legislação, a partir de hoje, os bolsistas da Capes e do CNPq matriculados em programa de pós-graduação no país poderão receber complementação financeira, proveniente de outras fontes, desde que se dediquem a atividades relacionadas à sua área de atuação e de interesse para sua formação acadêmica, científica e tecnológica, especialmente quando se tratar de docência como professores nos ensinos de qualquer grau.

Para receber a complementação financeira ou atuar como docente, o bolsista deve obter autorização, concedida por seu orientador, devidamente informada à coordenação do curso ou programa de pós-graduação em que estiver matriculado e registrada no Cadastro Discente da Capes.

Veja o texto completo.

Às vezes a literatura afro parece que está abandonada, esquecida, mas repentinamente ela desperta e vai cumprindo sua missão de despertar outros, e também de resgatar a riqueza da cultura afro.

Ler, hoje em dia, não é um exercício muito praticado, infelizmente, assim como as conotações positivas da palavra "negro" ainda são meio proibidas para a grande maioria, mas a literatura se desdobra.

Que bom ler um conto, um poema, um livro, e ter com quem comentar, discutir, falar; que bom ver um filme e dialogar com alguém sobre nossas impressões; que bom ouvir um som e dançar junto com alguém. Faz parte da vida dividir nossas emoções, nossas impressões, nosso imaginário.

O livro também pode ser um amigo, o filme pode ser uma aula e a vida pode ser mais bela.


Repassando alguns eventos em Sampa.....

DIA 17 DE JULHO - SÁBADO

Curta “De Touca” é lançado em Santo André


Neste sábado (17), será realizado o lançamento do curta-metragem "De Touca" no auditório do Paço Municipal de Santo André, às 19 horas.

A produção, dirigida e escrita por Oubí Inaê Kibuko, conta a história de um transeunte “de terno” (André Bubman) que é abordado na rua por desconhecido homem “de touca” (Jefferson Matias) que lhe cobra uma dívida. A história é livremente baseada no conto “O Homem de Touca”, de Marcio Barbosa, e o trabalho busca uma reflexão transversal sobre invisibilidade humana, violência, exclusão e paranóias urbanas nas grandes cidades.


De Touca inaugura um sonho e propósito do diretor Oubí Inaê Kibuko em levar obras de autores afro-brasileiros contemporâneos e periféricos para as telas, do curta ao longa-metragem, na medida em que estas se mostrarem viáveis em termos de roteiro e produção, e seus autores autorizarem que elas sejam, sem censuras e patrulhas, submetidas a tratamento audiovisual, como a linguagem do cinema requer.


DIA 18 DE JULHO - DOMINGO

Show internacional de rap na Pílula Feira Preta dia 18 de julho na Casa das Caldeiras - grátis.

'Pílula de Cultura Feira Preta apresenta uma edição especial dedicada ao movimento Hip Hop - "Se eu tô com o microfone é tudo no meu nome".

O tema dessa edição, foi inspirado na música do artista Rappin Hood – "Se eu tô com o microfone é tudo no meu nome". O "Hip Hop pode influir na política pública pra juventude?".

O debate contará com a participação internacional da rapper espanhola com ascendência Dominicana Arianna Puello Pereyra, Tiely Queen (Coletivo Hip Hop Mulher) atriz, cineasta, esportista e rapper, DJ Ajamu, entre outros convidados e mediação de Adriano José (ONG Ação Educativa). Também haverá uma banca de livros.

Dia: 18 de julho 2010.

Horário: das 16h às 20h

Local: Casa das Caldeiras: Av. Francisco Matarazzo, 2000 - Barra Funda


Tel.: 3873-6696

Acesso: Entrada livre e Gratuita

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Dia 18/07, domingo - 18h

“Escritos Negros: A Literatura Rap Negra”

O projeto “Escritos Negros: A Literatura Rap Negra” traz artistas que dialogam literatura e rap, para compartilhar experiências com o público e apresentar suas criações. Projeto contemplado pelo Edital de Ocupação do CCJ.
Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso. Zona Norte. São Paulo. Grátis.


AKINS KINTE E PATOTA d’FIRMINO Dia 18/07, domingo, 18h Anfiteatro
Akins Kinte, poeta e integrante do grupo de rap Patota d’Firmino, apresenta sua trajetória dentro da literatura e do rap. O encerramento fica por conta da apresentação musical do grupo Patota d’Firmino.


Capa do volume 32Cadernos negros 32 é o mais recente volume da série.

Neste volume 32, há autores já experientes e outros estreantes, de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Brasília, Pernambuco e Rio Grande do Sul, formando um mosaico da escrita afro ao longo do tempo e pelo país. Os contos passeiam por temas e estilos variados, indo da ironia ao drama, havendo inclusive textos curtos que flertam com a poesia, como os de Débora Almeida, Fátima Trinchão, José Luanga e Hélio Penna, por exemplo.

No que se refere a mexer com o leitor, um dos contos que chama a atenção é o de Sergio Ballouk, que, a partir dos questionamentos de uma criança, apresenta uma reflexão sobre participação política, eleição, temas muito atuais neste ano de 2010, e que merecem um olhar mais demorado. O conto é escrito com leveza, com pitadas de ironia, o que o torna gostoso de ser lido mas não lhe tira o potencial crítico nem a capacidade de nos levar a pensar sobre o assunto que aborda.

Tal também é a situação do conto de Sidney de Paula, que, a partir de enumeração de ícones da música negra dos anos 70, nos embala na viagem nostálgica do seu personagem, preso às obrigações formais da vida cotidiana mas guardando dentro de si a doce lembrança dos “bons tempos” dos bailes, namoros e primeiros anos de casamento. Neste conto, a surpresa fica para o final, ao mesmo tempo bem humorado e cáustico. Neste conto não há concessões, desnudam-se as emoções do personagem, levando-nos a ver sob vários ângulos a natureza humana, seja ela boa ou ruim.

Por outro lado, temos contos em que o drama, a tensão, o mergulho nos conflitos interiores das personagens é fundamental. Nesse sentido, podemos citar o conto de Serafina Machado, belo, sofrido, dolorido mas também esperançoso, que pauta questões como estética, beleza, autoestima, sem ser piegas ou rançoso, mas buscando as razões pelas quais sua personagem é levada a se considerar “feia” desde os primeiros anos na escola e a se esconder atrás de “máscaras”, e mostrando a forma como ela supera essa situação e (re)descobre seu valor e sua beleza. Esse conto, uma pequena obra-prima, nos arrasta de modo inapelável ao sofrimento, fazendo-nos torcer pela personagem, para depois nos mostrar que o prazer está bem ali na nossa frente.

Outro conto também entra nessa perspectiva de não nos deixar respirar durante algum tempo. É o texto de Cuti, em que também no centro, a princípio, estão questões estéticas. Neste caso o conflito se relaciona ao cabelo da personagem. O cabelo também é tema do conto de Cristiane Sobral, mostrando que esse aspecto é recorrente talvez porque quando o escritor negro escreve sobre o seu povo, o vê como um todo, como mente e corpo, e uma das formas que a sociedade tem de questionar o corpo negro é menosprezando o uso do cabelo em sua forma natural, e isso desde crianças. Esse tema também preocupou o ator norte-americano Chris Rock, que realizou um documentário a respeito. No CN32, no conto de Cuti, a personagem se vê dividida entre usar o cabelo ao natural ou alisá-lo para facilitar a colocação no mercado de trabalho; aqui temos consciência x sobrevivência, um dilema que vai se desfiando pela bela linguagem tecida pela arte de Cuti, que não nos deixa esquecer que em Cadernos Negros o que se procura é fazer boa literatura.

Também em Cadernos temos um amplo painel que nos traz a literatura periférica, aqui nas vozes escritas de Sacolinha e Michel Yakini, dois expoentes dessa literatura, e o experimentalismo formal representado por Fausto Antônio, num texto que fala de separação.

Assim, Cadernos Negros, organizado por Esmeralda Ribeiro e Márcio Barbosa, vai cumprindo sua missão, que é a de levar ao leitor um pouco do que se tem produzido no Brasil em termos de literatura afro.


sexta-feira, 16 de julho de 2010

Curso de Aperfeiçoamento Relações Raciais na Educação na Sociedade Brasileira.

O Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (NEPRE)/UFMT oferece Curso de Aperfeiçoamento, na modalidade a distância, Relações Raciais e Educação na Sociedade Brasileira, folder em anexo.

O curso tem como um dos seus objetivos formar professores, técnicos, gestores em educação da rede de educação básica e público interessado, para atendimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais (Art. 26 da LDBN). A carga horária do curso é de 186 horas, sendo 24 horas presencias e 156 horas na modalidade a distância.

Os interessados podem preencher questionário de interesse no endereço: www.ie.ufmt.br/nepre

Sem mais para o momento, agradeço antecipadamente a atenção dispensada a este.



Silval quer ser melhor governador de MT

Candidato à reeleição, o governador Silval Barbosa (PMDB) reuniu ontem os candidatos e militantes da sua coligação

O governador Silval Barbosa (PMDB) deu início ontem à sua campanha à reeleição conclamando os candidatos da coligação “Mato Grosso em Primeiro Lugar” a pedirem votos em todo o canto do Estado. “Quero quebrar um paradigma e fazer um governo muito melhor que o de Blairo Maggi”, discursou o peemedebista, durante evento na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), que reuniu cerca de 500 pessoas, entre candidatos e militantes.

Em seu discurso, Silval lembrou de temas atualmente criticados da administração, fazendo um contraponto com o período anterior ao governo de Blairo Maggi (PR), que deixou o Executivo para se candidatar ao Senado. “Falam e criticam a saúde, mas colocamos mais de 250 leitos de UTI em funcionamento. Criticam a segurança pública, mas avançamos muito estruturalmente. Sabemos que muita coisa precisa melhorar, esse é o meu desafio”, reforçou.

Desde a convenção que oficializou a candidatura de Silval, este foi o primeiro evento suprapartidário que reuniu candidatos ao governo, Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa da coligação. “Quero frisar que escolhi a AMM para meu primeiro ato de campanha porque quero mostrar que sou um governador municipalista. Peço o empenho de todos e garanto que aquele que me ajuda, eu não deixo na estrada. Sei valorizar”, complementou o governador.

Os candidatos a senador Blairo Maggi e Carlos Abicalil (PT), os deputados federais candidatos à reeleição Pedro Henry (PP) e Carlos Bezerra (PMDB), o deputado José Riva (PP) e o candidato a vice governador, deputado Chico Daltro (PP), engrossaram o discurso ‘pró-Silval’.

Chico, que foi nomeado coordenador-geral da campanha, anunciou as novas ações para o período eleitoral. O Estado foi dividido em 23 regiões e, cada uma delas receberá coordenadores locais. Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, os maiores colégios eleitorais do Estado, receberão estruturas próprias, dissociadas de outros municípios. A intenção, segundo o progressista, é massificar a candidatura governista. “Precisamos sintonizar a campanha proporcional às candidaturas majoritárias”, pediu o coordenador de campanha.

Os nomes da presidenciável Dilma Rousseff (PT) e o candidato a vice, Michel Temer (PMDB), também foram lembrados no evento. A petista e o peemedebista são citados como promessa de inclusão de Mato Grosso nos estados amplamente beneficiados pelo governo federal.

Ao final do ato, os candidatos proporcionais receberam material de campanha para iniciar a distribuição e tiraram foto com o governador.

Neste final de semana, a coligação dá início a uma série de eventos que contarão com a presença de Silval, que afirmou estar atento ao cumprimento da legislação eleitoral no que tange à conciliação da agenda de governador com a de candidato.

Edições Toró, Donde Miras e CDHEP convidam para o curso: “ Presença latino-ameFricana: ArteReflexão” - de 31/Jul a 04/Set, na zona sul paulistana.

Com licença pra um chamado à pedagoginga.

Pra que a teoria não morra de anestesia. E a pedagogia não definhe sem poesia.

Edições Toró, Donde Miras e CDHEP (Centro de Direitos Humanos e Educação Popular) convidam para o curso: "Presença latino-ameFricana – ArteReflexão”

GRATUITO para 35 participantes, com distribuição de apostilas e certificado ao final do curso.
Seis encontros aos sábados - de 31/07 a 04/09 - sempre das 14h às 18h

No CDHEP: Rua Dr. Luís da Fonseca Galvão, 180 (colado ao Metrô Capão Redondo) – 5511-5073 São Paulo/SP

Pra ver a arte do cartaz e conferir as imagens, materiais e apostilas dos cursos passados é só chegar no sítio www.edicoestoro. net .

Inscrições também no sítio da Toró ou na sede do CDHEP, até 23/07/2010.
Programa do curso:
31/07 - “Literatura argentina frente às suas novas vozes", com Lucía Tennina (Professora de Literatura Brasileira e Portuguesa na Universidade de Buenos Aires. É pesquisadora visitante em Cultura Contemporânea, da Universidade Federal de Rio de Janeiro. Colabora em revistas acadêmicas e independentes, de Brasil e Argentina.) & "Cultura que brota da terra: povos indígenas no Brasil e suas lutas pelo território no século XXI", com Spensy Pimentel (Jornalista e antropólogo, hoje pesquisador na USP. Há 12 anos pesquisa os índios Guarani-Kaiowa, de Mato Grosso do Sul, estado onde nasceu).

07/08 -
“Fotografia e 'o outro México rebelde': questões de olhar sobre novos movimentos sociais”, com Waldo Lao Fuentes Sánchez (Formado em Antropologia pela Escuela Nacional de Antropologia e Historia do México- ENAH, pós-graduando pelo PROLAM-USP. Atualmente é fotógrafo e colaborador de diversas meios independentes de comunicação) & "Salve, Hermanos!!! Hip Hop e(m) Cuba", com Mateus Subverso ( B. Boy e grafiteiro da Posse ‘Suatitude’ e integrante das Edições Toró. Também atua como designer gráfico e digital destes dois coletivos)

14/08 –
“Cuba e Haiti: Atlântico Negro, culturas e interpretações”, com Amaílton Azevedo (Professor de História da África da PUC/SP) & “No chão da Martinica, a palavra de noite", com Luana Antunes Costa (
Professora, pesquisadora em Literaturas Africanas e Afro-brasileira, escritora e tradutora. Doutoranda em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, pela USP).

21/08 - “A mátria das cordilheiras, mar, pampa, sierra, selva e sertão: arte & re-existência”, com Marcos Ferreira Santos (Músico e Arte-educador. Professor da Faculdade de Educação da USP)

28/08 - “Teatro, Negro, no Brasil: do TEN ao Bando Olodum", com Evani Tavares (Atriz, angoleira, doutora em Artes pela UNICAMP e autora do livro “Capoeira Angola como treinamento para o ator” & “Cinemas afro-sulamericanos”, com Lilian Solá Santiago (Cineasta, pesquisadora e curadora de mostras de cinema. Historiadora e professora de cinema)

04/09 – “Revolução? Movimento Zapatista e Literatura das Margens Mexicanas", com Alejandro Reyes (Mexicano de nascença, escritor, jornalista e tradutor. Coordena a coleção"Imarginália' da Editora Sur + , é integrante da rádio zapatista e pesquisador atuante em cultura e literatura latino-americana) & Avaliação Coletiva.

Articulação Pedagógica: Allan da Rosa
Concepção e Diagramação de Cartaz e Apostilas: Mateus Subverso
Realização: Edições Toró, Donde Miras e CDHEP
Apoio: Nós por nós
Agradecimentos: Aos educadores que vêm na graça e na luta. E à comunidade que chega ou oferece atenção

Para conferir a arte do cartaz e mais detalhes deste e dos outros cursos (fotos, recursos pedagógicos, apostilas) é só chegar nas varandas do sítio da Edições Toró: www.edicoestoro. net

"Presença latino-ameFricana - ArteReflexão"

Quarto curso organizado pela Edições Toró, agora pareada pela fortaleza do coletivo DondeMiras e pelo vigor e crença do CDHEP (Centro de Direitos Humanos e Educação Popular).

A miragem é aprender sobre as graças, os traços e os revides fundamentados aplicados no racismo, na escravidão que é tanta e diferente a cada dia, na agulha que insistem em colocar nas nossas palmilhas.

Da borda de cá do Oceano Atlântico, maior cemitério e ponte da história humana, vamos re-existindo e comungando estudos e caminhos de roda. Com mais fundamento e menos marquetagem, menos holofote.

Da borda de cá da cidade que segrega, atola e pinga-repinga uma educação oficial merrequeira, tijolando muros no asfalto, na ladeira e no peito, barrando saberes e brinquedos que se expressam nas beiradas.

O curso traz artistas, professores e ativistas entranhados a cada dia na questão, pensando relações entre Africania e América Latina, seja onde o passo negro deixou e deixa mais caminhos, se entrançando com outros cantos, ou mesmo onde a força indígena mais vogou e voga. E onde os subúrbios e quebradas do hemisfério de cá oferecem expressões de sustança.

Pra que a teoria não morra de anestesia. E a pedagogia não definhe sem poesia.

Edições Toró

Morro do Mineiro – Taboão da Serra/SP

www.edicoestoro. net