Retirdo do site Correio Braziliense.
Agência Brasil
Publicação: 01/07/2010
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu as iniciativas de seu governo para os afrodescendentes, negando que as políticas de ações afirmativas, como a instituição de cotas para negros em universidades e a demarcação de terras quilombolas, realcem as diferenças raciais no país, ameaçando a harmonia racial antes existente.
“Não é verdade, não é verdade. O preconceito está aí, está em cada esquina, está em cada rua, está em cada casa. Não adianta tratar essas coisas com mentiras”, afirmou o presidente em entrevista à TV Brasil Internacional, um dia antes de embarcar para uma viagem a seis países da África.
Lula citou a criação da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial como conquistas importantes para a consolidação das políticas afirmativas. O presidente lembrou também a aprovação da obrigatoriedade do ensino das culturas afro-brasileira e africana nas escolas. “Tudo isso é extremamente importante para o futuro do país, para a construção da nova consciência cidadã que precisamos ter.”
Na entrevista, Lula destacou ainda o fato de ter sido aprovada pela Câmara da Universidade Luso-Afro-Brasileira a implantação dessa instituição de ensino em Redenção, no Ceará. A intenção é formar recursos humanos para desenvolver a integração entre o Brasil e os demais países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), especialmente os africanos
“Nós queremos uma universidade com 10 mil alunos, 5 mil brasileiros e 5 mil africanos, com parte do currículo africana, parte do currículo brasileira, ou seja, tudo afro-brasileiro, com professores dos dois continentes”, detalhou Lula.
A entrevista do presidente à TV Brasil Internacional será exibida a partir de sábado (2) nos 49 países africanos para os quais o canal é transmitido, coincidindo com o início de sua viagem ao continente. O primeiro país visitado será Cabo Verde. Em seguida, o presidente irá à Guiné Equatorial, ao Quênia, à Tanzânia, a Zâmbia e à África do Sul.
Agência Brasil
Publicação: 01/07/2010
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu as iniciativas de seu governo para os afrodescendentes, negando que as políticas de ações afirmativas, como a instituição de cotas para negros em universidades e a demarcação de terras quilombolas, realcem as diferenças raciais no país, ameaçando a harmonia racial antes existente.
“Não é verdade, não é verdade. O preconceito está aí, está em cada esquina, está em cada rua, está em cada casa. Não adianta tratar essas coisas com mentiras”, afirmou o presidente em entrevista à TV Brasil Internacional, um dia antes de embarcar para uma viagem a seis países da África.
Lula citou a criação da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial como conquistas importantes para a consolidação das políticas afirmativas. O presidente lembrou também a aprovação da obrigatoriedade do ensino das culturas afro-brasileira e africana nas escolas. “Tudo isso é extremamente importante para o futuro do país, para a construção da nova consciência cidadã que precisamos ter.”
Na entrevista, Lula destacou ainda o fato de ter sido aprovada pela Câmara da Universidade Luso-Afro-Brasileira a implantação dessa instituição de ensino em Redenção, no Ceará. A intenção é formar recursos humanos para desenvolver a integração entre o Brasil e os demais países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), especialmente os africanos
“Nós queremos uma universidade com 10 mil alunos, 5 mil brasileiros e 5 mil africanos, com parte do currículo africana, parte do currículo brasileira, ou seja, tudo afro-brasileiro, com professores dos dois continentes”, detalhou Lula.
A entrevista do presidente à TV Brasil Internacional será exibida a partir de sábado (2) nos 49 países africanos para os quais o canal é transmitido, coincidindo com o início de sua viagem ao continente. O primeiro país visitado será Cabo Verde. Em seguida, o presidente irá à Guiné Equatorial, ao Quênia, à Tanzânia, a Zâmbia e à África do Sul.
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