quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Por Que Usamos O Branco

Dentre os princípios da Umbanda, um dos elementos de grande significância e fundamento, é o uso da vestimenta branca. Em 16 de novembro de 1908, data da anunciação da Umbanda no plano físico e também ocasião em que foi fundado o primeiro templo de Umbanda, Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, o espírito Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade anunciadora da nova religião, ao fixar as bases e diretrizes do segmento religioso, expôs, dentre outras coisas, que todos os sacerdotes (médiuns) utilizariam roupas brancas. Mas, por quê?.

Teria sido uma orientação aleatória, ou o reflexo de um profundo conhecimento mítico, místico, científico e religioso da cor branca? No decorrer de toda a história da Humanidade, a cor branca aparece como um dos maiores símbolos de unidade e fraternidade já utilizados. Nas antigas ordens religiosas do continente asiático, encontramos a citada cor como representação de elevada sabedoria e alto grau de espiritualidade superior. As ordens iniciáticas utilizavam insígnias de cor branca; os brâmanes tinham como símbolo o Branco, que se exteriorizava em seus vestuário e estandartes. Os antigos druidas tinham na cor branca um de seus principais elos do material para o espiritual, do tangível para o intangível. Os Magos Brancos da antiga Índia eram assim chamados porque utilizavam a magia para fins positivos, e também porque suas vestes sacerdotais eram constituídas de túnicas e capuzes brancos. O próprio Cristo Jesus, ao tempo de sua missão terrena, utilizava túnicas de tecido branco nas peregrinações e pregações que fazia.

Nas guerras, quando os adversários, oprimidos pelo cansaço e perdas humanas, se despojavam de comportamentos irracionais e manifestavam sincera intenção de encerrarem a contenda, o que faziam? Desfraldavam bandeiras brancas! O que falar então do vestuário dos profissionais das diversas áreas de saúde. Médicos, enfermeiros, dentistas etc., todos se utilizando de roupas brancas para suas atividades. Por quê?

Porque a roupa branca transmite a sensação de assepsia, calma, paz espiritual, serenidade e outros valores de elevada estirpe. Se não bastasse tudo o que foi dito até agora, vamos encontrar a razão científica do uso da cor branca na Umbanda através das pesquisas de Isaac Newton.

Este grande cientista do século XVII provou que a cor branca contém dentro de si todas as demais cores existentes.

Portanto, a cor branca tem sua razão de ser na Umbanda, pois temos que lembrar que a religião que abraçamos é capitaneada por Orixás, sendo que Oxalá, que tem a cor branca como representação, supervisiona os Orixás restantes. Assim como a cor branca contém dentro de si todas as demais cores, a Irradiação de Oxalá contém dentro de sua estrutura cósmico-astral todas as demais irradiações (Oxossi, Ogum, Xangô, etc.).

A implantação desta cor em nossa religião, não foi fruto de opção aleatória, mas sim pautada em seguro e inequívoco conhecimento de quem teve a missão de anunciar a Umbanda. Salve o Caboclo das Sete Encruzilhadas!!!!!




Vestuário Uniforme, Uma Necessidade

Uma das bases trazidas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, por ocasião da anunciação da Umbanda no plano físico, evento histórico ocorrido em 15/16 de novembro de 1908, em Neves, Niterói - RJ, é a que diz respeito a igualdade.

Sabemos que na atual sociedade, com valores deturpados ou invertidos, é comum as pessoas avaliarem umas as outras, não pelo grau de espiritualidade, moral, caráter e boas ações, mas sim pelo que se apresenta a nível de posses.

Dentro deste contexto, é corriqueiro, embora extremamente falho, valorizar ou conceituar os habitantes deste planeta tendo como base a apresentação pessoal externa do indivíduo, ao invés de se atentar para qualificativos internos. Prioriza-se bens materiais em detrimento das virtudes.

E é justamente por isto que a Umbanda adotou o vestuário uniforme, para que alguns assistentes ainda enraizados em equivocados conceitos não tenham como dar vazão a seus distorcidos juízos de valor.

Assim, quem adentra por um terreiro na esperança de cura ou melhora de seus problemas, jamais terá a possibilidade de identificar no corpo mediúnico, todos com trajes iguais, eventuais ou supostas diferenças intelectuais, culturais e sociais. Não terá a oportunidade de saber se por trás daquela roupa sacerdotal encontra-se um rico empresário, um camelô, ou uma empregada doméstica.

Porque há quem vincule a eficácia de um socorro espiritual tomando por parâmetro o próprio médium através do qual a entidade se manifesta. Se o medianeiro atuasse nas sessões de caridade com trajes civis (comuns), algumas pessoas, que pensam da forma citada, passariam a tentar analisar o grau de intelectualidade, de situação financeira, social etc., pela qualidade do vestuário apresentado pelos médiuns. Então, sacerdotes calçando sapatos de fino couro, camisas e calças de marcas famosas, seriam facilmente identificados e preferencialmente procurados. Outros tantos, humildes na sua apresentação, seriam colocados em segundo plano.

Na Umbanda, Sopro Divino que a todos oxigena, o personalismo ou destaque individual é algo que jamais deverá existir. Somos meros veículos de manifestação da espiritualidade superior, e por isto, devemos sempre nos mostrar coletivamente, sem identificações pessoais ou rótulos. Somos elos iguais de mesma força e importância neste campo de amor e caridade denominado Umbanda.

Os chegam aos Centros para darem passes, sem tomarem banho ou trocarem de roupa, estão ainda impregnados de cargas fluídico-magnéticas negativas, que, por conseguinte interferem no campo áurico e perispiritual dos médiuns, simplesmente acabam pela imposição ou dinamização das mãos passando ao assistente toda ou parte daquela energia inferior que carregam.

Na Umbanda, o uniforme do médium, ou está no vestiário do terreiro, e portanto dentro do cinturão de defesa do mesmo, ou está em casa sendo lavado ou passado, longe do contato direto com as forças deletérias.

As Vestes

As vestes na Umbanda são geralmente brancas, sempre muito limpas, já que este é um dos motivos pelo qual se troca de roupa para os trabalhos. Nunca se deve trabalhar com as roupas do corpo, ou já vir vestido de casa com as roupas brancas. O suor causa uma sensação de desconforto, o que traz uma má concentração e intranqüilidade do médium (sem contar, é claro, com a desagradável situação de uma pessoa que vai tomar passes ou consultar-se, e ficar sentindo o cheiro do suor do médium, que está sempre próximo nos trabalhos).

O branco é de caráter refletor, já que é a somatória de todas as cores e funciona, aliado a outras coisas, como uma espécie de escudo contra certos choques menores de energias negativas que são dirigidas ao médium. Serve, também, para identificar os médiuns dentro de uma casa de trabalhos muito grande. Alem disso, é uma cor relaxante, que induz o psiquismo à calma e à tranqüilidade.

A Roupa Branca (Roupa de Santo) é a vestimenta para a qual devemos dispensar muito carinho e cuidado, idênticos ao que temos para com nossos Orixás e Guias. As roupas devem ser conservadas limpas, bem cuidadas, assim como as guias (fios de contas), não se admitindo que um médium, após seus trabalhos, deixe suas roupas e guias no Terreiro, esquecidas. Quando a roupa fica velha, estragada, jamais o médium deverá dar ou jogar fora. Ela deverá ser despachada, pois trata-se de um instrumento de trabalho do médium.



Os Pés Descalços


O solo, chão representa a morada dos ancestrais e quando estamos descalços tocando com os pés no chão estamos tento um contato com estes antepassados.

Nós costumamos tirar os calçados em respeito ao solo do terreiro, pois seria como se estivéssemos trazendo sujeira da rua para dentro de nossas casas.

É também uma forma de representar a humildade e simplicidade do Rito Umbandista.

Além disso, nós atuamos como a pára-raios naturais, e ao recebermos qualquer energia mais forte, automaticamente ela se dissipa no solo. É uma forma de garantir a segurança do médium para que não acumule e leve determinadas energias consigo.

Em alguns terreiros é permitido usar calçados (mas calçados que são usados APENAS dentro do terreiro).

Cabe ressaltar, que a origem desse costume, nos cultos de origem afro-brasileira, é outra; os "pés descalços" eram um símbolo da condição de escravo, de coisa; lembremos que o escravo não era considerado um cidadão, ele estava na mesma categoria do gado bovino, por exemplo.

Quando liberto a primeira medida do negro (quando fosse possível) era comprar sapatos, símbolo de sua liberdade, e de certa forma, inclusão na sociedade formal. O significado da "conquista" dos sapatos era tão profundo que, muitas vezes, eles eram colocados em lugar de destaque na casa (para que todos vissem).

Ao chegar ao terreiro, contudo, transformado magicamente em solo africano, os sapatos, símbolo para o negro de valores da sociedade branca, eram deixados do lado de fora.

Eles estavam (magicamente) em África e não mais no Brasil.

No solo africano (dos terreiros) eles retornavam (magicamente) à sua condição de guerreiros, sacerdotes, príncipes, caçadores, etc.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Socializando - site de músicas africanas

Visite o link : http://somnegro.wordpress.com/category/musicas-africanas/

Site interessante ( Musicas e vídeos da África

Visitem : http://www.musicvideos.the-real-africa.com/

A voz viva da escravidão no Vale do Café

Juro, de pés juntos, que é tudo verdade.

Numa noite de 1973, na quadra de uma Escola de Samba em Cascadura, fiz uma entrevista impressionante. Eu e um grupo de amigos (entre os quais estava o radialista Rubens Confeti, da Rádio nacional aqui do Rio de Janeiro e o fotógrafo José Ricardo Almeida).

O impressionante era que a entrevistada estava prestes a completar 117 anos e…havia sido escrava!


*(Por Spírito Santo*)

*SAIBA MAIS EM: www.autodomanoelkongo.com

Abertas as inscrições para a 16ª edição do Prêmio Direitos Humanos.

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) abre as inscrições para sugestões ao Prêmio Direitos Humanos – edição 2010 – 16ª Edição. Os interessados devem acessar a página da SDH na internet http://www1.direitoshumanos.gov.br está disponível o regulamento e a ficha de sugestão para ser preenchida e enviada por e-mail. Poderão ser sugeridas pessoas físicas ou jurídicas que desenvolvam ações na área dos Direitos Humanos. As sugestões deverão ser encaminhadas para o endereço eletrônico pdh@sedh.gov.br até o prazo final de 17 de outubro de 2010. Os vencedores serão conhecidos em dezembro, ponto alto das comemorações da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

O prêmio, composto por uma escultura e um certificado, é concedido pelo Governo Federal a pessoas e organizações cujos trabalhos na área dos Direitos Humanos sejam merecedores de reconhecimento e destaque por toda a sociedade.

O Instituto de Mulheres Negras de Mato Grosso

O Instituto de Mulheres Negras de Mato Grosso convida Militantes e Entidades do Movimento Negro para participar de reunião:
Data: 30 de setembro de 2010, quinta-feira
Horário: 17h
Local: Museu da Imagem e do Som - Misc. Centro, Cuiabá - MT
Pautas
I. Fórum de Mulheres de Mato Grosso; Fórum de Entidades Negras; Mobilização Pró Saúde da População Negra; Eventos da CONEN e sua representação em MT;
II. Informes - Agenda Anti-Racismo; Balanço da Lei Maria da Penha; Encontro Nacional da Articulação de Mulheres Brasileiras 2011 e outros.

Contamos com sua presença!

Axé!

Instituto de Mulheres Negras de Mato Grosso

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Convite Webconferência - Agentes de Leitura (EJA)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE

DIRETORIA DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Convite 2010 - DPEJA/SECAD/MEC

Brasília, 21 de setembro 2010.

1. A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade por intermédio de sua Diretoria de Políticas de Educação de Jovens e Adultos convida-os a participar da Webconferência que será realizada nesta segunda-feira, 27 de setembro de 2010,das 15h às 17h (horário de Brasília) sobre o projeto Agentes de Leitura MEC/MINC.

2. O objetivo maior da Webconferência é expor o projeto Agentes de Leitura e discutir possíveis articulações no âmbito das ações voltadas a Educação de Jovens e Adultos.

  1. Não há necessidade de inscrição prévia. O acesso se dará pelo Portal do MEC através do link:http://portal.mec.gov.br/secad/transmissao. É recomendada conexão por banda larga. A interação será permitida pelo e-mail redeformacaoeja@mec.gov.br. Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. Maiores informações no endereço eletrônico: redeformacaoeja@mec.gov.br.

  1. Destacamos que a sua participação é muito importante para a divulgação do programa.

Atenciosamente,

Jorge Luiz Teles

Diretor de Políticas de Educação de Jovens e Adultos

SECAD/MEC

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Denúncia: salão de beleza nega-se a cortar cabelo de criança negra

Funcionários do “Salão Fascínio”, localizado no andar térreo do Shopping Itaigara, em Salvador, recusaram-se hoje, dia 23 de setembro, a cortar o cabelo de uma criança negra, de seis anos, recomendando a mãe
que “passasse a máquina”, pois aquele cabelo “não dava para ser cortado,
nem desembaraçado”. A mãe da criança, a jornalista Márcia Guena, acusou os funcionários e a dona do salão de racismo e logo procurou a administração do shopping para formalizar a denúncia. Neste caso
configura-se um duplo crime por tratar-se de racismo e de violação ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por expor umacriança a uma situação vexatória.

Acompanhado da mãe, o menino M.S.G.S.O. entrou no salão por volta das 18:30, do dia 23 de
setembro, quando Guena solicitou ao único funcionário homem do salão, para quem foi indicada pela atendente Selma (a qual foi identificada como dona do salão), um corte estilo “black”, mas não muito alto. O funcionário então respondeu que para “aquele cabelo” só dava para “passar a máquina”. A mãe então disse: “eu não
solicitei que passem a máquina, mas que cortem o cabelo do meu filho. Eu já indiquei o corte que desejo”. O atendente repetiu: ”só dá pra passar a máquina”. Guena retirou a criança da cadeira e saiu imediatamente
do salão para não expor a criança a uma discussão motivada pelo racismo explícito. Mas diante da violência cometida contra a criança, que foi exposta a uma situação vexatória, e a recusa de cortar o cabelo de um negro, a mãe voltou com a finalidade de procurar a gerente e formalizar a denúncia de racismo.

Ao retornar, Guena disse para Selma que a recusa em cortar o cabelo de seu filho configurava-se racismo, um crime inafiançável e que iria formalizar a denúncia junto ao Ministério Público. Selma, identificada como
Maria Tavares de Oliveira, contestou dizendo que a mãe estava errada e que seus funcionários disseram que não sabiam cortar o cabelo da criança e que seria muito difícil desembaraçá-lo. Por isso, sópoderiam
passar a máquina, insistindo na resposta inicial do funcionário.

A mãe retirou-se do local e procurou a administração do Shopping. Guena foi recebida por Alda, que se identificou como administradora, e reconheceu a gravidade do problema, confirmando tratar-se sim de uma
situação de racismo. Imediatamente ligou para Selma (Maria Tavares Oliveira) reclamando da forma como foi realizado o atendimento.

Sexta Feira tem mistérios

http://www.midiamax.com.br/view.php?mat_id=723680

Sexta-feira tem mistérios?


Porque os trabalhos religiosos da Umbanda acontecem, quase que na maioria às sextas-feiras. Afinal, o que envolve esse dia da semana para que a maioria dos umbandistas e terreiros “oficializem” esse dia como Dia de Gira? Qual será o mistério?

Pois bem, em primeiro lugar é importante saber que o dia da semana em que o terreiro irá trabalhar caritativamente e religiosamente é, e deve ser, estipulado pelo Guia Chefe do Terreiro, ou seja, aquele que se manifesta no Pai ou na Mãe Espiritual como Guia Chefe.

É Ele quem, com toda sua capacidade e grau espiritual, saberá o melhor dia de trabalho tanto para o plano Superior como para plano material. Deve-se compreender que no dia de gira muitas coisas acontecem no astral, há toda uma preparação energética para que os trabalhos sejam bem sucedidos, a exemplo temos os campos de proteções que são criados e estabelecidos, os portais entre esta e outras dimensões que são abertos, os elementais e encantados da natureza que são direcionados e “usados” durante as giras, entre outras coisas. Além disso, e especialmente, temos ainda toda a ação espiritual que comporta e compromete uma numerosa quantidade de espíritos que nos auxiliam durante toda a gira. São grupos de espíritos que asseguram o bom desenvolvimento dos trabalhos espirituais, grupos de espíritos que atuam como enfermeiros e médicos responsáveis pelo encaminhamento e cura dos espíritos doentes, grupos de espíritos que conduzem os assistidos para aquele Terreiro, grupos de espíritos que protegem os médiuns assegurando a chegada deles ao Terreiro, grupos de espíritos aprendizes, além de todas as Linhas de Trabalho de nossa Umbanda, e isso quer dizer que em todas as giras, independente da linha de trabalho do dia, teremos caboclos, pretos-velhos, baianos, boiadeiros, marinheiros, exus, entre outros, sustentando e trabalhando espiritualmente, mesmo que para nós seja imperceptível. Portanto, abrir uma gira envolve uma imensa organização no astral para que todos possam realizar e executar um excelente trabalho, e quem “organiza” toda essa estrutura é esse Guia Chefe que, com certeza, é um espírito altamente evoluído e sábio, um grande missionário do Astral Superior que realiza “coisas” que só numa condição muito elevada se é capaz.

Com isso esclarecido fica descaracterizada a crença de que sexta feira é ou deve ser o ‘dia oficial de gira’, no entanto é importante saber que esse dia da semana tem uma grande representação, um enorme significado e um expressivo valor sagrado para muitas religiões e culturas, inclusive para os muçulmanos, que têm esse dia caracterizado como Dia Sagrado do Islamismo, pois é obrigação de todos os muçulmanos, tanto homens quanto mulheres, realizarem pelo menos a oração do meio dia em comunidade na sexta feira. Ou ainda para os judeus que têm nas noites de sextas-feiras, após as 18 horas, o inicio do Shabat, ritual mais

importante que contempla os aspectos espirituais da vida. Nesse ritual são recitadas as bênçãos sobre as velas, vinho, pão entre outros elementos, propõe o descanso e, principalmente, passar todo o tempo com a família em harmonia. Não podemos deixar de mencionar ainda que esse dia também faz referência à morte de Jesus Cristo sinalizando a Salvação e o dia do encontro com o Pai. Podemos perceber então todo valor sagrado relacionado com a sexta feira, principalmente nessas religiões que basicamente geraram ou influenciaram tantas outras religiões.

Fazendo relação com a energia dos planetas, maravilhosamente teremos o planeta Vênus influenciando nossas sextas feiras. A energia desse planeta nos inspira a concretização do que é divino expressando que o espírito está acima da matéria, além de irradiar uma energia de harmonia, paz, alegria, amor e afetividade. Tanto é que a civilização Maia elaborou um calendário religioso baseado nos ciclos de Vênus.

Agora, não podemos deixar de dizer que para nós, umbandistas, sexta feira é dia de Oxalá, considerado e cultuado como o Orixá mais sublime de nossa Umbanda, é o Pai que exprime e nos ensina a vivenciar a serenidade, a compaixão e a caridade. Para alguns ainda, sexta-feira também é dia de Iemanjá, a grande Mãe que nos ensina vivenciar a tolerância, o amor e a vida em sua plenitude.

Portanto, sexta-feira é um dia mais que especial para aqueles que querem vivenciar e manifestar seu lado Sagrado.

Um dia maravilhoso para vestir o branco e fazer o bem seja lá a quem.

Inscrições para Incubadora Afro Brasileira

A Incubadora Afro Brasileira - IA, lançou seu segundo Edital de Seleção Pública para a pré-incubação de até 293 (duzentos e noventa e três) empreendimentos nas áreas de comércio e serviços, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Serviços Oferecidos

Formação – Elaboração do Plano de Negócios, com a orientação da equipe técnica da Incubadora Afro Brasileira.
Consultoria– Atendimento personalizado nas áreas de gestão, finanças, contabilidade, marketing, design, vendas etc.
Assistência técnica– Acompanhamento da implementação do Plano de Negócios no local no qual o empreendedor trabalha.
Infra-estrutura– Internet; Espaço para a exposição de produtos e serviços; Apoio na participação em feiras e eventos;

A Incubadora Afro Brasileira é a primeira incubadora de negócios com viés étnico do Brasil e tem como objetivo desenvolver o protagonismo econômico da população negra.

293 VAGAS PARA INCUBAÇÃO DE NEGÓCIOS
Incubadora Afro Brasileira recebe inscrições para novo processo seletivo

Período de Inscrições: 20 de setembro a 11 de outubro de 2010

Locais para a Inscrição:
Incubadora Afro Brasileira;
Rua Senador Pompeu, 75 Centro – Centro do Rio de Janeiro - RJ
de segunda a sexta-feira de 09 às 21 horas e sábado das 9 às 13 horas.

Espaço Cultural Sylvio Monteiro;
Rua Getúlio Vargas, 51 – Centro de Nova Iguaçu – RJ
de segunda a sexta-feira de 10 às 16 horas.

Posto de Inscrição Virtual;
O sítio da Incubadora Afro Brasileira (www.ia.org.br) dispõe de um
ambiente

para inscrições “on line”.

Unidade Móvel de Inscrição;
O roteiro da Unidade Móvel poderá ser obtido através do telefone:
(21) 22232848.

Pesquisa mostra que intolerância religiosa nas escolas brasileiras

Profissionais “despreparados” para lidar com religiões diferentes. Invasão de terreiros. Ofensas. Crianças isoladas por colegas e professores. Esses são alguns dos problemas encontrados por uma pesquisadora que visitou escolas de vários Estados do país e constatou que a intolerância religiosa em estabelecimentos de ensino é um problema grave e ainda invisível para as autoridades e a sociedade.

A pesquisadora Denise Carreira revela ter percebido certo “despreparo” dos profissionais de educação para lidar com o problema. Ela identificou que a principal fonte de discriminação são as religiões neopentecostais, que, segundo Denise, historicamente usam métodos de “demonização” para com algumas seitas.

Denise afirma ter observado em suas viagens casos de crianças, famílias e professores adeptos de religiões de matriz africana, como candomblé e umbanda, discriminados e hostilizados no seu cotidiano. Algumas crianças chegam a ser transferidas ou até mesmo abandonam a escola em razão da discriminação.

“Existem ocorrências de violência física (socos e até apedrejamento) contra estudantes; demissão ou afastamento de profissionais de educação adeptos de religiões de matriz africana ou que abordaram conteúdos dessas religiões em classe; proibição de uso de livros e do ensino da capoeira em espaço escolar; desigualdade no acesso a dependências escolares por parte de lideranças religiosas; omissão diante da discriminação ou abuso de atribuições por parte de professores e diretores etc”, diz.

“São muitos casos e isso é, também, uma violência para com os direitos humanos, embora constitua uma agenda invisível na política educacional no Brasil”, afirma. As denúncias, sustenta Denise, mostram que as atitudes discriminatórias vêm aumentando em decorrência do crescimento de determinados grupos neopentecostais, principalmente nas periferias das cidades, e do poder midiático que eles têm.

O relatório, que será divulgado no dia 19, no Rio de Janeiro, e encaminhado a organismos internacionais, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU), traz recomendações para a resolução do problema. Uma das ferramentas para fazer frente ao problema, de acordo com relatora, é a implementação da lei federal 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira em toda a educação básica.

Experiência própria

Jandira Santana Mawusi, estudante do curso de pedagogia na Uneb (Universidade Estadual da Bahia), e coordenadora de um curso pré-vestibular em uma escola municipal no bairro do Engenho Velho da Federação, em Salvador, conhece esse tipo de discriminação por experiência própria. “Desde que falei que sou de candomblé, os meus colegas de sala de aula mudaram comigo. Tenho dificuldade para me integrar aos grupos de estudo, e eles me olham como se fosse uma pessoa diferente, capaz de lhes fazer algum mal”, afirma.

Segundo ela, na escola onde leciona, diariamente, o diretor convida a todos para rezar o “Pai Nosso” antes das aulas. “Certo dia, ele me convidou a me juntar aos demais na oração. Então, perguntei se eu também poderia rezar para xangô. Ele respondeu que não porque não daria tempo”, conta.

Jandira diz que a mãe de duas crianças que estudaram nessa mesma escola recorreu ao Ministério Público porque suas filhas foram apontadas como “possuídas” por um professor, por serem de candomblé.

Não raro, diz ela, pessoas iniciadas temem revelar suas crenças. “Há pouco tempo, fazendo uma pesquisa no bairro, perguntei a uma senhora, dona de um terreiro, qual era a sua religião. Fiquei um tempo sem resposta. Indaguei a razão do seu silêncio e ela me disse que se devia à intolerância predominante.”

Atuando há mais de 10 anos na formação de profissionais para evitar intolerâncias racial e sexual e outras, membros do Ceafro (Educação e Profissionalização para a Igualdade Racial e de Gênero) mostraram-se chocados com a seriedade dos depoimentos colhidos por Denise.

"Não é novidade"

“Para nós, esse tema não é novidade. Mas, devo reconhecer, foi impactante ouvir os relatos de professores e mães de alunos que tiveram problemas. Doeu ouvir de alunos, por exemplo, que fizeram "santo", e, tendo que usar roupas brancas, andaram com a cabeça raspada, foram taxados de "filho de diabo", entre outras aberrações a que foram submetidos, ao ponto de não quererem mais voltar para a escola ou quererem abandonar o candomblé”, conta Ceres Santos, coordenadora executiva do Ceafro. “É muito grave”, diz.

Denise Carreira esteve na Bahia entre os dias 9 e11 de agosto. Ouviu o Ministério Público Estadual, as secretarias de Educação e Reparação, representantes dos terreiros de candomblé e outras lideranças religiosas. Segundo ela, as visitas ocorreram em Estados como Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.

O relatório será apresentado também ao Congresso Nacional, ao Conselho Nacional de Educação, Ministério Público Federal, autoridades educacionais, e instâncias internacionais de direitos humanos.


Fonte: Heliana Frazão, do UOL

Brasil é aclamado por cumprir agenda afrodescendente‏

Ato Cultural Político e Religioso de Combate à Intolerância aos Afro-religiosos


"Banho da felicidade contra a intolerância e em busca da cultura de paz", esse é o nome da mistura de ervas cheirosas que a Comunidade do Mansu Nangetu (Comunidade Tradicional de Terreiro de Angola que fica no bairro do Marco) leva para o "Ato Cultural Político e Religioso de Combate à Intolerância aos Afro-religiosos" que vai acontecer na tarde de sexta-feira no Cinema Olympia".

Mametu Nangetu explica que a comunidade decidiu preparar um banho cheiroso como nas tradições culturais juninas, uma tradição cultural que tem origem afro-indígena e que ainda é mantida pela maioria da população paraense. Ela diz que a comunidade achou por bem se fazer

valer deste costume que vem dos terreiros e que está presente nos hábitos cotidianos da população para chamar a atenção para a necessidade de estabelecer relações de respeito e de paz interreligiosa.

O alguidar com o banho será colocado num pedestal na porta do cinema e será ofertado em cuia para a população que passa na calçada, e junto com o banho acontecem conversas de cunho religioso e de valorização dos rituais sagrados das religiões afro-amazônicas.

Serviçø: "Ato Cultural Político e Religioso de Combate à Intolerância aos Afro-religiosos". Dia 24 de setembro entre as 14 e as 17 horas.. 17h haverá uma caminhada conjunta pelo calçadão do largo da Pólvora, na praça da República, e concentração Afro-religiosa na esquina da Rua da Paz com a av. Presidente Vargas.

São seis Nações Afro-religiosas reunidas no Cinema Olympia para apresentação de práticas rittualísticas e das Culturas de Comunidades Tradicionais de Terreiros Afro-amazônicos, rodas de conversas e de interação com o público. Nações: Angola, Tambor de Mina, Jeje, Pajelança, Umbanda, e Ketu.

Informações com Mametu nangetu - (91)32267599

IBGE divulga crescimento no número de pretos e pardos com ensino superior no Brasil

Nesta sexta-feira (17), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgou o crescimento do número de pretos e pardos no ensino superior. Em dez anos, a proporção de pessoas pretas com 25 anos ou mais que têm ensino superior completo passou de 2,3% para 5,3% em 2009. Já entre os pardos a graduação cresceu de 2,3% do total em 1999 para 4,7% no ano passado. Entre a população branca, os percentuais foram 9,8% há dez anos e 15% em 2009. 
 
Em média, as pessoas brancas com 15 anos ou mais tinham 8,4 anos de estudo em 2009. Para os negros e os pardos, a média foi de 6,7 anos no ano passado. "Em 2009, esses patamares são superiores aos de 1998 para todos os grupos, mas o nível atingido tanto pela população de cor preta quanto pela de cor parda, com relação aos anos de estudo, é inferior ao alcançado pelos brancos em 1999, quando era, em média, 7 anos de estudo", informa o IBGE.
 
O levantamento também aponta que persiste a disparidade entre a renda dos brancos e dos pretos e pardos, onde os rendimentos são, pelo menos, 20% inferiores que os dos brancos.
 
O critério utilizado para a definição da cor das pessoas é a autodeclaração de quem responde a pesquisa.
 
Pode-se atribuir o aumento de pretos e pardos no ensino superior devido a iniciativas como o ProUni, além de Ações Afirmativas que contemplam cotas em algumas universidades públicas brasileiras, isso sem falar na Faculdade Zumbi dos Palmares que em 2009 formou a terceira turma do curso de Administração.
 
No entanto a disparidade ainda é alta, o que interfere diretamente na questão dos rendimentos entre as etnias. Pois muitas empresas de fato consideram a graduação no ensino superior na hora da contratação. E são estas as ocupações, por sua vez que apresentam os melhores salários

http://aldeiagriot.blogspot.com/2010/09/unesco-lanca-publicacao-sobre-educacao.html

Retirado do site do ABONG.

Notícias

A Organização para Educação, Ciência e Cultura das Nações Unidas (UNESCO) lança o publicação "Educação: um tesouro a descobrir", que traz destaques da publicação do Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, editado originalmente em 1996. Essa publicação fornece as principais pistas e recomendações do Relatório original para o delineamento de uma nova concepção pedagógica para o século XXI.

Título original: Learning: the treasure within; report to UNESCO of the International Commission on Education for the Twenty-first Century (highlights)
Brasília: UNESCO, Faber-Castell, 2010. 46 p.

Download gratuito:
Versão em português (PDF, 392 Kb)

Veja como adquirir a versão em português.

ÁFRICA: "NÃO SE TRATA SOMENTE DE GARANTIR A SEGURANÇA ALIMENTAR, MAS SIM DE EXPORTAR"

Retirado do site Géledes.

África: "Não se trata somente de garantir a segurança alimentar, mas sim de exportar", diz Kofi Annan Qua, 08 de Setembro de 2010 11:48 Africanos - Noticias da África.

O ganense Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, é presidente do conselho da Aliança para a Revolução Verde na África (AGRA).

Le Monde: Quais são as perspectivas para a agricultura africana?
Kofi Annan: O crescimento demográfico exige que se produzam mais alimentos. Mas é preciso, antes de tudo, mudar a mentalidade: não se trata somente de garantir a segurança alimentar da África, mas também de poder exportar. O setor privado tem um papel importante: é preciso poder fornecer aos camponeses sementes melhoradas, transformar produtos para levá-los ao mercado, ser capaz de armazená-los por muito tempo. O importante é que os camponeses possam satisfazer suas próprias necessidades, e vender seus excedentes no mercado.

Le Monde: Mas quase 300 milhões de africanos nem conseguem saciar sua fome. Qual é a solução?
Annan: No Mali, pesquisadores desenvolveram um sorgo que rende 4 toneladas por hectare no lugar de um. O governo está totalmente engajado em transformar a agricultura do país. Existe uma rede de 150 lojas que fornecem sementes, adubos e ferramentas agrícolas, evitando assim que os camponeses tenham de percorrer grandes distâncias para se abastecerem. Acredito que essa combinação de pesquisa, vontade política e boa organização do mercado se propagará. A irrigação também será desenvolvida.

Se agirmos sobre todos esses fatores, não há razão para que não aconteça uma revolução verde na África. Mas uma condição essencial é a vontade política. Isso está começando a acontecer: onze governos africanos estão investindo 10% ou mais de seu orçamento na agricultura.

Le Monde: Não são muitos...
Annan: Isso se espalhará. Muitos africanos estão se dando conta de que não se trata somente de garantir a segurança alimentar, mas também de criar empregos e de limitar o êxodo rural. A responsabilidade dessa situação também é do Banco Mundial, que não investiu na agricultura durante vinte anos. Isso começou a mudar há dois anos.

Le Monde: Uma proteção alfandegária é necessária para sustentar os pequenos camponeses africanos?
Annan: Na Europa e nos Estados Unidos, os agricultores são amplamente subvencionados pelos governos. O mesmo deveria acontecer na África. Acredito que o protecionismo, por princípio, corrompe o mercado e cria problemas. Mas para ajudar os camponeses africanos, certas medidas podem ser necessárias.

Le Monde: O que o sr. pensa sobre os transgênicos?
Annan: Na AGRA utilizamos os métodos convencionais de melhoria das plantas. A adoção dos transgênicos depende da escolha dos países. Na Europa, em geral eles não são aceitos. O mesmo acontece na África.

Le Monde: A África poderá superar o problema da mudança climática?
Annan: No Mali, fiquei muito surpreso com o conhecimento que os camponeses têm da mudança climática. Percebi que eles já a estão sentindo, e que já começaram a se adaptar. Mas é preciso que os economistas e os pesquisadores trabalhem realmente com eles, senão não conseguiremos transformar a agricultura africana.

Tradução: Lana Lim
Fonte: UOL

Leia materia completa: África: "Não se trata somente de garantir a segurança alimentar, mas sim de exportar", diz Kofi Annan
Portal Geledés

terça-feira, 21 de setembro de 2010

SEMINÁRIO INTERNACIONAL OS ANGOLAS NO BRASIL, O BRASIL EM ANGOLA - UFMG -27 E 28/11/2010

SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE A PRESENÇA AFRICANA NO MUNDO MODERNO

OS ANGOLAS NO BRASIL, O BRASIL EM ANGOLA – ÁFRICA, EUROPA E AMÉRICA E A CONSTRUÇÃO DO MUNDO MODERNO

27 e 28 de setembro de 2010

Programação

Dia

Hora

Atividade

27/09

9:00

Cerimônia de abertura

Prof. Dr. Clélio Campolina Diniz - Reitor da UFMG

Prof. Dr. Agatângelo Eduardo - Pró- Reitor para Cooperação -Universidade Agostinho Neto

Prof. Dr. Ronaldo Tadeu Pena - Ex-Reitor - UFMG

Prof. Dr. Jorge Alexandre B. Neves - Diretor da FAFICH

Prof. Dr. Eduardo Viana Vargas – Diretor da Diretoria de Relações Internacionais

Prof. Dr. Luis Carlos Villalta - Chefe do Departamento de História - UFMG

Prof.ª Dr.ª Adriana Romeiro - Coordenadora do Curso de História - UFMG

Prof.ª Dr.ª Kátia Gerab Baggio - Coordenadora do PPGH- UFMG

Prof. Dr. Eduardo França Paiva – Diretor do CEPAMM - UFMG

11:00

Conferência de Abertura

Bolsas de Mandinga: circuitos de prática, redes de identidades - negociando o Atlântico Negro

Prof.ª Dr.ª Vanicléia Silva Santos (UFMG)

Apresentação

Prof. Dr. Eduardo França Paiva (UFMG)

15:00

às

17:00

Mesa-Redonda I

Africanos e europeus na construção do Mundo Moderno

Prof.ª Dr.ª. Lucilene Reginaldo (UEFS)

Prof.ª Dr.ª Marina de Mello e Souza (USP)

Prof. Dr. Eduardo França Paiva (UFMG)

Mediador: Prof. Dr. Luiz Carlos Villalta (UFMG)

17:30

às

19:30

Mesa-Redonda II

África e América, o mundo atlântico e o comércio

Prof.ª Dr.ª Beatriz Gallotti Mamigonian (UFSC)

Prof. Dr. João Baptista Lukombo Nzatuzola (Universidade Agostinho Neto)

Prof. Dr. Roberto Guedes Ferreira (UFRRJ)

Mediadora: Prof.ª Dr.ª Kátia Gerab Baggio (UFMG)

28/09

10:00

às 12:00

Mesa-Redonda III

Trânsitos de gentes e de culturas

Prof. Dr. Jaime Rodrigues (UNIFESP)

Prof. Dr. José Newton Coelho Meneses (UFMG)

Prof.ª Dr.ª Júnia Ferreira Furtado (UFMG)

Mediadora: Prof.ª Dr.ª Adriana Romeiro (UFMG) Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email

15:00

às

17:00

Mesa-Redonda IV:

Os Angolas no Brasil e o Brasil em Angola

Prof. Dr. Carlos Eugênio Líbano Soares (UFBA)

Prof.ª Dr.ª Mônica Lima e Souza (UFRJ)

Prof. Dr. Tarcísio Rodrigues Botelho (UFMG)

Mediador: Prof.Dr. Douglas Cole Libby (UFMG)

17:30

Conferência de Encerramento

As pesquisas sobre o Tráfico de Escravos entre Angola e Brasil
Prof. Dr. Alexandre Vieira Ribeiro (UFF)

Apresentação

Prof. Dr. José Newton Coelho Meneses (UFMG)

19:00

Encerramento

Local: FAFICH - Departamento de História da UFMG

Auditório Sônia Viegas (térreo)

Endereço: Av. Antônio Carlos, 6627. Pampulha - Belo Horizonte

Fone: 31. 3409-5002 (Funcionamento: 2ª a 6ª - 14h as 17h)

Informações: angolasnobrasil@gmail.com

http://www.fafich.ufmg.br/ppghis/

PROMOÇÃO

Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-graduação em História – FAFICH – UFMG
Departamento de História – FAFICH – UFMG
Centro de Estudos sobre a Presença Africana no Mundo Moderno-CEPAMM-UFMG
Grupo de Pesquisa Escravidão, mestiçagem, trânsito de culturas e globalização - séculos XV a XIX – UFMG/CNPq
Grupo de Pesquisa Elementos Materiais da Cultura e Patrimônio – UFMG/CNPq
Grupo de Estudos Escravidão & Mestiçagens (Simpósio Escravidão: sociedades, culturas, economia e trabalho)

APOIO

Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas-FAFICH – UFMG
Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa-FUNDEP - UFMG
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais-FAPEMIG
Associação das Universidades de Língua Portuguesa-AULP

COMISSÃO ORGANIZADORA

Prof. Dr. Eduardo França Paiva (Dept. História – FAFICH – CEPAMM)
Prof. Dr. José Newton Coelho Meneses (Dept. História – FAFICH – CEPAMM)
Profa. Dra. Vanicléia Silva Santos (Dept. História – FAFICH – CEPAMM)

Mobilização nacional pela saúde da população negra

SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA É DIREITO, É LEI
RACISMO FAZ MAL À SAUDE
27 de Outubro –
Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra
Desde 2006, no dia 27 de Outubro, vem acontecendo em todo o país
diversas atividades para informar a população negra sobre os seus direitos
e ampliar o debate com os gestores, profissionais de saúde e a população
em geral sobre o racismo e suas relações com a saúde.
O dia 27 de Outubro foi escolhido pelas organizações do movimento negro e
trabalhadores da saúde para lembrar que apesar dos avanços conquistados
na área da saúde, ainda persistem as desigualdades raciais. O debate sobre o
impacto do racismo na saúde vem sendo ampliado mas ainda precisamos
continuar lutando para que muitos estados e municípios iniciem o
processo de implementação da Política Nacional de Saúde Integral da
População Negra.
Somente para lembrar a Política Nacional de Saúde Integral da
População Negra(PNSIPN) foi aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde em
2006, pactuada na Comissão Intergestores Tripartite em 2008 e publicada em Diário Oficial da União em 2009, mas apesar disso muitos estados e municípios não estão implementando a Política, o que demonstra o não cumprimento do que foi pactuado, assim como o não cumprimento da lei.
Alguns estados e municípios já iniciaram o processo mas a maioria das
ações voltadas para a saúde da população negra ainda são tímidas e
precisam ser fortalecidas, precisam ser realmente incorporadas pelo Sistema
Único de Saúde conforme determina a Política. Mas para que isso aconteça de fato precisamos estar atentos e mobilizados pois diariamente a população negra tem seu direitos a saúde desrespeitados.


SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA É
DIREITO, É LEI – RACISMO FAZ MAL
À SAUDE, essa é a chamada para a
mobilização de 2010.
Junte-se a nós. Você pode participar de diversas maneiras, seja organizando encontros e seminários sobre o tema, ou também convidando os gestores e conselheiros de saúde para uma Roda de Conversa sobre a saúde da população negra em sua cidade. O importante é usar a criatividade para divulgar a PNSIPN e saber como ela está sendo implementada em seu estado e município.
Mais informações sobre a mobilização entre em contato com Marmo pelo email semireligafro2007@yahoo.com.br ou faça contato com o fone (21) 2518-6194(Criola)

Tratamento gratuito - RJ

Centro Internacional SARAH de Neurorreabilitação e Neurociências

O HOSPITAL SARAH RIO, especializado em neuroreabilitação, inaugurado no dia 01 de maio de 2009, na Barra da Tijuca, já está cadastrando para atendimento, novos pacientes adultos e crianças com as seguintes patologias:
· Paralisia cerebral
· Crianças com atraso do desenvolvimento motor
· Sequela de traumatismo craniano
· Sequela de AVC
· Sequelas de hipóxia cerebral
· Má-formação cerebral
· Sequela de traumatismo medular
· Doenças medulares não traumáticas como mielites e mielopatias
· Doenças neuromusculares como miopatias, neuropatias periféricas hereditárias e adquiridas, amiotrofia espinhal
· Doença de Parkinson e Parkinsonismo
· Ataxias
· Doença de Alzeihmer e demências em estágio inicial
· Esclerose múltipla
· Esclerose lateral amiotrófica em estágio inicial
· Mielomeningocele
· Espinha bífida
· Paralisia facial
O atendimento é totalmente gratuito.
O cadastro para atendimento de novos pacientes é feito exclusivamente pelos telefones: 21 3543-7600 e 21 3543-7601/2, das 08 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.
http://www.sarah.br/

Endereço:
Embaixador Abelardo Bueno, nº 1.500 - Barra da Tijuca
22775-040 - Rio de Janeiro - RJ

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

UFMT mestrados e quatro doutorados‏

Inscrições serão abertas a partir de quatro de outubro
DA ASSESSORIAA Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) publicou os editais de seleção para 2011 de 28 cursos de pós-graduação (24 mestrados e quatro doutorados). As inscrições serão abertas a partir de quatro de outubro.
Além dos doutorados em Agricultura Tropical, Física Ambiental, Ciências em Saúde e Educação, os cursos de mestrado com editais publicados são: Educação, Enfermagem, Ciências, Agricultura Tropical, Engenharia de Edificações e Ambiental, Educação (campus Rondonópolis), Ciência Animal, Geociências, Estudos de Cultura Contemporânea, Geografia, Estudos de Linguagem, Agronegócios, Física, Ciências da Saúde, Ensino de Ciências Naturais, Ecologia e Conservação da Biodiversidade, Biociências, Política Social, Ciências Florestais e Ambientais, Recursos Hídricos, Ciência de Materiais (campus Araguaia), Química, Saúde Coletiva e História. Ainda serão publicados os editais dos cursos de mestrado em Direito Ambiental e Física.
São oferecidas 498 oportunidades para cursos de mestrado e 61 para cursos de doutorado, em 28 áreas do conhecimento, num total de 559 vagas.
A UFMT é reconhecida pela sociedade mato-grossense como estratégica para o desenvolvimento sustentável do Estado. Na pós-graduação, a instituição saiu de quatro cursos de mestrado, em 2000, para 30 em 2010.
Esses cursos são responsáveis pela quase totalidade da produção científica de Mato Grosso e pela docência e pesquisa na UFMT. A expectativa é ainda de crescimento. Outras propostas de novos cursos de pós-graduação da UFMT estão em análise.
Outras informações na Pró-reitoria de Pós-graduação, pelo telefone (65) 3615 8267 ou pelo e-mail prpg@ufmt.br.
Número de cursos para pós-graduação em Mato Grosso foi o que mais cresceu no Centro-Oeste.
Quadro de vagas
Doutorado
Educação - 19 vagas
Agricultura Tropical - 15 vagas
Física Ambiental - 12 vagas
Ciências da Saúde - 15 vagas
Total - 61
Mestrado
Agricultura Tropical - 19 vagas
Agronegócios - 18 vagas
Biociências - 18 vagas
Ciência Animal - 27 vagas
Ciência de Materiais (campus Araguaia) - 12 vagas
Ciências da Saúde - 29 vagas
Ciências Florestais e Ambientais - 12 vagas
Ciências Veterinárias - 15 vagas
Ecologia e Conservação da Biodiversidade - 20 vagas
Educação - 69 vagas
Educação (campus Rondonópolis) - 19 vagas
Enfermagem - 10 vagas
Engenharia de Edificações e Ambiental - 15 vagas
Ensino de Ciências Naturais - 11 vagas
Estudos de Cultura Contemporânea - 29 vagas
Estudos de Linguagem - 26 vagas
Física Ambiental - 12 vagas
Geociências - 15 vagas
Geografia - 36 vagas
História - 20 vagas
Política Social - 15 vagas
Química - seis vagas
Recursos Hídricos - 20 vagas
Saúde Coletiva - 25 vagas
Total - 498

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Aberta seleção de duas consultorias, até o dia 17/9, para pesquisas sobre a situação de mulheres jovens e trabalhadoras domésticas brasileiras

Estudos vão embasar a ação estratégica do Programa “Mulheres Jovens e Cidadania: Fortalecendo a Liderança das Mulheres Jovens e seu Trabalho em Redes no Cone Sul”

O UNIFEM Brasil e Cone Sul (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher – parte da ONU Mulheres), por meio do Programa Mulheres Jovens e Cidadania: Fortalecendo a liderança das mulheres jovens e seu trabalho em redes no Cone Sul, seleciona até o próximo dia 17 de setembro duas consultorias para a produção de pesquisa sobre a sobre a situação de mulheres jovens, especialmente jovens indígenas e rurais, com enfoque em migração e tráfico de pessoas e outra sobre a de mulheres jovens trabalhadoras domésticas em condição análoga à escravidão. Ambas as contratações terão a vigência de três meses.
Os estudos vão embasar a ação estratégica do Programa “Mulheres Jovens e Cidadania: Fortalecendo a Liderança das Mulheres Jovens e seu Trabalho em Redes no Cone Sul” implementado, desde fevereiro de 2007, na Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. O Programa tem como objetivo o fortalecimento das capacidades das mulheres jovens de consolidar a sua agenda política e ampliar as suas capacidades para influenciar os processos de tomadas de decisões.

Consultoria – Pesquisa sobre Mulheres Jovens (juventude, migração e tráfico de pessoas)
Perfil: solicitado Graduação em Ciências Sociais e formação em gênero e/ou juventude. Experiência mínima de cinco anos em pesquisas em Ciências Sociais e/ou sistematização de estudos, conhecimento em igualdade de gênero, direitos das mulheres e/ou juventude. Domínio do idioma Português e excelente redação.

Principais atividades: sistematizações de estudos, iniciativas e pesquisas realizados pelo governo, sociedade civil e organizações internacionais que trabalham o tema juventude, migração e tráfico de pessoas.

Período da contratação: 28 de setembro a 27 de dezembro de 2010
Candidatura: formulário Personal History Form preenchido e enviado juntamente com o currículo até o dia 17 de setembro de 2010 para o e-mail susana.martinez@unifem.org

Mais informações no Termo de Referência

Faça aqui o download do Personal History Form

Consultoria – Pesquisa sobre Trabalhadoras Domésticas Jovens

Perfil solicitado: Graduação em Direito, Ciências Sociais ou área correlata, conhecimento e/ou experiência de trabalho em equidade de gênero, direitos das mulheres, juventude e raça/etnia. Experiência de trabalho como trabalhadora doméstica ou com organizações de trabalhadoras domésticas será avaliada positivamente. Excelente redação em Português e capacidade de iniciativa própria, autonomia e liderança.

Principais atividades: sistematização de casos de trabalho doméstico em condições análogas à escravidão julgados na justiça brasileira ou que ainda estão em processo de julgamento desde a publicação da declaração da OIT sobre os Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho e seu Seguimento em 1998. Produção de documento analítico, com perspectiva geracional, sobre a realidade das trabalhadoras domésticas em situação análoga à escravidão.

Período da contratação: 28 de setembro a 27 de dezembro de 2010
Candidatura: formulário Personal History Form preenchido e enviado juntamente com o currículo até o dia 17 de setembro de 2010 para o e-mail susana.martinez@unifem.org

Mais informações no Termo de Referência

Faça aqui o download do Personal History Form

UNIFEM Brasil e Cone Sul (parte da ONU Mulheres)

unifemconesul@unifem.org

www.unifem.org.br

http://twitter.com/unifemconesul

Diga NÃO à violência contra as mulheres

Dí NO a la violencia contra las mujeres

Say NO to violence against women

Logo UNIFEM parte de ONU MULHERES (VERSAO HORIZONTAL) - ALTA RESOLUCAO


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Comunidade quilombola faz, prefeitura inaugura!!

A apropriação descarada do trabalho do negro é algo que não se muda com o tempo, é uma prática que apenas se transforma.

http://www.kundunbale.org.br/?p=794 Comunidade faz, prefeitura inaugura... Êeeee GUarapuava!!

Isabela Cruz- Comunidade quilombola Paiol de Telha.

BREVE HISTÓRIA DE UM PRETO VELHO

Noite na senzala. Os escravos amontoam-se pelo chão arranjando-se como podem. Engrácia entra correndo e vai direto até onde Amundê está e o sacode:
- A sinhazinha está chamando, é urgente!
O Escravo é conhecido pelas mezinhas e rezas que aplica a todos seus irmãos e o motivo do chamado é justamente esse. O filho de Sinhá Tereza está muito doente. É apenas uma criança de cinco anos e arde em febre há dois dias sem que os médicos chamados na corte consigam faze-la baixar. Sem ter mais a quem recorrer, no desespero próprio das mães, resolveu seguir o conselho de
sua escrava de dentro e chamar o africano. Aproveitando a ida de seu marido à cidade, ele jamais concordaria, manda que venha. Sabendo do que se tratava o homem foi preparado. Levou algumas ervas e um grande vidro com uma garrafada feita por ele e cujos ingredientes não revelava nem sob tortura.
Em poucos minutos adentram o quarto do menino e Amundê percebe que precisa agir com presteza. Manda que Engrácia busque água quente para jogar sobe as ervas que trouxe enquanto serve uma boa colherada do remédio ao garoto. Dentro de uma bacia coloca a água pedida e vai colocando as folhagens uma a uma enquanto reza em seu dialeto. Ordena que desnudem a criança e carinhosamente a coloca dentro da bacia passando-lhe as ervas no pequenomcorpo. Nesse instante a porta se abre e surge o Sinhô Aurélio acompanhado do padre da cidade. Tereza grita e corre até o marido desculpando- se. O padre dirige-se a ela com ferocidade:

    • Como entrega seu filho a um feiticeiro? - dirigindo-se ao marido – Diga adeus ao menino, após passar por essa sessão de bruxaria ele morrerá sem dúvida!

Tereza corre até o filho e o cobre com um cobertor enquanto o marido ordena que o escravo seja levado imediatamente ao tronco onde o capataz aplicará o castigo merecido.

-Engrácia, acorde todos os negros para que vejam o fim que darei ao assassino de meu filho! Todos reunidos no grande terreiro ouvem a ordem dada
ao capataz:

- Chibata até a morte! E vocês - aponta todos os escravos - saibam que darei o mesmo fim a todos que ousarem chegar perto de minha família novamente.

As chibatadas são dadas sem piedade, Amundê deixa escapar urros de dor entremeados com rezas o que somente aguça a maldade do capataz. Lágrimas copiosas correm pelas faces de muitos escravos. Após duas horas de intensa agonia o negro entrega sua alma e seu corpo retesa-se no, arroubo final, finalmente descansará. O silêncio do momento é cortado por um grito vindo da
principal janela da casa grande:

- Aurélio, pelo amor de Deus - é Tereza com o filho nos braços - o menino está curado, a febre cedeu e ele está brincando!

Assim morreu Amundê conhecido em nossos terreiros como o velho Pai Francisco de Luanda.

Sua benção, meu pai!


Permita que jamais nos esqueçamos de algo tão perverso em nossa história.

Oportunidade de emprego - sp

MUSEU AFRO - SP

O Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil abriu processo seletivo para educadores. Abaixo seguem mais informações:

Pré-requisitos:

- Graduação concluída nas áreas de História, Ciências Sociais ou Artes Visuais;
- Pesquisa nível Iniciação Científica (finalizada) ou Mestrado relacionada a assuntos ligados à diáspora africana;
- Idioma inglês ou espanhol (fluente para realização de visitas nestes idiomas).


A Organização Social de Cultura oferece:

- Salário a partir de R$ 1.500,00, com plano de carreira;
- 5h30 de expediente com plantões aos finais de semana de quinze em quinze dias;
- Vale refeição, vale alimentação, plano de saúde e vale transporte;
- Regime CLT;
- vagas nos períodos das 09h às 14h30 ou das 12h30 às 18h.

Por favor, encaminhem estas informações aos colegas que estão procurando trabalho. Aceitaremos currículos até 10/09/2010, impreterivelmente.

Enviar currículos para renatafelinto@museuafrobrasil.org.br.

Não aceitaremos currículos após esta data e nem aqueles que não atenderem aos pré-requisitos informados.


Obrigada e abraços,


Renata Felinto
Coordenadora do Núcleo de Educação
renatafelinto@museuafrobrasil.org.br


Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n
Parque Ibirapuera - Portão 10
São Paulo / SP - Brasil - 04094 050
Fone: 55 11 5579 0593
www.museuafrobrasil.org.br

CENSO 2010

Navegue para eleger

Acessar o site de divulgação das candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode levar o eleitor à loucura. No Estado de São Paulo, são 1.976 que se candidataram a deputado estadual, sendo que há vagas somente para 94. Clicando sobre o nome de cada um, é possível saber onde ele nasceu, se é casado, sua profissão, seu grau de instrução e até sua declaração de bens. Tem gente que não declara nada, porque não tem. Tem candidato que declara um Fusca ou uma conta bancária com apenas R$ 42. Mas também há os afortunados, literalmente milionários. E não são poucos.
É divertido navegar por esses perfis, mas impossível escolher os governadores dos próximos anos olhando unicamente para seus bens ou estado civil. No próximo dia 3 de outubro, os brasileiros devem eleger representantes para os postos de presidente da República, senador, governador, deputados federal e estadual, e não podem se basear apenas em dados curiosos para isso. Há sites criados por organizações idôneas e apartidárias que relacionam o perfil do eleitor ao dos candidatos, sugerem em quem votar e se apresentam como um banco de dados sobre tudo o que está sendo discutido no mundo virtual sobre as eleições: reportagens, posts de blogs tuítes e vídeos.

Arquivo

O Extrato Parlamentar, criado pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e pelo movimento Voto Aberto, é uma boa ferramenta para o eleitor escolher o deputado que tenha mais a ver com suas convicções políticas. O internauta deve escolher seu Estado e se deseja o resultado por candidato ou por partido. Então, responde 12 perguntas relacionadas a projetos de lei ou posições políticas dos candidatos, como se é favorável ou não à prorrogação da CPMF até 2011 ou a um plebiscito para decidir sobre a criação do novo Estado do Tapajós. Por fim, recebe uma lista com 80 candidatos, sendo do primeiro as posições mais próximas às escolhidas pelo eleitor. É possível, inclusive, saber sobre quais assuntos eles têm ou não a mesma opiniões.

Arquivo

No Repolítica, criado por quatro jovens com menos de 30 anos que ansiavam por uma ferramenta de comparação entre os candidatos, o eleitor responde a oito questões que têm a ver com cargo, ideologia, popularidade e prioridades de governo. Todos os cargos na disputa eleitoral podem ser pesquisados. As sugestões vêm do cruzamento da opinião da comunidade, que avalia ética, ideologia e prioridades do político, com dados da ONG Transparência Brasil e do TSE, com dados como ficha criminal e projetos apresentados. Ao fim do teste, o usuário recebe uma lista dos candidatos, já em mandato e novos, mais próximos de sua escolha e ainda responde se a indicação do site foi aprovada – isso faz com que o Repolítica aprenda quando o resultado é acertado ou não, refinando suas indicações. Daniel Veloso, um dos criadores, diz que a ideia é torná-lo uma ferramenta de acompanhamento dos políticos depois das eleições.

Arquivo

Novo banco de dados sobre que se fala em eleições na internet, o Observatório das Eleições 2010 foi desenvolvido no departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O portal mostra a visibilidade dos candidatos à Presidência em sites de notícias, blogs, no Twitter e YouTube. São cerca de 200 fontes de informação, que permitem comparar o volume de citações entre os candidatos em diferentes intervalos de tempo. Há também algumas ferramentas de comparação e análise, como a que indica a frequência de citações por mídia, nuvem de tag e a filtragem das notícias por temas e termos relacionados à campanha eleitoral. Segundo Wagner Meira, pesquisador do grupo, é o primeiro site a mostrar quantas pessoas foram atingidas por uma mesma informação em um intervalo de tempo.

DEPUTADO QUER REVOGAR LEIS DA UMBANDA, CANDOMBLÉ E ORIXÁS

DEPUTADO QUER REVOGAR LEIS DA UMBANDA, CANDOMBLÉ E ORIXÁS

O deputado estadual Edson Albertassi apresentou, nesta quarta-feira (08/09), um projeto de lei revogando as leis que declaram a Umbanda, o Candomblé e os dias de Iemanjá, Nanã, Iansã e Oxum como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro.

As leis são de autoria do deputado estadual Átila Nunes, que tem uma atuação voltada para os interesses dos umnbandistas.
As leis do Dia de Iemanjá e do Dia de Oxum foram aprovadas pelos deputados em 2009 e início de 2010. Edson Albertassi quer a sua revogação

De acordo com o deputado Albertassi, estas leis ferem a Constituição Federal: “Não é correto que o Estado Laico e Democrático transforme religiões e festividades religiosas em patrimônio imaterial”.

Edson Albertassi diz que as leis do deputado estadual Átila Nunes impedirão a pregação eloqüente de pregadores pentecostais, testemunhos de ex-macumbeiros e cultos de libertação possam ser atingidos.

Segundo o deputado Albertassi, "no Brasil, há uma mistura sobre os conceitos de cultura e religião. Precisamos separar estas duas questões, porque sob o viés de “cultura, algumas religiões vêm sendo beneficiadas pelo poder público em detrimento das outras”.
Segundo Albertassi, foi assim que muitas leis beneficiando a Umbanda foram aprovadas na Assembléia Legislativa pelo meu colega deputado Átila Nunes. "Não se trata de nada pessoal contra ele, mas sim contra a Umbanda e o Candomblé, que não podem se igualar aos evangélicos, este sim, verdadeiros religiosos que não se baseiam em vodus e manifestações questionáveis"
Albertassi reconhece o trabalho de décadas "do deputado estadual Átila Nunes em defesa de sua seita, mas existe um limite nas suas ações de reconhecimento e na busca de igualdade de tratamento da Umbanda e do Candomblé com as religiões cristãs".