sexta-feira, 24 de setembro de 2010

IBGE divulga crescimento no número de pretos e pardos com ensino superior no Brasil

Nesta sexta-feira (17), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgou o crescimento do número de pretos e pardos no ensino superior. Em dez anos, a proporção de pessoas pretas com 25 anos ou mais que têm ensino superior completo passou de 2,3% para 5,3% em 2009. Já entre os pardos a graduação cresceu de 2,3% do total em 1999 para 4,7% no ano passado. Entre a população branca, os percentuais foram 9,8% há dez anos e 15% em 2009. 
 
Em média, as pessoas brancas com 15 anos ou mais tinham 8,4 anos de estudo em 2009. Para os negros e os pardos, a média foi de 6,7 anos no ano passado. "Em 2009, esses patamares são superiores aos de 1998 para todos os grupos, mas o nível atingido tanto pela população de cor preta quanto pela de cor parda, com relação aos anos de estudo, é inferior ao alcançado pelos brancos em 1999, quando era, em média, 7 anos de estudo", informa o IBGE.
 
O levantamento também aponta que persiste a disparidade entre a renda dos brancos e dos pretos e pardos, onde os rendimentos são, pelo menos, 20% inferiores que os dos brancos.
 
O critério utilizado para a definição da cor das pessoas é a autodeclaração de quem responde a pesquisa.
 
Pode-se atribuir o aumento de pretos e pardos no ensino superior devido a iniciativas como o ProUni, além de Ações Afirmativas que contemplam cotas em algumas universidades públicas brasileiras, isso sem falar na Faculdade Zumbi dos Palmares que em 2009 formou a terceira turma do curso de Administração.
 
No entanto a disparidade ainda é alta, o que interfere diretamente na questão dos rendimentos entre as etnias. Pois muitas empresas de fato consideram a graduação no ensino superior na hora da contratação. E são estas as ocupações, por sua vez que apresentam os melhores salários

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