Em uma comparação regional, o Norte conta com 59% de
presença de mulheres em suas cooperativas contra 41% de presença de
homens, de acordo com dados da Organização das Cooperativas Brasileiras
(OCB). Essa relação mostra que as mulheres não só avançaram no mercado
de trabalho, como também buscam unir-se em grupos para se desenvolverem
juntas.
As
atividades realizadas em cooperativas e em grupos de cooperação e ajuda
mútua são mais ajustáveis à rotina das mulheres por muitas razões. Na
maioria dos casos, os grupos são formados por mulheres que moram
próximas e exercem atividades semelhantes.
Ao se organizarem em cooperativas, as mulheres aplicam
princípios de gestão à sua produção e repartem de maneira igualitária o
resultado de seu trabalho. De acordo com a OCB, a presença das mulheres é
mais representativa nas cooperativas de crédito, agrícolas e têxteis.
Em
regiões menos desenvolvidas, as cooperativas permitem às mulheres
melhorar a qualidade de vida desenvolvendo uma atividade econômica
importante que traz retorno para seu entorno.
No Brasil há cerca de sete mil cooperativas, sendo mais
de mil no setor de crédito, que contam com mais de 9 milhões de
cooperados. Sua principal vantagem – o propósito de desenvolvimento
social – termina por ser, para alguns, também uma desvantagem. Isso
ocorre porque o trabalho não é remunerado individualmente, e sim,
repartido de forma igualitária entre o grupo.
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