O destaque  desta semana no Congresso 
Nacional é a aprovação da Lei de Diretrizes  Orçamentárias (LDO). Para  
garantir o recesso, que vai de 18 a 31 de julho, os parlamentares 
precisam  chegar a um entendimento até esta terça-feira, 17. A 
Constituição Federal  condiciona o recesso do meio de ano à aprovação da
 LDO.
Considerado
 polêmico entre os entre os  congressistas, o texto da LDO que está para
 ser votado, autoriza a execução de  investimentos do Programa de 
Aceleração do Crescimento (PAC) em 2013, mesmo  quando não houver sanção
 presidencial da lei orçamentária até 2013. O texto  prevê ainda 
mecanismos que ampliam a divulgação de gastos dos órgãos do executivo  
federal, como despesas e quantitativos mensais de cargos efetivos e  
comissionados. 
Especificamente
 em relação à saúde, o  exame da LDO é fundamental para monitorar as 
ações e iniciativas em prol do fortalecimento  do controle social, 
conforme orientação no Plano Nacional de Saúde (PNS). Vale  também 
ressaltar que é tarefa dos conselhos de saúde, de acordo com a 3ª 
Diretriz,  aprovada na 14ª Conferência Nacional de Saúde, lutar pelo 
recurso necessário  para garantir melhores serviços ao usuário do 
Sistema Único de Saúde.
Plano Brasil Maior
Além
 do recesso parlamentar, também está em jogo a  vigência das duas 
medidas provisórias que fazem parte do Plano Brasil Maior  (MPs 563/12 e 564/12),
 que podem perder a validade em 1º de agosto, se  a LDO não for votada, 
por conta do provável esvaziamento do Congresso devido à  participação 
dos deputados nas disputas eleitorais. As MPs do Plano Brasil  Maior 
concedem incentivos e financiamentos para a indústria brasileira.
                                          
Cotas raciais
Outro
 tema  relevante, sobre o qual o Senado Federal deverá se debruçar é o 
projeto de lei  (PLC 180/08) da Câmara, que institui cotas raciais e 
sociais para ingresso nas  instituições federais de ensino superior. A 
proposta, que tramita em regime de  urgência, reserva pelo menos metade 
das vagas nas universidades e instituições  de ensino técnico federais 
para estudantes vindos de escolas públicas. 
O
 projeto, aprovado pela Câmara há quatro  anos, combina critério 
étnico-racial e social para a seleção dos ocupantes das  vagas, informa a
 Agência Senado. Caso o texto não sofra alterações no Senado,  será 
encaminhado à sanção presidencial após 13 anos de tramitação. Se for  
modificado, terá de voltar para nova análise dos deputados. A proposição
 passou  pelas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de
 Direitos  Humanos e Legislação Participativa (CDH).
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