Retirado do blog Omi-Dùdú.
A Festa acontece desde o século XIX e é considerada uma das maiores manifestações culturais da Bahia
A Festa da Boa Morte foi oficializada como Patrimônio Imaterial da Bahia na tarde desta sexta-feira, 25. O decreto foi assinado pelo governador da Bahia, Jacques Wagner (PT), durante uma sessão especial na Câmara de Vereadores da cidade de Cachoeira. A cerimônia fez parte das comemorações pela transferência do Governo do Estado para a cidade de Cachoeira, que acontece há três anos, sendo esta a primeira vez em ano eleitoral.
A festa da Boa Morte, que acontece desde 1820 no mês de agosto, mistura elementos do catolicismo e do candomblé e é considerada uma das mais importantes manifestações culturais da Bahia. A história da festa nasceu quando mulheres negras e ex-escravas se uniam para ajudar escravos a conseguir a liberdade, se reunindo em torno da fé em Nossa Senhora e criando uma confraria católica chamada Irmandade da Boa Morte.
A Festa foi incluída no Livro de Registro Especial de Eventos e Celebrações. O reconhecimento é uma salvaguarda à manifestação cultural afrocatólica, que passa a ter a proteção e o incentivo do Estado e da sociedade civil organizada.
Divulgação - Entre os benefícios diretos do tombamento da festa está a prioridade para a concessão de financiamentos públicos e privados. Segundo o diretor-geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado da Bahia (Ipac), Frederico Mendonça, o registro prevê a realização de ações de salvaguarda, como a publicação de um livro e um vídeo documentário sobre a festa, a elaboração do projeto de um memorial da Boa Morte e estudos para a criação de atividades que gerem renda para as mulheres envolvidas na tradição.
Antes do registro, o Ipac realizou estudos técnicos e elaborou um dossiê. O trabalho, que durou cerca de um ano, resultou no documento que foi aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC).
Patrimônio Imaterial - A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) define como Patrimônio Cultural Imaterial "as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas - junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural"
Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Patrimônio Imaterial é transmitido de geração em geração e constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua integração com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo assim para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.
Bahia - Além da Festa da Irmandadade da Boa Morte, são considerados patrimônios imateriais da Bahia o ofício da baiana de acarajé, a roda de capoeira, o ofício dos mestres de capoeira, o samba de roda do Recôncavo, o carnaval de Maragogipe e a festa de Santa Bárbara. Atualmente, está em processo de reconhecimento o desfile dos afoxés no Carnaval de Salvador.
Fonte: A tarde on Line *Com informações da Agecom-BA.
A festa da Boa Morte, que acontece desde 1820 no mês de agosto, mistura elementos do catolicismo e do candomblé e é considerada uma das mais importantes manifestações culturais da Bahia. A história da festa nasceu quando mulheres negras e ex-escravas se uniam para ajudar escravos a conseguir a liberdade, se reunindo em torno da fé em Nossa Senhora e criando uma confraria católica chamada Irmandade da Boa Morte.
A Festa foi incluída no Livro de Registro Especial de Eventos e Celebrações. O reconhecimento é uma salvaguarda à manifestação cultural afrocatólica, que passa a ter a proteção e o incentivo do Estado e da sociedade civil organizada.
Divulgação - Entre os benefícios diretos do tombamento da festa está a prioridade para a concessão de financiamentos públicos e privados. Segundo o diretor-geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado da Bahia (Ipac), Frederico Mendonça, o registro prevê a realização de ações de salvaguarda, como a publicação de um livro e um vídeo documentário sobre a festa, a elaboração do projeto de um memorial da Boa Morte e estudos para a criação de atividades que gerem renda para as mulheres envolvidas na tradição.
Antes do registro, o Ipac realizou estudos técnicos e elaborou um dossiê. O trabalho, que durou cerca de um ano, resultou no documento que foi aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC).
Patrimônio Imaterial - A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) define como Patrimônio Cultural Imaterial "as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas - junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural"
Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Patrimônio Imaterial é transmitido de geração em geração e constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua integração com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo assim para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.
Bahia - Além da Festa da Irmandadade da Boa Morte, são considerados patrimônios imateriais da Bahia o ofício da baiana de acarajé, a roda de capoeira, o ofício dos mestres de capoeira, o samba de roda do Recôncavo, o carnaval de Maragogipe e a festa de Santa Bárbara. Atualmente, está em processo de reconhecimento o desfile dos afoxés no Carnaval de Salvador.
Fonte: A tarde on Line *Com informações da Agecom-BA.
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