sexta-feira, 25 de junho de 2010

Agora é Lula aqui e Dilma, lá

Agora é Lula aqui e Dilma, lá

Lula  Assembleia no ABC

Por: Sérgio Nobre

Dirigente sindical defende candidatura da Ministra Dilma Rousseff

Lula é um visionário e não costuma errar em suas escolhas. Quando ele começou a falar publicamente que Dilma Rousseff era o melhor nome para sucedê-lo na Presidência da República muitos duvidaram, outros até torceram o nariz. A oito meses das eleições, as pesquisas provam que ele tinha razão. Dilma já ameaça a liderança do candidato tucano que se segurou até agora por conta do recall de seguidas disputas eleitorais. Como as intenções de voto em Dilma tendem a crescer, já nas próximas pesquisas a petista deve ultrapassar um encurralado Serra, que nem sequer assumiu a candidatura.

O presidente acertou: Dilma Rousseff é, sim, o melhor nome para assumir o cargo hoje ocupado por esse ex-metalúrgico que se tornou uma das lideranças mais populares e influentes do mundo na atualidade. Além da confiança e apoio incondicionais de Lula, a ministra está credenciada a comandar o Brasil a partir de 2011 porque competência e trabalho marcaram toda a sua trajetória, em especial, no governo federal, onde se tornou (por mérito) o braço direito de Lula.

Está mais que na hora de uma mulher comandar este País, ainda mais quando ela tem, além de muita capacidade, um passado de luta pela democracia e um presente de respeito à classe trabalhadora.

Quem mais e melhor poderá garantir a continuidade e consolidação de todas as realizações cravadas pelo governo Lula desde 2003? A resposta é Dilma, porque Lula a conhece bem e acredita que ela tem capacidade para consolidar programas como o Bolsa Família, que atende 13 milhões de lares, além de ações certeiras que tiraram 20 milhões de brasileiros da pobreza e garantiram empregos com carteira assinada a 12 milhões de trabalhadores. E ainda tem o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que está nas (boas) mãos dela.

Competente e democrata, Dilma, assim como Lula, sabe que apenas a distribuição de renda, o respeito e o compromisso com a classe trabalhadora garantirão um Brasil melhor e mais justo socialmente.

Dilma tem o apoio de quem produz e pode, pela primeira vez em uma eleição, unir as seis centrais sindicais brasileiras em torno da sua candidatura. A ministra ouve e respeita a classe trabalhadora. Provou isso quando atendeu o chamado do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e veio à Região participar do seminário “O ABC do Diálogo e do Desenvolvimento”, que foi determinante para o enfrentamento da crise e do desemprego, por conta das diretrizes aqui construídas.

Até a fama de durona e mandona reforçam as competências de Dilma. Corajosa, ela não se abate com ataques machistas da oposição e da mídia que, sem críticas reais a fazer, remexem seu passado sem qualquer respeito à luta que ela travou para que essa mesma oposição e mídia tivessem liberdade de expressão. Tentam macular as virtudes de uma mulher que foi torturada nos porões da ditadura na luta que garantiu a muitos brasileiros, inclusive da oposição, o direito de voltar de seus auto-exílios.

Está em nossas mãos transformar em realidade o desejo já amplamente expresso por Lula de fazer da ministra a sua sucessora na Presidência da República.

Ao fim do seu segundo governo, Lula, como sempre disse, voltará para São Bernardo. Aqui será aclamado pelos trabalhadores, pelo PT, pelo movimento sindical e pelo município hoje administrado por Luiz Marinho, ex-sindicalista que governa a cidade sob os mesmos princípios de justiça social. O presidente regressará certo de que fez um excelente trabalho e com a aprovação de quase 90% da população. Um índice recorde que só ratifica o que ele costuma dizer: “Quem sabe produzir também sabe governar”.

Mas o presidente voltará ao ABCD mais tranqüilo se em seu lugar no Palácio do Planalto ficar alguém que garanta o prosseguimento e a consolidação das conquistas do seu governo. E essa pessoa é Dilma Rousseff. Ela é a sucessora dos sonhos de Lula e dos nossos também. Cabe a nós ajudar Lula a eleger Dilma.

* Sérgio Nobre, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

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