Retirado do site África 21.
11/08/2010
Angola
De acordo com a representante do PNUD, os investimentos na desminagem e a sua priorização, sob direcção do governo, deve continuar.
Da Redação, com Angop
Luanda - O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em Angola (PNUD) vai continuar a dar o seu apoio ao Executivo angolano, para o alcance dos seus objectivos nacionais de acção contra as minas.
A informação foi dada pela representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em Angola (PNUD), Gita Honwana Welch, quando falava no último dia da 1ª Cimeira Nacional de Acção contra Minas, no Centro de Conferências de Belas.
O apoio visa o cumprimento do Tratado de Proibição de Minas Anti-pessoal, ou seja, a erradicação da ameaça de minas terrestres e explosivos renascentes da guerra para uma maior segurança humana e por um desenvolvimento sócio-económico mais célere.
De acordo com a representante do PNUD, os investimentos na desminagem e a sua priorização, sob direcção do governo, deve continuar.
Em particular, disse, deve-se apostar na grande importância da desminagem, quer em relação às áreas reservadas aos projectos infra-estruturais, quer onde as comunidades e as famílias devem reassentar-se e desenvolver-se.
Por outro lado, fez saber, que apesar dos avanços colocam-se ainda desafios a serem enfrentados pelo Programa de Acção contra Minas em Angola, relativas a gestão eficiente da informação, na contínua aposta na formação e capacitação dos quadros nacionais, na desminagem humanitária, entre outros.
Em Angola a intervenção das Nações Unidas iniciou-se nos finais de 1994, após a assinatura do Protocolo de Lusaka, onde foi lançado um programa multifacetado para minimizar o problema das minas no país. Só em 2003 é que o PNUD iniciou o seu apoio às actuais instituições de acção de minas.
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