sexta-feira, 27 de julho de 2012

Consea reafirma propostas de convivência com o Semiárido


O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) discutiu em plenária, no dia 27 de junho, estratégias de convivência com o Semiárido e os impactos da seca na segurança alimentar e nutricional na população da região. Diversas medidas estruturantes e emergenciais foram formuladas, com base na visão social da construção do Semiárido a partir das experiências locais.
Os cidadãos, especialmente os agricultores familiares e grupos vulnerabilizados – como os indígenas e povos e comunidades tradicionais – devem ter acesso a água, que é um direito humano previsto pela Organização das Nações Unidas (ONU), para o consumo e produção de alimentos, de forma adequada e sustentável pelo poder público. Apesar de seu enorme potencial produtivo, o Semiárido brasileiro tem passado por repetidos períodos de secas cientificamente previsíveis. No entanto, a região mantém-se sistematicamente despreparada devido a um equívoco essencial: historicamente as políticas e estratégias visam o combate à seca, ao invés de se pautarem por uma convivência com o Semiárido.
A concepção tradicional tem se revelado assistencialista e concentradora de terra, água e oportunidades, gerando concentração de riqueza e miséria para muitos, enquanto o paradigma da convivência tem se mostrado capaz de construir um conjunto de ações sustentáveis do ponto de vista social, econômico, cultural e ambiental. Deste modo, as potencialidades da região têm sido melhor aproveitadas, como aponta a quantidade de alimentos regionais adquiridos pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
A atual estiagem é a mais longa das últimas três décadas, com previsão de prolongar-se até 2013, de acordo com a Articulação no Semiárido (ASA). As comunidades mais vulneráveis e isoladas estão sendo penalizadas de forma alarmante. De acordo com dados da Secretaria Nacional de Defesa Civil, já são 1.123 municípios em situação de emergência, atingindo 8.315.403 pessoas em nove estados. O agravamento da segurança alimentar e nutricional, principalmente pela queda da produção de alimentos para o autoconsumo, é um dos impactos dessa seca.
As oligarquias sempre se aproveitaram das secas para aumentarem suas posses de terras no Seminárido e no Brasil. Com recursos públicos, realizam obras vultuosas e caras para benefício próprio e de seus parceiros, de modo a enraizarem seu poder político à custa da miséria da população. Milhares de pessoas são expulsas de suas terras nesses períodos, embora também se note algumas mudanças significativas para a população mais atingida, como políticas governamentais e iniciativas da sociedade. O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), dentre outros, são significativos nesse sentido, em sinergia com a agricultura familiar.
O Consea enaltece a decisão da presidência da República de universalizar o acesso à água para todos, o que implica, entre outras medidas, na construção de quase 750 mil novas cisternas para o consumo humano. A contribuição da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) é louvável, com os seus projetos de cisternas de placa, ao invés das de polietileno que apresentam problemas, junto ao governo. Iniciativas inovadoras de redes de organizações sociais, como os bancos comunitários e familiares de sementes crioulas, tornando os agricultores sujeitos de sua história, também são louváveis. Muitas dessas experiências da sociedade ainda estão a requerer a transformação de suas experiências exitosas em políticas públicas.
A Agroecologia norteia essas experiências, construindo, de forma coletiva, uma nova concepção e prática de assistência técnica baseada na troca do saber científico com os saberes populares. Tudo isso graças à persistência de ONGs e o apoio histórico das agências de cooperação internacional. Porém, há riscos e retrocessos nessas políticas, como a distribuição massiva de sementes com poucas variedades pelos programas do Governo Federal. As sementes passam por processos agroquímicos e não são adaptadas à diversidade local, gerando uma brutal erosão genética do valioso patrimônio das sementes crioulas.
O Consea reconhece a ampliação de ações do Governo voltadas para o Semiárido nos últimos anos, mas percebe fragilidades de operacionalização em nível local. Em busca de universalizar políticas de convivência com o Semiárido promotoras do desenvolvimento sustentável, o Consea recomenda: Fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) na região, implementação da política de reforma agrária e regularização fundiária no meio rural e urbano adequada à realidade local, universalização do saneamento básico e revisão da legislação de repasse de recursos para organizações e redes da sociedade civil, dentre outras iniciativas. A implantação de uma política de agroecologia é fundamental para todas as realizações, de modo a consolidar um estoque de água, alimentos e sementes adequados às especificidades da região.
Estas são algumas das propostas apresentadas pelo Consea à presidenta Dilma Rousseff, que prepararão o Semiárido para a convivência com o seu clima e sua realidade. Medidas emergenciais, no entanto, se fazem necessárias para combater o sofrimento de muitos nesse momento. É preciso, portanto, continuar e ampliar o abastecimento das cisternas com água tratada de forma gratuita pelas empresas públicas na perspectiva do Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável. O rastreamento dos carros pipas pela Defesa Civil e pelo Exército, de modo a erradicar seu uso político, também é importante junto com outras iniciativas. O aumento da agilidade nas ações de emergência e desburocratização do processo de liberação de créditos especiais para a seca também são fundamentais, dentre outras realizações. Diante de tantos apontamentos com base na análise e experiências locais, o órgão propõe uma Política Nacional de Convivência com o Semiárido, de caráter permanente, que pode servir de modelo para outras regiões e biomas do país.
Leia a íntegra do documento formulado pelo Consea

IV Congreso Latinoamericano de Agroecología, del 17 al 21 del septiembre 2013 en Lima, Peru



IV Congreso Latinoamericano de Agroecología que se realizara del 17 al 21 de septiembre del 2013 en Lima Peru. La organización esta a cargo de un grupo encabezado por colegas de la Universidad Nacional Agraria La Molina. Saludos cordiales, Miguel A. Altieri Presidente SOCLA el primer anuncio

Governo vai negociar com quilombolas do Rio dos Macacos posse de área na BA


Maria de Souza de Oliveira, 84 anos, pousa para retrato na frente da sua casa. Dona Maria, como é conhecida, é uma das moradoras mais antigas da comunidade quilombola, localizada dentro da área da base naval de Aratu, no bairro de São Tomé de Paripe, limite da cidade de Simões Filho, a 21 km de Salvador
O governo marcou para a próxima quarta-feira (1º) uma reunião em Brasília para tratar da posse de Rio dos Macacos, território na Bahia disputado por quilombolas e pela Marinha.
A reunião foi marcada após a ocupação da sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) na capital baiana ocorrida ontem (26) por moradores da comunidade. O governo também decidiu que não haverá a reintegração de posse, temida pelos moradores da comunidade quilombola.
A ocupação ocorreu após uma reunião entre o Incra e os quilombolas e terminou às 21h30. Os manifestantes deixaram o prédio após receberem a garantia de que o governo não vai efetivar a reintegração de posse pelo presidente nacional do Incra, Carlos Guedes de Guedes, e pelo advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.
“Para construir esse consenso entre cada parte, a discussão foi trazida para o centro do governo. Acredito que vão se costurar os interesses dos envolvidos”, informou o superintendente regional do Incra na Bahia, Marcos Antônio Silva Nery.
Durante a ocupação, os quilombolas exigiram do Incra uma cópia do relatório técnico que certifica a área do Rio dos Macacos como remanescente de quilombo. O documento já foi concluído pelo Incra, no entanto, não chegou a ser publicado no “Diário Oficial da União” e no “Diário Oficial do Estado”, medida que daria valor legal ao estudo. Essa publicação depende do presidente nacional do Incra, que já recebeu o estudo. No entanto, de acordo com Nery, a publicação não foi feita devido ao litígio com a Marinha.
A comunidade fica no município de Simões Filho, região metropolitana de Salvador, e é objeto de uma disputa entre a Marinha do Brasil, que considera a terra de sua propriedade, e os quilombolas. O terreno é vizinho da Base Naval de Aratu, na Praia de Inema.
Desde 2010, a Marinha pretende ampliar as instalações da base, onde residem 450 famílias de militares. A Base de Aratu já foi destino de férias dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff, que se hospedou no local por duas vezes.
No próximo dia 31 vence o prazo do acordo feito entre o governo e os moradores, com anuência do Ministério Público, sobre a posse da terra. Além da posse, os quilombolas reclamam do tratamento dado pela Marinha aos moradores e visitantes.
Segundo a própria Marinha, os moradores e visitantes “devem ser submetidos a triagem para acesso que poderá ser autorizado após a identificação da finalidade da visita e do cumprimento das medidas de segurança previstas”, diz nota de esclarecimento publicada em 9 de julho.
Para a reunião na capital federal, foram chamados quatro representantes da comunidade para tratarem o assunto com o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Além disso, foram chamados para o encontro representantes da AGU (Advocacia Geral da União), da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, do Ministério da Defesa, do Incra e do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Outras fotos da comunidade Quilombo do Rio dos Macacos, por Eládio Machado:
Crispiniana Evangelista dos Santos, 40 anos
Maurícia Maria de Jesus, 95 anos, pousa para retrato na frente da sua casa. Dona Maurícia, como é conhecida, é a moradora com maior idade da comunidade quilombola Rio dos Macacos, localizada dentro da área da base naval de Aratu (BA), no bairro de São Tomé de Paripe, limite da cidade de Simões Filho, a 21 km de Salvador
José Rosalvo de Souza, 48 anos, mostra as inúmeras cápsulas encontradas diariamente pelos quilombolas, residentes na comunidade Rio dos Macacos, ao lado da base naval de Aratu (BA). Segundo eles, os disparos são realizados constantemente, como forma de intimidação
Edson Messias dos Santos, 36 anos, se emociona ao falar do sentimento de impotência perante a Marinha. Um banheiro que estava sendo construído no local foi destruído pelos militares. O vaso sanitário, objeto raro na comunidade, permaneceu fixado ao chão, como resquício da tentativa de construção
Edson Messias dos Santos, 36 anos, pousa para retrato na lateral de uma das casas do quilombo. A construção foi feita com chapas de aço encontradas no lixo. Segundo os moradores, a Marinha impossibilitou a entrada de materiais de construção na comunidade
José Rosalvo de Souza, 48 anos
Maria de Souza de Oliveira, 84 anos, mostra o arame utilizado por militares para fechar o portão de acesso a sua residência, localizada na comunidade quilombola Rio dos Macacos
Interior de uma das casas da comunidade quilombola Rio dos Macacos, situada em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. As construções são de barro, metal e lona. A energia elétrica é clandestina. Segundo os moradores, a Marinha não deixa entrar material de construção no local
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1126859-governo-vai-negociar-com-quilombolas-posse-de-area-na-ba.shtml

3 mitos que você sempre ouviu sobre a Agroecologia, mas ninguém teve coragem de negar

Será que dá pra alimentar o mundo inteiro sem agrotóxicos e fertilizantes químicos? Você acha que temos outras opções?
Mito número 1: alimentos orgânicos são mais caros.
Que nada! Os orgânicos parecem mais caros porque os supermercados, onde a gente costuma comprar, cobram até 4 vezes mais do que as feiras.
Mito número 2: A agroecologia é menos produtiva do que a agricultura convencional.
A agroecologia é tão ou mais produtiva do que a agricultura convencional. E ainda tem uma vantagem: a produção agroecológica enriquece o solo e é capaz de continuar produzindo indefinidamente. Os agrotóxicos e fertilizantes químicos vão deixando a terra fraca e as águas contaminadas.
Mito número 3: Adotar a agroecologia significa voltar ao tempo das cavernas.
Na verdade, a lógica de produção agroecológica é repleta de conhecimento e tecnologia. A diferença é que a agricultura convencional segue sempre a mesma receita, enquanto que a agroecologia usa muitas receitas diferentes. É toda uma enciclopédia de conhecimento espalhada na cabeça das pessoas e das comunidades.
Quer saber a verdade? Mundialmente, a gente já estraga o solo de uma área maior do que o Estado do Rio de Janeiro. E 24% das terras do planeta não produzem como antes. E a culpa é do mau uso do solo.
Tem mais! No mundo, a gente consome quatro bilhões e meio de litros de agrotóxicos. E o Brasil é o campeão!!
Queremos uma agricultura que possa alimentar o mundo. Sempre.
E você? Como você quer a sua agricultura?
http://www.mpabrasil.org.br/bibliotecas/videos/3-mitos-que-voce-sempre-ouviu-sobre-agroecologia-mas-ninguem-teve-coragem-de

A evolução da humanidade

Com a “evolução” ficamos “inteligentes”. Com essa “inteligência” tivemos o “poder”. Com esse “poder” veio a ganância. E a ganância nos leva para o fim!
Compartilhada por Maria Carolina Souza.
Fonte: racismoambiental – http://racismoambiental.net.br/2012/07/a-evolucao-da-humanidade/

MUNICÍPIOS HABILITADOS PARA RECEBIMENTO DO RECURSO DE IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

PORTARIA Nº 1.634, DE 26 DE JULHO DE 2012 Imprimir E-mail
Legislações - GM
Sex, 27 de Julho de 2012 00:00
PORTARIA Nº 1.634, DE 26 DE JULHO DE 2012


Habilita Municípios a receberem recursos referentes ao Plano Nacional de Implantação de Unidades Básicas de Saúde para Equipes de Saúde da Família e o Incentivo para construção dos Polos da Academia da Saúde.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único, do art. 87 da Constituição, e
Considerando a Portaria nº 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS);
Considerando a Portaria nº 204/GM/MS, de 29 de janeiro de 2007, com as suas alterações e os acréscimos estabelecidos pela Portaria nº 837/GM/MS, de 23 de abril de 2009;
Considerando a Portaria nº 2.226/GM/MS, de 18 de setembro de 2009, republicada em 20 de novembro de 2009, que institui no âmbito da Política Nacional de Atenção Básica, o Plano Nacional de Implantação
de Unidades Básicas de Saúde para Equipes de Saúde da Família;
Considerando a Portaria nº 1.401/GM/MS, de 15 de junho de 2011 que institui, no âmbito da Política Nacional de Atenção Básica, o Incentivo para construção de Polos da Academia da Saúde, resolve:

Art. 1º Ficam habilitados os Municípios descritos no Anexo I a receberem recursos referentes ao Plano Nacional de Implantação de Unidades Básicas de Saúde para Equipes de Saúde da Família.

Art. 2º Ficam habilitados os Municípios descritos no Anexo II a receberem recursos referentes ao Incentivo para construção de Polos da Academia da Saúde.

Art. 3º O Fundo Nacional de Saúde adotará as medidas necessárias à transferência do recurso financeiro de investimento estabelecido no art. 7º da Portaria nº 2.226/GM/MS, de 18 de setembro de 2009, republicada em 20 de novembro de 2009 e art. 7º da Portaria nº 1.401/GM/MS, de 15 de junho de 2011 para os Fundos Municipais de Saúde ou Fundo de Saúde do Distrito Federal.

Art. 4º Os recursos orçamentários, de que trata esta Portaria, farão parte do Bloco de Investimentos na Rede de Serviços de Saúde, e correrão por conta do orçamento do Ministério da Saúde, na forma dos anexos.

Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA


MUNICÍPIOS HABILITADOS PARA RECEBIMENTO DO RECURSO DE IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
Debates e perspectivas para a institucionalização da lei 10.639/2003

A série "Debates e perspectivas para a institucionalização da Lei no 10.639/2003", desenvolvida pelo Programa Brasil-África: História Cruzadas, tem como objetivo divulgar as contribuições realizadas pela UNESCO para implementar e institucionalizar a Lei no 10.639, de 2003. A série se inicia com as discussões desenvolvidas no decorrer dos eventos de lançamento da edição em português da Coleção História Geral da África da UNESCO, realizados no primeiro semestre de 2011.


O lançamento da Coleção é resultado da parceria da Representação da UNESCO no Brasil com o Ministério da Educação e a Universidade Federal de São Carlos. Os eventos contaram com a presença de expositores nacionais e internacionais, que potencializaram trocas de experiências e discutiram, de forma profunda, temas de história e cultura africana e afro-brasileira e da educação das relações étnicoraciais. Essas discussões possibilitaram um mapeamento de necessidades e perspectivas para a implementação das diretrizes curriculares nacionais para a educação sobre relações étnico-raciais, história e cultura africana e afro-brasileira no sistema da educação básica do país e, ainda, foram apresentadas possibilidades de uso da Coleção HGA como um subsídio para a sua efetivação.


Brasília: UNESCO, 2012.

4 volumes - Download gratuito (PDF):

Unidade de Comunicação, Informação Pública e Publicações - UCIP

UNESCO | Representação no Brasil

Tel.: (+55) 61 2106-3500







O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Ele abrange desde o simples atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país.
Amparado por um conceito ampliado de saúde, o SUS foi criado, em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, para ser o sistema de saúde dos mais de 180 milhões de brasileiros. Além de oferecer consultas, exames e internações, o Sistema também promove campanhas de vacinação e ações de prevenção e de vigilância sanitária – como fiscalização de alimentos e registro de medicamentos –, atingindo, assim, a vida de cada um dos brasileiros. 
Antes da criação do SUS, que completa 20 anos em 2008, a saúde não era considerada um direito social. O modelo de saúde adotado até então dividia os brasileiros em três categorias: os que podiam pagar por serviços de saúde privados; os que tinham direito à saúde pública por serem segurados pela previdência social (trabalhadores com carteira assinada); e os que não possuíam direito algum. Assim, o SUS foi criado para oferecer atendimento igualitário e cuidar e promover a saúde de toda a população. O Sistema constitui um projeto social único que se materializa por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde dos brasileiros.
Assuntos Mais Acessados

Direitos dos Usuários do SUS

A “Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde” traz informações para que você conheça seus direitos na hora de procurar atendimento de saúde. Ela reúne os seis princípios básicos de cidadania que asseguram ao brasileiro o ingresso digno nos sistemas de saúde, seja ele público ou privado. A Carta é uma importante ferramenta para que você conheça seus direitos e, assim, ajude o Brasil a ter um sistema de saúde ainda mais efetivo.

Os princípios da Carta são:

1. Todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde

2. Todo cidadão tem direito a tratamento adequado e efetivo para seu problema

3. Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação

4. Todo cidadão tem direito a atendimento que respeite a sua pessoa, seus valores e seus direitos

5. Todo cidadão também tem responsabilidades para que seu tratamento aconteça da forma adequada

6. Todo cidadão tem direito ao comprometimento dos gestores da saúde para que os princípios anteriores sejam cumpridos

 


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Como lidar com a diabetes e não perder o pique na corrida

 
Para lidar com a diabetes, não basta apenas cortar os doces, mas readequar a rotina

São Paulo - Silenciosa e implacável, ela avança pelo mundo. Hoje, 285 milhões de pessoas têm diabetes melittus, segundo a Federação Internacional de Diabetes. No Brasil, são quase 10 milhões (eram 7 milhões em 2007 e devemos chegar a 17 milhões em 2030).
A diabetes é uma disfunção que eleva o nível de açúcar (glicose) no sangue, causada pela diminuição total ou parcial da quantidade ou da ação do hormônio insulina, produzido pelo pâncreas. A insulina é responsável por atuar sobre o açúcar, retirando-o do sangue para ser usado pelas células como energia.
Com insulina "de menos", o nível de açúcar no sangue vai às alturas, aumentando as chances de o indivíduo desenvolver doenças cardiovasculares e ter complicações em diversos órgãos, que podem inclusive levar à cegueira e até à morte. "Como na maioria dos casos a doença não apresenta sintomas na sua evolução, metade dos diabéticos não sabe que tem o problema. Em função do estilo de vida sedentário e do crescimento da obesidade, a diabetes vem se manifestando mais cedo, entre crianças e adolescentes", afirma o endocrinologista Roberto Betti, chefe do Centro de Diabetes do Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo.
O melhor remédio
A gordura corporal, principalmente a visceral, por trás da barriguinha, é a principal culpada por diminuir a sensibilidade à insulina. É aí que a corrida pode ajudar. É possível prevenir a doença, especialmente a diabetes tipo 2, a que mais cresce na população mundial. Principalmente se o exercício for aliado a uma dieta equilibrada. "Essas medidas podem reduzir em 58% o risco de diabetes após três anos, sem a necessidade de medicamentos", diz Betti.
A recomendação do American College of Sports Medicine é de pelo menos 30 minutos de atividade leve a moderada por dia, cinco vezes por semana. "A corrida combate a obesidade e atenua os riscos cardiovasculares, que são as principais causas da diabetes tipo 2. Aumenta a sensibilidade à insulina e regula processos metabólicos, melhorando a eficiência do corpo em gerenciar a glicemia [concentração de glicose no sangue]", diz a endocrinologista Karla Melo, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Atividades físicas como a corrida são especialmente indicadas para quem tem propensão a desenvolver diabetes, ou seja, pessoas com sobrepeso que já sofrem alterações na glicemia, que nelas costuma ficar entre 100 e 126 mg/dl (miligramas por decilitro de sangue) em jejum. Como é uma situação que ainda pode ser revertida, a mudança de hábitos deve ser imediata, incluindo também a alimentação. Segundo Joyce Mourão, nutricionista do Hospital Oswaldo Cruz, o ideal é evitar alimentos ricos em açúcar, gordura e farinha refinada e priorizar os carboidratos complexos sobre os simples. Segundo a Associação Americana do Coração, quem come de duas a cinco porções de arroz integral tem 11% menos chance de desenvolver a diabetes tipo 2. Já quem come de duas a cinco porções de arroz branco por semana tem 17% a mais de chance de ter a doença.
Corrida e diabetes
Uma vez instalada a diabetes, o jeito é mantê-la sob controle. E a corrida é uma poderosa ferramenta nessa tarefa. "Ao tornar o organismo mais sensível à insulina, o exercício pode reduzir ou dispensar o uso do hormônio injetável ou medicamentos orais. Por isso, hoje já é prescrito como coadjuvante no tratamento", afirma Páblius Braga, coordenador do Centro de Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital Nove de Julho, em São Paulo.

Brasil terá Observatório da Discriminação Racial durante a Copa do Mundo

Por Daiane Souza
O Brasil contará com o Observatório da Discriminação Racial durante os eventos internacionais dos quais será sede nos próximos anos. Foco da atenção mundial em 2014, o país receberá seleções de 32 nações para a Copa do Mundo e, por se tratar da segunda nação com o maior número de negros, já pensa estratégias para a fiscalização e prevenção de atitudes racistas, além de xenófobas e homofóbicas.
O assunto foi debatido entre o presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Eloi Ferreira de Araujo, a vereadora Marta Rodrigues, da Comissão de Reparação da Câmara de Salvador e Ailton Ferreira, secretário Municipal de Reparação da capital baiana, na manhã desta quinta-feira (19). A FCP, instituição vinculada ao Ministério da Cultura (Minc) e referência nas questões da cultura negra, apoiará à iniciativa.
Para Eloi Ferreira, a ideia é aproveitar a visibilidade que a Copa trará, a fim de alertar para a importância de combate ao racismo. “Por meio do futebol internacional queremos assegurar o respeito à diversidade e dar visibilidade às manifestações da cultura afro-brasileira”, destacou. Ele propõe que as manifestações que fazem parte da identidade nacional sejam incorporadas à missão do Observatório, tornando sua postura institucional referência nas questões racial e cultural.
Articulação – De acordo com Marta, o Observatório da Discriminação Racial já existe em Salvador e atua nas grandes manifestações locais como o Carnaval, desde 2005. “Porém a ideia é nacionalizar o trabalho, ampliando-o para todos os estados onde acontecerão os jogos da Copa”, ressalta. Mas, para que isso seja possível, ela alerta que é fundamental a articulação entre Governo, instituições privadas e sociedade.
Marcos Antônio Almeida Sampaio, presidente do Conselho Municipal das Comunidades Negras (CMCN), explica que a primeira grande experiência do Observatório já tem data para acontecer. “Será em 2013 durante a Copa das Confederações. O evento será a nossa base e o preparo para que possamos cobrir outros eventos internacionais”, disse.
Segundo ele, os diagnósticos da exclusão a serem registrados durante esses eventos poderão servir de base para ações do próprio Governo no combate ao racismo e na melhoria de serviços voltados a população negra. “Os dados serão importantes, pois poderão colaborar na criação de estratégias que venham a solucionar demandas sociais como desemprego, qualificação do atendimento à saúde, ensino e outros”, completou.
Metas e ações – No que diz respeito à ampliação do programa, entre as principais metas a serem alcançadas estão o desenvolvimento de campanhas educativas tratando das temáticas “racismo”, “xenofobia” e “homofobia”; o mapeamento de oportunidades para a geração de emprego e renda aos afrodescendentes, garantia da equidade na participação de negros no mercado de trabalho durante o evento e a capacitação e qualificação dos envolvidos com este mercado.
Entre as ações previstas estão audiências direcionadas a jornalistas e locutores de futebol para que evitem situações que possam gerar constrangimentos, estimulem a ética e o respeito à diversidade, e para que saibam lidar com fatos que venham a ocorrer durante os jogos.
Ailton Ferreira pontua que o Brasil tem o dever de tratar das questões de racismo. “Temos que mostrar ao mundo que estamos atentos”, diz. Dada a relevância do futebol brasileiro e os atos racistas a que jogadores do país já estiveram submetidos, ele explica que uma das propostas em estudo é uma campanha em que apareçam jogadores-ícones, acompanhados do slogan No país dos craques não cabe racismo.
Marta completa, recordando que em um evento internacional onde o lema é Juntos num só ritmo, não se pode andar passo a passo com as discriminações. A vereadora esclarece que uma campanha como esta pode trazer inúmeros resultados positivos. Entre eles, a reflexão dos próprios jogadores em relação à sua raiz e identidade.
Daiane Souza/FCP 
Ailton Fereira, Marta Rodrigues e Eloi Ferreira após reunião sobre o Observatório da Discriminação Racial

Ministério da Saúde diz que Brasil não deve adotar o remédio

(Folha de S.Paulo) O Ministério da Saúde informou que, por enquanto, não planeja incluir o Truvada como método auxiliar de prevenção na rede pública.
“Nós investimos fortemente no diagnóstico e tratamento. Ao medicar corretamente os infectados, diminui-se a carga viral, o que reduz bastante a transmissão do vírus”, diz Roberto Hallal, coordenador de Cuidado e Qualidade de Vida do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
“É uma estratégia comprovadamente bem sucedida, que pode ser verificada em casos onde só um dos parceiros é soropositivo”, afirma.
Segundo Hallal, os testes do Truvada como prevenção precisam de “mais amadurecimento”, especialmente no que diz respeito a seu uso pelas mulheres.
O Truvada foi liberado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso no Brasil em maio, pouco depois do primeiro parecer da FDA, mas seu uso não está incluído no Sistema Único de Saúde.
“O Truvada é a junção de dois medicamentos. A rede pública há muito tempo já distribui ambos [o Brasil substitui a emtricitabina por um similar, a lamivudina]. A única vantagem é a coformulação em única pílula”, diz.
Segundo Hallal, está em estudo a fabricação no país de uma pílula juntando os medicamentos, alternativa que seria mais barata do que importar o Truvada.

EUA aprovam remédio que evita infecção por vírus HIV

(Folha de S.Paulo) O governo americano autorizou ontem, pela primeira vez, que um medicamento seja usado para impedir a infecção de seres humanos pelo HIV, vírus causador da Aids.
Trata-se do Truvada, uma única pílula que combina duas substâncias, hoje vendida como remédio para pessoas portadoras do HIV.
Uma série de testes internacionais, envolvendo milhares de pessoas, tanto heterossexuais quanto homossexuais, mostrou que, além de controlar infecções já existentes, o Truvada tem um papel preventivo, diminuindo em 70%, em média, o risco de adquirir o vírus.
Justamente por esse resultado animador, embora longe de ser perfeito, especialistas pedem cautela. É improvável que o Truvada substitua o uso da camisinha como principal medida de prevenção contra o avanço da Aids.
CARO E COM RISCOS
Além disso, é preciso considerar, entre outras coisas, o custo do tratamento -em torno de R$ 20 mil por ano- e o risco de efeitos colaterais, como náusea, vômito e diarreia. Mais raramente, também podem ocorrer problemas nos rins e maior propensão a ter osteoporose.
Em resumo, não se trata de um profilático de uso geral, mas de uma medida para ajudar quem já corre risco muito elevado de se infectar.
“Na nossa realidade, seria válido analisar um possível uso em casos como o de casais sorodiscordantes [em que uma das pessoas já têm o HIV, enquanto a outra ainda não foi infectada] com relacionamento estável”, disse à Folha o infectologista Caio Rosenthal, do Instituto Emilio Ribas, em São Paulo.
“O uso do Truvada deve ser complementar, jamais substituindo o preservativo”, afirma Valdez Madruga, do programa de DST/Aids do Estado de São Paulo e consultor da SPI (Sociedade Paulista de Infectologia).
NA ENTRADA
Ambos os componentes do Truvada, o tenofovir e a emtricitabina, pertencem a uma das classes mais populares de substâncias anti-HIV.
São os chamados inibidores de transcriptase reversa -bloqueiam, em outras palavras, a molécula que o vírus usa para “inscrever” seu próprio material genético no DNA das células humanas.
Quando o vírus consegue fazer isso com sucesso, diz-se que ele se “integrou” ao genoma do hospedeiro.
O processo transforma, em certo sentido, as células humanas em escravas produtoras de vírus. E torna praticamente impossível eliminar o parasita do organismo -por isso é tão importante impedir que a integração viral ocorra.
Se o uso do medicamento não for adequado -caso o paciente não tome o Truvada todo dia, conforme recomendado, por exemplo-, aumenta o risco de o vírus desenvolver resistência contra o remédio, afirma Rosenthal.
O diretor do Emilio Ribas, o infectologista David Uip, é completamente contra a adoção do Truvada como estratégia de saúde pública.
“Além de haver métodos mais eficazes, um dos componentes do Truvada, o tenofovir, também é largamente usado no tratamento da hepatite. Seu uso indiscriminado pode levar à resistência a várias drogas dessa classe.”
Já para Esper Kallás, infectologista da USP, embora nenhum remédio substitua o preservativo, ele será de grande contribuição. “É uma excelente notícia, porque aumenta o arsenal que nós temos à nossa disposição. Mas nada invalida o uso do preservativo e o diagnóstico.”

23% dos casos de abusos sexuais no país são realizados por pais ou padrastos

(O Estado de S. Paulo)O estudo também tentou identificar os atendimentos feitos no Sistema Único de Saúde (SUS) de jovens e adolescentes vítimas de violência física e de abuso sexual.
A fatia com maior quantidade de vítimas compreende crianças de 1 a 4 anos. Em 2011, foram atendidas no Brasil vítimas de agressão 6.132 crianças, enquanto 1.607 jovens entre 15 e 19 anos foram parar nos hospitais por causa de violência física. “Nos casos de violência há ainda as cifras negras, casos que acabamos não conhecendo porque a vítima fica constrangida em pedir ajuda”, diz Waiselfisz.
Ainda em 2011, 10.425 pessoas foram atendidas em hospitais vítimas de violência sexual. Em 23% dos casos, pais e padrastos foram os responsáveis pelo abuso.

Alexandre Padilha: A saúde mais perto de você

Foto: Luís Oliveira – ASCOM/MS
As pessoas que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS) são atendidas, principalmente, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), que também são conhecidas como postos ou centros de saúde. Essas unidades estão perto de onde as pessoas moram, trabalham, estudam e vivem. Por isso, estamos investindo para que a população tenha cada vez mais uma assistência de qualidade e humanizada nessas unidades. Nossa meta é modernizar e qualificar o atendimento à população, com base na construção de novas e mais amplas unidades, além de melhorar as condições de trabalho dos profissionais de saúde.
A imagem daquele postinho acanhado, sem condições de trabalho, desconfortável para a população e sem atração para os médicos, tem que ser página virada no SUS. Sabemos que esse é um grande desafio. Mas o Brasil, ao ser o único país do mundo com mais de 100 milhões de habitantes a aceitar a tarefa de levar saúde pública universal, integral e gratuita a toda sua população, não pode fugir desse desafio. Para iniciar esta caminhada, o Ministério da Saúde lançou a estratégia Saúde mais perto de você.
Estamos trabalhando em todo o país, em parceria com estados e municípios, para mudar a cara de quase 15 mil serviços de saúde presentes nos bairros: as novas UBS. São mais de 3 mil sendo construídas em novos terrenos ou bairros com maior concentração de pobreza; mais de 5 mil sendo ampliadas para terem consultórios, salas de procedimentos e recepção mais modernas e mais de 5 mil sendo totalmente reformadas para atenderem a novos padrões de qualidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
Pesquisa feita pelo Ministério da Saúde aponta que a população já procura essas unidades nos bairros onde moram, em mais de 81% dos casos para o seu primeiro atendimento. A pesquisa revela também que a população aprova em 78% o atendimento recebido. Queremos, no entanto, que essas unidades tenham estrutura para resolver o problema de saúde das pessoas, para, com isso, reduzir o tempo de espera para o atendimento e tratamento.
Além de modernizar a estrutura das novas UBS, o ministério também investe em seus trabalhadores e trabalhadoras. Desde novembro do ano passado, 71% dos municípios brasileiros aderiram ao incentivo de qualidade do Saúde mais perto de você. O Ministério da Saúde, com universidades, está fazendo uma avaliação in loco da qualidade do atendimento dessas unidades. Estamos verificando a estrutura, o tempo de atendimento e realizando pesquisas com usuários.
É preciso levar médicos para mais perto da população se quisermos resolver, no tempo adequado, os problemas de saúde, sobretudo nas novas unidades localizadas nos bairros mais pobres das grandes cidades e no interior do país. Por isso, numa parceria com o Ministério da Educação, criamos novos incentivos para os médicos. Um deles é que todo médico que se formou, ou que tiver estudando com o empréstimo do financiamento estudantil, terá sua dívida abatida ao trabalhar nas novas unidades do SUS.
Outra opção para o médico que trabalhar por um ano nessas novas unidades, sob a supervisão do Ministério da Saúde e de uma faculdade de medicina, é ganhar pontos quando prestar a prova de especialidade médica. Além desses incentivos, foram abertas mais de 2,4 mil vagas para cursos de medicina, sendo a maioria no Norte e Nordeste e quase a totalidade no interior do país. Facilitar o acesso dos jovens do interior e dos bairros mais pobres aos cursos de medicina é um passo estruturante para termos médicos mais perto da população.
Investir no atendimento com qualidade mais perto de onde as pessoas vivem traz benefícios imediatos. Um exemplo é que, em 2011, com a Rede Cegonha, reduzimos em 21% os óbitos maternos comparados a 2010, alcançando uma marca histórica. Um dos principais motivos é porque ampliamos o acesso das gestantes ao pré-natal.
Outro exemplo é que, em 10 anos, o Brasil reduziu em 31% a mortalidade por doenças cardiovasculares e em 20% por doenças crônicas não transmissíveis, e a distribuição de remédio de graça para hipertensão e diabetes na Farmácia Popular, desde o ano passado, deverá reduzir ainda mais esses índices. Trabalhar a promoção da saúde também traz ótimos resultados. Até 2014, serão construídas 4 mil academias da saúde. Estudo do Ministério da Saúde aponta que, onde existe espaço público para prática da atividade física, as pessoas são mais ativas em até 30%. Tudo isso ajuda a comprovar que uma boa saúde começa mais perto de onde moramos, trabalhamos, estudamos e vivemos.
Alexandre Padilha é ministro da Saúde e presidente do Conselho Nacional de Saúde
Artigo publicado no jornal Correio Braziliense, do Distrito Federal