Por falta de material e de medicamentos estão suspensas, desde ontem (1º), as cirurgias eletivas e o atendimento ambulatorial de especialidades para pacientes de todos os municípios, inclusive Barra do Bugres.
A decisão foi tomada na semana passada durante reunião de condução entre coordenadores dos setores e a secretária de Saúde de Barra do Bugres, Luciana Lopes Castanha Souto.
A dívida do governo do Estado com o setor de saúde de Barra do Bugres se aproxima dos R$ 3 milhões.
As cirurgias em caso de risco iminente de morte e os atendimentos de urgência e emergência estão sendo mantidos no hospital.
Para a secretária de Saúde, Luciana Lopes Castanha Souto, infelizmente a população está sendo privada pelo governo do Estado e pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) de seu direito maior, conforme consta na Constituição, que é o direito à vida, a partir do momento que eles não cumprem o que determina esta mesma Constituição, que é dever do município, do Estado e da União destinar recursos para o setor de saúde.
Em 19 de dezembro de 2011 o Hospital Municipal suspendeu o atendimento aos pacientes dos municípios do consórcio até 16 de janeiro de 2012. Na época os pacientes de Barra do Bugres não foram prejudicados, desta vez os pacientes deste município também deixam de ser atendidos.
Em 2012 o governo do Estado repassou para Barra do Bugres as parcelas de janeiro, fevereiro e março – cada uma no valor de R$ 234.827,57. Além das parcelas devidas de abril a setembro, o governo ainda deve parcelas do convênio assinado em 2011.
As secretarias de Saúde dos municípios integrantes do consórcio e região - Porto Estrela, Arenápolis, Denise, Nova Marilândia, Santo Afonso, Nova Olímpia, Tangará da Serra, Campo Novo, Sapezal, Alto Paraguai, Brasnorte, Rosário Oeste e Nortelândia – foram comunicadas da suspensão do atendimento por meio de ofício.
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