A revista História Hoje inicia uma nova fase com
a publicação do número
1 desta série. Em julho de 2011, retomando discussões e anseios que marcaram
sua criação em 2003, o Conselho Editorial assumiu a tarefa de revitalizar
o periódico, adotando a temática “História e Ensino” como estrutura de
sua linha editorial. Para isso, investiu na publicação de Dossiês Temáticos,
reviu a periodicidade da revista, agora semestral, e criou novas seções para a
RHHJ – “História Hoje na Sala de Aula”, “E-Storia” e “Falando de História
Hoje”, com a finalidade de manter canais de diálogo permanentes com professores
e pesquisadores, discutindo e compartilhando experiências. Por fim,
a migração para a base OJS/SEER, ao garantir acesso amplo e maior qualidade
editorial, completa este momento significativo na institucionalização da RHHJ
na Anpuh/Brasil, no momento em que completamos 50 anos.
Neste número, abrimos com o Dossiê “Ensino da História da África e
da Cultura Afro-brasileira”, organizado por Martha Campos Abreu e Silvio
de Almeida Carvalho Filho. Ele reúne autores com experiências ricas e substantivas
para refletir sobre as conquistas e desafios decorrentes da implantação
das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. O resultado, como se verá, é extraordinário!
Participam dele Marina de Mello e Souza (“Algumas impressões e sugestões
sobre o ensino de história da África”), Anderson Ribeiro Oliva (“Entre
máscaras e espelhos: reflexões sobre a Identidade e o ensino de História da
África nas escolas brasileiras”), Wlamyra Albuquerque e Walter Fraga Filho
(“Os dilemas de dois autores frente a Uma história do negro no Brasil”), Verena
Alberti (“Proposta de material didático para a história das relações étnico-
-raciais”), Júnia Sales Pereira e Luciano Magela Roza (“O ensino de história
entre o dever de memória e o direito à história”) e Amilcar Araujo Pereira
(“‘Por uma autêntica democracia racial!’: os movimentos negros nas escolas e
nos currículos de história”). Lidos em conjunto, os artigos apresentam um
retrato vívido da diversidade do campo, de seu notável vigor e dos inúmeros
enfrentamentos que ainda se colocam diante de nós, profissionais de História.
Todas essas dimensões ganham perspectiva renovada na emocionante entrevista
de Mônica Lima e Souza, também conduzida pelos organizadores do
Dossiê.
Entre os Artigos, o de Patricia Teixeira Santos nos permite acompanhar as experiências do cotidiano escolar no Sudão contemporâneo, enquanto o de
Michel Dal Col Costa ilumina a sonoridade e o colorido das vivências das
crianças capixabas envolvidas nas bandas de congo mirins. A preocupação com
a articulação entre produção historiográfica, construção curricular, cultura
histórica e saberes escolares dão o tom dos textos de Richard Christian Pinto
dos Santos e Grace Kelly Silva Sobral Souza, de Maria Walburga dos Santos e
Ana Cristina Juvenal da Cruz, de Hilton Costa e de Luciano Everton Costa
Teles. As reflexões produzidas nos convidam ao debate e também à análise das
diferentes possibilidades que as experiências de ensino e de pesquisa têm revelado.
Por fim, Marcos Silva nos coloca diante de questões contemporâneas
quando se debruça sobre o impacto e as possibilidades de uso da cibercultura
nas práticas pedagógicas.
1 desta série. Em julho de 2011, retomando discussões e anseios que marcaram
sua criação em 2003, o Conselho Editorial assumiu a tarefa de revitalizar
o periódico, adotando a temática “História e Ensino” como estrutura de
sua linha editorial. Para isso, investiu na publicação de Dossiês Temáticos,
reviu a periodicidade da revista, agora semestral, e criou novas seções para a
RHHJ – “História Hoje na Sala de Aula”, “E-Storia” e “Falando de História
Hoje”, com a finalidade de manter canais de diálogo permanentes com professores
e pesquisadores, discutindo e compartilhando experiências. Por fim,
a migração para a base OJS/SEER, ao garantir acesso amplo e maior qualidade
editorial, completa este momento significativo na institucionalização da RHHJ
na Anpuh/Brasil, no momento em que completamos 50 anos.
Neste número, abrimos com o Dossiê “Ensino da História da África e
da Cultura Afro-brasileira”, organizado por Martha Campos Abreu e Silvio
de Almeida Carvalho Filho. Ele reúne autores com experiências ricas e substantivas
para refletir sobre as conquistas e desafios decorrentes da implantação
das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. O resultado, como se verá, é extraordinário!
Participam dele Marina de Mello e Souza (“Algumas impressões e sugestões
sobre o ensino de história da África”), Anderson Ribeiro Oliva (“Entre
máscaras e espelhos: reflexões sobre a Identidade e o ensino de História da
África nas escolas brasileiras”), Wlamyra Albuquerque e Walter Fraga Filho
(“Os dilemas de dois autores frente a Uma história do negro no Brasil”), Verena
Alberti (“Proposta de material didático para a história das relações étnico-
-raciais”), Júnia Sales Pereira e Luciano Magela Roza (“O ensino de história
entre o dever de memória e o direito à história”) e Amilcar Araujo Pereira
(“‘Por uma autêntica democracia racial!’: os movimentos negros nas escolas e
nos currículos de história”). Lidos em conjunto, os artigos apresentam um
retrato vívido da diversidade do campo, de seu notável vigor e dos inúmeros
enfrentamentos que ainda se colocam diante de nós, profissionais de História.
Todas essas dimensões ganham perspectiva renovada na emocionante entrevista
de Mônica Lima e Souza, também conduzida pelos organizadores do
Dossiê.
Entre os Artigos, o de Patricia Teixeira Santos nos permite acompanhar as experiências do cotidiano escolar no Sudão contemporâneo, enquanto o de
Michel Dal Col Costa ilumina a sonoridade e o colorido das vivências das
crianças capixabas envolvidas nas bandas de congo mirins. A preocupação com
a articulação entre produção historiográfica, construção curricular, cultura
histórica e saberes escolares dão o tom dos textos de Richard Christian Pinto
dos Santos e Grace Kelly Silva Sobral Souza, de Maria Walburga dos Santos e
Ana Cristina Juvenal da Cruz, de Hilton Costa e de Luciano Everton Costa
Teles. As reflexões produzidas nos convidam ao debate e também à análise das
diferentes possibilidades que as experiências de ensino e de pesquisa têm revelado.
Por fim, Marcos Silva nos coloca diante de questões contemporâneas
quando se debruça sobre o impacto e as possibilidades de uso da cibercultura
nas práticas pedagógicas.
Falando de História Hoje -
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