A bailarina e cantora africana Fanta Konatê estará ministrando oficinas de Danças da Guiné no Rio de Janeiro, na Fundição Progresso nos dias 16 e 17 de novembro, das 18h às 21h na Sala dos Espelhos. Paralelamente, eu, Luis Kinugawa, estarei ministrando oficina de Percussão (Djembê e Dununs), e abrindo as oficinas com uma pequena palestra sobre a Cultura do Oeste Africano - Império Mandinga e Guiné.
Vosso email estava em listas ou emails que recebemos relacionados à cultura Africana, Tambores, Dança, Cinema e trabalhos Sociais e, como desejamos expandir nossos contatos e fronteiras, estamos enviando este email para divulgação de nossas atividades e chamá-los para o projeto na Guiné.
Estamos há 8 anos no Brasil, desenvolvendo a aproximação com o continente Africano, especificamente da Guiné Conakry na África Oeste, apresentando as origens e heranças do Império Mandinga, século 13 e a cultura maravilhosa dos tambores DJEMBÊ e DUNUNS e suas danças virtuosas.
Realizamos shows, workshops, palestras, jantares africanos e desejamos efetivar uma PONTE REAL entre o Brasil e a Guiné. Estamos construindo um Centro de Desenvolvimento Humano e Cultura Mandén na Guiné, em um terreno herdado por Fanta Konatê e queremos apresentar às pessoas que se identifiquem com a causa. Quem quiser conhecer melhor o projeto, solicite o PDF respondendo a este email.
Uma das atividades previstas para essa grandiosa ação é a realização de um filme com a Fanta Konatê apresentando a Guiné e sua vida.
Agradeço a atenção e peço desculpas àqueles que não tem nenhuma relação com estes assuntos. Responda retire e não receberá mais nossos comunicados.
Indico que assistam nossos vídeos abaixo.
Atenciosamente,
Luis Kinugawa
CADASTRE-SE PARA RECEBER NOSSA NEWSLETTER
Website: www.fantakonate.com e www.africaviva.org.br
CD samples: www.myspace.com/fantakonate
Tel/ phone : +55 11 3368-6049
Skype : djembedon1 ou luis.kinugawa
Email: institutoafricaviva@gmail.com
MSN: institutoafricaviva@hotmail.com
Fanta Konate VIDEOS
Canal Youtube
http://www.youtube.com/user/AfricaViva
http://www.youtube.com/watch?v=IOVtZL0Fq_Y (Fanta no Mais Você tv Globo)
http://www.youtube.com/watch?v=m_QR5jVTiz0 (Quitutes e Batuques 2010 - Piloto)
http://www.youtube.com/watch?v=tqoLcIl-pm0 (Fanta na Polònia)
http://www.youtube.com/watch?v=sdcp5rHGz-Q (Fanta no Japão)
http://www.youtube.com/watch?v=IdLSVAA2DlU (Juramanden)
http://br.youtube.com/watch?v=_KNBV78OI64 (c/ Rita Ribeiro no show de Simone Sou)
http://www.youtube.com/watch?v=1E_rwpSKRCM (na casa de Famoudou Konate)
http://br.youtube.com/watch?v=BWWpgMiaSUA (Krin)
http://www.youtube.com/watch?v=vsJ6Vmy9ypo (SHOWTIME !)
http://www.youtube.com/watch?v=9xZphipb6M4 (Brasilia Festival)
http://www.youtube.com/watch?v=DkzQNmgTccA ( FILM "Sou Meninos do Morumbi– part 1)
http://www.youtube.com/watch?v=z7s8huzO9DU (Bayfall e Fanta Konatê)
Videos - BIOMUSICA SEM FRONTEIRAS (Musicoterapía e qualidade de vida)
http://www.youtube.com/watch?v=YNDSAHhHsnI (Africa 2000 a 2002)
http://www.youtube.com/watch?v=FJFHdT8aAxE (Brasil 1997 a 1999)
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
IV Seminário Áfricas: culturas e sociabilidades
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT / Campus Cuiabá – Cel. Octayde Jorge da Silva tem a satisfação de convidar a comunidade de estudantes, professores e pesquisadores para o “IV Seminário Áfricas: culturas e sociabilidades”, evento que ocorrerá de 16 a 19 de novembro de 2010 no IFMT, em Cuiabá - MT.
http://www.africasifmt.hd1.com.br/
http://www.africasifmt.hd1.com.br/
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
As faces negras das mídias
Mesa de debates: Juliana Nunes (E), João Acaiabe, Jeferson De, João Rodrigo Mattos, Zulu Araújo,
Newton Canitto, Joel Zito Araújo, Chica Xavier e Pola Ribeiro.
diadacultura11.jpg
Mesa de debates: Juliana Nunes (E), João Acaiabe, Jeferson De, João Rodrigo Mattos, Zulu Araújo,
Newton Canitto, Joel Zito Araújo, Chica Xavier e Pola Ribeiro.
Por Joceline Gomes
Grandes personalidades da arte e da cultura brasileiras participaram da abertura do seminário "Qual é a face negra da mídia?", que abriu a programação comemorativa do Dia Nacional da Cultura (05-11), no Museu Nacional Honestino Guimarães, em Brasília. O debate, mediado pelo presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, tocou em questões sociais polêmicas, motivando o público, que participou ativamente das atividades.
À mesa de abertura sentaram-se o roteirista e secretário de audiovisual do Ministério da Cultura, Newton Canitto; os cineastas Pola Ribeiro, João Rodrigo Mattos, Jeferson De e Joel Zito Araújo; o ator João Acaiabe e a coordenadora da Radioagência Nacional na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), jornalista Juliana Cézar Nunes. A presença ilustre da atriz Chica Xavier fez Zulu Araújo quebrar o protocolo e convidá-la a participar da mesa, devido à sua relevante participação no processo de construção da cidadania negra.
As discussões acaloradas contaram com perguntas e contribuições do público, em meio aos depoimentos dos convidados, que deveriam, com sua trajetória pessoal e profissional, responder à provocação do título do seminário: "Qual é a face negra da mídia?" Após o seminário, foi servido um típico almoço afro-brasileiro, seguido de filmes igualmente nacionais e de novos debates. Confira, abaixo, algumas opiniões dos participantes do seminário.
"É com a diversidade que apresentamos aqui na mesa deste seminário que precisamos militar e nos manifestar contra o racismo na mídia. Somente assim poderemos ter um país substantivamente democrático." (Zulu Araújo, presidente da Fundação Cultural Palmares).
"Hoje, nessa mesa, e em outras ações culturais e educacionais de que participo, me sinto fazendo alguma coisa, plantando na terra que deveria ser de Zumbi" (Chica Xavier, atriz, agradecendo a participação na primeira fala do seminário).
"Não podemos ser como os europeus e americanos, que ´toleram´ a diversidade. Devemos preservar e valorizar essa diversidade, característica do nosso País". (Newton Guimarães Cannito, secretário de audiovisual do Ministério da Cultura).
"A face negra da mídia é a mídia mais alternativa, produzida com esforço por grupos políticos e culturais diferenciados, que conseguem se posicionar com mais diversidade e verdade, falando ´eu sou assim, e assim eu me posiciono´ " (Pola Ribeiro, cineasta e diretor da TVE Bahia).
"É um erro estratégico fazer essa separação na mídia: de roteiristas negros escrevendo sobre negros. É importante que negros trabalhem com brancos, que não sejam produções isoladas" (Joel Zito Araújo, cineasta e pesquisador).
"A face negra da mídia é a face de quem está por trás das câmeras: roteiristas, produtores, diretores, etc. Não vou falar para brancos pararem de produzir. Eu apenas quero ter o direito de produzir também e de ser visto" (Jéferson De, cineasta).
"A face negra da mídia tem dois lados: o positivo, da alta produção sobre a questão racial; e o negativo, do preconceito velado, da discriminação na grande mídia, que ainda é controlada por interesses pessoais e comerciais e não discutem elementos contra o racismo" (João Rodrigo Mattos, cineasta).
"Fiz participações em filmes de diretores negros, mas qual a oportunidade que esses diretores têm de fazer filmes? Não adianta só conversar com professores ou com pessoas engajadas. É uma atmosfera que precisa ser criada contra o racismo na mídia" (João Acaiabe, ator).
"Precisamos combater o racismo que existe nas redações dos jornais e revistas, que se reflete nas pautas e nas fotografias. O número de jornalistas negros e de fotografias de negros em contextos diferenciados é ínfimo [...]. Precisamos exigir uma política de igualdade racial nas empresas de comunicação" (Juliana Cezar Nunes, coordenadora da Radioagência Nacional na Empresa Brasil de Comunicação - EBC).
Newton Canitto, Joel Zito Araújo, Chica Xavier e Pola Ribeiro.
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Mesa de debates: Juliana Nunes (E), João Acaiabe, Jeferson De, João Rodrigo Mattos, Zulu Araújo,
Newton Canitto, Joel Zito Araújo, Chica Xavier e Pola Ribeiro.
Por Joceline Gomes
Grandes personalidades da arte e da cultura brasileiras participaram da abertura do seminário "Qual é a face negra da mídia?", que abriu a programação comemorativa do Dia Nacional da Cultura (05-11), no Museu Nacional Honestino Guimarães, em Brasília. O debate, mediado pelo presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, tocou em questões sociais polêmicas, motivando o público, que participou ativamente das atividades.
À mesa de abertura sentaram-se o roteirista e secretário de audiovisual do Ministério da Cultura, Newton Canitto; os cineastas Pola Ribeiro, João Rodrigo Mattos, Jeferson De e Joel Zito Araújo; o ator João Acaiabe e a coordenadora da Radioagência Nacional na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), jornalista Juliana Cézar Nunes. A presença ilustre da atriz Chica Xavier fez Zulu Araújo quebrar o protocolo e convidá-la a participar da mesa, devido à sua relevante participação no processo de construção da cidadania negra.
As discussões acaloradas contaram com perguntas e contribuições do público, em meio aos depoimentos dos convidados, que deveriam, com sua trajetória pessoal e profissional, responder à provocação do título do seminário: "Qual é a face negra da mídia?" Após o seminário, foi servido um típico almoço afro-brasileiro, seguido de filmes igualmente nacionais e de novos debates. Confira, abaixo, algumas opiniões dos participantes do seminário.
"É com a diversidade que apresentamos aqui na mesa deste seminário que precisamos militar e nos manifestar contra o racismo na mídia. Somente assim poderemos ter um país substantivamente democrático." (Zulu Araújo, presidente da Fundação Cultural Palmares).
"Hoje, nessa mesa, e em outras ações culturais e educacionais de que participo, me sinto fazendo alguma coisa, plantando na terra que deveria ser de Zumbi" (Chica Xavier, atriz, agradecendo a participação na primeira fala do seminário).
"Não podemos ser como os europeus e americanos, que ´toleram´ a diversidade. Devemos preservar e valorizar essa diversidade, característica do nosso País". (Newton Guimarães Cannito, secretário de audiovisual do Ministério da Cultura).
"A face negra da mídia é a mídia mais alternativa, produzida com esforço por grupos políticos e culturais diferenciados, que conseguem se posicionar com mais diversidade e verdade, falando ´eu sou assim, e assim eu me posiciono´ " (Pola Ribeiro, cineasta e diretor da TVE Bahia).
"É um erro estratégico fazer essa separação na mídia: de roteiristas negros escrevendo sobre negros. É importante que negros trabalhem com brancos, que não sejam produções isoladas" (Joel Zito Araújo, cineasta e pesquisador).
"A face negra da mídia é a face de quem está por trás das câmeras: roteiristas, produtores, diretores, etc. Não vou falar para brancos pararem de produzir. Eu apenas quero ter o direito de produzir também e de ser visto" (Jéferson De, cineasta).
"A face negra da mídia tem dois lados: o positivo, da alta produção sobre a questão racial; e o negativo, do preconceito velado, da discriminação na grande mídia, que ainda é controlada por interesses pessoais e comerciais e não discutem elementos contra o racismo" (João Rodrigo Mattos, cineasta).
"Fiz participações em filmes de diretores negros, mas qual a oportunidade que esses diretores têm de fazer filmes? Não adianta só conversar com professores ou com pessoas engajadas. É uma atmosfera que precisa ser criada contra o racismo na mídia" (João Acaiabe, ator).
"Precisamos combater o racismo que existe nas redações dos jornais e revistas, que se reflete nas pautas e nas fotografias. O número de jornalistas negros e de fotografias de negros em contextos diferenciados é ínfimo [...]. Precisamos exigir uma política de igualdade racial nas empresas de comunicação" (Juliana Cezar Nunes, coordenadora da Radioagência Nacional na Empresa Brasil de Comunicação - EBC).
IV ENCONTRO DE CINEMA NEGRO
OS SEMINARIOS SERÃO GRATUITOS
AS SESSÕES DE CINEMA PARA PROFESSORES (AS) E UM (A) ACOMPANHANTE, também, terão gratuidade, desde que apresentem comprovante.
Maiores informações: http://www.encontrodecinemanegro.com.br/
Cordialmente
Azoilda Trindade
(pró educativo do Centro Afrocarioca de Cinema/RJ)
Seminários
10 DE NOVEMBRO
CINE ODEON BR - Praça Floriano, 7 - Cinelândia
10h - Seminário SENEGAL
. A importância da União dos países africanos
. Senegal - 50 anos de independência
. A importância do renascimento africano
Palestrante:
Prof. Dr. Iba Der Thiam, Historiador, Vice-Presidente do Congresso Nacional do Senegal
Sr. Amadou Lamine Faye, Especialista do Panafricanismo, Ministro da Diaspora.
Membros da mesa:
Prof. Dr. Madiagne Diallo (mediador), PUC-Rio
Mansour Sora Wade, cineasta, senegales
Zózimo Bulbul, cineasta, brasileiro
11 DE NOVEMBRO
CINE ODEON BR - Praça Floriano, 7 - Cinelândia
10h - Seminário AS VÁRIAS ÁFRICAS
. 50 anos de independência da Costa do Marfim, Chad e R.D. Congo
. A libertação de Cabo Verde
. Literatura, cinema e a importância dos roteiros
Mesa Redonda:
Sra. Ruth Pinheiro (mediadora)
Idriss Diabate - cineasta, Costa do Marfim
Guenny Pires - cineasta, Cabo Verde
Mahamat Seleh Haroun, cineasta, Chad
Léandre Alain Backer, cineasta, Republica Democratica do Congo
Sessões de filmes especiais para educadoras e educadores
10 DE NOVEMBRO
CENTRO CULTURAL JUSTIÇA FEDERAL - Av. Rio Branco, 241 - Centro
14h
ASWAD - Diáspora Africana - 72’
Júlio Tavares
Debate com o cineasta após a sessão
SINOPSE: ASWAD – Diáspora Africana de Júlio César Tavares; documentário, 72’ (Rio de Janeiro, 2005). Aswad significa “negro” em árabe e há dez anos dá nome também a uma das mais importantes conferências mundiais sobre a diáspora africana – a Association For The Study Of World African Diaspora (ASWAD), de Nova Iorque. O documentário do antropólogo e membro da coordenação do comitê de organização da ASWAD no Brasil, Júlio César de Tavares, faz um registro memorial da terceira edição da conferência, realizada em 2005, no Rio de Janeiro, com o objetivo de transformar o filme em uma ferramenta pedagógica a serviço da Lei nº 10.639/2003, que institui a obrigatoriedade do ensino da história africana e afro-brasileira nas escolas – o Brasil é o país com o maior índice populacional de descendentes africanos das Américas e o segundo maior do mundo, depois da Nigéria. Classificação: livre.
10 DE NOVEMBRO
CINE ODEON BR - Praça Floriano, 7 - Cinelândia
18h
Estreia de Renascimento Africano - 51’
Zózimo Bulbul (RJ)
SINOPSE: Renascimento Africano de Zózimo Bulbul; documentário, 56’ (Rio de Janeiro, 2010). O testemunho de uma África liberta, renovada e vigorosa pelo olhar do brasileiro Zózimo Bulbul, em colaboração com o senegalês Mansour Sora Wade. Através dos depoimentos de líderes políticos, religiosos, intelectuais, artesãos e pescadores, o filme discute os rumos de uma nova África, seus impactos sobre a política, a economia e a cultura mundiais, tomando como ponto de partida o entendimento do continente como berço da humanidade e a diáspora africana como um sexto continente. O filme tem como mote o grande símbolo do momento no continente: o portentoso monumeto que lhe empresta o título, com 54m de altura (um para cada país da África), inaugurado pelo governo do Senegal durante as comemorações do cinquentenário de independência dos países do Oeste africano, em abril deste ano. Classificação: livre.
11 DE NOVEMBRO
OI FUTURO em Ipanema
14h
Mumbi - 7'
Viviane Ferreira (SP)
SINOPSE: Mumbi: 7 Cenas pós Burkina de Viviane Ferreira; documentário, 7’ (São Paulo, 2010). Depois de participar de um importante festival de cinema, a jovem cineasta Mumbi não consegue conceber sua próxima obra. A recordação de obras marcantes do cinema brasileiro reaciona seu processo criativo. Classificação: 16 anos.
Renascimento Africano - 53’
Zózimo Bulbul (RJ)
12 DE NOVEMBRO
ESPAÇO TOM JOBIM Rua Jardim Botânico, 1008
13h
Mumbi - 7’
Viviane Ferreira (SP)
Renascimento Africano - 53‘
Zózimo Bulbul (RJ)
13 DE NOVEMBRO
CENTRO CULTURAL JUSTIÇA FEDERAL Av. Rio Branco, 241 - Centro
14h
Pensando em Cheikh Anta Diop | 26’
Zózimo Bulbul (RJ)
SINOPSE:Pensando em Cheikh Anta Diop de Zózimo Bulbul; documentário, 26’ (Rio de Janeiro, 2010) – na casa do reitor da Universidade Cheikh Anta Diop, em Dakar, professores e intelectuais senegaleses contam suas vivências com o antropólogo, político e historiador falecido em 1986 e discorrem sobre seu pensamento e sua importância no resgate da auto-estima do povo africano.
Renascimento Africano - 53'
Zózimo Bulbul
Debate com o cineasta Zózimo Bulbul e o Professor Madiagne Diallo
AS SESSÕES DE CINEMA PARA PROFESSORES (AS) E UM (A) ACOMPANHANTE, também, terão gratuidade, desde que apresentem comprovante.
Maiores informações: http://www.encontrodecinemanegro.com.br/
Cordialmente
Azoilda Trindade
(pró educativo do Centro Afrocarioca de Cinema/RJ)
Seminários
10 DE NOVEMBRO
CINE ODEON BR - Praça Floriano, 7 - Cinelândia
10h - Seminário SENEGAL
. A importância da União dos países africanos
. Senegal - 50 anos de independência
. A importância do renascimento africano
Palestrante:
Prof. Dr. Iba Der Thiam, Historiador, Vice-Presidente do Congresso Nacional do Senegal
Sr. Amadou Lamine Faye, Especialista do Panafricanismo, Ministro da Diaspora.
Membros da mesa:
Prof. Dr. Madiagne Diallo (mediador), PUC-Rio
Mansour Sora Wade, cineasta, senegales
Zózimo Bulbul, cineasta, brasileiro
11 DE NOVEMBRO
CINE ODEON BR - Praça Floriano, 7 - Cinelândia
10h - Seminário AS VÁRIAS ÁFRICAS
. 50 anos de independência da Costa do Marfim, Chad e R.D. Congo
. A libertação de Cabo Verde
. Literatura, cinema e a importância dos roteiros
Mesa Redonda:
Sra. Ruth Pinheiro (mediadora)
Idriss Diabate - cineasta, Costa do Marfim
Guenny Pires - cineasta, Cabo Verde
Mahamat Seleh Haroun, cineasta, Chad
Léandre Alain Backer, cineasta, Republica Democratica do Congo
Sessões de filmes especiais para educadoras e educadores
10 DE NOVEMBRO
CENTRO CULTURAL JUSTIÇA FEDERAL - Av. Rio Branco, 241 - Centro
14h
ASWAD - Diáspora Africana - 72’
Júlio Tavares
Debate com o cineasta após a sessão
SINOPSE: ASWAD – Diáspora Africana de Júlio César Tavares; documentário, 72’ (Rio de Janeiro, 2005). Aswad significa “negro” em árabe e há dez anos dá nome também a uma das mais importantes conferências mundiais sobre a diáspora africana – a Association For The Study Of World African Diaspora (ASWAD), de Nova Iorque. O documentário do antropólogo e membro da coordenação do comitê de organização da ASWAD no Brasil, Júlio César de Tavares, faz um registro memorial da terceira edição da conferência, realizada em 2005, no Rio de Janeiro, com o objetivo de transformar o filme em uma ferramenta pedagógica a serviço da Lei nº 10.639/2003, que institui a obrigatoriedade do ensino da história africana e afro-brasileira nas escolas – o Brasil é o país com o maior índice populacional de descendentes africanos das Américas e o segundo maior do mundo, depois da Nigéria. Classificação: livre.
10 DE NOVEMBRO
CINE ODEON BR - Praça Floriano, 7 - Cinelândia
18h
Estreia de Renascimento Africano - 51’
Zózimo Bulbul (RJ)
SINOPSE: Renascimento Africano de Zózimo Bulbul; documentário, 56’ (Rio de Janeiro, 2010). O testemunho de uma África liberta, renovada e vigorosa pelo olhar do brasileiro Zózimo Bulbul, em colaboração com o senegalês Mansour Sora Wade. Através dos depoimentos de líderes políticos, religiosos, intelectuais, artesãos e pescadores, o filme discute os rumos de uma nova África, seus impactos sobre a política, a economia e a cultura mundiais, tomando como ponto de partida o entendimento do continente como berço da humanidade e a diáspora africana como um sexto continente. O filme tem como mote o grande símbolo do momento no continente: o portentoso monumeto que lhe empresta o título, com 54m de altura (um para cada país da África), inaugurado pelo governo do Senegal durante as comemorações do cinquentenário de independência dos países do Oeste africano, em abril deste ano. Classificação: livre.
11 DE NOVEMBRO
OI FUTURO em Ipanema
14h
Mumbi - 7'
Viviane Ferreira (SP)
SINOPSE: Mumbi: 7 Cenas pós Burkina de Viviane Ferreira; documentário, 7’ (São Paulo, 2010). Depois de participar de um importante festival de cinema, a jovem cineasta Mumbi não consegue conceber sua próxima obra. A recordação de obras marcantes do cinema brasileiro reaciona seu processo criativo. Classificação: 16 anos.
Renascimento Africano - 53’
Zózimo Bulbul (RJ)
12 DE NOVEMBRO
ESPAÇO TOM JOBIM Rua Jardim Botânico, 1008
13h
Mumbi - 7’
Viviane Ferreira (SP)
Renascimento Africano - 53‘
Zózimo Bulbul (RJ)
13 DE NOVEMBRO
CENTRO CULTURAL JUSTIÇA FEDERAL Av. Rio Branco, 241 - Centro
14h
Pensando em Cheikh Anta Diop | 26’
Zózimo Bulbul (RJ)
SINOPSE:Pensando em Cheikh Anta Diop de Zózimo Bulbul; documentário, 26’ (Rio de Janeiro, 2010) – na casa do reitor da Universidade Cheikh Anta Diop, em Dakar, professores e intelectuais senegaleses contam suas vivências com o antropólogo, político e historiador falecido em 1986 e discorrem sobre seu pensamento e sua importância no resgate da auto-estima do povo africano.
Renascimento Africano - 53'
Zózimo Bulbul
Debate com o cineasta Zózimo Bulbul e o Professor Madiagne Diallo
sábado, 6 de novembro de 2010
ONU e Brasil criam site sobre gênero e raça
http://www.generoracaetnia.org.br/
Página de programa conjunto descreve linhas gerais da iniciativa e traz notícias, vídeos, fotos e publicações relacionadas a esses temas
da PrimaPagina
Entrou no ar, nesta quinta-feira, um site elaborado por agências da ONU e órgãos do governo federal sobre gênero, raça e etnia. Ele traz notícias, vídeos, fotos e estudos ligados a esses temas, além de informações sobre o programa responsável pela criação do portal.
A página do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia expõe as linhas estratégicas do projeto (participação social, gestão pública e comunicação), lista as ações desenvolvidas e reúne material de apoio sobre suas temáticas-chaves.
O objetivo, segundo os organizadores do programa, é fazer do site um “ambiente de relacionamento, informação e consulta de dados sobre gênero, raça e etnia”. Para isso, utiliza conteúdo de diversas fontes — discursos do secretário-geral da ONU sobre mulheres e sobre indígenas, vídeo com entrevista com Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile e responsável pela recém-criada ONU Mulheres, artigos da coordenadora do programa, notícias sobre ações e eventos ligados aos temas do portal, documentos sobre desigualdades raciais e de gênero, publicações sobre emprego decente, saúde reprodutiva e tendências socioeconômicas.
O programa envolve seis agências da ONU: PNUD, OIT (Organização Internacional do Trabalho), UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas), UNIFEM (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher) e UN-HABITAT (Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos). Também fazem parte dois órgãos do governo federal: a Secretaria de Políticas para Mulheres e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. A iniciativa tem epoio do Fundo para o Alcance dos ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio), criado pelo governo espanhol.
A iniciativa foi criada com a finalidade de defender e propagar a incorporação da equidade de gênero e de cor/raça na gestão pública. O programa também está presente em outros meios digitais: Orkut,Facebook, Twitter e YouTube.
Página de programa conjunto descreve linhas gerais da iniciativa e traz notícias, vídeos, fotos e publicações relacionadas a esses temas
da PrimaPagina
Entrou no ar, nesta quinta-feira, um site elaborado por agências da ONU e órgãos do governo federal sobre gênero, raça e etnia. Ele traz notícias, vídeos, fotos e estudos ligados a esses temas, além de informações sobre o programa responsável pela criação do portal.
A página do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia expõe as linhas estratégicas do projeto (participação social, gestão pública e comunicação), lista as ações desenvolvidas e reúne material de apoio sobre suas temáticas-chaves.
O objetivo, segundo os organizadores do programa, é fazer do site um “ambiente de relacionamento, informação e consulta de dados sobre gênero, raça e etnia”. Para isso, utiliza conteúdo de diversas fontes — discursos do secretário-geral da ONU sobre mulheres e sobre indígenas, vídeo com entrevista com Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile e responsável pela recém-criada ONU Mulheres, artigos da coordenadora do programa, notícias sobre ações e eventos ligados aos temas do portal, documentos sobre desigualdades raciais e de gênero, publicações sobre emprego decente, saúde reprodutiva e tendências socioeconômicas.
O programa envolve seis agências da ONU: PNUD, OIT (Organização Internacional do Trabalho), UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas), UNIFEM (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher) e UN-HABITAT (Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos). Também fazem parte dois órgãos do governo federal: a Secretaria de Políticas para Mulheres e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. A iniciativa tem epoio do Fundo para o Alcance dos ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio), criado pelo governo espanhol.
A iniciativa foi criada com a finalidade de defender e propagar a incorporação da equidade de gênero e de cor/raça na gestão pública. O programa também está presente em outros meios digitais: Orkut,Facebook, Twitter e YouTube.
Manifesto favorável ao parecer - Devemos arrebitar o narriz para as obras de Lobato?
Devemos arrebitar o nariz para as obras de Lobato?
Rute Miriam ALBUQUERQUE, Coordenadora do Programa de Educação do Núcleo de Estudos Negros
O Núcleo de Estudos Negros, com sede em Florianópolis, em atuação plena desde 1986, cujas contribuições têm como eixos: formulação de políticas públicas que incidam na erradicação do Racismo e de práticas preconceituosas, produção de literatura especializada, formação de professor@s e pesquisas firmadas na concepção de que a pluralidade cultural em no sso País almeja uma Pedagogia Multirracial, vem a público apoiar o Parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre o livro Caçadas de Pedrinho. Compreendemos como de suma importância este estado de vigilância para com as tensões no campo das relações étnico-raciais. Somos contra a censura, especialmente quando vinculadas às produções culturais. O Parecer não a enseja, nem ao menos a orienta, nesta discussão.
A construção da invisibilidade que se dá por vias políticas, religiosas (entre outras) e, portanto, formativas, a que estamos sujeitos, força-nos a acreditar numa democracia racial, e numa inexistência para/do Racismo em nosso País. Portanto, há que se considerar que a desconstrução dela, ou seja, um olhar atento para o modo como as diferenças de marcas biotípicas são interpretadas, também precisa ocorrer por vias tão distintas mas igualmente formativas, como o hábito da leitura, o acesso aos bens produzidos culturalmente em distintos tempos e por sujeitos em contextos diversos. Queremos sim, formar leitores e leitoras, de mundo, de palavras polifônicas, e de literatura. Mas queremos, igualmente, que as leituras efetuadas, em camadas, sejam capazes de produzir nos sujeitos, a interpretação do que por vezes se encontra subsumido, disfarçado, “adornado” como se fosse arte. E isto não se dá naturalmente, posto que as práticas de letramento exigem intervenção de sujeitos mais experientes, entrelaçadas com repertórios ampliados de experiências diversificadas. Avaliamos que a sugestão da parecerista Dra. Nilma Lino Gomes pode produzir exatamente isto: que a obra seja lida, relida, contextualizada, e historicizada para além da genialidade do autor, superando práticas racistas que perduram por quase cinco séculos.
O espaço para a discussão, em territórios democráticos, precisa estar sempre aberto. E atento! E a discussão precisa ser iniciada ou continuada, porém, apoiada em conhecimento de causa, e no caso, as obras de Lobato. Quem leu, por exemplo, O Presidente Negro percebe no autor um homem à frente do seu tempo, construído e informado para bastante além da instrução formal. Homem que viajava e fazia de suas viagens aprendizados, e os repartia conosco, através da literatura. Isto não o exime, e, destarte, ameniza a escolha que fez pela eugenia. Prova-nos, ao contrário, que Arte não é neutra, assim como as ciências não o são, e rev elam-nos que mesmo gênios ainda estão em construção, ainda precisam de outros de nós, e tantos, para afinar nossas relações, pautando- nos por sensibilidade e cuidado com os outros, independente do tempo ou do recorte histórico.
A sociedade exige que a distribuição de livros seja executada com rigor e responsabilidade, uma vez que não se tratam de livros “doados”, mas adquiridos com recursos públicos, e ao público destinado. Além do mais, imputar à literatura, quer sejam as clássicas ou as contemporâneas, o limite de que elas teriam (apenas) a finalidade didática é desconsiderar o poder que as literaturas exercem na formação das capacidades psicológicas superiores humanas. Temos dúvidas se “aquele Brasil de Monteiro Lobato era outro” no que concerne ao alcance de oportunidades a todos e todas. Por tais motivos, afirmamos nosso apoio ao Conselho Nacional de Educação, uma vez que não aprovamos o banimento (mesmo que venha disfarçado em diferentes materialidades), porém, endossamos a necessária recomendação quanto à nota crítica, já suficientemente justificada pela própria relatora, pois todos os esforços para se trazer à tona a importância desta temática são necessários. Temos a convicção de que o acalorado debate em torno de importante questão, ainda que tenha sido alimentado por recortes e distorções de informações, promoverá o que todo escritor deseja: que suas obras sejam lidas, ou revisitadas, e que contribuam para outro olhar, mais sensível e apurado frente aos desafios de nossa construção rumo à humanização das diferenças.
Roberto Borges
Coordenador do NEAB CEFET/RJ
Coordenador dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu do CEFET/RJ (DIPPG)
1º Secretário da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros
Rute Miriam ALBUQUERQUE, Coordenadora do Programa de Educação do Núcleo de Estudos Negros
O Núcleo de Estudos Negros, com sede em Florianópolis, em atuação plena desde 1986, cujas contribuições têm como eixos: formulação de políticas públicas que incidam na erradicação do Racismo e de práticas preconceituosas, produção de literatura especializada, formação de professor@s e pesquisas firmadas na concepção de que a pluralidade cultural em no sso País almeja uma Pedagogia Multirracial, vem a público apoiar o Parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre o livro Caçadas de Pedrinho. Compreendemos como de suma importância este estado de vigilância para com as tensões no campo das relações étnico-raciais. Somos contra a censura, especialmente quando vinculadas às produções culturais. O Parecer não a enseja, nem ao menos a orienta, nesta discussão.
A construção da invisibilidade que se dá por vias políticas, religiosas (entre outras) e, portanto, formativas, a que estamos sujeitos, força-nos a acreditar numa democracia racial, e numa inexistência para/do Racismo em nosso País. Portanto, há que se considerar que a desconstrução dela, ou seja, um olhar atento para o modo como as diferenças de marcas biotípicas são interpretadas, também precisa ocorrer por vias tão distintas mas igualmente formativas, como o hábito da leitura, o acesso aos bens produzidos culturalmente em distintos tempos e por sujeitos em contextos diversos. Queremos sim, formar leitores e leitoras, de mundo, de palavras polifônicas, e de literatura. Mas queremos, igualmente, que as leituras efetuadas, em camadas, sejam capazes de produzir nos sujeitos, a interpretação do que por vezes se encontra subsumido, disfarçado, “adornado” como se fosse arte. E isto não se dá naturalmente, posto que as práticas de letramento exigem intervenção de sujeitos mais experientes, entrelaçadas com repertórios ampliados de experiências diversificadas. Avaliamos que a sugestão da parecerista Dra. Nilma Lino Gomes pode produzir exatamente isto: que a obra seja lida, relida, contextualizada, e historicizada para além da genialidade do autor, superando práticas racistas que perduram por quase cinco séculos.
O espaço para a discussão, em territórios democráticos, precisa estar sempre aberto. E atento! E a discussão precisa ser iniciada ou continuada, porém, apoiada em conhecimento de causa, e no caso, as obras de Lobato. Quem leu, por exemplo, O Presidente Negro percebe no autor um homem à frente do seu tempo, construído e informado para bastante além da instrução formal. Homem que viajava e fazia de suas viagens aprendizados, e os repartia conosco, através da literatura. Isto não o exime, e, destarte, ameniza a escolha que fez pela eugenia. Prova-nos, ao contrário, que Arte não é neutra, assim como as ciências não o são, e rev elam-nos que mesmo gênios ainda estão em construção, ainda precisam de outros de nós, e tantos, para afinar nossas relações, pautando- nos por sensibilidade e cuidado com os outros, independente do tempo ou do recorte histórico.
A sociedade exige que a distribuição de livros seja executada com rigor e responsabilidade, uma vez que não se tratam de livros “doados”, mas adquiridos com recursos públicos, e ao público destinado. Além do mais, imputar à literatura, quer sejam as clássicas ou as contemporâneas, o limite de que elas teriam (apenas) a finalidade didática é desconsiderar o poder que as literaturas exercem na formação das capacidades psicológicas superiores humanas. Temos dúvidas se “aquele Brasil de Monteiro Lobato era outro” no que concerne ao alcance de oportunidades a todos e todas. Por tais motivos, afirmamos nosso apoio ao Conselho Nacional de Educação, uma vez que não aprovamos o banimento (mesmo que venha disfarçado em diferentes materialidades), porém, endossamos a necessária recomendação quanto à nota crítica, já suficientemente justificada pela própria relatora, pois todos os esforços para se trazer à tona a importância desta temática são necessários. Temos a convicção de que o acalorado debate em torno de importante questão, ainda que tenha sido alimentado por recortes e distorções de informações, promoverá o que todo escritor deseja: que suas obras sejam lidas, ou revisitadas, e que contribuam para outro olhar, mais sensível e apurado frente aos desafios de nossa construção rumo à humanização das diferenças.
Roberto Borges
Coordenador do NEAB CEFET/RJ
Coordenador dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu do CEFET/RJ (DIPPG)
1º Secretário da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros
APOIO AO CNE - RACISMO NÃO
Vamos multiplicar a iniciativa do professor Renato Nogueira:
é muito urgente.... além de enviar sua mensagem ao ministro, repasse para que outros o façam!
Para enviar sua mensagem:
- copie a carta que segue abaixo ou redija e modifique o texto como lhe parecer melhor,
- cole o texto em um email que você mesmo assina,
- envie, do seu endereço de email, para os seguintes endereços:
fernandohaddad@mec.gov.br
fernando.haddad@mec.gov.br
andrelazaro@mec.gov.br
cne@mec.gov.br
joao.bachur@mec.gov.br
miriamleitao@milemidia.com.br
miriam@oglobo.com.br
com cópia para
ipeafro@ipeafro.org.br
Carta Aberta ao Exmo. Ministro da Educação do Brasil
Sr. Fernando Haddad
Rio de Janeiro, 5 de novembro de 2010.
Assunto: Parecer do Conselho Nacional de Educação sobre o livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato
Professoras(es), gestoras(es), pesquisadoras(es) e vários setores da sociedade civil parabenizam a iniciativa do parecer 15/2010 que prima pela políticas de promoção da igualdade racial. Nós estamos de acordo com a recomendação do parecer. Enfatizamos que, numa sociedade democrática e em um ministério da educação que vem agindo como parceiro na luta por uma educação anti-racista, o aprimoramento da análise das obras do Programa Nacional Biblioteca Escola (PNBE) está em conformidade com os preceitos legais e constitucionais da nossa sociedade. Está condizente com a garantia da diversidade étnico-racial, o pluralismo cultural, a equidade de gêneros, o respeito às orientações sexuais e às pessoas com deficiência.
Nosso entendimento é de que o parecer 15/2010 em nenhum momento faz menção à censura. Mas, tão somente, ponderações responsáveis e necessárias numa sociedade democrática. Na sociedade brasileira 50,6% da população é negra, o que está confirmado pelos dados do censo do IBGE. Portanto, a discussão do parecer não desconsidera a liberdade de expressão ou a licença poética, muito menos pode ser interpretada como um excesso de didatismo. Trata-se de uma recomendação necessária de contextualização dos autores e suas obras que circulam nas escolas. A necessidade de contextualização já tem sido aceita pelas instituições escolares, porém, na maioria das vezes sem considerar o peso da questão racial na formação da nossa sociedade e formação da personalidade de uma criança que se depara com estereótipos racistas na escola.
Vale registrar que o problema não é a obra de Monteiro Lobato. A questão vai mais além. Entendemos que o que o CNE está propondo é o aprofundamento do estudo sistemático e cuidadoso das obras literárias que já conhecemos e a devida contextualização dos autores no tempo e no espaço, sem perder a dimensão da arte, da criatividade e da emoção que caminham juntos com a boa literatura. Portanto, concordamos que o CNE, quando consultado, é o órgão responsável por orientar educadores e sistemas de ensino sobre procedimentos indispensáveis para garantir uma escola democrática.
O objetivo do parecer é aprimorar ainda mais o trabalho que já tem sido feito na escolha de obras literárias e demais materiais que circulam nas escolas, ou seja, primar pela ausência de preconceitos, estereótipos ou doutrinações. Recomenda-se que este princípio seja realmente seguido para análise de todas as obras do PNBE, quer sejam elas clássicas ou contemporâneas. Caso sejam clássicos e todos reconhecemos a importância do lugar da obra clássica, e estes venham apresentar estereótipos raciais , já discutidos pela produção teórica existente, que os mesmos sejam discutidos na forma de nota explicativa, ou seja, numa contextualização do autor e sua obra.
Entendemos que, nesse caso, não há nenhuma censura à obra literária. Há o cuidado com os sujeitos e com a diversidade étnico-racial presente na escola brasileira. No caso das crianças pequenas, é preciso ter muito cuidado na apresentação do conteúdo estereotipado.
Contando com seu compromisso democrático como educador e cidadão, em favor da diversidade étnico-racial e pela importância do cargo que ocupa como ministro da educação do brasil, esperamos, sinceramente, que o senhor defenda o valor da literatura como bem inestimável da cultura humana e também defenda uma política educacional voltada para a promoção da igualdade racial, homologando o parecer do CNE. É papel do Estado cuidar da democracia , do direito à liberdade de expressão sem discriminação.
Renato Nogueira Jr. – Professor da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Elisa Larkin Nascimento, Ph.D.
IPEAFRO - Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros
Rio de Janeiro, Brasil
(55) 21-2509-2176
www.ipeafro.org.br
é muito urgente.... além de enviar sua mensagem ao ministro, repasse para que outros o façam!
Para enviar sua mensagem:
- copie a carta que segue abaixo ou redija e modifique o texto como lhe parecer melhor,
- cole o texto em um email que você mesmo assina,
- envie, do seu endereço de email, para os seguintes endereços:
fernandohaddad@mec.gov.br
fernando.haddad@mec.gov.br
andrelazaro@mec.gov.br
cne@mec.gov.br
joao.bachur@mec.gov.br
miriamleitao@milemidia.com.br
miriam@oglobo.com.br
com cópia para
ipeafro@ipeafro.org.br
Carta Aberta ao Exmo. Ministro da Educação do Brasil
Sr. Fernando Haddad
Rio de Janeiro, 5 de novembro de 2010.
Assunto: Parecer do Conselho Nacional de Educação sobre o livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato
Professoras(es), gestoras(es), pesquisadoras(es) e vários setores da sociedade civil parabenizam a iniciativa do parecer 15/2010 que prima pela políticas de promoção da igualdade racial. Nós estamos de acordo com a recomendação do parecer. Enfatizamos que, numa sociedade democrática e em um ministério da educação que vem agindo como parceiro na luta por uma educação anti-racista, o aprimoramento da análise das obras do Programa Nacional Biblioteca Escola (PNBE) está em conformidade com os preceitos legais e constitucionais da nossa sociedade. Está condizente com a garantia da diversidade étnico-racial, o pluralismo cultural, a equidade de gêneros, o respeito às orientações sexuais e às pessoas com deficiência.
Nosso entendimento é de que o parecer 15/2010 em nenhum momento faz menção à censura. Mas, tão somente, ponderações responsáveis e necessárias numa sociedade democrática. Na sociedade brasileira 50,6% da população é negra, o que está confirmado pelos dados do censo do IBGE. Portanto, a discussão do parecer não desconsidera a liberdade de expressão ou a licença poética, muito menos pode ser interpretada como um excesso de didatismo. Trata-se de uma recomendação necessária de contextualização dos autores e suas obras que circulam nas escolas. A necessidade de contextualização já tem sido aceita pelas instituições escolares, porém, na maioria das vezes sem considerar o peso da questão racial na formação da nossa sociedade e formação da personalidade de uma criança que se depara com estereótipos racistas na escola.
Vale registrar que o problema não é a obra de Monteiro Lobato. A questão vai mais além. Entendemos que o que o CNE está propondo é o aprofundamento do estudo sistemático e cuidadoso das obras literárias que já conhecemos e a devida contextualização dos autores no tempo e no espaço, sem perder a dimensão da arte, da criatividade e da emoção que caminham juntos com a boa literatura. Portanto, concordamos que o CNE, quando consultado, é o órgão responsável por orientar educadores e sistemas de ensino sobre procedimentos indispensáveis para garantir uma escola democrática.
O objetivo do parecer é aprimorar ainda mais o trabalho que já tem sido feito na escolha de obras literárias e demais materiais que circulam nas escolas, ou seja, primar pela ausência de preconceitos, estereótipos ou doutrinações. Recomenda-se que este princípio seja realmente seguido para análise de todas as obras do PNBE, quer sejam elas clássicas ou contemporâneas. Caso sejam clássicos e todos reconhecemos a importância do lugar da obra clássica, e estes venham apresentar estereótipos raciais , já discutidos pela produção teórica existente, que os mesmos sejam discutidos na forma de nota explicativa, ou seja, numa contextualização do autor e sua obra.
Entendemos que, nesse caso, não há nenhuma censura à obra literária. Há o cuidado com os sujeitos e com a diversidade étnico-racial presente na escola brasileira. No caso das crianças pequenas, é preciso ter muito cuidado na apresentação do conteúdo estereotipado.
Contando com seu compromisso democrático como educador e cidadão, em favor da diversidade étnico-racial e pela importância do cargo que ocupa como ministro da educação do brasil, esperamos, sinceramente, que o senhor defenda o valor da literatura como bem inestimável da cultura humana e também defenda uma política educacional voltada para a promoção da igualdade racial, homologando o parecer do CNE. É papel do Estado cuidar da democracia , do direito à liberdade de expressão sem discriminação.
Renato Nogueira Jr. – Professor da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Elisa Larkin Nascimento, Ph.D.
IPEAFRO - Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros
Rio de Janeiro, Brasil
(55) 21-2509-2176
www.ipeafro.org.br
Entrevista exclusiva com diretor de Jardim das folhas sagradas
De: Assessoria de Comunicação
Data: 4 de novembro de 2010 18h59min4s GMT-03:00
Para: Assessoria de Comunicação
Assunto: Entrevista exclusiva com diretor de Jardim das folhas sagradas
O longa-metragem Jardim das Folhas Sagradas, dirigido por Pola Ribeiro, estará na jornada cinematográfica promovida pela Fundação Cultural Palmares para comemorar o Dia Nacional da Cultura, nesta sexta-feira, dia 5 de novembro. A exibição do filme integra a programação do seminário Qual é a face negra da mídia?, que contará também com a mostra dos filmes Trampolim do Forte, de João Rodrigo Mattos, eBróder!, de Jéferson De. Cada uma dessas produções aborda temas estreitamente ligados ao cotidiano dos afro-brasileiros.
Os dramas sociais retratados na tela serão objeto de debate, com a presença de artistas, profissionais ligados à cultura e público em geral. O evento será realizado em Brasília (DF), no Museu Nacional Honestino Guimarães, a partir das 9h. Em entrevista exclusiva ao site da Palmares, Pola Ribeiro falou sobre a questão racial presente no filme; contou sobre o processo de pesquisa para construção do roteiro; e comentou o tema central do evento, Qual é a face negra da mídia?.
Clique aqui e confira a entrevista na íntegra em nosso site.
Data: 4 de novembro de 2010 18h59min4s GMT-03:00
Para: Assessoria de Comunicação
Assunto: Entrevista exclusiva com diretor de Jardim das folhas sagradas
O longa-metragem Jardim das Folhas Sagradas, dirigido por Pola Ribeiro, estará na jornada cinematográfica promovida pela Fundação Cultural Palmares para comemorar o Dia Nacional da Cultura, nesta sexta-feira, dia 5 de novembro. A exibição do filme integra a programação do seminário Qual é a face negra da mídia?, que contará também com a mostra dos filmes Trampolim do Forte, de João Rodrigo Mattos, eBróder!, de Jéferson De. Cada uma dessas produções aborda temas estreitamente ligados ao cotidiano dos afro-brasileiros.
Os dramas sociais retratados na tela serão objeto de debate, com a presença de artistas, profissionais ligados à cultura e público em geral. O evento será realizado em Brasília (DF), no Museu Nacional Honestino Guimarães, a partir das 9h. Em entrevista exclusiva ao site da Palmares, Pola Ribeiro falou sobre a questão racial presente no filme; contou sobre o processo de pesquisa para construção do roteiro; e comentou o tema central do evento, Qual é a face negra da mídia?.
Clique aqui e confira a entrevista na íntegra em nosso site.
Carreira Diplomática para Negros e Negras
Programa de Ação Afirmativa
INSTITUTO RIO BRANCO (IRBr)
Carreira Diplomática
Bolsas especiais para negros e negras
Ministério das Relações Exteriores
Instituto Rio Branco
O Instituto Rio Branco (IRBr) e o
Conselho Nacional Do Desenvolvimento Científico E Tecnológico (CNPq)
estabelecem as normas e tornam pública a realização de
Processo Seletivo
para o
“Programa de Ação Afirmativa do Instituto Rio Branco – Bolsa-Prêmio de Vocação para a Diplomacia”,
que conta com a participação da
Secretaria Especial dos Direitos Humanos - SDEH,
da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR - e da
Fundação Cultural Palmares - FCP.
Cargo Bolsa-Prêmio de Vocação para a Diplomacia.
Vagas Bolsa-Prêmio de Vocação para a Diplomacia R$25.000,00.
>>> Inscrições <<<
de 08 de novembro a 26 de novembro 2010
A inscrição para concorrer à Bolsa-Prêmio de Vocação para a Diplomacia é gratuita e deverá ser efetuada no período entre
10 horas do dia 8 de novembro de 2010 e
23 horas e 59 minutos do dia 26 de novembro de 2010.
O/a candidato/a deverá preencher ficha cadastral, no endereço eletrônico http://www.cespe.unb.br/concursos/irbrbolsa2010
e remeter via SEDEX, cópias dos documentos exigidos pelo Edital, AQUI. e que, para agilizar, colocamos anexado.
BOA SORTE!
AXÉ! ASÈ!
Web Site - www.leliagonzalez.org.br
Ações Afirmativas - http://afirmativas.blogspot.com
Informa - http://leliagonzalez-informa.blogspot.com
Continente África - http://continente-africa.blogspot.com
Esse Informativo de Memória Lélia Gonzalez é enviado a assinantes e à comunidade que luta contra toda forma de racismo e xenofobia. Caso não queira receber mais o Informativo, escreva para podermulher@gmail.com, com o assunto “REMOVER”.
INSTITUTO RIO BRANCO (IRBr)
Carreira Diplomática
Bolsas especiais para negros e negras
Ministério das Relações Exteriores
Instituto Rio Branco
O Instituto Rio Branco (IRBr) e o
Conselho Nacional Do Desenvolvimento Científico E Tecnológico (CNPq)
estabelecem as normas e tornam pública a realização de
Processo Seletivo
para o
“Programa de Ação Afirmativa do Instituto Rio Branco – Bolsa-Prêmio de Vocação para a Diplomacia”,
que conta com a participação da
Secretaria Especial dos Direitos Humanos - SDEH,
da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR - e da
Fundação Cultural Palmares - FCP.
Cargo Bolsa-Prêmio de Vocação para a Diplomacia.
Vagas Bolsa-Prêmio de Vocação para a Diplomacia R$25.000,00.
>>> Inscrições <<<
de 08 de novembro a 26 de novembro 2010
A inscrição para concorrer à Bolsa-Prêmio de Vocação para a Diplomacia é gratuita e deverá ser efetuada no período entre
10 horas do dia 8 de novembro de 2010 e
23 horas e 59 minutos do dia 26 de novembro de 2010.
O/a candidato/a deverá preencher ficha cadastral, no endereço eletrônico http://www.cespe.unb.br/concursos/irbrbolsa2010
e remeter via SEDEX, cópias dos documentos exigidos pelo Edital, AQUI. e que, para agilizar, colocamos anexado.
BOA SORTE!
AXÉ! ASÈ!
Web Site - www.leliagonzalez.org.br
Ações Afirmativas - http://afirmativas.blogspot.com
Informa - http://leliagonzalez-informa.blogspot.com
Continente África - http://continente-africa.blogspot.com
Esse Informativo de Memória Lélia Gonzalez é enviado a assinantes e à comunidade que luta contra toda forma de racismo e xenofobia. Caso não queira receber mais o Informativo, escreva para podermulher@gmail.com, com o assunto “REMOVER”.
IV Encontro de Cinema Negro Brasil África & Caribe
10 DE NOVEMBRO
CINE ODEON BR
10h - Seminário SENEGAL
. A importância da União dos países africanos . Senegal - 50 anos de independência . A importância do renascimento africano
Sr. Abdou Salam Sall
Sr. Iba Der Thiam
Sr. Ndawear Touré
Sr. Amadou Lamine Faye
Sr. Mame Biram Diouf
Madiagne Diallo
Ousmane William Mbaye
Mansour Sora Wade
Mama Keita
Léandre Alain Backer
Zózimo Bulbul
CENTRO CULTURAL JUSTIÇA FEDERAL
14h
ASWAD - Diáspora Africana - 72’
Júlio Tavares
Debate com o cineasta após a sessão
18h30
Oficina de Roteiro com Antonio Molina
Participação: Julio Tavares
CINE ODEON BR
10h - Seminário SENEGAL
. A importância da União dos países africanos . Senegal - 50 anos de independência . A importância do renascimento africano
Sr. Abdou Salam Sall
Sr. Iba Der Thiam
Sr. Ndawear Touré
Sr. Amadou Lamine Faye
Sr. Mame Biram Diouf
Madiagne Diallo
Ousmane William Mbaye
Mansour Sora Wade
Mama Keita
Léandre Alain Backer
Zózimo Bulbul
CENTRO CULTURAL JUSTIÇA FEDERAL
14h
ASWAD - Diáspora Africana - 72’
Júlio Tavares
Debate com o cineasta após a sessão
18h30
Oficina de Roteiro com Antonio Molina
Participação: Julio Tavares
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Tentar, eles tentam, porém Orixas Nkisis e Voduns nos colocam atentos.
A Cidade de Piracicaba em São Paulo acordou com um novo Projeto de Lei Tramitando. Trata-se do Projeto Lei 202/10
Proposto por um vereador evangélico que propõe a Proibição da sacralização de
animais em cultos religiosos.
O Brasil de Matriz Africana mais uma vez fica estarrecido, por mais que a constituição brasileira declare o Estado Laico e
esta condição seja pauta de polemicas e escândalos diuturnamente, esta
prerrogativa é desrespeitada. No RS no ano de 2003 foi aprovada por unanimidade
o Código Estadual em Defesa dos animais proposto também por um Pastor Evangélico
que não vamos citar os nomes para não promove-los. No entendimento dos
Religiosos de Matriz Africana do RS, o código representou um avanço para o
estado, porém um único artigo tentava proibir a sacralização de animais em
cultos Religiosos, uma mobilização histórica aconteceu, milhares de Pais e Mães
de Santo e seus filhos saíram às Ruas para protestar. Um dispositivo de Lei Foi
Criado pelo então Deputado Edson Portilho salvaguardando as praticas de Matriz
Africana Excetuando-as da Lei, porém o dispositivo foi contestado pelos
proponentes do Código através de ADin . A CEDRAB-RS estava a Frente do Processo
de defesa, imediatamente, trouxe de São Paulo seu advogado que também é
constitucionalista, o Ogã Dr. Hédio Silva Junior (Ex-Secretário de
Cidadania e Segurança Publica do Estado de São Paulo)que fez brilhante defesa no
TJ-RS garantindo a Vitória do Povo do Axé. Não foi a Primeira vez
que obtivemos uma vitória garantida pela sabedoria, competência e Imponência de
Silva JR, em 2001 no RS ele garante a Legitimidade de um casamento realizado em
um Terreiro e certificado por uma Federação, abrindo jurisprudência no Brasil,
ainda em 2003 em defesa brilhante, ele atua no Caso da Iyalorisa Maria da Graça
de Oxum da Cidade de Rio Grande-RS, que teve sua filha Gissele Monteiro
condenada à Prisão por um visinho sentir-se incomodado pelo toque de tambor.
Mais uma vez vitória! Alem de reabrir o Terreiro que teve suas portas fechadas,
a situação de Gissele foi revertida. Agora é a vez de Piracicaba
ter como Defensor este Ogã que com certeza saberá garantir que a constituição se
cumpra! Dr. Hédio Silva Junior é Filho de Xangô.
Baba Diba de Iyemonja
Babalorisa da Comunidade Terreira Ile Axé Iyemonja Omo Olodo –RS
Conselheiro da CEDRAB-RS – Congregação em Defesa das Religiões Afro Brasileiras do RS
Diretor do Africanamente Centro de Pesquisa, Resgate e Preservação de Tradições Afrodescendentes
Coordenador da Renafro-Saude-RS
Proposto por um vereador evangélico que propõe a Proibição da sacralização de
animais em cultos religiosos.
O Brasil de Matriz Africana mais uma vez fica estarrecido, por mais que a constituição brasileira declare o Estado Laico e
esta condição seja pauta de polemicas e escândalos diuturnamente, esta
prerrogativa é desrespeitada. No RS no ano de 2003 foi aprovada por unanimidade
o Código Estadual em Defesa dos animais proposto também por um Pastor Evangélico
que não vamos citar os nomes para não promove-los. No entendimento dos
Religiosos de Matriz Africana do RS, o código representou um avanço para o
estado, porém um único artigo tentava proibir a sacralização de animais em
cultos Religiosos, uma mobilização histórica aconteceu, milhares de Pais e Mães
de Santo e seus filhos saíram às Ruas para protestar. Um dispositivo de Lei Foi
Criado pelo então Deputado Edson Portilho salvaguardando as praticas de Matriz
Africana Excetuando-as da Lei, porém o dispositivo foi contestado pelos
proponentes do Código através de ADin . A CEDRAB-RS estava a Frente do Processo
de defesa, imediatamente, trouxe de São Paulo seu advogado que também é
constitucionalista, o Ogã Dr. Hédio Silva Junior (Ex-Secretário de
Cidadania e Segurança Publica do Estado de São Paulo)que fez brilhante defesa no
TJ-RS garantindo a Vitória do Povo do Axé. Não foi a Primeira vez
que obtivemos uma vitória garantida pela sabedoria, competência e Imponência de
Silva JR, em 2001 no RS ele garante a Legitimidade de um casamento realizado em
um Terreiro e certificado por uma Federação, abrindo jurisprudência no Brasil,
ainda em 2003 em defesa brilhante, ele atua no Caso da Iyalorisa Maria da Graça
de Oxum da Cidade de Rio Grande-RS, que teve sua filha Gissele Monteiro
condenada à Prisão por um visinho sentir-se incomodado pelo toque de tambor.
Mais uma vez vitória! Alem de reabrir o Terreiro que teve suas portas fechadas,
a situação de Gissele foi revertida. Agora é a vez de Piracicaba
ter como Defensor este Ogã que com certeza saberá garantir que a constituição se
cumpra! Dr. Hédio Silva Junior é Filho de Xangô.
Baba Diba de Iyemonja
Babalorisa da Comunidade Terreira Ile Axé Iyemonja Omo Olodo –RS
Conselheiro da CEDRAB-RS – Congregação em Defesa das Religiões Afro Brasileiras do RS
Diretor do Africanamente Centro de Pesquisa, Resgate e Preservação de Tradições Afrodescendentes
Coordenador da Renafro-Saude-RS
Aberto o processo seletivo de pesquisadores para o Projeto Quilombo das Américas
Informe-se sobre os requisitos para os que querem concorrer à seleção, entenda a realidade das comunidades afrorurais nas Américas e acesse os termos de referência para encaminhar sua proposta.
Estão abertos os processos seletivos para a contratação da equipe de pesquisadores que dará início ao projeto Quilombo das Américas. O projeto tem por objetivo construir uma rede de articulação de políticas públicas e cooperação entre as comunidades afrorurais do Brasil, Equador, Colômbia e Panamá. As pesquisas serão realizadas em comunidades afrorurais da América Latina e do Caribe. As quais, com suas características diversas recebem diferentes denominações, tais como: quilombolas, palenques, cumbes, maroons, cimarrones. Estes grupos integram uma população de afrodescendentes que, nas Américas, ultrapassa 140 milhões de pessoas. E representa um terço da população total do continente, estimada em 450 milhões de habitantes. O projeto Quilombo das Américas visa a atingir negros que têm convivido historicamente com uma situação de extrema exclusão socioeconômica, o que vem colocando em risco, não apenas seres humanos, mas também o riquíssimo acervo cultural por eles construído e as identidades destes povos. Com a rede de políticas públicas, tem-se em vista a promoção da soberania alimentar e a ampliação do acesso aos direitos econômicos, sociais e culturais.
Quem pode concorrer à seleção - As vagas estão abertas para pesquisadores com Mestrado ou Doutorado nas áreas de Ciências Sociais e Ciências da Terra, que tenham experiência prévia junto a comunidades afro rurais e fluência em português e espanhol. Estimulamos, ainda, a participação de candidatos(as) afrodescendentes e mulheres neste processo seletivo.
Coordenação e parcerias - Coordenado pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República – SEPPIR, através da Secretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais, o Quilombo das Américas conta ainda com a parceria da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, por meio do seu Centro Nacional de Pesquisa em Hortaliças (EMBRAPA/CNPH), e do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas – IPEA. Organismos Internacionais também integram a rede de apoio ao projeto, tais como: Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB), Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM).
Confira abaixo os Termos de Referência e encaminhe sua proposta!
Coordenador-Geral - inscrições até 01º de novembro de 2010
Consultor administrativo- inscrições até 11 de novembro de 2010
Pesquisador Ciências Sociais Brasil e Colômbia - inscrições até 11 de novembro de 2010
Pesquisador Ciências Sociais Equador e Panamá - inscrições até 11 de novembro de 2010
Pesquisador Ciências da Terra Brasil e Colômbia - inscrições até 11 de novembro de 2010
Pesquisador Ciências da Terra Equador e Panamá - inscrições até 11 de novembro de 2010
Coordenação de Comunicação Social
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Presidência da República
Esplanada dos Ministérios, Bloco A, 9º andar - 70.054-906 - Brasília (DF)
Telefone: (61) 3411-3670
www.presidencia.gov.br/seppir
http://twitter.com/SEPPIR
Estão abertos os processos seletivos para a contratação da equipe de pesquisadores que dará início ao projeto Quilombo das Américas. O projeto tem por objetivo construir uma rede de articulação de políticas públicas e cooperação entre as comunidades afrorurais do Brasil, Equador, Colômbia e Panamá. As pesquisas serão realizadas em comunidades afrorurais da América Latina e do Caribe. As quais, com suas características diversas recebem diferentes denominações, tais como: quilombolas, palenques, cumbes, maroons, cimarrones. Estes grupos integram uma população de afrodescendentes que, nas Américas, ultrapassa 140 milhões de pessoas. E representa um terço da população total do continente, estimada em 450 milhões de habitantes. O projeto Quilombo das Américas visa a atingir negros que têm convivido historicamente com uma situação de extrema exclusão socioeconômica, o que vem colocando em risco, não apenas seres humanos, mas também o riquíssimo acervo cultural por eles construído e as identidades destes povos. Com a rede de políticas públicas, tem-se em vista a promoção da soberania alimentar e a ampliação do acesso aos direitos econômicos, sociais e culturais.
Quem pode concorrer à seleção - As vagas estão abertas para pesquisadores com Mestrado ou Doutorado nas áreas de Ciências Sociais e Ciências da Terra, que tenham experiência prévia junto a comunidades afro rurais e fluência em português e espanhol. Estimulamos, ainda, a participação de candidatos(as) afrodescendentes e mulheres neste processo seletivo.
Coordenação e parcerias - Coordenado pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República – SEPPIR, através da Secretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais, o Quilombo das Américas conta ainda com a parceria da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, por meio do seu Centro Nacional de Pesquisa em Hortaliças (EMBRAPA/CNPH), e do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas – IPEA. Organismos Internacionais também integram a rede de apoio ao projeto, tais como: Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB), Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM).
Confira abaixo os Termos de Referência e encaminhe sua proposta!
Coordenador-Geral - inscrições até 01º de novembro de 2010
Consultor administrativo- inscrições até 11 de novembro de 2010
Pesquisador Ciências Sociais Brasil e Colômbia - inscrições até 11 de novembro de 2010
Pesquisador Ciências Sociais Equador e Panamá - inscrições até 11 de novembro de 2010
Pesquisador Ciências da Terra Brasil e Colômbia - inscrições até 11 de novembro de 2010
Pesquisador Ciências da Terra Equador e Panamá - inscrições até 11 de novembro de 2010
Coordenação de Comunicação Social
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Presidência da República
Esplanada dos Ministérios, Bloco A, 9º andar - 70.054-906 - Brasília (DF)
Telefone: (61) 3411-3670
www.presidencia.gov.br/seppir
http://twitter.com/SEPPIR
Pesquisadores p/ Ação Educativa
O Programa Juventude da Ação Educativa está contratando pesquisadores para realizar estudos de caso em quatro diferente estados do Brasil. O objetivo é contribuir para o mapeamento e análise de iniciativas que tenham como foco a educação e a qualificação e/ou inserção profissional de jovens de 15 a 29 anos.
As atividades previstas são:
- Realização e análise de entrevistas com pelo menos 1 coordenador, 2 educadores e 4 jovens de dois projetos de um determinado Estado do Brasil (a definir)
- Produção de um relatório final.
Prazos:
Realização do trabalho de campo: 16 a 29 de novembro de 2010.
Entrega do relatório final: no máximo até 06 de dezembro de 2010.
Perfil: Mestrado ou Doutorado em Ciências Sociais , Educação ou áreas afins, preferencialmente na temática da Juventude. Disponibilidade para viajar. Experiência em realização e análise de entrevistas, bem como na sistematização de resultados.
Remuneração:
R$4.500,00 para a realização das entrevistas e produção de um relatório final
Deslocamento e hospedagem no local serão responsabilidade da Ação Educativa.
Enviar currículo até 30/10 para: carla@acaoeducativa.org
[campanha-conae]
Organizando a participação da Campanha Nacional pelo Direito à
Educação na Conae...
Luis Carlos de Alencar
55-21-8546-7344
As atividades previstas são:
- Realização e análise de entrevistas com pelo menos 1 coordenador, 2 educadores e 4 jovens de dois projetos de um determinado Estado do Brasil (a definir)
- Produção de um relatório final.
Prazos:
Realização do trabalho de campo: 16 a 29 de novembro de 2010.
Entrega do relatório final: no máximo até 06 de dezembro de 2010.
Perfil: Mestrado ou Doutorado em Ciências Sociais , Educação ou áreas afins, preferencialmente na temática da Juventude. Disponibilidade para viajar. Experiência em realização e análise de entrevistas, bem como na sistematização de resultados.
Remuneração:
R$4.500,00 para a realização das entrevistas e produção de um relatório final
Deslocamento e hospedagem no local serão responsabilidade da Ação Educativa.
Enviar currículo até 30/10 para: carla@acaoeducativa.org
[campanha-conae]
Organizando a participação da Campanha Nacional pelo Direito à
Educação na Conae...
Luis Carlos de Alencar
55-21-8546-7344
30/10/2010 14h36 - Atualizado em 30/10/2010 17h33 CNE quer que Monteiro Lobato com trechos racistas tenha nova edição
30/10/2010 14h36 - Atualizado em 30/10/2010 17h33
CNE quer que Monteiro Lobato com trechos racistas tenha nova edição
Parecer diz que é preciso contextualizar racismo em 'Caçadas de Pedrinho'.
Conselho sugere exclusão de livros semelhantes em programas do governo.
Fábio Tito Do G1, em Brasília
Livro 'Caçadas de Pedrinho', de Monteiro Lobato, distribuído a escolas públicas no programa Biblioteca na EscolaLivro 'Caçadas de Pedrinho', de
Monteiro Lobato, distribuído a escolas
públicas no PNBE (Foto: Divulgação)
O Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão colegiado independente ligado ao Ministério da Educação (MEC), publicou nesta semana no Diário Oficial da União a súmula de um parecer a respeito do livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, e sobre obras em geral que contenham trechos considerados racistas e que são distribuídas em escolas públicas.
O parecer aponta assuntos tratados com preconceito no livro, como os negros e as religiões africanas, quando se refere à "personagem feminina e negra Tia Anastácia e as referências aos personagens animais tais como urubu, macaco e feras africanas". Em um trecho do livro, por exemplo, a personagem Emília (do Sítio do Pica-Pau Amarelo) diz: "É guerra, e guerra das boas. Não vai escapar ninguém - nem Tia Nastácia, que tem carne negra".
A obra de Monteiro Lobato faz parte do acervo do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) e é distribuída em escolas públicas de todo o país.
O parecer afirma que o programa segue critérios estabelecidos pela Coordenação-Geral de Material Didático do MEC para a seleção de títulos, e um dos critérios é primar pela "ausência de preconceitos, estereótipos ou doutrinações". Sendo assim, o texto sugere que livros com teor semelhante não sejam selecionados no PNBE ou, caso sejam, a Coordenação-Geral de Material Didático e a Secretaria de Educação Básica do MEC deverão exigir da editora a inserção de uma "nota explicativa" com esclarecimentos ao leitor sobre a presença de estereótipos raciais na literatura.
"Esta providência deverá ser solicitada em relação ao livro Caçadas de Pedrinho e deverá ser extensiva a todas as obras literárias que se encontrem em situação semelhante". diz o documento, aprovado por unanimidade pela Câmara de Educação Básica do CNE.
Outro trecho do parecer afirma que o governo deve implementar política pública que busque "formar professores que sejam capazes de lidar pedagogicamente e criticamente" com "obras consideradas clássicas presentes na biblioteca das escolas que apresentem estereótipos raciais".
O G1 entrou em contato com a conselheira Nilma Lino Gomes, relatora do parecer. Por e-mail, ela confirmou que o intuito não é proibir obras como "Caçadas de Pedrinho" das escolas. "O parecer segue as recomendações e critérios do próprio MEC para análise das obras literárias a serem adotadas no PNBE", disse.
Nilma destacou o critério de primar pela ausência de preconceitos, estereótipos ou doutrinações, o que pode impedir que outras obras clássicas que tenham teor racista entrem em programas como o Biblioteca na Escola. "Recomenda-se que este princípio seja realmente seguido para análise de todas as obras do PNBE, quer sejam elas clássicas ou contemporâneas."
O texto do parecer ainda não foi homologado pelo Ministério da Educação. Ele segue agora para as mãos do ministro da Educação, Fernando Haddad, que irá analisá-lo e, se necessário, consultar secretarias do MEC e especialistas para colocar ou não em prática as ações indicadas no parecer. Segundo a assessoria do ministério, não há prazo para a decisão.
CNE quer que Monteiro Lobato com trechos racistas tenha nova edição
Parecer diz que é preciso contextualizar racismo em 'Caçadas de Pedrinho'.
Conselho sugere exclusão de livros semelhantes em programas do governo.
Fábio Tito Do G1, em Brasília
Livro 'Caçadas de Pedrinho', de Monteiro Lobato, distribuído a escolas públicas no programa Biblioteca na EscolaLivro 'Caçadas de Pedrinho', de
Monteiro Lobato, distribuído a escolas
públicas no PNBE (Foto: Divulgação)
O Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão colegiado independente ligado ao Ministério da Educação (MEC), publicou nesta semana no Diário Oficial da União a súmula de um parecer a respeito do livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, e sobre obras em geral que contenham trechos considerados racistas e que são distribuídas em escolas públicas.
O parecer aponta assuntos tratados com preconceito no livro, como os negros e as religiões africanas, quando se refere à "personagem feminina e negra Tia Anastácia e as referências aos personagens animais tais como urubu, macaco e feras africanas". Em um trecho do livro, por exemplo, a personagem Emília (do Sítio do Pica-Pau Amarelo) diz: "É guerra, e guerra das boas. Não vai escapar ninguém - nem Tia Nastácia, que tem carne negra".
A obra de Monteiro Lobato faz parte do acervo do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) e é distribuída em escolas públicas de todo o país.
O parecer afirma que o programa segue critérios estabelecidos pela Coordenação-Geral de Material Didático do MEC para a seleção de títulos, e um dos critérios é primar pela "ausência de preconceitos, estereótipos ou doutrinações". Sendo assim, o texto sugere que livros com teor semelhante não sejam selecionados no PNBE ou, caso sejam, a Coordenação-Geral de Material Didático e a Secretaria de Educação Básica do MEC deverão exigir da editora a inserção de uma "nota explicativa" com esclarecimentos ao leitor sobre a presença de estereótipos raciais na literatura.
"Esta providência deverá ser solicitada em relação ao livro Caçadas de Pedrinho e deverá ser extensiva a todas as obras literárias que se encontrem em situação semelhante". diz o documento, aprovado por unanimidade pela Câmara de Educação Básica do CNE.
Outro trecho do parecer afirma que o governo deve implementar política pública que busque "formar professores que sejam capazes de lidar pedagogicamente e criticamente" com "obras consideradas clássicas presentes na biblioteca das escolas que apresentem estereótipos raciais".
O G1 entrou em contato com a conselheira Nilma Lino Gomes, relatora do parecer. Por e-mail, ela confirmou que o intuito não é proibir obras como "Caçadas de Pedrinho" das escolas. "O parecer segue as recomendações e critérios do próprio MEC para análise das obras literárias a serem adotadas no PNBE", disse.
Nilma destacou o critério de primar pela ausência de preconceitos, estereótipos ou doutrinações, o que pode impedir que outras obras clássicas que tenham teor racista entrem em programas como o Biblioteca na Escola. "Recomenda-se que este princípio seja realmente seguido para análise de todas as obras do PNBE, quer sejam elas clássicas ou contemporâneas."
O texto do parecer ainda não foi homologado pelo Ministério da Educação. Ele segue agora para as mãos do ministro da Educação, Fernando Haddad, que irá analisá-lo e, se necessário, consultar secretarias do MEC e especialistas para colocar ou não em prática as ações indicadas no parecer. Segundo a assessoria do ministério, não há prazo para a decisão.
Abertas inscrições para fórum internacional de diversidade e identidades
CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais
Abertas inscrições para fórum internacional de diversidade e identidades
O número de vagas é limitado e as inscrições devem ser feitas através do www.fiedi.com.br
Entre os dias 25 de outubro e 18 de novembro, estarão abertas inscrições gratuitas para o I Fórum Internacional de Educação, Diversidade e Identidades – Gênero, Raça e Educação nos Países da Diáspora depois de Durban, através do site www.fiedi.com.br.
O evento, dirigido a professores da rede pública municipal e pessoas ligadas a entidades que atuam nas áreas relacionadas ao tema, acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de novembro, no Hotel Pestana (Rio Vermelho).
Os organizadores pretendem reunir cerca de 500 pessoas do Brasil, da Nigéria e dos Estados Unidos em torno de mini-cursos, workshops, mesas de discussões, exposição, lançamento de livros e show de encerramento, onde o tema central será a intersecção de gênero-raça e educação.
Promovido pela Secretaria Municipal de Educação (Secult), através do Fundo Municipal para o Desenvolvimento Humano e Inclusão Educacional de Mulheres Afrodescentes (Fiema) e Coordenadoria de Ensino e Apoio Pedagógico (CENAP), o evento foi idealizado pela Tsedakah – Tecnologia e Humanidades.
Com o Fórum, a Secult pretende multiplicar as discussões e os resultados dentro da rede municipal de educação. Para tanto, todas as propostas retiradas resultarão em recomendações, que nortearão as políticas públicas na capital baiana. "Nosso objetivo é promover a superação das discriminações, sejam elas da ordem do racismo, sexismo ou homofobia”, frisou o secretário Carlos Soares.
Evento:
I Fórum Internacional de Educação, Diversidade e Identidades
Data: 25 a 27 de novembro de 2010
Local: Hotel Pestana - Rua Fonte do Boi, 216 - Rio Vermelho, Salvador (BA)
Mais informações: www.fiedi.com.br
CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais
Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho - CEP 40025-010. Salvador - Bahia - Brasil
Tel (0xx71) 3322-6742 / Fax (0xx71) 3322-8070 - E-mail: ceao@ufba.br - Site: www.ceao.ufba.br
Abertas inscrições para fórum internacional de diversidade e identidades
O número de vagas é limitado e as inscrições devem ser feitas através do www.fiedi.com.br
Entre os dias 25 de outubro e 18 de novembro, estarão abertas inscrições gratuitas para o I Fórum Internacional de Educação, Diversidade e Identidades – Gênero, Raça e Educação nos Países da Diáspora depois de Durban, através do site www.fiedi.com.br.
O evento, dirigido a professores da rede pública municipal e pessoas ligadas a entidades que atuam nas áreas relacionadas ao tema, acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de novembro, no Hotel Pestana (Rio Vermelho).
Os organizadores pretendem reunir cerca de 500 pessoas do Brasil, da Nigéria e dos Estados Unidos em torno de mini-cursos, workshops, mesas de discussões, exposição, lançamento de livros e show de encerramento, onde o tema central será a intersecção de gênero-raça e educação.
Promovido pela Secretaria Municipal de Educação (Secult), através do Fundo Municipal para o Desenvolvimento Humano e Inclusão Educacional de Mulheres Afrodescentes (Fiema) e Coordenadoria de Ensino e Apoio Pedagógico (CENAP), o evento foi idealizado pela Tsedakah – Tecnologia e Humanidades.
Com o Fórum, a Secult pretende multiplicar as discussões e os resultados dentro da rede municipal de educação. Para tanto, todas as propostas retiradas resultarão em recomendações, que nortearão as políticas públicas na capital baiana. "Nosso objetivo é promover a superação das discriminações, sejam elas da ordem do racismo, sexismo ou homofobia”, frisou o secretário Carlos Soares.
Evento:
I Fórum Internacional de Educação, Diversidade e Identidades
Data: 25 a 27 de novembro de 2010
Local: Hotel Pestana - Rua Fonte do Boi, 216 - Rio Vermelho, Salvador (BA)
Mais informações: www.fiedi.com.br
CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais
Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho - CEP 40025-010. Salvador - Bahia - Brasil
Tel (0xx71) 3322-6742 / Fax (0xx71) 3322-8070 - E-mail: ceao@ufba.br - Site: www.ceao.ufba.br
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