sexta-feira, 4 de junho de 2010

BLOG DE NOTICIA

II SEMINÁRIO POLÍTICAS PÚBLICAS: RAÇA E GÊNERO NA UNB

Retirado do site da UNB.
Para ampliar clique na imagem.

SIMPÓSIO LIMIARESB DA UNIVERSIDADE

Retirado do site Limiares da universidade.
Para ampliar clique na imagem

CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais

De 15 a 16 de Junho de 2010 acontecerá o evento Limiares da Universidade que se propõe a discutir as ações afirmativas na educação e diversidade. A conferência de abertura será no dia 15 de junho, terça feira, das 9h às 10h na Reitoria da UFBA. Na programação constam cinco mesas redondas, com os seguintes temas: Ações Afirmativas e Diversidade Étnico-Racial na Educação Superior; Diversidade Religiosa e os Desafios da Convivência Universitária; Periferias Urbanas e Educação Superior: implicações da segregação urbana para o acesso e permanência nas universidades públicas; Gênero e Diversidade Sexual: um enfoque sobre convivência e relações de poder na universidade; Panorama das Ações Afirmativas no Brasil: aspectos históricos e legalidade no cenário atual; Inclusão de Pessoas com Deficiência e Educação: Abordagem sobre acess o e permanência na universidade. Maiores informações: www.limiaresdauniversidade.blogspot.com.

CURSO INTEATIVO DE EXCEL AVANÇADO

Retirado do blog Dê graça é mais gostoso.

Curso Interativo de Excel Avançado
Introdução
- Sobre o curso
- Como utilizar o curso
- O Excel 2007
Fórmulas, funções e macros no Excel
- Usando fórmulas no Excel
- Usando o assistente de funções no Excel
- Fazendo o Excel tomar decições
- Formatação condicional
- As macros do Excel
- Gravando macros no Excel
- Executando macros
- Adicionando botões para execultar macros
O Excel e o Visual Basic for Applications
- O Excel e o Visual Basic for Applications
- Criando a planilha para o projeto Agenda – Parte I
- Criando a planilha para o projeto Agenda – Parte II
- Criando formulários no Visual Basic
- Inserindo rótulos no formulário – Parte I
- Inserindo rótulos no formulário – Parte II
- Inserindo campos de texto no formulário
- Adicionando botões ao formulário
Descrição completa AQUI.
Estilo: Curso Interativo
Fabricante: Douglas G.
Tamanho: 56.9 Mb
Formato: Rar
Idioma: Português
Curso Interativo de Excel Avançado Curso Interativo de Excel Avançado Curso Interativo de Excel Avançado Curso Interativo de Excel Avançado

"INTERNET TORNOU-SE UM MEIO SUBVERSIVO"

Posted: 02 Jun 2010 06:16 PM PDT

Retirado do Observatorio da Imprensa.
ENTREVISTA / MOGENS SCHMIDT
Por José Meirelles Passos em 1/6/2010
Reproduzido de O Globo, 29/5/2010

O acesso mais amplo das pessoas aos meios de comunicação, em especial a utilização da internet – como contraponto à mídia tradicional – é um dos aspectos abordados no III Fórum Mundial da Aliança de Civilizações, com especial atenção à chamada "alfabetização midiática" proposta pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

"A internet tornou-se, em certo sentido, um meio muito subversivo, porque é muito difícil de controlar. E é preciso ensinar as pessoas a utilizá-lo de forma responsável", disse, em entrevista ao Globo, o dinamarquês Mogens Schmidt, vice-diretor-geral-adjunto para Comunicação da Unesco, ao revelar detalhes daquele programa.

O que vem a ser essa iniciativa da Unesco denominada como "alfabetização midiática"?Mogens Schmidt – É uma maneira de dar às pessoas o poder de, elas mesmas, utilizarem a mídia, para se expressar e, assim, participar mais da sociedade. Mas, também, fazer isso de uma forma que possam refletir, criticamente, sobre o que a mídia tradicional traz para elas e, também, decodificar o que acontece nos meios de comunicação.

E como, na prática, essa iniciativa é aplicada? Quem é o alvo central dela?
M.S. – Há três níveis de alcance. Um deles engloba crianças de 9 a 15 anos. Desenvolvemos um currículo e uma "caixa de ferramentas" para ajudar professores a treinar as crianças. Outro diz respeito aos próprios profissionais de imprensa, fazendo-os pensar mais seriamente sobre a sua responsabilidade. E o terceiro é formado por proprietários de meios de comunicação e de publishers, buscando fazer com que também repensem a sua atividade.

Isso, obviamente, tem a ver com o papel cada dia mais influente da internet, não?
M.S. – Claro. Esse novo meio, a internet, tornou-se em certo sentido um meio muito subversivo, porque é muito difícil de controlar. E é preciso ensinar as pessoas a utilizá-lo de forma responsável. Elas, afinal, agora podem agir facilmente através da nova mídia social que está ao seu dispor em muitos países. E fazer isso juntas, virtualmente, além de fisicamente. Podem se unir através das fronteiras de uma forma bem mais fácil, do que há 40 anos, quando eu era jovem. Trata-se de um potencial completamente diferente para unir as pessoas, de forma que as suas vozes sejam ouvidas.

O objetivo da Unesco é o de incentivar a criação de novos meios, populares, que sirvam de contraponto à mídia tradicional?
M.S. – O esquema funciona assim: você ensina as pessoas a desenvolverem meios de comunicação: criar um jornal, um website e, a partir disso, discutir tal iniciativa. Ou seja: colocando a mão na massa, elas passarão naturalmente a perguntar "por que fiz tal coisa?, por que disse ou escrevi tal coisa?, por que usei tal informação?, qual a lógica por trás de uma determinada escolha? Fiz a coisa certa ou não? Cedi a algum tipo de influência, de pressão? Por quê?". Dessa forma, as pessoas passarão a saber julgar melhor a mídia. É, portanto, uma alfabetização midiática.

E quanto aos profissionais do ramo? Qual o objetivo dessa iniciativa da Unesco?
M.S. – Estamos trabalhando com várias organizações de jornalistas profissionais, em todo o mundo, com relação a padrões profissionais, desenvolvendo manuais de redação, sistemas de transparência e responsabilidade. Tudo isso baseado em autorregulação. O objetivo é dialogar sobre o que, afinal, é bom jornalismo, quais são os bons padrões éticos profissionais. Precisamos refletir mais sobre o que estamos fazendo, como jornalistas.

O senhor crê que a categoria deixou de levar em conta tais cuidados?
M.S. – Muitas vezes, sim. Tanto que a própria Federação Internacional de Jornalistas criou a Iniciativa do Jornalista Ético, como uma ferramenta que pode ajudar os profissionais a se defenderem das críticas que têm sido feitas à mídia ultimamente, como a acusação de que ela agora só se preocupa com entretenimento, que o jornalismo crítico desapareceu, que o jornalismo investigativo já não está fazendo mais o que devia.

O senhor mencionou, no início, que publishers e proprietários de meios também devem receber uma educação midiática, ou seria uma reeducação?
M.S. – O que estamos fazer é com que repórteres, editores e donos de jornais se sentem para refletir e tentar redefinir algumas virtudes do jornalismo clássico e ver como elas poderão ser devolvidas à mídia, inseridas na agenda da mídia. Os proprietários também têm que levar em conta essas questões, sob o risco de que seus meios percam a credibilidade.

Por falar nisso, como lidar justamente com a questão da confiança, da credibilidade, numa época em que qualquer pessoa tem acesso à internet e, através dela, pode propagar informações falsas ou tendenciosas?
SCHMIDT: Ah, esse é o problema. E é isso que reforça a iniciativa da Unesco. Ao "alfabetizar" pessoas em relação à mídia, damos a elas a capacidade de distinguir entre o que é uma história tendenciosa, parcial, e uma confiável. Elas aprendem a decodificar a mídia. Por outro lado, ao trabalharmos também com os próprios jornalistas, o foco mais forte está na ética, de forma a que eles façam o seu trabalho de uma forma decente.

Como o senhor vê a liberdade expressão e, especificamente, de imprensa hoje?
M.S. – Ela cresceu muito, globalmente, embora ainda haja problemas. O Brasil está em situação muito boa, nesse sentido. E por isso, acho que tem o papel de influir para que toda a América do Sul o imite nessa área.

COMO ESCREVER MANCHETES PARA A WEB

Jornalismo nas Américas.

Blog de Notícias
Dez ídolos da música pop dominaram os tópicos mais populares do Twitter durante meses, e os algoritmos que incluem seus nomes entre os mais citados estão dominando a arte de escrever manchetes. Usar celebridades como palavras-chave virou estratégia para alçar as matérias para o topo das listas das ferramentas de busca, e os meios de comunicação já começaram a mudar os títulos de seus textos na web seguindo essa nova realidade, observa David Carr no New York Times.

“Todas as coisas que dão sentido às manchetes na mídia impressa — fotografias, diagramação e contexto — estão fora de vista na internet” , diz Carr. Os títulos agora têm que satisfazer os algoritmos e aparecer sozinhos em um post no Facebook ou "feeds" RSS ao mesmo tempo em que cumprem seu papel tradicional de seduzir os leitores. Isso pode resultar em manchetes dedicadas às máquinas: curtas e sobrecarregadas de palavras populares nas ferramentas de busca.

Sites de notícias online como The Huffington Post e Politico, por outro lado, argumentam que essas técnicas de otimização não são "determinantes". "Rejeitamos a ideia de que existam apenas duas opções, entre um título realmente criativo e outro sem graça", afirmou Jim Brady, do site Politico, à Carr. "As manchetes não têm que ser chatas", diz ele, mas precisam ser "diretas e descritivas".

Outras notícias relacionadas:
» Vídeo: Taylor Momsen está sem calça! (Mediaite)
» Vazamento de petróleo no golfo coloca Justin Bieber em perigo (The Washington Post)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Aos companheir@s e amig@s do MobilizaçãoBR

Ópio do povo ou saudável e genuína forma de expressão e entretenimento de toda uma nação? Ferramenta de manipulação política ou alternativa de ascensão social e afirmação das camadas mais pobres da população? O futebol comporta essas e tantas outras análises, desperta ódios e paixões, traz à tona o melhor e o pior de cada torcedor. Já interrompeu ou deflagrou guerras sangrentas, uniu desafetos, tirou países do anonimato, levou povos ao êxtase ou jogou-os na mais profunda depressão. Cria deuses e demônios, heróis e vilões encarnados muitas vezes pelo mesmo personagem. E, a cada quatro anos, reúne diferentes países, das mais variadas crenças, cores e sistemas políticos, em busca não apenas de uma conquista esportiva, mas, essencialmente, de um projeto de nação.

A Copa do Mundo é o desaguadouro final de todas as emoções, investimentos, filosofias de vida, atitudes e paixões desencadeadas não apenas pelo futebol, esporte mais popular do planeta. Mas não se resume a isso. Dos longínquos anos 30, quando o pequeno Uruguai firmou – ou reafirmou – a mística de um povo guerreiro com a conquista da Celeste Olímpica, passando pelas décadas de 50, 60 e 70, quando o Brasil superou o “complexo de vira-latas”, revelando ao mundo que o DNA de um país poderia ser decifrado no tratamento dado à bola, e desembocando na burocrática vitória italiana em 2006 – espelho do pragmatismo ditado pela implacável lógica do “mercado” –, levantar o cobiçado troféu não demonstra apenas as qualidades futebolísticas de 23 jogadores, mas o jeito de ser, sentir e pensar do imenso grupo ao qual eles pertencem. É esse espetáculo que nos aguarda a partir do dia 11 de junho, e que, esperamos, terá mais um final feliz para os brasileiros.

Visitem nossa página sobre a Copa
www.mobilizacaobr.com.br/page/copa-do-mundo e façam uma viagem aos 80 anos de grandes emoções.

Prefeitos do PSDB, DEM e PPS apoiam continuidade do Governo Lula

Prefeitos filiados ao PSDB, ao DEM e ao PPS, que formam a facção aliada em torno da candidatura presidencial de José Serra, compareceram ontem a um ato multipartidário com a presença da pré-candidata petista, Dilma Rousseff, para afirmar que desejam a continuidade do Governo Lula e que trabalharão por isso.
“Eu quero falar em nome dos prefeitos de cidades pequenas que, pela primeira vez, foram respeitadas, não como pontinho no mapa, mas como entes federativos – e respeitadas pelo Governo Lula”, discursou Marcos Carvalho, do PSDB, prefeito do município mineiro de Itamonte”. E continuou com uma conclamação::
“Não podemos voltar atrás! Infelizmente, não falo pelo meu partido, mas como cidadão. Quando cheguei a Brasília nunca me perguntaram qual era meu partido. Sempre trouxe meus projetos e, desde que estivessem corretos, levávamos os recursos”.
Gustavo Lopes, do PPS, prefeito de Jaguariúna, em São Paulo, anunciou que seguirá com Dilma. “Eu não sei qual vai ser o meu futuro partidário, mas o meu compromisso é com o futuro do povo brasileiro. Eu seguirei aquela que foi indicada pelo presidente Lula para dar continuidade a esse trabalho que melhorou a vida de milhões de brasileiros”.
A continuidade do Governo Lula foi defendida também pelo prefeito de Sopé, na Paraíba, filiado ao DEM, durante o evento de que participaram aproximadamente 1.100 governantes municipais.
Dilma, em pronunciamento, enalteceu a coragem dos prefeitos filiados aos partidos de oposição em contrariarem suas agremiações. E voltou a exaltar a importância de parcerias entre o governo federal e as prefeituras.
A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, ressaltou hoje que o governo federal precisa sempre fazer uma gestão com foco municipalista e construir parcerias produtivas e criativas com os prefeitos.
“Melhorar cada vez mais a gestão de vocês e ajudar vocês está expresso no PAC 2. Temos que ajudar os prefeitos e prefeitas a desenvolver projetos. Vamos ter que estabelecer um diálogo produtivo e criativo para criar condições para que não se retroceda”. E prosseguiu:
“Temos clareza do quanto mudou e melhorou, mas não conseguimos melhorar tudo, até porque é uma trajetória de situações muito difíceis para os municípios. Avançamos muito, até porque recebemos os prefeitos para um diálogo positivo. Não colocamos cães e polícia em cima dos prefeitos”.
REDUZIR IMPOSTOS
Em entrevista coletiva, Dilma defendeu um regime tributário específico para alimentos, medicamentos, energia e telefonia. “Em questões básicas como energia, telefonia, remédios e alimentação, temos que ter política clara de desoneração, porque isso melhora substancialmente o ambiente econômico e a vida das pessoas”.
Para a pré-candidata petista, uma reforma no sistema tributário produzirá avanços importantes para a economia. “Acho que no Brasil tem que reduzir tributo e não aumentar. Sempre tenho dito que sou a favor da Reforma Tributária, porque a questão do tributo no Brasil já beirou o limite. Isso vai significar desoneração da folha de salários, desoneração dos investimentos e melhorar uma coisa que é crucial, que é a dificuldade imensa de devolução dos créditos fiscais das empresas, que elas não têm como recuperar e utilizar. Acho que devolução tem que ser automática.”

CALENDÁRIO AMBIENTAL

Maio e junho: meio ambiente
em destaque


No último mês do outono, temos três datas muito importantes para o trabalho de conservação do meio ambiente: • 22 de maio, Dia Internacional da Biodiversidade. É fundamental preservar
a biodiversidade do planeta. E o Brasil é o
campeão da biodiversidade no mundo.
• 27 de maio, Dia da Mata Atlântica.
Um dos biomas mais ricos e surpreendentes do
mundo está ameaçado de extinção. Precisamos
proteger cada metro quadrado da mata e cada
espécie nativa.
• 5 de junho, Dia do Meio Ambiente.
O mundo celebra a natureza. No Brasil, temos
a Amazônia ameaçada, o imenso litoral do país
correndo sérios riscos ambientais, a eterna queda
de braço entre o desenvolvimento a qualquer
custo e a necessidade de preservação. Todos
estes são motivos para muita reflexão – e ação.

CALENDÁRIO AMBIENTAL

Maio e junho: meio ambiente
em destaque


No último mês do outono, temos três datas muito importantes para o trabalho de conservação do meio ambiente: • 22 de maio, Dia Internacional da Biodiversidade. É fundamental preservar
a biodiversidade do planeta. E o Brasil é o
campeão da biodiversidade no mundo.
• 27 de maio, Dia da Mata Atlântica.
Um dos biomas mais ricos e surpreendentes do
mundo está ameaçado de extinção. Precisamos
proteger cada metro quadrado da mata e cada
espécie nativa.
• 5 de junho, Dia do Meio Ambiente.
O mundo celebra a natureza. No Brasil, temos
a Amazônia ameaçada, o imenso litoral do país
correndo sérios riscos ambientais, a eterna queda
de braço entre o desenvolvimento a qualquer
custo e a necessidade de preservação. Todos
estes são motivos para muita reflexão – e ação.

Ibope: Dilma dispara no Rio de Janeiro e abre 17 pontos sobre Serra

A mais recente pesquisa Ibope não deixa dúvida de que Dilma Rousseff entrou em ascensão também no estado do Rio. E com ampla vantagem: nada menos que 17 pontos separam a pré-candidata do PT à Presidência, líder na pesquisa, do tucano José Serra.
Na estimulada, Dilma tem 44%, contra 27% de Serra, em segundo, e 10% de Marina Silva (PV), em terceiro. Os números da espontânea também surpreendem. A petista lidera com 19%, 11 pontos à frente do tucano.
Para o governo do Rio, Sérgio Cabral (PMDB) lidera com folga e venceria no primeiro turno se a eleição fosse hoje. Tem 43%, seguido de Anthony Garotinho (PR), com 21%, e Fernando Gabeira (PV), com 12%.
Para o Senado, Marcelo Crivella (PRB) e Cesar Maia (DEM) lideram, com 26% e 24% respectivamente, no cenário da estimulada. Lindberg Farias (PT) surge em terceiro, com 8%, e Jorge Picciani (PMDB) em seguida, com 4%.
A pesquisa foi encomendada pelo Sindicato dos Condutores da Marinha Mercante e registrada no TSE (nº 12414/2010.). Foram ouvidas 812 pessoas entre os dias 19 e 21 maio. Margem de erro de 3%.

Abertura Tema 4 - A ABPN e a Articulação Internacional - Seminario Virtual da ABPN

Tema 4 – A ABPN e a Articulação Internacional[1]

Andréia Lisboa de Sousa[2]

Todos “os seres, vivos ou mortos, se inter-relacionam e

influenciam. Há ações de forças que tendem a diminuir a energia vital e outras que a aumentam, fazendo interagir harmonicamente todas as forças que

Nzambi criou e colocou à

disposição [da mulher e] do homem.”[3]

Introdução

Laroiê, Exu! Saudações de Ngunzo e Axé (energia vital) vindas de nossas grandes mães ancestrais e criadoras do mundo à tod@s!

Prezad@s associad@s, a cada texto e trocas neste seminário virtual desvendamos o quão árdua é a luta em prol de se pensar os desígnios de uma agenda de pesquisa antissexista e antirracista. Os desafios são inúmeros, o trabalho é incomensurável, o nosso tempo nesse paradigma capitalista devorador e genocida rouba a nossa dignidade negra. Não é fácil conjugar nossa vida individual com a vida ativista e a vida acadêmica, mantendo sempre viva a conexão com noss@s ancestrais. O trabalho, o chamado e as demandas são enormes e por isso nossos esforços terão quer ser comunitariamente multiplicados ou triplicados para continuarmos os avanços que a ABPN conquistou nesses dois últimos anos.

O propósito deste texto é proporcionar alguns subsídios para reflertimos coletivamente sobre a construção e/ou fortalecimento da articulação internacional para a ABPN. Inicialmente, me deterei em alguns conceitos básicos sobre o termo ‘cooperação internacional’ para podermos dialogar sobre as possibilidades de articulação em âmbito supra-nacional para a ABPN que podemos vislumbrar. Posteriormente, esboçarei algumas potenciais fontes de cooperação nas quais poderemos criar uma rede interna e externa estratégica para estabelecer uma produção de conhecimento para e por pesquisador@ s negr@s no âmbito internacional. Por último, apresento minhas considerações, enfatizando a necessidade de impulsionarmos uma rede de articulação internacional solidária, consistente e transformadora.

Antes porém, como exercício político do nosso estar na academia, há que se perguntar: o que a crescente presença negra no regime de produção de conhecimento pode trazer de novo para a política transnacional negra? Faço esta pergunta para que contextualizemos a reflexão neste bloco do Seminário virtual da ABPN, levando em consideração as discussões que tem sido feitas no âmbito da academia branca sobre um suposto imperialismo cultural advindo dos Estados Unidos. É conhecida entre nós a polêmica em torno do artigo de Pierre Burdieu e Wacquant (1999) sobre as “artimanhas da razão imperialista” , na qual os autores acusavam os pesquisadores negros do Brasil e dos EUA de criarem uma suposta importação dos problemas do norte para a realidade brasileira. Como pano de fundo estava não a preocupação com o imperialismo norte americano – como está evidente nos discursos de autores como Demetrio Magnoli, Marcia Green e Peter Fry – mas a preocupação com a crescente e vibrante cooperação entre intelectuais negr@s dos dois países. O medo, portanto, tem endereço e razões político-econô mico-acadê micas profundas.

Articulação Institucional: Cooperações formais e informais

De modo geral, definiria aqui cooperação no contexto da diáspora africana como uma forma de colaboração, trabalho conjunto ou suporte para a realização de um projeto/programa ou proposta em comum, visando desenvolver ou aprimorar o ensino, a pesquisa, a extensão universitária e a produção de saberes negr@s para a promoção da equidade no campo do conhecimento acadêmico-profission al. Igualmente, o conceito de cooperação expressa e diáloga de forma ampla todas as estratégias, arcabouços e acúmulos históricos de negras e negros na luta pela igualdade. Necessitamos resgatar parte dessas estratégias para pensarmos a articulação institucional da ABPN.

Por último, a articulação internacional negra tem a ver com a política de privilégios acadêmicos, econômicos e culturais que o estado brasileiro tem mantido ao longo dos anos em suas parcerias, convênios, tratados, acordos etc. As parcerias internacionais que o estado brasileiro tem realizado, salvo exceções, têm beneficiado as estruturas de poder e impedido a realização de relações mais horizontalizadas de modo a beneficiar a/o produção de conhecimento que vem sendo desenvolvida por negr@s brasileiros desde as formas de sobrevivência à escravidão e antes da colonização moderna.

Ainda assim, @s negr@s têm historicamente criado vias informais e formais de cooperação, negociação e estabelecimento do que concebemos como ”parcerias” hoje entre os diversos grupos étnicos africanos desde o processo de escravidão para obter liberdade.

Atualmente o termo que se utiliza para qualquer tipo de articulação institucional é cooperação ao invés e colaboração. Esta última refere-se mais ao estabelecimento de relações assimétricas, em que há uma figura central, principal, que controla e intervém na ação/programa, sendo que @s demais envolvidos agem como peça secundária. Já a cooperação em tese deve tratar cada perceir@ de forma mais balanceada, complementar, propiciando independência e confiança mútua para as partes envolvidas.

A cooperação internacional pode ser de natureza bilateral (entre dois países parceiros), multilateral (entre um país e uma instuição internacional) ou trilateral (essa é mais complexa e pode envolver tanto dois países denominados como em “desenvolvimento” com país investidor/doador quanto dois países investidores com um em desenvolvimento) . Ainda existe a cooperação governamental, também conhecida como cooperação oficial e os acordos diretos de cooperação entre instituições. Ainda do ponto de vista formal, existem a cooperação técnica que diz respeito ao intercâmbio externo entre países sem fins lucrativos ou comerciais e a cooperação financeira reembolsável ou não.

Quando nos deparamos com o histórico e a forma como ocorrem as cooperações internacionais no Brasil relacionadas a projetos para a comunidade negra, não será difícil constatar que @s estudiosos, planejadores e administrador@ s desse tipo de projeto são majoritariamente professor@s universitári@ s brancos. O padrão paternalista e o privilégio branco em geral se repete quando professor@s negr@s são convidados meramente para serem pareceristas e não gestores internacionais de projetos. A ABPN pode e deve dar um salto a respeito disso. Temos que ter negr@s não apenas como bolsistas ou alvo de capacitação, mas também como os gestores de recursos, da política de intercâmbios, enfim do processo como um todo. Esse padrão colonial tem que ser desbancado e a ABPN pode cumprir papel estratégico aqui.

Os institutos tradicionais de fomento à pesquisa como CNPq, CAPES, FAPESP, e as fundações internacionais como Fundação Ford (EUA), Fundação Carolina (Espanha), Fulbright (EUA) entre outras, são majoritariamente comandadas por brancos que, com raras exceções, reproduzem o padrão do encontro colonial. Não raro, os projetos e ambições acadêmicas negras são descartados ou desqualificados como não científicos por carecerem de uma suposta objetividade- racionalidade que nós negras e negros não temos.

Neste sentido, vale ressaltar que para a academia racista branca brasileira ter negr@s como pensadores, cientistas, gestores de projetos etc é algo ainda que teremos que estrategicamente conquistar. Por isso, muitas articulações internacionais têm ficado no plano ainda informal. Ainda assim, a agenda acadêmica negra cresce e com ela um novo padrão de produção de conhecimento. Por exemplo, várias ONG’s de mulheres negras desde o fim da década de 80 obtiveram parcerias de organizações estadunidenses e pesquisador@ s negr@s durante a década de 90. Foram realizadas cooperações informais, principalmente com organizações estadunidenses, para conseguir bolsas, cursos, intercâmbios para língua estrangeira, visitas, seminários, cursos rápidos de capacitação, publicações etc.

A verdade é que a formação de uma rede transnacional negra tem se dado à revelia das iniciativas oficiais de apoio como historicamente tem recebido @s branc@s. É o movimento subterrâneo afrodiaspórico em ação. Um exemplo concreto deste movimento foi a graduação de estudantes da instituição Stive Biko (Sa/BA) recentemente aqui nos EUA. Uma parceria entre a Biko, em Salvador, e uma organização negra, Morehouse College, dos EUA possibilitou o intercambio cultural e político de jovens negros sem necessariamente criar um convênio ou algo similar. Outra experiência histórica que começou informalmente e, após alguns anos, se tornou um projeto oficial é a parceria entre a organização de mulheres negras de Criola (RJ) e o centro de estudos africanos e afroamericanos da Universidade do Texas. O centro tem dado suporte para que mulheres negras de Criola possam cursar a pós-graduação lá. Uma terceira significante experiência foi a articulação da ACMUN - Associação Cultural de Mulheres Negras, Porto Alegre/RS para desenvolver um projeto comunitário na área de saúde - Lai Lai Apejo, em parceria com a Criola e o Spelman college - colégio histórico para mulheres negras norte-americano.

Experiências como essas têm acontecido em várias partes do Brasil com instituições negras, principalmente de mulheres negras.

Acredito que podemos também aprender, investir, desenhar novas cooperações a partir das experiências e capital cultural internacional que organizações de mulheres negras e outras entidades negras, bem como professor@s negr@s têm acumulado ao longo dos anos. E para dar vazão à demanda e à necessidade histórica, a ABPN já pode considerar que têm contatos estratégicos, por meio de esforços individuais de algumas/ns professor@s universitári@ s negr@s na Jamaica, Estados Unidos, Portugal, França, Alemanha, vários países africanos (África do Sul, Nigéria, Moçambique, Senegal, Benin, Ghana, Angola, São Tomé, Cabo Verde) etc.

Quais as vantagens de uma cooperação internacional? Por que estabelecer cooperações internacionais? Entendo que a cooperação internacional pensada estrategicamente é valida e deve favorecer a inclusão negra na área de ensino, pesquisa, desenvolvimento científico e tecnológico bem como certamente no mercado de trabalho. Mais do que válida, ela é necessária para fortalecer laços politico-acadê micos numa perspectiva afrodiaspórica que vise a luta por uma academia democrática, com uma visão crítica das relações de poder e suas implicações nas relações raciais, de gênero e econômicas.

Um exemplo concreto das artimanhas institucionais do privilégio branco na academia brasileira pode ser ilustrado com a Universidade do Texas em Austin, cujo centro de estudos brasileiros (Brazil Center) administra os convênios selados com o Brasil. Certa vez um grupo de pesquisador@ s ativistas afrobrasieir@ s questionou formalmente o fato de o governo brasileiro ter exclusivamente promovido bolsas internacionais para estudantes brancos. A resposta da coordenadora do centro foi que a competência do Centro é apenas administrar os convênios e que o Brasil é quem decide os beneficiados. Na época organizamos um quadro sobre o número de estudantes negr@s na Universidade do Texas. Entre os dez estudantes afrobrasiler@ s, com exceção de uma aluna visitante com bolsa somente para seis meses, nenhum havia sido financiado pela CAPES ou CNPQ. O que essa pequena amostra tem revelado sobre a política internacional de bolsas das agências brasileiras?

Enfim, necessitamos de uma perspectiva de cooperação crítica, transformadora e promotora de uma comunidade científica negra (negrejada) qualificada, diversa e que vá além de projetos individuais que cada uma/um tem, mas sobretudo comprometida com um projeto coletivo de acesso, permanência, sucesso e inserção acadêmica negra.

Rede Estratégica de Articulação Internacional

Diante da experiência que tenho vivenciado estudando e representando a ABPN fora do país, gostaria de apresentar algumas sugestões, que poderão contribuir para o avanço da ABPN:

a) articular com a CAPES e CNPQ a disponibilidade de bolsas de pós para negr@s em universidades no exterior. A maioria de estudantes financiados por essas agências é branca e da área de ciências tecnológicas. @s negr@s estão excluíd@s das oportunidades de acessar, elaborar, partilhar e produzir conhecimento acadêmico em nível internacional;

b) mapear os programas e acordos já existentes entre essas agências com diversas universidades nos diversos continentes (africano, europeu, Américas e Caribe etc) e estabelecer um plano estratégico de bolsas para negr@s, prevendo curso pré-acadêmico para lingua estrangeira, quando necessário;

c) mapear universidades latinoamericanas, africanas, norte-americanas e européias com interesse em receber estudantes brasileir@s e negociar o ingresso de estudantes (via agências brasileiras, via ABPN e via os próprios programas de potenciais universidades) em nível de graduação e pós-graduação principalmente nas áreas sub-representadas como as ciências médicas e tecnológicas;

d) Publicação de números especiais da Revista da ABPN sobre temas tais como: i) África; ii) diáspora Africana na Asia, Europa, Américas; iii) Circulação e Produção de conhecimento científico na diáspora, traduzido para o Inglês, Francês e Espanhol, visando o diálogo com os pares e também contatos estratégicos;

e) Conhecer e incluir negr@s nos programas que a SESu já tem com universidades estrangeiras como também acompanhar mais de perto os critérios de seleção e divulgar as oportunidades criadas pelas agências internacionais e o MEC-ProUni;

f) Envidar esforços entre ABPN e NEABs (por meio de moção/diálogo/pressã o/abaixo- assinado) para que a Universidade da América Latina criada no Paraná, tenha um departamento sobre Estudos Diaspóricos na América Latina. Essa é uma ação que deve ser priorizada agora e já e a meu ver deveria ser protagonizada pelo CONEABs (Consórcio dos Núcleos de Estudos Afrobrasileiros) ;

g) Criar projetos para financiar a tradução de obras estrangeiras relevantes para o contexto brasileiro e vice-versa;

h) Uma área que também mereceria atenção seria a arqueologia. O Brasil tem muitos sítios que poderiam trazer novas informações sobre a história e organização negra, a partir de estudos arqueológicos. Os USA tem um número irrisório de arqueológos negr@s (nao passa de 10) e há essa possiblidade de se negociar o treinamento de arqueológos brasileiros nos Estados Unidos. Cabe a ABPN saber se há interesse e fazer um levantamento de pesquisad@r na área;

i) O que temos de mais concreto em termos de articulação internacional é o pano de cooperação Brasil/Estados Unidos que tem sido coordenado pela Seppir. A ABPN já participou de três encontros para a construção do Plano de Ação. Sendo que no último, 20 e 21/05 passado em Atlanta/EUA, estive presente para trabalhar com Raquel Luciana de Souza (Gerente de Projetos da ABPN) e a professora e presidente da ABPN Eliane Cavalleiro. Conseguimos ter aprovada, no GT de Educação e combate ao racismo institucional, a proposta de financiamento para pesquisas em parceria com universidades estadunidenes. Nessa missão, Raquel, teve a oportunidade de visitar diversas instituições, tais como: Universidade Internacional da Florida, Universidade Samford, Instituto de Direitos Civis de Birmingham (BCRI), onde surgiram possibilidades concretas de parcerias institucionais com a ABPN.

j) no âmbito da política empresarial de responsabilidade social, elaborar projetos para empresas públicas e privadas, na perspectiva de propiciar bolsas de estudos para cursos de línguas, fundamental para o desenvolvimento acadêmico-profission al.

* Ter pesquisador@ s proficientes em inglês, francês, espanhol etc seria fundamental para podermos circular a produção, ampliando assim as trocas de conhecimentos diaspóricas, que em muitas situações ficam restritas a algumas/uns professor@s universitári@ s que dominam essas línguas e têm contatos internacionais;

* vale ressaltar a necessidade de priorizar a juventude nos intercâmbios de aprendizado de línguas estrangeiras, a fim de prepararmos futur@s professor@s universitári@ s, pesquiador@s e gestor@s do ensino superior;

l) ABPN deve organizar workshops informativos e formativos sobre intercâmbios e outras articulações internacionais em nível global; oferecer conhecimento técnico, por meio de workshops para a elaboração de projetos, que podem ser realizados na plataforma online, em parceria com os Neabs e professor@s universitári@ s;

m) conhecer a estrutura e estratégias utilizadas para a solidificação de centros afros em universidades estrangeiras, principalmente, os históricos black colleges e a experiência da faculdade para mulheres (Spelman College) nos Estados Unidos. Observar que lições podem ser tiradas para pensar a realidade brasileira;

n) Criar uma rede solidária de contatos efetivos. Professsores universitári@ s e organizações negr@s têm participado de fóruns/eventos internacionais e identificado potenciais parceiros. Há uma necessidade de capitalizarmos e socializarmos com a ABPN os possíveis contatos para parcerias internacionais nas diversas instâncias;

Articulações Internacionais[4]

Suporte financeiro

Fonte

Informação geral

Programa de Apoio a Eventos no Exterior (PAEX)

http://www.capes. gov.br/bolsas/ bolsas-no- exterior/ paex

Apoiar a apresentação de trabalhos científicos de professores e pesquisadores, portadores de diploma de doutorado, em eventos no exterior, propiciando visibilidade internacional da produção científica, tecnológica e cultural brasileira.

Estágio de Doutorando - PDEE (sanduíche/sandwich)

http://www.capes. gov.br/bolsas/ bolsas-no- exterior/ estagio-de- doutorando- pdee

estabelecimento e/ou a manutenção do intercâmbio dos cursos de pós-graduação do país com seus congêneres no exteri

or, por intermédio da concessão de co-

tas de bolsas às Instituições de Ensino

Superior para estágio de doutorando no

exterior.

Professor visitante

http://www.cnpq. br/normas/ rn_06_016_ anexo3.htm

colaboração com grupos de pesquisa emergentes ou consolidados, para o desenvolvimento de linhas de pesquisa ou desenvolvimento tecnológico consideradas relevantes

Brown University Summer Research Institutes (BIARI)/USA

www.brown.edu/ biari

BIARI visa o desenvolvimento de uma plataforma acadêmica para professor universitário jovem do eixo Sul.

British Council (Londres)

www.britishcouncil. org/new/about- us/

Trabalha com relações entre pesquisadores recentes e cientistas no mundo; contato com instituições de pesquisa e laboratórios em nível superior

Research Project Grants (RGC)

http://www.ugc. edu.hk/eng/ rgc/grf/applicat ion/application. htm

O RGC fundos para as áreas de: engenharia, física, biologia, medicina e humanidades, ciência sociais e business.

Guia europeu - líderes em projetos

http://www.welcomeu rope.com/ default.asp? id=53&gp=y&utm_source=home_ centre_en&utm_medium=home_ centre_en&utm_term=home_ centre_en&utm_content= home_centre_ en&utm_campaign= home_centre_ en

Método para se preparar projetos na Europa (20 págs)

Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo (AECID)

http://194.140. 3.20/web/ es/becas/ ou

http://194.140. 3.20/web/ es/cooperacion/

Bolsas, cursos acadêmicos e de verão, parcerias com ONG’s etc

A Agência Brasileira de Cooperação (ABC), que integra a estrutura do Ministério das Relações Exteriores (MRE)

http://www.ensp. fiocruz.br/ portal-ensp/ cooperacao- internacional/ cooperacao- tecnica/

ABC é formada por sete coordenações: CGPD - Coordenação Geral de Cooperação Técnica entre Países em Desenvolvimento;

CGRB - Coordenação Geral de Cooperação Técnica Recebida Bilateral

CGRM - Coordenação Geral de Cooperação Técnica Recebida Multilateral

CGMA - Coordenação-Geral de Cooperação em Agropecuária, Energia, Biocombustíveis e Meio-Ambiente

CGTI - Coordenação-Geral de Cooperação em Tecnologia da Informação, Governança Eletrônica, Defesa Civil, Urbanismo e Transporte

CGDS - Coordenação-Geral de Cooperação em Saúde, Desenvolvimento Social, Educação e Formação Profissional

CGAP - Coordenação Geral de Acompanhamento de Projetos e de Planejamento Administrativo

Cooperação Horizontal/Sul- Sul

CGPD - Coordenação Geral de Cooperação Técnica entre Países em Desenvolvimento























































































Considerações

A conjuntura política brasileira durante o atual governo tem sido um tanto quanto favorável, uma vez que na história do Brasil diversos acordos/convê nios e parcerias com países africanos têm sido criados, haja a vista a Universidade Afro-Brasileira, por exemplo. Temos necessidade de construir uma cooperação internacional para a ABPN, a fim de favorecer a pesquisa, o ensino, a profissionalizaçã o e a autonomia da entidade com poder decisório sobre qualquer tipo de acordo/cooperaçõ es internacionais a serem realizadas.

É fundamental estabelecer uma rede de articulação internacional solidária, consistente e transformadora que rompa com o padrão de produção de conhecimento de “uma via mão única” que vem sendo criado, consolidado e determinado os padrões/modelos de convênios, parcerias ou redes no Brasil que excluem @s negr@s das posições de poder e gerenciamento. Temos sim que criar uma rede diaspórica que some nosso capital de luta e agenda de pesquisa para promover novas formas de pensar e fazer pesquisa numa perspectiva libertadora, antissexista, antirracista, anti-heteronormativ a e anti-elitista.

Para isso é essencial termos pesquisador@ s, professores e profissionais comprometidos em interagir numa articulação ou projeto internacional que: a) beneficie e mantenha a perspectiva da coletividade negra; b) que dialogue por um lado com a produção afrodiaspórica democrática e libertadoras; c) que por outro lado questione a imposição de um padrão de produção de conhecimento, conceitos e pesquisas dos países do bloco norte em relação aos do bloco sul; d) a ABPN deve elaborar estudos sobre o impacto (ou o não impacto) dos projeto de cooperação internacional na vida da população negra e divulgá-los largamente para a sociedade brasileira. Por exemplo, até que ponto nos acordo entre o Brasil e UNESCO, BID, Unicef, dentre outras instituições, para produzir estudos, pesquisas e desenvolvimento educacional fica explicitado por estes organismos internacionais a necessidade e prioridade em tratar interseccionalmente as categorias de gênero, raça e classe nos projetos/programas?

Outro aspecto importante para o desenvolvimento e sucesso de qualquer ação/projeto/iniciati va é não perder de vista esse princípio de interseccionalidade de gênero, raça e classe. Igualmente, obedecer o princípio da representação regional e o protagonismo juvenil. Com exceção da Bahia, o norte o nordeste do Brasil continua carecendo de atenção e parcerias estratégicas. A juventude negra brasileira está na academia e tem estabelecido uma articulação estratégica com jovens da América Latina e Caribe. A ABPN não deve perder de vista o potencial e trabalho d@s @s jovens. Mais ainda, a ABPN deve pensar num projeto estratégico de parceria internacional para investir n@s futur@s jovens pesquisador@ s, doutores, ministros, gestores nas diversas áreas do conhecimento, do ensino, da pesquisa e o desenvolvimento científico e tecnológico. Somente assim, poderemos avançar no projeto de uma sociedade antirracista, anti-heteronormativ ista, antissexista, anti-elitista, e anti-adultocê ntrica rumo a justiça social.

É imprescindível investir e estabelecer redes de articulação e fortalecimento internacional da ABPN com instituições de ensino e pesquisa formais e informais na América Latina, Caribe e no continente africano.

Na cultura iorubá, a “cabeça carrega o corpo”! Itan de Ifá (histórias, revelações sagradas do oráculo de Ifá). O Ori (a cabeça) é o centro da espiritualidade e de nossas açoes e vontades. Antes de virmos ao mundo, escolhemos nossa cabeça para trazer par esse mundo e é ela que nos conduz. É o nosso Ori. Que a energia vital de noss@s ancestrais, que nossa mãe protetora, Mama Tchamba[5], nos traga Discernimento, Força, Fé, Senso de Comunidade, Ética, Verdade, Felicidade, Abundancia e Amor em nosso dia-a-dia para estarmos firmes em nosso propósito e alcançar o sucesso que sonhamos. Que a nossa energia vital só tenda a aumentar cada vez mais Ngunzo!

“O espírito da revolta não é

possível senão nos grupos em

que uma igualdade teórica

encobre grandes desigualdades de fato”

(Abdias do Nascimento, 1982)




[1] Agradeço a Professora Eliane Cavalleiro pela convite e oportunidade de socializar essas reflexões sobre a articulação internacional da ABPN.

[2] Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP)/Brasil. Doutoranda na área de Currículo e Instrução pela Faculdade de Educação da Universidade do Texas in Austin/USA. Coordenadora da área de relações internacionais da ABPN. Fellow da Fundação Ford. Tem publicado artigos na área de educação, relações raciais e de gênero, literatura e diáspora Africana. Foi consultora da UNESCO, CLADE e Sub-coordenadora de políticas educacionais da Coordenação Geral de Diversidade da SECAD/MEC.

[4] Aqui são somente alguns exemplos/fontes para se conseguir financiamentos. Há inúmeras outras que não estão incluídas aqui por conta do tempo que se exige para se fazer esse levantamento e para traduzir a informação que estava em inglês.

[5] Guardiã das/os africanos e seus descendentes que foram levados á força da África, durante o processo de escravidão. Hunter-Hindrew (2007) informa que a denominação Tchamba não diz respeito somente aos grupos fulani e ewe da região norte do Togo. “Tchamba como um sistema universal e divino de compensação humana e preservação étnica das almas africanas que foram inapropriadamente deslocadas de seu destino prescrito [origem territorial] ; engloba todos grupos africanos que foram vendidos durante a escravidão”(p. 538). Hunter-Hindrew: Mami wata: Africa’s ancient God/Godess unveiled. Mami Wata Healers Society of North America Inc., Vol. I, 2007.

CARTÃO VERMELHO PARA O TRABALHO INFANTIL

Acesse a notícia e ajude no combate e erradicação do Trabalho Infantil

Bolsas Instituto Camões - Candidaturas

Candidatura aos programas de bolsas do Instituto Camões

Decorre de 24 de Maio a 4 de Junho o período de candidatura aos programas de bolsas do Instituto Camões.

Mais informação em:

http://www.institut o-camoes. pt/entrada/ bolsas-de- estudo/cidadaos- estrangeiros. html

Prazos de Candidatura ao Programa de Bolsas
Ano lectivo 2010/2011

PRÉ-CANDIDATURA

24 de Maio a 4 de Junho

Comunicação dos resultados da pré-candidatura

até 25 de Junho

CANDIDATURA

28 Junho a 5 de Julho

PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE BOLSA

24 de Maio a 4 de Junho

Comunicação dos resultados da candidatura

Até 20 de Julho

Calendário Afro-Brasileiro - junho

Junho
1 - Nasce nos Estados Unidos o ator e diretor Morgan Freeman. (1937)
1 - Morre em Passo Fundo (RS), com a idade avançada de 85 anos, Francisco Bernardo da Cruz - Vô Tio Chico, músico e líder comunitário. (1978)
1 - Inauguração no município de Volta Redonda (RJ) do Memorial Zumbi dos Palmares. (1990)
2 - O pugilista Joe Louis conquista em Chicago (EUA) o título de Campeão Mundial de Boxe na categoria peso-pesado, ao nocautear James J. Bradock. (1937)
2 - Morre no Rio de Janeiro, a cantora Araci Teles de Almeida, Araci de Almeida. (1988)
3 - Morre o norte-americano Dr. Charles Drew, considerado o "pai dos bancos de sangue". (1904)
3 - Morre na Bahia, Samba Diamongo, líder religiosa da Nação Angola. (1979)
4 - Nasce em Bamako, Mali, Modibo Keita, professor, ex secretário-geral do partido da União Democrática Africana, presidente do Mali em 1960. (1915)
4 - Nasce no Rio de Janeiro (RJ), o compositor Anescar Pereira Filho - Anescarzinho do Salgueiro, autor do clássico samba-enredo "Chica da Silva". (1929)
5 - Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Moçambicano.
5 - Morre aos 45 anos, em Porto Alegre (RS), Apolinária Mathias Baptista - Mãe Apolinária, famosa mãe de santo do Rio Grande do Sul. (1957)
5 - Morre no Rio de Janeiro, aos 58 anos, vítima de enfarto, o cantor e compositor João Nogueira. (2000)
6 - Morre no Rio de Janeiro, aos 98 anos, vitima de falência múltipla dos órgãos, o cantor e compositor Antônio Moreira da Silva. (2000)
6 - Nasce na cidade de Salvador (BA), o ator, diretor cinematográfico e vereador Antonio Luiz Sampaio, Antonio Pitanga. (1939)
7 - Publicação da Lei n. 420, Cap. III, Art. 2, proibindo escravos de aprender ofícios.
7 - Nasce em Campos do Rio Real (SE), o filósofo, poeta e jurista Tobias Barreto de Menezes. Entre suas obras destacam-se: "Ensaios e Estudos de Filosofia e Crítica", "Dias e Noites", "Um discurso em mangas de camisa", "Introdução ao Estudo do Direito".(1839)
7 - Nasce no Morro do Salgueiro (RJ), o compositor, partideiro, Geraldo Soares de Carvalho. Geraldo Babão. (1926)
7 - Nasce no bairro da Saúde, Rio de Janeiro (RJ) a cantora e compositora Adiléia Silva da Rocha - Dolores Duran. (1930)
7 - Nasce em São Paulo (SP), lateral-direito da Seleção Brasileira de Futebol, Marcos Evangelista de Moraes, Cafu. (1970)
7 - Morre aos 73 anos no Hospital do Instituto de Assistência aos Servidores do Rio de Janeiro - IASERJ, a atriz Jandyra Aymoré. (1972)
8 - Morre no Recife (PE), o guerrilheiro Henrique Dias. (1662)
9 - O centro-médio da seleção uruguaia de futebol José Leandro Andrade é o primeiro negro a conquistar uma medalha olímpica, ao derrotar a Seleção Suíça na final dos Jogos de Paris. (1924)
10 - Aprovada a Lei Penal do Escravo instituindo: Art. 1. - Serão punidos com a pena de morte os escravos e escravas que matarem, por qualquer maneira que seja, propinarem veneno, ferirem gravemente ou fizerem outra qualquer grave ofensa física, a seu senhor, a sua mulher, a descendentes ou ascendentes, que em sua companhia morarem, a administrador, feitor, e as suas mulheres, que com eles viverem. (1)
10 - Morre em Londres, Inglaterra, Marcus Maish Garvey - Marcus Garvey. (194010 - Fundação no Rio de Janeiro do G.R.E.S. União de Campo Grande. Cores: azul e branco. (1988)
11 - Nelson Mandela, Walter Sisulo, Elias Motsoaledi, Govan Mbeki, Raymond Mhlaba, Achmat Kathrada, Dennis Goldberg, Elias Motsoaledi são condenados a prisão perpétua. (1964)
11 - Atendendo as reivindicações feitas pelo Centro de Estudos Afro - Orientais em 1983 e das entidades negras em 1984, o então Secretário de Educação da Bahia, Prof. Edivaldo Boaventura assina a portaria n. 6068 incluindo nos currículos de l. e 2. Graus a disciplina Introdução aos Estudos Africanos. (1985) (4)
11 - Morre assassinado em seu apartamento no bairro da Lapa, Rio de Janeiro, o cantor e compositor Oswaldo Nunes, autor de sucessos como: "Oba", "Voltei" e "Saberás". (1991)
12 - Morre aos 27 anos a bordo da corveta "Parnaíba" o marinheiro Marcílio Dias (1865)
12 - Nasce na Rua Santa Luzia (RJ), o compositor Paulo Benjamin de Oliveira Paulo da Portela, o primeiro sambista a desempenhar as funções de relações - públicas de escola de samba, um dos fundadores da Escola de Samba Portela. Compôs : "Roleta", "Cidade Mulher", "Desprezo". (1901)
13 - Dia consagrado ao orixá Exu, no Rio de Janeiro e Ogum na Bahia. - Orixá mensageiro entre os homens e os deuses, seu elemento é o fogo. É associado à fertilização e a força transformadora das coisas. Espírito justo, porém vingativo, nada executa sem obter algo em troca e não esquece de cobrar as promessas feitas a ele; a primeira oferenda é sempre sua.
Seu dia é a segunda-feira. Cores: preto e vermelho e a saudação é Laroiê!
13 - Nasce em Porto Alegre (RS) Luciana Lealdina de Araújo - Mãe Preta. (1870)
13 - Morre Walter Rodney, líder revolucionário da Guiana. (1960)
13 - Tem início o Congresso Internacional "Escravidão e Abolição" (UFRJ,UFF), em Niterói e no Rio de Janeiro. (1988)
13 - As forças militares sul-africanas através de um ataque surpresa contra Gaberones, Botsuana, mata quinze pessoas, entre elas, três mulheres e uma criança, que supostamente estariam abrigando, em suas casas, guerrilheiros do CNA sul-africano. (1985) (3)
14 - Nasce no Rio de Janeiro o instrumentista e compositor Wilson das Neves. (1936)
14 - Nasce no bairro de Triagem, Rio de Janeiro, o cantor e percussionista Carlos Negreiros. (1942)
14 - Morre assassinado no Rio de Janeiro, o poeta, militante social e militante negro, Hermógenes de Almeida. (1994)
15 - Henry O Flipper torna-se o primeiro negro graduado pela Academia Militar de West Point. (1877)
15 - Nilo Peçanha assume a Presidência da República, no Brasil. (1909)
15 - Morre na Califórnia (USA), aos 78 anos, a grande dama do jazz, Ella Fitzgerald, vítima de complicações decorrentes de diabetes. (1996)
16 - Morre no Rio de Janeiro, o compositor Oscar José Luís de Morais, Caninha. (1961)
16 - Dia Internacional de Solidariedade a Luta do Povo da África do Sul.
16 - Massacre de Soweto. (1976)
16 - Surge em Campinas (SP) o jornal Correio de Ébano. (1963)
16 - Fundação no Rio de Janeiro do G.R.E.S. Unidos do Jacarezinho. Cores: rosa e branco. (1966)
16 - Morre em Porto Alegre (RS), o jogador de futebol, Osmar Fortes Barcelos - Tesourinha. (1979)
16 - Criação no Rio de Janeiro, do NZINGA - Coletivo de Mulheres Negras. (1983)
17 - Chega ao Rio de Janeiro, o pernambucano Hilário Jovino Ferreira - Lalau de Ouro, fundador do Rancho Rei de Ouro, o mais fecundo fundador de ranchos e sujos do carnaval carioca. (1872)
17 - O Brasil reconhece a independência da Guiné - Bissau. Primeiro país da chamada "África portuguesa" a se tornar independente. (1974)
18 - Coreta Scott e Martin Luther King Jr. casam-se no Alabama (EUA). (1953)
18 - Nasce em Atibaia, o jogador de futebol Onofre de Souza, Sabará. (1931)
19 - Morre no Rio de Janeiro, aos 81 anos, o jurista, parlamentar e político brasileiro, Antônio Pereira Rebouças. (1880)
20 - Fundação no Rio de Janeiro, do G.R.E.S. Independentes de Cordovil. Cores: azul-celeste e amarelo-ouro. (1946)
20 - Morre vítima de síncope cardíaca, no estúdio de gravação da RCA Victor, o compositor Armando Vieira Marçal, autor de "Agora é Cinzas". (1947)
20 - O líder, sul-africano, Nelson Mandela é aclamado por cerca de 800 mil pessoas nas ruas de Manhattan, Nova Iorque (EUA). (1990)
21 - Nasce na cidade de Salvador (BA), Luiz Gonzaga Pinto da Gama - Luiz Gama, escritor, fundador da imprensa humorística em São Paulo, advogado autodidata, conseguiu libertar nos tribunais, mais de quinhentos escravos fugidos. (1830)
21 - Nasce no Morro do Livramento, Rio de Janeiro, Joaquim Maria Machado de Assis, poeta, romancista, crítico, contista e cronista, primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, autor de "A Mão e a Luva", "Memórias Póstumas de Brás Cubas", "Quincas Borba", "Dom Casmurro", entre outras obras. (1839)
21 - É inaugurado no Largo do Aroche (SP), um busto em homenagem a Luís Gama, em homenagem ao seu centenário de nascimento. (1930)
21 - Fundação no Rio de Janeiro do G.R.E.S. Acadêmicos do Engenho da Rainha. Cores: verde, rosa e branco. (1949)
21 - Fundação no bairro do Catumbi (RJ), da Associação Cultural Bloco Carnavalesco Òrúmnilà. (1989)
22 - Nasce em São Pedro, Caxias do Maranhão (MA), o ator, escritor, bailarino e diretor teatral Ubirajara Fidalgo da Silva - Ubirajara Fidalgo. (1949)
23 - Morre no Rio de Janeiro o escritor e jornalista João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto - João do Rio. (1921)
23 - Nasce no Rio de Janeiro, a cantora Elza da Conceição Gomes - Elza Soares. (1937)
23 - Realiza-se em Quibdó, Colômbia, o V Encontro da Pastoral Afro - americana. (1991)
23 - Morre de câncer, aos 63 anos, o cantor Pedrinho Rodrigues. (1996)
23 - Morre, aos 63 anos, em Nova York (EUA), a militante negra americana, Betty Shabazz, viúva de Malcolm X. (1997)
24 - Nasce na Vila São José, Encruzilhada do Sul, distrito de Rio Pardo (RS), João Cândido Felisberto, o "Almirante Negro", líder da Revolta da Chibata". (1880)
24 - Nasce o poeta Lino Guedes. (1897)
24 - Nasce na cidade do Rio de Janeiro, o Marechal João Baptista de Mattos. (1900)
24 - Nasce na Fazenda da Saudade, Marquês de Valença (RJ), Maria Joanna Monteiro, Vovó Maria Joana Rezadeira. (1902)
24 - Fundação no município de Niterói (RJ), do G.R.E.S. Viradouro. Cores: vermelhp e branco. (1946)
25 - O presidente dos Estados Unidos Franklin D. Roosevelt assina o Decreto Executivo 8 802 em que reafirma a política de plena participação, no Programa de Defesa, de todas as pessoas, independentemente de raça, credo, cor ou origem nacional. (1941)
25 - Fundação da FRELIMO - Frente de Libertação de Moçambique. (1962)
25 - Independência de Moçambique. (1975)
25 - Morre em São Paulo, capital, aos 62 anos de idade, vítima de falência múltipla dos órgãos, o cantor e compositor Wilson Simonal. (2.000)
26 - Morre no Rio de Janeiro, aos 87 anos, Atanásia de Oliveira, ex-integrante da ala das baianas da primeira escola de samba do RJ, a Deixa Falar. (1992)
26 - Onze jovens moradores na Favela de Acari, subúrbio do Rio de Janeiro saem de casa e não mais retornam, nascendo então o movimento denominado Mães de Acari. (1990)
27 - Independência de Djibuti. (1976)
27 - Nasce em Usina Barcelos, município de Campos (RJ), a atriz e cantora Maria José Motta - Zezé Motta. (1944)
28 - Nasce em Santo Amaro (BA), Manuel Querino, estudioso das questões etnográficas e sociológicas relativas ao negro no Brasil. (1851)
28 - Decreto sobre imigração determina que os asiáticos e africanos somente mediante autorização do Congresso Nacional poderiam ser admitidos nos portos da República. (1890)
28-Uma jovem negra é eleita pela primeira vez Miss Guanabara. É Vera Lúcia Couto. (1964)
28 - Morre no Rio de Janeiro, Albino Correia da Silva - Pé Grande, figura popular mangueirense, companheiro de Clementina de Jesus por mais de trinta anos. (1977)
29 - Independência de Sychelles. (1976)
29 - Nasce em Salvador (BA) Gilberto Passos Gil Moreira, Gilberto Gil, cantor, compositor, integrante do movimento tropical Tropicália, autor de "Procissão", "Domingo no Parque", "Aquele Abraço", "Refavela", "Super Homem", entre outras músicas de sucesso.(1942)
29 - Morre no Rio de Janeiro, o cantor Jorge Veiga. (1979)
30 - Morre no Rio de Janeiro, o advogado Antônio Evaristo de Moraes. (1939)
30 - Independência do Zaire. (1960)
30 - Estréia no Teatro Rialto (RJ) com o espetáculo "Tudo Preto", a Companhia Negra de Revista. (1926)
30 - Nasce em... Estados Unidos, o campeão mundial de boxe, Michael Gerald Tyson - Mike Tyson. (1966)

Faculdade Zumbi dos Palmares 200 bolsas

Vestibular 2010 - 2º semestre: Zumbi dá 200 bolsas de até 100%

Estão abertas as inscrições para o novo vestibular da Zumbi dos Palmares. A grande novidade é o concurso de bolsas de estudos a partir do primeiro semestre dos cursos. Duzentas bolsas de até 100% serão distribuídas aos alunos ingressantes. A bolsa, que tem validade até o término do curso, será concedida aos alunos que obtiverem as melhores notas na prova. Para saber mais detalhes, clique aqui e leia o edital. O período de inscrições vai até o dia 23 de junho, e a taxa é de R$ 20. Para fazer a incrição online, clique aqui ou se preferir vá pessoalmente ao Campus Tietê, localizado à Avenida Santos Dumont, 843, Ponte Pequena, São Paulo.



A prova será realizada em duas fases. A primeira, classificatória, será realizada no dia 26 de junho e avaliará os conteúdos ministrados no Ensino Médio referente às disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Conhecimentos Gerais, testes de múltipla escolha, e Redação.

Havendo vagas remanescentes, a Instituição realizará Processo Seletivo, a título de 2ª fase, no período de 01 a 30 de Julho de 2010. O Processo Seletivo será realizado através de entrevistas, análise dos históricos escolares e Redação, as Terças e Quintas, às 19h.

Há vagas para os cursos de Administração (200 vagas), Direito (100 vagas), Tecnologia em Transportes Terrestres (100 vagas), Pedagogia (50 vagas) e o novo curso de Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda (100 vagas). Todos os cursos são noturnos.

Sobre a Zumbi
A Faculdade Zumbi dos Palmares conta com a parceria de empresas como o Banco Bradesco, HSBC, Santander Brasil, Itaú, entre outros, onde os alunos têm a oportunidade de estagiar nas áreas de seu estudo.

Atualmente com 1.800 alunos, a Zumbi é a primeira faculdade idealizada por negros, tendo como foco a cultura, a produção e a difusão dos valores da cidadania e, em especial, o respeito à diversidade e à equalização de oportunidades sociais. Essas características fazem com que a instituição ofereça, além da grade curricular exigida pelo MEC, disciplinas diferenciadas que aprimorem a formação desse público, preparando um profissional apto para atuar em um mercado que deverá valorizar cada vez mais a diversidade e a formação interdisciplinar.

Serviço:
Inscrições: Secretaria da Faculdade Zumbi dos Palmares: Rua Santos Dumont, 843, Ponte Pequena, São Paulo.

Telefone: (11) 3229-4590 / 3229-4592

Inscrições pela internet, clique aqui.

Períodos de Inscrição:
1ª Fase- De 26 de Abril a 23 de Junho de 2010.
2ª Fase- De 01 a 30 de Julho de 2010.

Taxa: R$ 20,00 (Vinte Reais)

Horário de Atendimento: Das 9h às 21h, de segunda a sexta-Feira e das 8h às 12h, aos sábados.

Horário de atendimento no mês de Julho: de segunda a sexta-feira, das 12h às 20h.


Divulgar amplamente!

Em breve teremos esta pesquisadora aqui no Brasil

Alyxandra Gomes Nunes
Coordenadora do Sephis no Brasil

Centro de Estudos Afro-Orientais
www.ceao.ufba. br

Skype: alyxandra.gomes
Celular/Mobile: +55/71/87246364

Endereço Comercial/Office Address
UFBA - CEAO - SEPHIS
Praça Inocêncio Galvão, n. 42
Largo Dois de Julho
Salvador - Bahia
Brasil
Cep.40.180-060

Episode 42 of Africa Past and Present -- the podcast about African history, culture, and politics -- is now available at: http://afripod. aodl.org
Episódio 42 de África do Passado e do Presente - o podcast sobre a história Africana, cultura e política - está agora disponível em: http://afripod. aodl.org


In this show, Penda Mbow (Cheikh Anta Diop University, Dakar), prominent historian and public intellectual of Senegal, discusses women and Islam; intellectual history in Muslim Africa; and civil society in Senegal. Mbow also reflects on the significant contribution and role of David Robinson in African and Senegalese historiography.

Neste Episódio, Penda Mbow (Universidade Cheikh Anta Diop, Dakar), eminente historiadora e intelectual pública do Senegal, discute as mulheres e o Islã, história intelectual muçulmana da África e da sociedade civil no Senegal. Mbow também reflete sobre a importante contribuição e o papel de David Robinson na historiografia Africana e do Senegal.
***
Africa Past and Present is hosted by Michigan State University historians Peter Alegi and Peter Limb. It is produced by Matrix -- the Center for Humane Arts, Letters, and Social Sciences Online (http://www.matrix. msu.edu). Subscribe to the podcast on iTunes and other podcatcher sites.

África do Passado e do Presente é hospedado pelos historiadores da Michigan State University Peter Alegi e Peter Limb. É produzido pela Matriz - Centro de Humanização das Artes, Letras, Ciências Sociais e Online (http://www.matrix. msu.edu). Assine o podcast no iTunes e outros sites podcatcher.