segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Movimento negro lança partido político

Henrique, coordenador da ideia do partido afrobrasileiro 

Um novo partido poderá passar a fazer parte da constelação política brasileira. Trata-se do Partido Nacional AfroBrasileiro (PNAB) cujo lançamento vai marcar a passagem do Dia da Consciência Negra na região Oeste.

O objetivo precípuo do PNAB é promover a participação de negros e afrodescendentes na política brasileira, conforme reza o estatuto do partido. O lançamento nacional será em ações articuladas no dia 20 em Itapevi, Jandira e Carapicuíba.
O partido é, segundo seus proponentes, uma proposta de âmbito nacional que está sendo trabalhada por lideranças negras nos estado da Bahia, Rio Grande do Sul, Maranhão, São Paulo e Rio de Janeiro, a partir do trabalho que é feito em Itapevi pela Associação Nacional do Turismo Afro Brasileiro (Antab) e do Circuito Internacional do Afro Negócio (Cian).
As duas instituições estão sediadas no município e atuam no desenvolvimento de ações e projetos focados para a valorização da população negra brasileira, cooperação comercial e industrial com os países africanos e na promoção do turismo e afronegócio no segmento afro.
Em 3 de outubro a vice-consulesa de Angola em São Paulo, Alice Mendonça e o presidente da Antab e do Cian, Francisco Henrique Silvino, idealizador da proposta de criação do partido e coordenador nacional do programa, realizou o lançamento de dois programas voltados para a população negra da região, sendo um deles o programa “Empreendedor Popular” que terá dentre as matérias do curso que será realizado para formação de empreendedores de forma cooperada, a questão da formação política.
“O PNAB quer ser uma referência da população negra brasileira, que hoje representa mais da metade do povo brasileiro, tendo ainda a abertura para a participação de todos que vejam na proposta do partido uma oportunidade para compartilhar das mudanças que se fazem necessárias na política brasileira, sem qualquer restrição étnica ou religiosa”, disse Henrique.
O coordenador adiantou que já há um abaixo-assinado nas redes sociais buscando assinaturas e adesão para a legalização do partido.

 


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