quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Brasil Dívida histórica

“O Brasil tem ainda um longo caminho para poder corrigir um processo longo de exclusão e discriminação que atinge mulheres e negros em particular”, avalia Sueli Carneiro, doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) e uma das ativistas mais importantes do movimento negro brasileiro – foi uma das fundadoras do Geledés, instituto que defende os direitos das mulheres negras no Brasil. Por isso, ela acredita que o maior mérito de iniciativas como a do curso Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça (GPP-GeR), lançado em 2010 pelo governo federal e ofertado no momento por 11 universidades públicas, seja exatamente o de possibilitar às pessoas a aquisição de uma consciência em relação a uma realidade nacional racista e excludente.

“O discurso do politicamente correto é dizer que o Brasil é um paraíso racial, onde convivem diferentes grupos raciais em total harmonia. Com ele, as pessoas tentam negar as evidências de racismo presentes no cotidiano brasileiro, ocultando, assim, a realidade deletéria das relações raciais”, afirma, na entrevista a seguir, em que avalia a forma pela qual se constituiu o percurso do conceito de raça no campo de relações raciais no Brasil e as raízes históricas que culminaram no processo de desigualdade e exclusão no país.

Link:http://www.clam.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=%5FBR&infoid=8807&sid=43

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