segunda-feira, 31 de outubro de 2011

CONVOCATORIA ABIERTA DOCTORADO EN ESTUDIOS DE ASIA Y AFRICA EL COLEGIO DE MEXICO

El Centro de Estudios de Asia y África de El Colegio de México anuncia la apertura de su Convocatoria de Ingreso para el Programa de Doctorado en Estudios de Asia y África.
La fecha límite para la recepción de documentos es el 30 de enero de 2012 y el inicio de cursos será el próximo 1 de agosto de 2012.
Agradeceremos difundir esta información entre las personas e instituciones que puedan tener interés en nuestro Programa.
Saludos cordiales
Richard G. Kraince Ph. D
Profesor-Investigador de las Sociedades del Sureste de Asia
Coordinador Académico, Centro de Estudios de Asia y África
El Colegio de México

Tel: (52-55) 5449-3000 x 3021
Email: rkraince@colmex.mx
Web: http://ceaa.colmex.mx

Importante: Rede e-Tec

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos


DECRETO Nº 7.589, DE 26 OUTUBRO DE 2011.

Institui a Rede e-Tec Brasil.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
DECRETA:
Art. 1o Fica instituída, no âmbito do Ministério da Educação, a Rede e-Tec Brasil com a finalidade de desenvolver a educação profissional e tecnológica na modalidade de educação a distância, ampliando e democratizando a oferta e o acesso à educação profissional pública e gratuita no País.
Art. 2o A Rede e-Tec Brasil será constituída por meio da adesão de:
I - instituições integrantes da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica;
II - de unidades de ensino dos serviços nacionais de aprendizagem que ofertam cursos de educação profissional e tecnológica; e
III - de instituições de educação profissional vinculadas aos sistemas estaduais de ensino.
Art. 3o São objetivos da Rede e-Tec Brasil:
I - estimular a oferta da educação profissional e tecnológica, na modalidade a distância, em rede nacional;
II - expandir e democratizar a oferta da educação profissional e tecnológica, especialmente para o interior do País e para a periferia das áreas metropolitanas;
III - permitir a capacitação profissional inicial e continuada, preferencialmente para os estudantes matriculados e para os egressos do ensino médio, bem como para a educação de jovens e adultos;
IV - contribuir para o ingresso, permanência e conclusão do ensino médio por jovens e adultos;
V - permitir às instituições públicas de ensino o desenvolvimento de projetos de pesquisa e de metodologias educacionais em educação a distância na área de formação inicial e continuada de docentes para a educação profissional e tecnológica;
VI - promover o desenvolvimento de projetos de produção de materiais pedagógicos e educacionais para a formação inicial e continuada de docentes para a educação profissional e tecnológica;
VII - promover junto às instituições públicas de ensino o desenvolvimento de projetos de produção de materiais pedagógicos e educacionais para estudantes da educação profissional e tecnológica; e
VIII - permitir o desenvolvimento de cursos de formação inicial e continuada de docentes, gestores e técnicos administrativos da educação profissional e tecnológica, na modalidade de educação a distância.
Art. 4o O Ministério da Educação implantará e implementará a Rede e-Tec Brasil por meio de adesão formal das instituições interessadas, manifestada em termo específico, no qual serão estabelecidos os compromissos dos envolvidos.
Parágrafo único. O Ministério da Educação disciplinará os procedimentos para adesão, habilitação e participação das instituições.
Art. 5o Para integrar a Rede e-Tec Brasil as instituições interessadas deverão constituir polos de apoio presencial para a execução de atividades didático-administrativas de suporte aos cursos ofertados.
§ 1o Os polos de apoio presencial deverão contar com espaço físico adequado, infraestrutura e recursos humanos necessários ao desenvolvimento das fases presenciais dos cursos e projetos na Rede e-Tec Brasil, inclusive para o atendimento dos estudantes em atividades escolares presenciais previstas na legislação vigente.
§ 2o Os polos de apoio presencial serão instalados preferencialmente em:
I - escolas públicas municipais, estaduais e do Distrito Federal;
II - instituições públicas que ofertem cursos de educação profissional e tecnológica; e
III - unidades de ensino dos serviços nacionais de aprendizagem.
§ 3o O Ministério da Educação fixará os critérios de habilitação dos polos de apoio presencial, levando em conta sua capacidade de adaptação para o ensino a distância.
Art. 6o O Ministério da Educação coordenará a implantação, o acompanhamento, a supervisão e a avaliação das atividades da Rede e-Tec Brasil.
Art. 7o O Ministério da Educação prestará apoio técnico e financeiro para a consecução das ações das atividades da e-Tec Brasil e disciplinará os critérios e procedimentos para sua efetivação.
Art. 8o As despesas decorrentes da implantação e implementação da Rede e-Tec Brasil correrão à conta das dotações orçamentárias anualmente consignadas ao Ministério da Educação e ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE.
Parágrafo único. O Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação deverão compatibilizar a seleção de cursos e programas de educação profissional com as dotações orçamentárias existentes, observados os limites de movimentação, empenho e de pagamento da programação orçamentária e financeira, definidos pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Art. 9o Fica revogado o Decreto no 6.301, de 12 de dezembro de 2007.
Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 26 de outubro de 2011; 190º da Independência e 123º da República.
DILMA ROUSSEFF
Fernando Haddad
Este texto não substitui o publicado no DOU de 27.10.2011

Adolescente diz ter sido agredida em escola do Paraná por causa da cor da pele

lantão | Publicada em 27/10/2011 às 21h11m - Globo.com/TV Paraná

SÃO PAULO - Uma adolescente de 15 anos apanhou de sete colegas dentro do banheiro de uma escola em Curitiba, no Paraná A família disse que a menor sofre bullying por ser negra. A adolescente agora tem medo de ir ao colégio.

- Deram soco, chute, eu caí no chão. Elas pularam em cima de mim. Saí com o nariz sangrando.

A menor conta que os xingamentos e as provocações racistas começaram há cerca de cinco meses e que as colegas sempre se referiam a ela como "macaca". Depois da briga, uma das agressoras fez a seguinte declaração sobre a adolescente em um site de relacionamentos. O termo "macaca" aparece mais uma vez.

Na escola ninguém quis gravar entrevista. A diretora auxiliar disse que chamou a mãe da menina agredida e a da que teria provocado.

A mãe da menina está revoltada e diz que não teve apoio da escola. A estudante foi transferida para outro colégio. Um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia.

- Eu quero mostrar para a minha filha que a raça dela não é feio. E que não há motivo para ela ser agredida.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/10/27/adolescente-diz-ter-sido-agredida-em-escola-do-parana-por-causa-da-cor-da-pele-925677385.asp#ixzz1c5Kkj0xw

Inscrições abertas para Prêmio Capes de Tese 2011

As melhores teses selecionadas em cada um dos três grupos de grandes áreas também são outorgadas com o Grande Prêmio Capes de Tese.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) recebe, até 25 de novembro, as inscrições para o Prêmio Capes de Tese 2011, outorgado às melhores teses de doutorado defendidas em 2010, selecionadas em cada uma das áreas do conhecimento reconhecidas pela Capes nos cursos de pós-graduação adimplentes e reconhecidos no Sistema Nacional de Pós-Graduação. O prêmio é realizado em parceria com a Fundação Conrado Wessel e o Instituto Paulo Gontijo.

A pré-seleção das teses a serem indicadas ao Prêmio deve ser feira nos programas de pós-graduação das instituições de ensino superior. Após a indicação da tese vencedora pela comissão de avaliação, o coordenador do programa de pós-graduação é responsável pela inscrição da tese, exclusivamente, pelo site da Capes.

Grande Prêmio - As melhores teses selecionadas em cada um dos três grupos de grandes áreas também são outorgadas com o Grande Prêmio Capes de Tese. Este ano serão homenageados Emílio Marcondes Ribas, que dará o nome ao Grande Prêmio no grupo de grandes áreas Ciências Biológicas, Ciências da Saúde e Ciências Agrárias; Otto Richard Gottlieb, nas Engenharias e Ciências Exatas e da Terra; e Paulo Reglus Neves Freire, nas grandes áreas Ciências Humanas, Lingüística, Letras e Artes, Ciências Sociais Aplicadas e Ensino de Ciências.

A premiação acontecerá no dia 11 de julho de 2012, no edifício-sede da Capes, em Brasília.

Premiação - As teses vencedoras serão beneficiadas com passagem aérea e diária para o autor e um dos orientadores da tese premiada para que compareçam à cerimônia de premiação que ocorrerá na sede da Capes, em Brasília; certificado de premiação no âmbito do Prêmio a ser outorgado ao orientador, coorientador(es) e ao programa em que foi defendida a tese; certificado de premiação e medalha no âmbito do Prêmio para autor; auxílio equivalente a uma participação em congresso nacional para o orientador, no valor de R$ 3 mil; e bolsa para realização de estágio pós-doutoral em instituição nacional de até três anos para o autor da tese, podendo converter um ano em estágio pós-doutoral fora do país em uma instituição de notória excelência na área de conhecimento do premiado.

Está prevista a concessão de um prêmio adicional no valor de R$ 15 mil, pelo Instituto Paulo Gontijo, para os autores das teses vencedoras nas áreas de "Astronomia/Física" e de "Matemática/Probabilidade e Estatística" e em "Química".

As teses vencedoras do Grande Prêmio receberão também certificado de premiação no âmbito do Grande Prêmio a ser outorgado ao orientador, coorientador(es) e ao programa em que foi defendida a tese; certificado de premiação e medalha no âmbito do Grande Prêmio para autor; auxílio equivalente a uma participação em congresso internacional para o orientador, no valor de R$ 6 mil; bolsa para realização de estágio pós-doutoral em instituição nacional de até cinco anos para o autor da tese, podendo converter um ano em estágio pós-doutoral fora do país em uma instituição de notória excelência na área de conhecimento do premiado; U$ 15 mil para o premiado, concedidos pela Fundação Conrado Wessel.

O vencedor do Grande Prêmio deverá optar pela bolsa oferecida no Prêmio ou no Grande Prêmio, assim como seu orientador deverá optar pelo auxílio equivalente a uma participação em congresso oferecida pelo Prêmio ou pelo Grande Prêmio, não sendo acumuláveis os benefícios previstos.

Mais informações no site http://www.capes.gov.br/premios-capes-de-teses ou pelo e-mail premiocapes@capes.gov.br.

(Ascom da Capes)

I Seminário Internacional de Relações Raciais na Amazônia

O I Seminário Internacional de Relações Raciais na Amazônia, cuja temática trata da relação entre Memória, Cultura e Linguagem, é a continuação imediata das mobilizações acadêmicas ocorridas em torno das Semanas da Consciência Negra realizadas no Campus de Cametá desde 2009, cuja 3ª edição ocorrerá paralela ao I Seminário Internacional. Os dois eventos se encontram como uma experiência de partilha de saberes entre o mundo acadêmico e as comunidades, grupos culturais ou qualquer pessoa interessada no debate sobre identidade negra, cultura afro-brasileira, combate ao racismo, ação afirmativa e outros temas voltados para a presença e influência negra na Amazônia. Devido seu caráter interdisciplinar, os eventos terão pesquisadores e estudantes de diversos cursos, com oportunidade de apresentar seus trabalhos em quatro Grupos de Trabalho. Além desses grupos, a programação prevê a presença de convidados nacionais e internacionais, pois objetiva integrar as discussões que estão ocorrendo no contexto atual sobre relações raciais e, ao mesmo tempo, articular produtores de cultura com diferentes experiências e conhecimentos.



HOMENAGENS – Todos os anos a Semana da Consciência Negra homenageia um grupo cultural ou pessoa de reconhecida importância para a formação cultural e identitária na região. Em sua terceira versão, o evento irá realizar duas homenagens. Uma ao professor Vicente Salles, autor de diversos livros sobre o negro na Amazônia, que completará 80 anos, em 27 de novembro, e receberá o título de "Doutor Honoris Causa" pela UFPA. Trata-se, enfim, do reconhecimento da trajetória de uma das mais

importantes personalidades da pesquisa sobre a história e cultura negra na Amazônia. Juntamente com o pesquisador, o grupo Marrierrê-Arrá, da vila de Carapajó, também será homenageado. O grupo representa uma das forças de expressão de identidade negra da região tocantina, por atuar, por vários anos, na formação de jovens e crianças em torno da cultura afro-tocantina.

O I Seminário Internacional e a III Semana da Consciência Negra correspondem a um esforço de diálogo no qual os saberes da comunidade são colocados lado a lado com o saber acadêmico. Desse modo, trata-se de uma forma de ação afirmativa cujo projeto político consiste na reafirmação da identidade negra como maior instrumento de combate ao racismo.

INSCRIÇÃO - Àqueles que têm intenção de apresentar trabalhos, deverão se inscrever até o dia 10 de novembro de 2011, enviando um resumo, e comprovante de pagamento da inscrição, para o e-mail consciencianegra.cameta@gmail.com. Os interessados em saber mais sobre: programação, prazos de inscrição para participar em oficinas ou somente como ouvinte, bem como as taxas de pagamento, deverão acessar o blog.www.historiaemcampo.blogspot.com

Segue em anexo o folder do evento com os detalhes da programação.

Divulguem entre seus colegas e amigos!!

A coordenação


Links:
PROGRAMAÇÃO: http://historiaemcampo.blogspot.com/2011/10/programacao-conferencias-mesas-redondas.html

Boletim SOCED

O Boletim do SOCED, n. 8, ano 2011 já está no ar e pode ser consultado pelo endereço .

Africanofagias Paulistanas - 05 de novembro: Os africanos nas terras paulistanas - PINACOTECA SP

Para celebrar o mês da Consciência Negra, no Ano Internacional dos Afrodescendentes a Pinacoteca do Estado de São Paulo apresenta Africanofagias Paulistanas, uma programação temática que acontecerá durante todo o mês de novembro. Africanofagias Paulistanas proporcionará ao público um conjunto de atividades que destacam a presença africana na história da cidade de São Paulo. Essa experiência social de africanos e afrodescendentes está amalgamada na dinâmica da vida paulistana, misturada às heranças indígenas e européias e está presente em espaços históricos importantes, na linguagem cotidiana, nos símbolos que portamos e exibimos, nas artes.

Africanofagias Paulistanas é um projeto inspirado na antropofagia de Oswald de Andrade, que ao ver o Brasil como uma espécie de boca que tudo come lançou as bases para entendermos nossa cultura tão peculiar. A programação trará debates com especialistas, visitas temáticas acompanhadas de oficinas poéticas e apresentações de artes cênicas e de música. Veja programação completa no site da Pinacoteca:
http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca/default.aspx
http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca/Upload/file/FOLDER%20AFRIC.pdf

Além da Pinacoteca do Estado de São Paulo, outras duas instituições parceiras, o Museu de Arte Sacra e Museu da Língua Portuguesa, também participam. As visitas temáticas com oficinas poéticas serão oferecidas em cada um destes museus. No acervo da Pinacoteca do Estado algumas obras que remetem à temática afro-brasileira estarão identificadas com o logotipo do Africanofagias Paulistanas. Estas obras estarão sinalizadas com o objetivo de relacioná-las à temática desta programação.

Programação

Mesas Redondas

Participação condicionada à ordem de chegada e à capacidade de 150 lugares.

No auditório da Pinacoteca do Estado, aos sábados, das 10h às 13h.

05 de novembro:

Tema: Os africanos nas terras paulistanas.

Apresentação e discussão de pesquisas histórico-antropológicas relacionadas à presença africana na cidade com os palestrantes: Dra. Regiane Augusto de Mattos, Doutorando Milton Silva dos Santos e Professora Dra.Vanicléia Silva Santos enfatizando essa presença histórica que se transforma e se atualiza em discussões como a importância dos babalorixás (pais de santo) na manutenção do candomblé urbano. O conhecimento dos feitiços e mandingas aclimatados no Brasil e os sentidos que o termo mandinga assume no presente. A mediação é docientista social, curador e mestrando em Antropologia Social Alexandre Araújo Bispo.

12 de novembro:

Tema: Negro paulistano me tornei, na metrópole que adotei.

Trata-se de apresentar as trajetórias de personalidades negras que migraram para São Paulo e que, aqui constituíram as suas biografias. Os palestrantes são: Professora Dra. Ligia Ferreira (UNIFESP) que falará sobre o jornalista e advogado Luiz Gama, Dra. Flávia Rios que abordará a obra da escritora Carolina Maria de Jesus; Professor Dr. Nelson Inocêncio (UNB) que abordará a biografia do artista plástico Emanoel Araújo. A mediação é daProfessora Dra. Maria Aparecida Lopes (UFT).
19 de novembro:

Tema: Africanizando o cotidiano paulistano.

Tratará da presença africana nas ações do dia a dia, desde os modo de expressão oral às práticas populares religiosas e festivas a partir das pesquisas do escritor e jornalista Oswaldo de Camargo; da artista plástica, folclorista e escritora Raquel Trindade; e do escritor, poeta e Dr. Luiz Silva ou Cuti. Mediação do escritor, historiador e Mestre em Educação Allan da Rosa.

26 de novembro* das 14h às 15h30

As vertentes das expressões artísticas afro-brasileiras na cidade: continuidades. Conversa com representantes dos coletivos de teatro e grupos musicais, com foco sobre os processos de criação cênica e musical que se referem às tradições africanas e afro-brasileiras como fonte de pesquisas e as trazem para o espaço urbanidade. Mediação do jornalista e idealizador da revista de cultura urbana “O Menelick 2ºAto: Afrobrasilidades e afins” José Nabor Júnior.

Visitas temáticas

As visitas temáticas acompanhadas de oficinas poéticas acontecerão simultaneamente nas três instituições, sempre das 14h às 15h30, abordando temas que estão relacionados aos acervos expostos em cada uma delas.

Na Pinacoteca do Estado o tema é a ausência e a presença do negro na construção da identidade paulistana. No Museu de Arte Sacra o tema é a presença do elemento negro nas festas sacras católicas. No Museu da Língua Portuguesa o tema é a influência africana na corporeidade e no vocabulário brasileiros.

Apresentações de artes cênicas e de música

No espaço Octógono, aos sábados, 16h30 às 18h.

05 de novembro

O canto das lavadeiras e rezadeiras que se faz presente com o requinte da batucada de terreiro no samba do Curimba, núcleo formado por pastoras do Grêmio Recreativo de Resistência Cultural Kolombolo Diá Piratininga para difundir o samba paulista e seus mestres.

12 de novembro

O som que integra a vitalidade percussiva das festas de Maracatu com o improviso dos Mcs do rap do grupo Zinho Trindade e o Legado de Solano.

19 de novembro

Companhia de Arte Negra As Capulanas. Nesta apresentação a Cia apresenta o trabalho "Quando as palavras sopram os olhos... Respiro!", inspirado no livro “Cartas para minha mãe”, de Teresa Cárdenas. * 16h às 17h30.

26 de novembro

Grupo Clariô de Teatro apresenta a peça “Urubu come carniça e voa”, montagem inspirada nos textos de João Flávio Cordeiro, o Miró de Muribeca, poeta negro pernambucano que faz da poesia a maneira mais concreta de responder a violência sofrida e observada por ele cotidianamente.

Prêmio Afro - Edição 2011

Prêmio Afro – Edição 2011
De 10 de Outubro a 28 de Novembro de 2011
Inscrições abertas
Sobre o Prêmio

O Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves – CADON e a Fundação Cultural Palmares – FCP, realizam a segunda edição do Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras, com o objetivo de atender às expressões artísticas de estética negra, dos segmentos de teatro, dança e artes visuais.
Os projetos serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

Excelência artística;
Histórica e efetiva contribuição artística para a cultura afro-brasileira;
Pertinência do conteúdo à questão afro-brasileira;
Qualificação dos profissionais;
Viabilidade técnica de execução, com base no valor do prêmio.

A primeira seleção de projetos, realizada em 2010, foi elaborada a partir do contato próximo aos grupos, artistas e companhias, que trabalham com a produção artística de matriz africana e em atendimento à demanda do Fórum de Performance Negra. Com o patrocínio da Petrobras, através da lei Rouanet, foi possível contemplar 20 projetos, selecionados nas cinco regiões do Brasil, totalizando mais de 1 milhão em prêmios.


http://premioafro.org/

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Seminário debate o impacto da tecnologia na Educação

Evento organizado pelo Sesi/Senai deve atrair cerca de dois mil profissionais

Rio - O sistema Sesi/Senai do Rio realiza, dias 3 e 4 de novembro, das 9h às 18h, o seminário Conecta. o encontro irá mostrar as novas tecnologias na área de educação e discutir os potenciais impactos das novas tecnologias no ensino e o papel do educador neste cenário.

Entre as tecnologias que serão apresentadas estão simuladores virtuais de ensino e de realidade aumentada, biblioteca virtual, Web TV, games e lego education, que poderão ser experimentadas nas oficinas que acontecem simultaneamente.

Erik Qualman, especialista em redes digitais/mídias digitais, e Anthony Williams, especialista em comportamento digital são alguns dos participantes do seminário.

O seminário Conecta será realizado no Centro de Convenções Sul América, na Cidade Nova, e deverá receber cerca de dois mil profissionais de educação de todo o Brasil, que participarão de oficinas, exposições e palestras.

As inscrições podem ser feitas no endereço eletrônico www.firjan.org.br/conecta2011. Mais informações também podem ser obtidas no site conecta@firjan.org.br, Twitter @evento_conecta, ou Facebook http://www.facebook.com/pages/Evento-Conecta/126948884071476, ou no telefone 0800-0231231.

Doutrina da ditadura e racismo continua firme e forte nas forças de segurança

http://www.revistaforum.com.br/dennisdeoliveira/2011/10/18/doutrina-da-ditadura-e-racismo-continua-firme-e-forte-nas-forcas-de-seguranca/

O número de pessoas assassinadas por policiais militares fora do serviço aumentou 50% entre setembro de 2010 e agosto de 2011, segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, de 17/10 . Isto aconteceu no mesmo momento em que há uma queda nos homicídios no estado e no país. A reportagem também mostra um aumento nas lesões dolosas cometidas por policiais militares fora do serviço – o aumento no período foi de 17%.

Um dado importante sobre a violência no Brasil refere-se a queda nos homicídios que vitimam brancos e um aumento de vítimas negras. Segundo o Mapa da Violência de 2011, o número de vítimas brancas caiu de 18.852 para 14.650, o que representa uma significativa diferença negativa, da ordem de 22,3%; já entre os negros, o número de vítimas de homicídio aumentou de 26.915 para 32.349, o que equivale a um crescimento de 20,2%. Este mesmo estudo calcula o índice de vitimização negra, que significa qual é a probabilidade (maior, igual ou menor) de vitimização de negros em homicídios no Brasil. Este índice vem aumentando:

- em 2002, morreram proporcionalmente 45% mais negros que brancos em casos de homicídio;

- em 2005, este índice pulou para 80,7%

- e, finalmente, em 2008, a taxa subiu para impressionantes 111,2%!

Estes dados são fruto de um aumento vertiginoso da taxa geral de homicídios em estados com forte presença de população negra. Os estados em que mais se matam negros no Brasil são, pela ordem, Pernambuco, Alagoas, Espírito Santo, Distrito Federal e Rio de Janeiro.

O índice de vitimização negra em Alagoas é de 1.225,9%; na Paraíba, de 1.099%; no Amapá, 748,1%. O caso de Alagoas é emblemático, pois o estado lidera o ranking de taxa de homicídios no geral; mas quando se trata apenas da população branca é o 24º.colocado. Há, ali, uma explícita ação de genocídio da população negra no estado. Situação semelhante acontece na Paraíba, o estado com a menor taxa de mortes por homicídio entre brancos do país, mas quando se trata da população negra, é o sétimo.

Estes dois dados demonstram as mazelas de uma sociedade em que os valores do consumo são colocados em primeiro plano. Isto tem incrementado a indústria da segurança privada que, empregando policiais fora do serviço, trazem para este tipo de “serviço” toda uma cultura de violência com marca do racismo e com mão de obra “qualificada”. Segundo lugar, esta situação remete a uma outra importante que é a necessidade de se rediscutir o perfil ideológico cristalizado na área de segurança do país em que um serviço público essencial é colocado descaradamente a serviço da proteção do patrimônio em detrimento da defesa do ser humano e da democracia.

Ideologia da ditadura

Em 1988, uma organização do movimento negro chamada UNEGRO (União de Negros Pela Igualdade) defendia a tese de que existia no Brasil um processo de extermínio programado da população negra e pobre. A organização se baseava em um documento da Escola Superior de Guerra, de 1988, intitulado “Estrutura para o poder nacional no século XXI”, documento este que destacava que os focos potenciais de desestabilização dos “poderes instituídos” eram os cinturões de miséria e os “menores abandonados”. O documento da ESG defendia um ação preventiva por conta das forças de segurança, em primeiro plano, e depois, das próprias Forças Armadas, para “destruir esta horda de bandidos, neutralizá-los e mesmo destruí-los para que seja mantida a lei e a ordem”.

O que se percebia era um trânsito entre uma ideologia da repressão política dos anos 70 (simbolizada na Escola Superior de Guerra, think tank da doutrina da ditadura militar) com a segurança pública do início do século XXI, principalmente quando os governos brasileiros eleitos em 1989, 1994 e 1998 inseriram o país na doutrina neoliberal que significou uma intensificação da concentração de renda. A lógica dos interrogatórios com requintes de tortura nas delegacias, a postura ostensivamente violenta dos agentes da PM nas ruas, a manipulação de provas, entre outras coisas, até mesmo a postura quase que institucional de justificar os atos violentos da polícia como reação à suposta resistência da vítima lembra estes períodos da repressão política.

Por tudo isto, seria importante que o movimento que luta pela Comissão da Verdade e pelo esclarecimento dos crimes cometidos durante a ditadura ampliasse o debate para além do mero desvendamento do que aconteceu naquele período. A verdade daquela época precisa vir a tona como um elemento crucial para uma profunda transformação nas forças de segurança do país que, não obstante ter consolidado o regime democrático, ainda convive com instituições que funcionam sob a doutrina da ditadura militar. E o maior problema que as vítimas não são só militantes políticos, mas homens e mulheres simples, negros na maioria, cujo principal crime é viver nas periferias.

20 mil escravos no País

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou ontem (25) um perfil do trabalho escravo rural no Brasil, indicando que 81% das pessoas que vivem em condições análogas à escravidão são negras, jovens e com baixa escolaridade.

O estudo foi feito a partir de entrevistas com pessoas libertadas, aliciadores e empregadores em fazendas do Pará, Mato Grosso, Bahia e Goiás entre 2006 e 2007.



Além da predominância da raça negra, o documento aponta que cerca de 93% dessas pessoas iniciaram a vida profissional antes dos 16 anos, o que configura trabalho infantil, e que quase 75% delas são analfabetas. O estudo identificou que a maioria dos empregadores e dos aliciadores, os chamados "gatos", é branca.



Para o coordenador da área de combate ao trabalho escravo da OIT, Luiz Machado, o dado reflete a condição de vulnerabilidade da população mais pobre ao trabalho escravo, composta maioritariamente por negros. "Isso é um resquício da exploração colonial", atestou. O fato de não terem frequentado escolas na infância também é destacado pelo coordenador como um indutor do problema. "O trabalho infantil tira as possibilidades futuras e facilita o caminho ao trabalho escravo. Pessoas sem escolaridade não têm oportunidades."



O Ministério Público do Trabalho (MPT) estima que cerca de 20 mil pessoas estejam submetidas ao trabalho forçado ou degradante no Brasil hoje. Desde 1995, mais de 40 mil trabalhadores foram libertados no país, que assumiu um compromisso internacional para erradicar a prática até 2015. A coordenadora nacional de Combate ao Trabalho Escravo do MPT, Débora Tito, relata que as políticas sobre o tema têm se concentrado no que ela chama "pedagogia do bolso".



A ideia é enfrentar o problema por meio de multas altas e da inserção de nomes de empregadores em cadastros negativos para que deixem de conseguir financiamentos de bancos. "Temos que tornar essa prática economicamente inviável, para que os fazendeiros parem de economizar à custa da dignidade do trabalhador", disse a procuradora. Segundo ela, a pena para punir o empregador de trabalho análogo ao escravo é de dois a oito anos de prisão, mas existem poucas condenações no país.



Convenção - As centrais sindicais que representam os servidores públicos das três esferas do governo estão se debatendo para definir o projeto de lei que tratará de temas como direito de greve, negociação coletiva e liberação de dirigentes sindicais de bater o ponto para se dedicar aos assuntos das categorias, itens da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que deverá ser regulamentada até o fim do ano. Em audiência pública na Câmara ontem, a queda de braço girou em torno da cobrança do imposto sindical, um desconto no contracheque de um dia de salário ao ano, a exemplo do que ocorre com os trabalhadores da iniciativa privada.

Fontes: Correio Braziliense / Ministério das Relações Exteriores

Links:

http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=79859

http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/selecao-diaria-de-noticias/midias-nacionais/brasil/correio-brasiliense/2011/10/26/20-mil-escravos-no-pais

Revista Confluências Culturais - Chamada para artigos (Call for papers) - Volume no 1 - julho de 2012

Revista Confluências Culturais - Chamada para artigos (Call for papers) – Volume no 1 – julho de 2012



A Revista Confluências Culturais (RCC) está recebendo artigos e resenhas para sua primeira edição a ser publicada em julho de 2012 pela Editora da UNIVILLE, em formato eletrônico. A RCC compreende os eixos temáticos Educação, Patrimônio Cultural e Memória Social, e está vinculada ao Curso de Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade.

Os artigos a serem publicados deverão tratar de práticas em educação patrimonial, gestão e preservação do patrimônio cultural, memória, identidade e estudos culturais. A revista é dirigida a autores brasileiros e estrangeiros. Ela possui também uma seção de tema livre, para artigos de diversas abordagens sobre patrimônio, cultura e sociedade. Há ainda espaço para resenhas de obras teóricas publicadas nos últimos 24 meses.



O prazo final para o envio de artigos e resenhas é 31 de março de 2012. Os textos deverão ser enviados pelo link http://periodicos.univille.br/index.php/RCC.



Normas para publicação

· Aceitam-se trabalhos em português, inglês e espanhol. O título de cada contribuição deve vir em português, inglês e espanhol. Os artigos devem ainda conter resumo em português seguido de palavras-chave e suas versões correspondentes em inglês e espanhol. Os trabalhos devem conter no mínimo 10 e no máximo 15 páginas, em entrelinha de 1,5 espaço, corpo de letra 12, fonte Times New Roman ou Arial, títulos em corpo 14.

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Título do trabalho / Nome do(s) autor(es) / Filiação institucional (Universidade/Departamento/Unidade) / Endereço completo e E-mail do autor principal / Informações complementares que o(s) autor(es) julgue(m) necessárias

· Citações e referências: A Editora Univille segue as normas da ABNT relativas à preparação e apresentação de documentos em geral e, no que diz respeito à apresentação de citações e referências, segue as recomendações das Normas ABNT 6023 e 10520, ambas de agosto/2002, optando pelo sistema autor-data para a padronização dos trabalhos nela produzidos. Citações breves, que não excedem três linhas, devem ser grafadas ao longo do texto, no mesmo corpo deste, entre aspas, seguida ou antecedida da fonte, como mostram os exemplos a seguir, extraídos de artigos publicados na Revista Univille v. 11, n. 2, dez. 2006.

1o exemplo: De acordo com Silva (1999, p. 32), e interpretando o Pacto de Estabilidade e Crescimento, entende-se por “disciplina das finanças públicas quando o déficit fiscal programado ou verificado não exceder o rácio de 3% do produto interno bruto (PIB) e o rácio da dívida pública não exceder 60% do PIB”.

2o exemplo: Lembrando que ética é uma ciência prática, “não só porque trata da praxis (prática) humana, mas porque visa dirigi-la” (DE FINANCE, 1988, p. 10), no contexto da arte-educação mais fortemente esta pode se manifestar.

A referência completa à fonte constará na lista de referências, no fim do trabalho, em ordem alfabética, com entrada pelo sobrenome do autor ou pelo nome da instituição/organização autora (Norma NBR-6023 da ABNT).

Citações longas, com mais de três linhas, devem ser apresentadas em corpo 11, recuadas em bloco a 4 cm da margem esquerda. A menção à fonte pode ser feita antes ou após o texto, do mesmo modo que nos exemplos anteriores.

· As notas explicativas devem vir no final dos textos, antes das referências bibliográficas, numeradas sequencialmente.

· Imagens ou ilustrações devem vir em resolução mínima de 300 dpi. Tanto as imagens como tabelas e quadros deverão estar inseridos na sequência correta do texto.

· Além de artigos inéditos são aceitas contribuições em formato de ensaio curto, resenha de livros, teses ou dissertações atuais e entrevistas. Na medida do possível os diferentes textos devem observar os critérios de formatação acima expostos, exceto quanto à formulação de resumo/resúmen/abstract.

Funk-se - por Cecília Olliveira, Bruno Rodrigues e Silvana Bahia

No dia 30 deste mês acontece na Cinelândia - lugar carregado de simbolismo político - o “Rio Parada Funk”. O local que foi palco de episódios históricos, como a passeata dos cem mil, contra a ditadura militar, em 1968, desta vez vai presenciar algo que promete novamente marcar tanto o universo Funk, quanto a memória da cidade.

Inspirados no slogan da campanha presidencial de Barack Obama, “Yes, We Can” (Sim, nós podemos), que de última hora cancelou o discurso que seria feito na Cinelândia, em sua visita ao Brasil no início do ano, o movimento Funk pretende mostrar de uma vez por todas que funk é cultura.

A estrutura é grande. Avenida Rio Branco terá um total de 10 palcos - o principal deles na Cinelândia. Serão 50 DJ’s, 40 MC’s e 10 equipes de som. Nomes consagrados do estilo, como Mr. Catra, Tati Quebra Barraco e MC Marcinho já confirmaram presença. Em alguns dos palcos, além de música, a história do Movimento Funk será contada, através de palestras e debates sobre temas importantes no cotidiano dos jovens.

O presidente da Associação de Amigos e Profissionais do Funk (Apafunk) e um dos organizadores do evento, Mc Leonardo, sugere que o funk é, no momento, o objeto de uma série de discriminações acumuladas historicamente. Na opinião do Mc, é por isso que o estilo fala por muita gente. “Tem muito artista que sofre censura. Então quando vêem o Funk quebrando barreiras, sentem-se representados. É um gênero que toca em todo o lugar e atinge todas as classes sociais. Creio que o preconceito não é contra o Funk, mas está com o Funk. Somos a bola da vez”, afirma.

O Rio Parada Funk ocorre quase um mês após o segundo aniversário da lei que dá ao Funk o status de Movimento Cultural e Musical de Caráter Popular. Após a conquista, a Apafunk conseguiu viabilizar o primeiro programa de funk em uma rádio pública, o Funk Nacional, que vai ao ar de segunda à sexta, das 15h às 16h, na Rádio Nacional (1130 AM).

“É a afirmação político-cultural do Funk. Tem todo um processo histórico por trás disso, tanto no aspecto da construção do movimento, quanto no da discriminação, infelizmente. A Rádio Nacional é um marco muito importante para todos nós. Lá podemos expor nossas ideias, promover o debate e receber críticas, sejam positivas ou negativas”, diz Mc Leonardo.

Dentre as conquistas dos funkeiros, Leonardo cita ainda a parceria que conseguiram firmar com o Sebrae, para transformar os produtores do gênero em empreendedores; e a contribuição dada pela Apafunk no novo edital que contemplará 25 projetos de produção artística de funk.

Lançado pela Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, o edital está nos últimos dias com inscrições abertas.

A batalha do funk
Setembro foi um mês marcante para o funk não apenas pela comemoração dos dois anos da lei que o declara Movimento Cultural e Musical de
Um jovem de apresenta na Batalha do Passinho. Foto: Jéssica Ventura/ R7

Caráter Popular.
A Batalha Um jovem se apresenta na Batalha do Passinhodo Passinho - evento que sacudiu a cidade - reuniu os mais criativos dançarinos do gênero. As eliminatórias aconteceram em três comunidades com UPP - Andaraí, Borel e Salgueiro. A grande final foi no Sesc Tijuca.

O evento reuniu cerca de 180 jovens de espaços populares que mostraram, ao som do “batidão”, as diversas combinações do funk com o frevo, capoeira, hip-hop e até o balé moderno. “Essa mixagem quase tropicalista é uma das misturas mais ricas feitas na história da arte popular brasileira” conta Julio Ludemir, escritor e roteirista que produziu o evento, junto com seu amigo, o músico Rafael Soares.

A ideia da “Batalha” surgiu da popularidade do passinho na internet. “Não conheço nenhum projeto de inclusão digital ou protagonismo juvenil que chegue aos pés do que os jovens já conseguiram, por iniciativa própria, por intermédio do passinho. Eles, sozinhos, pesquisam, divulgam e discutem estética de um modo mais avançado do que qualquer vanguarda brasileira”, explica Ludemir. Mesmo sendo reconhecido como patrimônio cultural o preconceito com o funk ainda é grande. Porém, a mobilização de diversos atores contra o rótulo que vincula o funk à criminalidade está cada vez mais potente.

Criminalização de um gênero
No fim do ano passado, logo após a ocupação do Conjunto de Favelas do Alemão por forças militares, os jornais cariocas estampavam manchetes relativas à prisão de funkeiros por cantar os chamados "funks proibidos". Eles foram autuados por formação de quadrilha, associação ao tráfico de drogas, incitação ao crime e apologia ao tráfico. Em material disponível no youtube e em rádios on-line, MCs contam e cantam o funcionamento do tráfico de drogas do Rio de Janeiro, falam sobre armas, poder, dinheiro, sexo e mulheres.

Nova janelaO estigma criminalizante que o funk carrega hoje, já foi do samba e também da capoeira, hoje reconhecidos como manifestações culturais. Grandes nomes como Bezerra da Silva, Jorge Ben Jor e Tim Maia, por exemplo, também tem letras falando de crimes, contravenção e tráfico de drogas, mas hoje tem suas obras respeitadas e suas músicas cantadas em qualquer lugar.

“A ideia do enaltecimento do anti-heroismo parece ser algo que se mostra recorrente na história da humanidade. Em vários nichos culturais, tais como as tribos nômades do oriente, o 'banditismo' do leste europeu, as seminais formações mafiosas no território italiano (do que hoje são claros decorrentes, em parte, o gangsta rap estadunidense e mesmo o funk ‘proibidão’ das favelas cariocas), sempre e especialmente por meio de cânticos popularescos, existe a ideia de contrariar a ordem estabelecida através de letras e poemas que a repelem ou rejeitam, ou, em casos extremos, glorificam, simplesmente, o ato desviante e o próprio criminoso”, explica o Doutorando em Ciências Criminais pela PUCRS, Professor da Universidade de Passo Fundo (MS) Gabriel Divan.

Para Divan, existe um verdadeiro impasse quando se percebe que o conteúdo do crime previsto no Artigo 287 (e no 286 do Código Penal, quanto à Incitação) atinge diretamente esse padrão cultural. “Do ponto de vista técnico, mais do que um ‘canto’ do anti-herói ou uma incitação por vezes tangente (como a de alguns rappers mundialmente famosos), os ‘proibidões’ cariocas em sua maioria personificam e, de certa forma, estimulam, a idéia de ‘glorificação’ intencional das condutas criminosas e de seus agentes, necessárias para que se configure o tipo previsto. Não existe dúvida disso. Os elementos se mostram na intenção destes agentes em praticar a apologia e na publicização desse resultado”.

De acordo com o professor, “caracteriza-se, doutrinariamente, a ‘apologia’, por exemplo, uma música em que o autor passe a honrar algum suspeito da prática de crimes e exaltar diretamente suas proezas, tecendo ameaças a seus ‘rivais’ e enaltecendo supostas práticas criminosas (ex: homicídios de policiais ou o ‘controle’ das bocas de fumo de certos locais)”. Contudo, ele frisa que “deve haver discussão, sim, quanto a legitimidade de se manter criminalizada e apenada com detenção (ainda que seja uma infração de ‘Menor potencial ofensivo’ - pena máxima inferior a 2 anos) uma conduta como essa”.

Divan acredita ainda que uma discussão deve, entretanto, sair do ponto de vista eminentemente legal e se pautar pelo grau de perigo ou ofensa (real e legitima) que uma conduta deve possuir para ser criminalizada. “Dizer que a paz pública vai necessariamente ser ‘violada’ pelos ‘proibidões’ parece alienado e desconexo, bem como criminalizar manifestações musicais (e artísticas em geral) que optam pela estética do 'fora da lei' (ou da cultura de contrariedade a lei) se mostra ingênua ante um problema muito mais complexo que, como quase todos de igual monta, não vai ser ‘modificado’ com a pura e simples criminalização de uma prática. Esta-se punindo alguém por veicular uma estética, em última análise, em uma conduta que não oferece perigo concreto verificável”, reitera.“A criminalização dos funks ‘proibidões’ - bem como ocorreu com a discussão em torno da maconha promovida por vários artistas - principalmente o grupo carioca Planet Hemp ao final da década de 90 – passa, a meu ver, muito mais por uma esfera de moralismo do que propriamente uma identificação de ‘apologia’ e necessidade de sua tutela penal”, finaliza.

Link:http://www.observatoriodefavelas.org.br/observatoriodefavelas/noticias/mostraNoticia.php?id_content=1105

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Brasil Dívida histórica

“O Brasil tem ainda um longo caminho para poder corrigir um processo longo de exclusão e discriminação que atinge mulheres e negros em particular”, avalia Sueli Carneiro, doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) e uma das ativistas mais importantes do movimento negro brasileiro – foi uma das fundadoras do Geledés, instituto que defende os direitos das mulheres negras no Brasil. Por isso, ela acredita que o maior mérito de iniciativas como a do curso Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça (GPP-GeR), lançado em 2010 pelo governo federal e ofertado no momento por 11 universidades públicas, seja exatamente o de possibilitar às pessoas a aquisição de uma consciência em relação a uma realidade nacional racista e excludente.

“O discurso do politicamente correto é dizer que o Brasil é um paraíso racial, onde convivem diferentes grupos raciais em total harmonia. Com ele, as pessoas tentam negar as evidências de racismo presentes no cotidiano brasileiro, ocultando, assim, a realidade deletéria das relações raciais”, afirma, na entrevista a seguir, em que avalia a forma pela qual se constituiu o percurso do conceito de raça no campo de relações raciais no Brasil e as raízes históricas que culminaram no processo de desigualdade e exclusão no país.

Link:http://www.clam.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=%5FBR&infoid=8807&sid=43

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Convite Seminário Políticas Públicas de Juventude: reflexões, desafios e potencialidades - UNIRIO - RJ

Para conhecimento de todos.

Documento Reflexões disponível em:
http://www.uff.br/observatoriojovem/sites/default/files/documentos/download_reflexoes_sobre_PPJs_2003_-2010_1.pdf

MANIFESTO DA JUVENTUDE NEGRA DO AMAPÁ

Repassando o ocorrido durante a realização da II Conferência Municipal
de Juventude de Macapá, que aconteceu na última sexta-feira, na escola
municipal Antônio Barbosa....

Escurecendo as ideias: O Quilombo se Rebela!
O processo de diálogo entre o poder público e sociedade civil tem sido
potencializado consideravelmente nos últimos anos no Brasil. Este
exercício de democracia sugere um novo comportamento entre estes
entes, que por sua vez, tendem a amadurecer o principio da cidadania
no que se refere à aplicabilidade das politicas públicas.
Nesta perspectiva, faz-se necessário estabelecer mecanismos de
fortalecimento deste diálogo. Uma destas ferramentas são as
conferências que nos últimos anos têm se tornado uma alternativa
viável na busca de um caminho de discussão mais igualitário entre a
sociedade e o poder público, que mesmo sem ter um retorno que muita
das vezes não é garantido, tem feito seu papel na construção do
processo.
Com a ampliação das discussões com base nos debates de ideias a
sociedade já tem conseguido protagonizar uma mudança ainda que lenta
no cenário político-social do nosso país. Na verdade, os novos atores
desse processo tem se destacado no cenário nacional como construtores
de um processo democrático que fornece informações importantes para a
construção de politicas publicas eficazes para todos!
E nesse cenário, a juventude negra e quilombola têm “tomado de
assalto” o papel que lhe foi por séculos furtado, e numa grande força
tem sido protagonista de sua própria história e delegado rumos de uma
sociedade com equidade e menos injusta, nos remontando assim, o
sentido do socialismo/comunismo na lógica da afro-diáspora, isto é,
uma sociedade livre da opressão e das disparidades, e equilibrada
econômico e socialmente como nossos ancestrais quilombolas sempre nos
ensinaram.
É a partir desta análise que vemos que as conferências de juventude
favorecem um palco de debate significativo para a verdadeira
construção da cidadania, desde que em sua regulamentação toda
juventude possa estar inserida. A politica para cada ser humano é uma
constante construção e nesse sentido, despertar no jovem este
interesse é um passo para que no futuro tenhamos cidadãos que
realmente “se vejam” e se “compreendam” dentro de um contexto social
democrático.
Por outro lado, do que adianta chamar a juventude para discutir
politicas públicas se quem o faz ainda é incapaz de compreender que
democracia igualitária vai muito além de ideologia politico
partidária! O que uma sociedade quer em geral é comum para todos, uma
vez que todos queremos educação de qualidade, saúde, segurança,
moradia digna, lazer, cultura, emprego... O que realmente nós faz
diferentes uns dos outros?
Lembramos que o ano de 2011 foi instituído pela Organização das Nações
Unidas (ONU), como Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, da
Juventude e das Florestas e, sendo assim, torna-se bastante pertinente
discutirmos a temática de etnia e cor, juventude e a comunidades que
habitam nas florestas (Povos Tradicionais) em todos os espaços de
debate da nossa conjuntura. E neste ano, em que a juventude brasileira
se mobiliza para sua 2ª Conferência Nacional, que tem como tema
principal “Juventude, Desenvolvimento e Efetivação de Direitos” -
“Conquistar direitos, desenvolver o Brasil”. Isto é, tem como foco
“direitos e participação” duas palavrinhas de fácil entendimento porem
difícil ainda de pôr em prática principalmente por “representantes” de
juventude partidária que tentam agir como se estivéssemos no
legislativo que através de articulações e acordos por detrás das
cortinas... Burlando todos os direitos e a participação legitima de
uma juventude que se auto representa e não a interesses de terceiros.
Percebendo tal postura entendemos que os nossos direitos de
participação neste processo foram gravemente violados. Portanto, a
juventude negra e quilombola vêm, por meio deste informe, repugnar
tais fatos que demonstram a prática deplorável, viciada e eurocêntrica
destes agrupamentos e exigir a garantia de nossa participação e,
consequentemente, a efetivação de delegados (as) negros (as) e
quilombolas na II Conferência Estadual de Juventude, uma vez que os
afrodescendentes representam mais de 70% da população do estado,
segundo dados do IBGE (2010).

É com esse sentimento que nos dirigimos à Coordenadoria Municipal de
Juventude, responsável pela II Conferencia Municipal de Juventude de
Macapá, como em pleno mundo Pós-moderno com uma luta histórica contra
o racismo e a segregação racial é possível que a juventude negra, de
comunidade quilombola e tradicional possam ser tratadas como meros
expectadores de um processo construtivo democrático como o que se
propõem a mesma. O modo como a juventude do Quilombo do Mel da
Pedreira, Maruanum, Torrão do Matapi, Rosa, Curiaú, Porto do Abacate,
São Pedro dos Bois foram tratadas nessa conferencia, nos remete a
reflexão a respeito de como esses processos vem sendo conduzidos, as
comunidades não podem e não devem ser penalizadas pela impregnação da
politica partidária que durante a conferência foi visível por parte de
seus organizadores, principalmente aqueles que vão bem fundo...
ofendendo... deixando claro o que pensa à respeito de “preto” não é
possível que possamos conviver com tanta intolerância!!! Ou melhor,
com uma chuva tão grande de ignorância.
Para se construir uma politica igualitária que contemple a juventude
devemos avaliar como são as atitudes dos “jovens” que já estão na
discussão politica, os partidos políticos, devem buscar formar essa
juventude de um modo mais “social”, durante a II Conferencia
Municipal de Macapá constatou-se a prevalência de um palco de
discussão de agrupamentos juvenis partidários e de reboque alguns
jovens da área urbana, que ignoraram a participação da juventude de
quilombo e comunidade tradicionais, mesmo sendo maioria e vindo de
mais longe que todos os demais... Viram-se obrigados à retirarem-se da
plenária, pois a Coordenação Municipal, ciente do regimento,
reuniram-se e tentaram através de manobras politicas impor o numero
de vagas para a eleição dos delegados das comunidades, foram capazes
de ir contra o bom-senso, a própria plenária que neste caso era
soberana!! E mais uma vez, vimos nossos negros e negras saírem de um
espaço público de discussão por não aceitarem um “jogo de cartas
marcadas”.
É importante frisar que mesmo nós, pretas e pretos atuando em
distintos espaços como agremiações partidárias, sindicatos,
agrupamentos político-culturais, entre outros, temos algo que nos
unifica e nos congrega em torno de nossos anseios, isto é, o
afrocentrismo é a cor da nossa bandeira de luta, é o que nos motiva e,
acima de tudo é o que alimenta nossos sonhos. 4P (Poder Para o Povo
Preto)!!!!
Atenção!!! Politica deve ser levada a sério desde cedo e não
aceitaremos que atitudes como essas voltem a acontecer, a juventude
que se fortifica hoje dentro das comunidades são frutos de um processo
histórico de exclusão, entretanto, essa mesma exclusão está nos unindo
e fazendo com que nossa juventude tome decisões coletivas reafirmando
que quando a formação tem como base a força de resistência agregada a
coletividade...ai, pode ter certeza! Sempre passaremos a ser maioria
nas conferências e demais ações que virão. A rebelião do quilombo
ocorrida durante a II Conferência Municipal de Juventude de Macapá é,
portanto, um ato político da juventude negra que compreende o seu
papel enquanto agente de transformação social.
Embora estejamos no final de 2011, não foi tarde em que Zumbis e
Dandaras se rebelaram, pois que fique o alerta o quilombo é aqui!

Oportunidades de trabalho

ONU Mulheres seleciona, até 30/10, coordenador/a para o Programa Orçamentos Sensíveis ao gênero
(17/10/2011 - 10:55)
Brasília, 17 de outubro de 2011

A ONU Mulheres Brasil e Cone Sul seleciona, até 30 de outubro, coordenador/a para o Programa Regional Orçamentos Sensível a Gênero, para atuação no Escritório Sub-Regional da Entidade, em Brasília.

As/os candidatas/os deverão possuir ensino médio completo. É requisito desejável licenciatura em Negócios, Gestão Pública, Economia, Ciências Humanas, Políticas ou Sociais. A oportunidade exige pelo menos cinco anos de responsabilidade progressiva em administração na área de programas a nível nacional e internacional, assim como conhecimento sobre a temática de orçamentos sensíveis ao gênero. Experiência na utilização de computadores e pacotes de escritório (MS Word, Excel, etc), assim como no uso de sistemas de gestão baseada na web. Fluência em Português, Inglês e Espanhol.

Para mais informações, consulte o Termo de Referência.

As pessoas interessadas deverão enviar currículo, no formulário Personal History Form, para unwomenbra.hr@unwomen.org, até 30 de outubro de 2011, contendo no assunto da mensagem: “(nome do (a) candidato – Project Coordination- UN Women”.

Postado por Zelinda Barros às Terça-feira, Outubro 18, 2011 Links para esta postagem
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Vaga para Tutoras/es - BA
Estamos recrutando tutores com experiência em ambiente Moodle para trabalhar em projeto EAD que está sendo realizado no Núcleo de Extensão da Escola de Administação da UFBA.

Interessados devem entrar em contato com Ana Paula através do email
paula_moreiras@ymail.com.
Postado por Zelinda Barros às Terça-feira, Outubro 18, 2011 Links para esta postagem
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CONVITE - VI FÓRUM CRIMINAL RACISMO É CRIME! Aplicabilidade da Lei Penal & Responsabilidade Civil

visite nosso site: www.palmares.gov.br

VI Fórum Racismo É Crime!
Aplicabilidade da Lei Penal & Responsabilidade Civil.

O Centro de Pesquisas Criminológicas do Rio de Janeiro - CEPERJ, a Comissão da Igualdade Racial - CIR OAB/RJ, o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro - COMDEDINE- RIO, a Academia de Polícia Civil Sílvio Terra- ACADEPOL e o Instituto Palmares de Direitos Humanos - IPDH, instituições parceiras na realização e promoção do VI Fórum Criminal Racismo é Crime! Aplicabilidade da Lei Penal & Responsabilidade Civil, convidam V.Sa. para participar dos debates que serão realizados nos dias 25, 26 e 27 de outubro de 2011, na Academia de Polícia Civil Sílvio Terra – ACADEPOL.

O Fórum ocorre pelas comemorações do Ano Internacional do Afrodescendente, instituído pela Organização das Nações Unidas e objetiva orientar informar e capacitar os operadores do Direito, os membros do judiciário, advogados, estagiários, promotores de justiça, profissionais e operadores da segurança pública, militantes e ativistas de instituições representativas da Sociedade Civil Organizada, para melhor compreensão da complexidade dos procedimentos judiciais cíveis e criminais das ações provenientes da prática dos crimes de racismos. O Fórum visa também aprofundar os debates sobre a legislação pertinente aos crimes de racismo, os procedimentos de polícia judiciária e suas consequências jurídicas, sociais e econômicas para a população do Rio de Janeiro.

Entrada Franca !
Informações:
Fones: (21) 3627-9125, (21)9676-2490
E-mails: E-mail: ceperj@gmail.com e quilombobrasil2011@gmail.com

Local:
Academia de Polícia Civil Sílvio Terra – ACADEPOL. Rua Frei Caneca, nº 162 – Centro, Rio de Janeiro, RJ.
Entrada de veículos - Rua Marques de Pombal.

Prêmio Pontos de Memória - Inscrições abertas até 27 de novembro

Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM
www.museus.gov.br<http://www.museus.gov.br/>

Prêmio Pontos de Memória 2011 <http://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2011/10/Edital-Pontos-de-Memoria.pdf> - Inscrições abertas até 27 de novembro. O edital, promovido pelo Instituto Braisleiro de Museus, Ministério da Cutlura, busca reconhecer iniciativas de práticas museais e de processos dedicados à memória social que se identifiquem com a perspectiva da museologia social, da diversidade sociocultural e da sustentabilidade. É voltado para grupos étnicos-culturais tais como indígenas, afro-descedentes, ciganos, ribeirinhos, quilombolas, rurais, urbanos, de periferia, cultura litorânea, comunidades brasileiras no exterior, entres outros. Confira o edital: http://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2011/10/Edital-Pontos-de-Memoria.pdf