Em meio às obras de revitalização da zona portuária do Rio, foram descobertas recentemente as estruturas de antigo mercado de escravos.
Em sua coluna de abril, Keila Grinberg conta um pouco de sua história e defende a ideia da prefeitura de criar um memorial no local.
No dia 1º de maio de 1823, a escritora inglesa Maria Graham (1785-1842), em uma de suas viagens ao Brasil, escreveu em seu diário: "Vi hoje o Val Longo [Valongo]. É o mercado de escravos do Rio. Quase todas as casas desta longuíssima rua são um depósito de escravos. Passando pelas suas portas à noite, vi na maior parte delas bancos colocados rente às paredes, nos quais filas de jovens criaturas estavam sentadas, com as cabeças raspadas, os corpos macilentos, tendo na pele sinais de sarna recente.
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(CH On line)
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