A Equipe Editorial da Revista EDUCAÇÃO EM PERSPECTIVA, ISSN 2178-25X (impresso); 2178-8359 (eletrônico), do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Viçosa, está recebendo artigos, resenhas e resumos de teses e dissertações para o próximo número referente ao Volume 2. Número 1., ano base 2011.
PRAZO DE ENVIO: ATÉ 30 DE MARÇO DE 2011
Link: http://www.seer.ufv.br/seer/educacaoemperspectiva/index.php/ppgeufv/about/submissions#onlineSubmissions
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Gilberto Carvalho volta a pedir desculpas oficiais pela escravidão no Brasil
15/02/2011
O pedido de desculpas oficiais pela escravidão no Brasil, feito pelo ministro secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e manifestações do ex-presidente Lula sobre rebeliões populares no Norte da África constituíram pontos altos do início dos trabalhos em Dacar (Senegal) do 11º Fórum Social Mundial (FSM).
O gesto do ministro reforça o primeiro pedido de desculpas oficiais que o então presidente Lula dirigiu ao países africanos, há cinco anos, como vocês todos se lembram. “Para nosso orgulho, hoje os afrodescendentes já são maioria da nossa população. Eu venho, como já disse o presidente Lula, pedir perdão; perdão aos irmãos africanos por esse processo de escravidão”, repetiu Gilberto Carvalho.
A realidade africana (de pobreza e ditaduras na maioria dos países) e a democracia no mundo árabe foram os dois pontos mais na berlinda no Fórum deste ano, que se encerrou no dia 16. Daí a excelente – e coerente com nossa história recente – participação brasileira na abertura dos debates.
Questões cruciais
Uma das personalidades mais requisitadas dentre as que acompanham o Fórum, o ex-presidente Lula discursou com firmeza em Dacar. Em sua participação, uma das mais esperadas do início dos trabalhos, o ex-chefe de governo e do Estado brasileiro destacou estar agora em um processo de “desencarnar” do papel de presidente – deixou o posto há 38 dias.
Depois criticou duramente a insensibilidade dos países ricos diante da fome de milhões de pessoas no mundo. “Não pensem que lá tem sensibilidade para a questão da fome e para os problemas dos pobres no mundo. Só fomos chamados para as reuniões dos países ricos quando eles entraram em crise e precisavam de nosso apoio”, fulminou Lula.
Ele lembrou o escandaloso socorro prestado aos bancos pelos países ricos desde o início da crise econômico-financeira global e comparou: “(os) recursos necessários para a superação da fome e da miséria no mundo não são pequenos, mas são muito menores do que o total utilizado para resgatar bancos e instituições financeiras falidas na recente crise financeira internacional”.
Novos ventos no continente africano
Já sobre a conjuntura internacional, o ex-presidente analisou a crise política da Tunísia e do Egito acentuando que “os ventos que sacodem o Norte da África mostram como sociedades até há pouco sem esperança e sem futuro, onde imperavam a pobreza e a exclusão social, alimentaram grandes movimentos de transformação social e política”.
O dirigente brasileiro prestou assim, mais uma vez, seu apoio e solidariedade à luta dos movimentos populares que levaram à deposição, após 23 anos no poder, do presidente da Tunísia, Zine Al-Abidine Ben Ali e às manifestações que derrubaram a ditadura de 30 anos de Hosni Mubarak, no Egito.
Fonte: Correio do Brasil
O pedido de desculpas oficiais pela escravidão no Brasil, feito pelo ministro secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e manifestações do ex-presidente Lula sobre rebeliões populares no Norte da África constituíram pontos altos do início dos trabalhos em Dacar (Senegal) do 11º Fórum Social Mundial (FSM).
O gesto do ministro reforça o primeiro pedido de desculpas oficiais que o então presidente Lula dirigiu ao países africanos, há cinco anos, como vocês todos se lembram. “Para nosso orgulho, hoje os afrodescendentes já são maioria da nossa população. Eu venho, como já disse o presidente Lula, pedir perdão; perdão aos irmãos africanos por esse processo de escravidão”, repetiu Gilberto Carvalho.
A realidade africana (de pobreza e ditaduras na maioria dos países) e a democracia no mundo árabe foram os dois pontos mais na berlinda no Fórum deste ano, que se encerrou no dia 16. Daí a excelente – e coerente com nossa história recente – participação brasileira na abertura dos debates.
Questões cruciais
Uma das personalidades mais requisitadas dentre as que acompanham o Fórum, o ex-presidente Lula discursou com firmeza em Dacar. Em sua participação, uma das mais esperadas do início dos trabalhos, o ex-chefe de governo e do Estado brasileiro destacou estar agora em um processo de “desencarnar” do papel de presidente – deixou o posto há 38 dias.
Depois criticou duramente a insensibilidade dos países ricos diante da fome de milhões de pessoas no mundo. “Não pensem que lá tem sensibilidade para a questão da fome e para os problemas dos pobres no mundo. Só fomos chamados para as reuniões dos países ricos quando eles entraram em crise e precisavam de nosso apoio”, fulminou Lula.
Ele lembrou o escandaloso socorro prestado aos bancos pelos países ricos desde o início da crise econômico-financeira global e comparou: “(os) recursos necessários para a superação da fome e da miséria no mundo não são pequenos, mas são muito menores do que o total utilizado para resgatar bancos e instituições financeiras falidas na recente crise financeira internacional”.
Novos ventos no continente africano
Já sobre a conjuntura internacional, o ex-presidente analisou a crise política da Tunísia e do Egito acentuando que “os ventos que sacodem o Norte da África mostram como sociedades até há pouco sem esperança e sem futuro, onde imperavam a pobreza e a exclusão social, alimentaram grandes movimentos de transformação social e política”.
O dirigente brasileiro prestou assim, mais uma vez, seu apoio e solidariedade à luta dos movimentos populares que levaram à deposição, após 23 anos no poder, do presidente da Tunísia, Zine Al-Abidine Ben Ali e às manifestações que derrubaram a ditadura de 30 anos de Hosni Mubarak, no Egito.
Fonte: Correio do Brasil
FSM no Senegal termina afirmando importância geopolítica da África
Horas depois da queda do ditador egípcio, cerimônia de encerramento do Fórum é marcada por discursos em defesa das lutas em curso no continente africano como parte essencial do movimento anticapitalista e antiimperialista.
Bia Barbosa
Dacar, Senegal – Foi tudo muito simbólico. O Fórum Social Mundial 2011 começou celebrando a vitória do povo tunisiano em derrubar o ditador Ben-Ali e terminou, nesta sexta (11), horas depois da queda do presidente egípcio Hosni Mubarak.
A feliz coincidência de datas foi mais um elemento para afirmar, como desejavam os movimentos sociais africanos que vieram ao Fórum, o lugar do continente na luta anticapitalista e antiimperialista e na construção de uma nova geopolítica internacional.
“A revolução do Egito é uma revolução antiimperialista. Temos o orgulho de dizer que Mubarak caiu, mas esta é apenas uma parte da nossa batalha. Derrubar o sistema capitalista é nossa luta”, disse o egípcio Mamdouh Habashi, do Centro Árabe-Africano de Pesquisa.
“Por isso, pedimos que todas as forças progressistas revejam suas prioridades. Todos tem que estar ao lado da revolução do Egito para que ela atinja seus objetivos. O povo egípcio está conseguindo abrir uma grande brecha no muro do imperialismo”, destacou Habashi.
“Um dos objetivos deste Fórum era permitir que a África falasse de seus desafios de forma independente e forte. E o que aconteceu na Tunísia e no Egito, países africanos, foi uma excelente coincidência”, acrescentou o senegalês Demba Moussa Dembele, membro do comitê de organização local do Fórum.
Dembele disse esperar “que no futuro outras revoluções aconteçam junto com o Fórum, porque nosso objetivo é livrar os povos de todos essas ditaduras”. O senegalês ressaltou que “o sistema é o mesmo, capitalista, depredador, criminoso. E o povo, qualquer que seja a região do planeta, é vitima do despotismo do sistema capitalista”.
A grande maioria dos países africanos esteve representada nesta edição do FSM em Dacar, cada um apresentando seus programas e suas prioridades de luta. Organizados em torno do Fórum Social Africano, os movimentos sociais do continente esperam agora fortalecer ainda mais suas alianças e convergências.
Aprofundamento e superação
“Dacar representou um momento de aprofundamento do FSM na África, depois da edição de 2007 que aconteceu no Quênia. A Marcha de Abertura mostrou que aderimos à luta anti-globalização e que estamos comprometidos com ela”, analisou Helen Rama Miang, também do comitê local.
“Os dias seguintes foram difíceis por causa da estrutura, mas conseguimos nos organizar e superar os imprevistos, não apenas usando as tendas montadas na universidade, mas também nossa capacidade de refletir em conjunto”, destacou Helen.
Depois da troca de direção na Universidade Cheikh Anta Diop, a organização do Fórum Social Mundial enfrentou sérias dificuldades para garantir a realização do evento em Dacar. A nova administração, pouco comprometida e envolvida no processo, não autorizou a liberação das salas e auditórios da universidade para o FSM. O resultado foi que grande parte das atividades aconteceu de forma improvisada em tendas e em espaços viabilizados de última hora. Encontrar o local de realização das oficinas e debates, por exemplo, foi uma missão ainda mais difícil de se concretizar ao longo desta edição do Fórum.
O comitê organizador avalia que a superação do número de inscritos agravou o problema da infra-estrutura. Apesar de não ter um número exato dos participantes, a organização acredita que a presença tenha chegado ao dobro dos 45 mil esperados inicialmente.
As dificuldades enfrentadas pelos ativistas, que vieram de cerca de 120 países, geraram uma grande vaia à universidade e também ao presidente do Senegal na cerimônia de encerramento do Fórum.
Planos de ação
A cerimônia de encerramento revelou, no entanto, a capacidade de superação dos movimentos altermundistas e sua vontade de aproveitar o espaço do Fórum Social Mundial para de fato construir alianças concretas em torno de suas diferentes lutas. Durante o Fórum foi lançada, por exemplo, a Plataforma África-Europa por eleições livres e democráticas, que tem o objetivo final de combater as ditaduras que persistem no continente.
“Os recursos da África são usados por ditadores corruptos e aqueles que lutam contra isso são criminalizados”, declarou Brice Mackosso, do Congo Brazaville. Para Mackosso, “falta no continente um controle social e parlamentar sobre o uso dos recursos públicos. Por isso lutamos por transparência e pedimos que o mundo reveja sua noção de democracia”. Ele concluiu lembrando que “ainda há Ben-Alis e Mubaraks no Gabão, na África Central, no Senegal”.
Mais de 20 planos de ação, resultantes das assembléias de convergência que aconteceram nos dias 10 e 11, foram apresentados no encerramento do FSM para 2011 e 2012.
O calendário é extenso, mas destacam-se as mobilizações contra o G-20 na França, previstas para 20 e 21 de maio e também 31 de outubro; o 20 de março como um dia mundial de solidariedade ao levante do povo árabe e africano; a Jornada Global sobre a Palestina, em 30 de março; as ações do movimento ambientalista em paralelo à Conferência Rio+20 (que acontece em maio de 2012 no Brasil); a Conferência Internacional sobre o impacto da invasão norte-americana no Iraque, em outubro; a organização de uma Semana Mundial de Ação em solidariedade às vítimas do racismo e da xenofobia; e a construção de um Fórum Social na Tunísia.
“Este Fórum é uma resposta à crítica daqueles que não acreditam no processo. Vimos, mais uma vez, milhares de pessoas participando em cada etapa preparatória, mais de 70 conexões via internet com movimentos em 20 países diferentes, caravanas que vieram de todas as regiões da África. Não há, portanto, desgaste”, afirmou Gustave Massiah, representante do Centro de Pesquisa e Informação para o Desenvolvimento (CRID – France), no Conselho Internacional do Fórum Social Mundial (CI).
O CI se reúne nesses dias 12 e 13 de fevereiro em Dacar para, além de fazer um balanço deste Fórum, decidir onde acontecerá a próxima edição do FSM, prevista para janeiro de 2013. O governo do Rio Grande do Sul já colocou Porto Alegre mais uma vez à disposição para receber o movimento altermundista, mas os africanos pretendem manter o Fórum no continente por mais alguns anos.
“Acho incômodo que um governo diga onde deve acontecer o próximo Fórum. Não há apenas o Brasil. Temos outras possibilidades e é o Conselho quem deve decidir”, concluiu Taoufik Ben Abdallah, principal senegalês à frente deste FSM.
Bia Barbosa
Dacar, Senegal – Foi tudo muito simbólico. O Fórum Social Mundial 2011 começou celebrando a vitória do povo tunisiano em derrubar o ditador Ben-Ali e terminou, nesta sexta (11), horas depois da queda do presidente egípcio Hosni Mubarak.
A feliz coincidência de datas foi mais um elemento para afirmar, como desejavam os movimentos sociais africanos que vieram ao Fórum, o lugar do continente na luta anticapitalista e antiimperialista e na construção de uma nova geopolítica internacional.
“A revolução do Egito é uma revolução antiimperialista. Temos o orgulho de dizer que Mubarak caiu, mas esta é apenas uma parte da nossa batalha. Derrubar o sistema capitalista é nossa luta”, disse o egípcio Mamdouh Habashi, do Centro Árabe-Africano de Pesquisa.
“Por isso, pedimos que todas as forças progressistas revejam suas prioridades. Todos tem que estar ao lado da revolução do Egito para que ela atinja seus objetivos. O povo egípcio está conseguindo abrir uma grande brecha no muro do imperialismo”, destacou Habashi.
“Um dos objetivos deste Fórum era permitir que a África falasse de seus desafios de forma independente e forte. E o que aconteceu na Tunísia e no Egito, países africanos, foi uma excelente coincidência”, acrescentou o senegalês Demba Moussa Dembele, membro do comitê de organização local do Fórum.
Dembele disse esperar “que no futuro outras revoluções aconteçam junto com o Fórum, porque nosso objetivo é livrar os povos de todos essas ditaduras”. O senegalês ressaltou que “o sistema é o mesmo, capitalista, depredador, criminoso. E o povo, qualquer que seja a região do planeta, é vitima do despotismo do sistema capitalista”.
A grande maioria dos países africanos esteve representada nesta edição do FSM em Dacar, cada um apresentando seus programas e suas prioridades de luta. Organizados em torno do Fórum Social Africano, os movimentos sociais do continente esperam agora fortalecer ainda mais suas alianças e convergências.
Aprofundamento e superação
“Dacar representou um momento de aprofundamento do FSM na África, depois da edição de 2007 que aconteceu no Quênia. A Marcha de Abertura mostrou que aderimos à luta anti-globalização e que estamos comprometidos com ela”, analisou Helen Rama Miang, também do comitê local.
“Os dias seguintes foram difíceis por causa da estrutura, mas conseguimos nos organizar e superar os imprevistos, não apenas usando as tendas montadas na universidade, mas também nossa capacidade de refletir em conjunto”, destacou Helen.
Depois da troca de direção na Universidade Cheikh Anta Diop, a organização do Fórum Social Mundial enfrentou sérias dificuldades para garantir a realização do evento em Dacar. A nova administração, pouco comprometida e envolvida no processo, não autorizou a liberação das salas e auditórios da universidade para o FSM. O resultado foi que grande parte das atividades aconteceu de forma improvisada em tendas e em espaços viabilizados de última hora. Encontrar o local de realização das oficinas e debates, por exemplo, foi uma missão ainda mais difícil de se concretizar ao longo desta edição do Fórum.
O comitê organizador avalia que a superação do número de inscritos agravou o problema da infra-estrutura. Apesar de não ter um número exato dos participantes, a organização acredita que a presença tenha chegado ao dobro dos 45 mil esperados inicialmente.
As dificuldades enfrentadas pelos ativistas, que vieram de cerca de 120 países, geraram uma grande vaia à universidade e também ao presidente do Senegal na cerimônia de encerramento do Fórum.
Planos de ação
A cerimônia de encerramento revelou, no entanto, a capacidade de superação dos movimentos altermundistas e sua vontade de aproveitar o espaço do Fórum Social Mundial para de fato construir alianças concretas em torno de suas diferentes lutas. Durante o Fórum foi lançada, por exemplo, a Plataforma África-Europa por eleições livres e democráticas, que tem o objetivo final de combater as ditaduras que persistem no continente.
“Os recursos da África são usados por ditadores corruptos e aqueles que lutam contra isso são criminalizados”, declarou Brice Mackosso, do Congo Brazaville. Para Mackosso, “falta no continente um controle social e parlamentar sobre o uso dos recursos públicos. Por isso lutamos por transparência e pedimos que o mundo reveja sua noção de democracia”. Ele concluiu lembrando que “ainda há Ben-Alis e Mubaraks no Gabão, na África Central, no Senegal”.
Mais de 20 planos de ação, resultantes das assembléias de convergência que aconteceram nos dias 10 e 11, foram apresentados no encerramento do FSM para 2011 e 2012.
O calendário é extenso, mas destacam-se as mobilizações contra o G-20 na França, previstas para 20 e 21 de maio e também 31 de outubro; o 20 de março como um dia mundial de solidariedade ao levante do povo árabe e africano; a Jornada Global sobre a Palestina, em 30 de março; as ações do movimento ambientalista em paralelo à Conferência Rio+20 (que acontece em maio de 2012 no Brasil); a Conferência Internacional sobre o impacto da invasão norte-americana no Iraque, em outubro; a organização de uma Semana Mundial de Ação em solidariedade às vítimas do racismo e da xenofobia; e a construção de um Fórum Social na Tunísia.
“Este Fórum é uma resposta à crítica daqueles que não acreditam no processo. Vimos, mais uma vez, milhares de pessoas participando em cada etapa preparatória, mais de 70 conexões via internet com movimentos em 20 países diferentes, caravanas que vieram de todas as regiões da África. Não há, portanto, desgaste”, afirmou Gustave Massiah, representante do Centro de Pesquisa e Informação para o Desenvolvimento (CRID – France), no Conselho Internacional do Fórum Social Mundial (CI).
O CI se reúne nesses dias 12 e 13 de fevereiro em Dacar para, além de fazer um balanço deste Fórum, decidir onde acontecerá a próxima edição do FSM, prevista para janeiro de 2013. O governo do Rio Grande do Sul já colocou Porto Alegre mais uma vez à disposição para receber o movimento altermundista, mas os africanos pretendem manter o Fórum no continente por mais alguns anos.
“Acho incômodo que um governo diga onde deve acontecer o próximo Fórum. Não há apenas o Brasil. Temos outras possibilidades e é o Conselho quem deve decidir”, concluiu Taoufik Ben Abdallah, principal senegalês à frente deste FSM.
Luiz Fux chega ao STF defendendo cotas raciais e terras quilombolas
Após nomeação pela Presidenta Dilma Rousseff, Luiz Fux foi sabatinado e aprovado, ontem, 9 de fevereiro, pelo Senado Federal. Com 57 anos de idade e 29 de magistratura, ele será o 11º Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante a sabatina, Luiz Fux defendeu o sistema de cotas raciais, afirmando que “as ações afirmativas evitam a institucionalização das desigualdades. Não basta afirmar que todos são iguais perante a lei”.
Também foi do novo ministro do STF, a autoria do voto que influenciou a decisão para o reconhecimento das comunidades remanescentes de quilombos no Brasil, a partir da 1° Turma de Ministros do STJ. Em 17 de dezembro de 2009, o Tribunal pronunciou-se pela primeira vez sobre o reconhecimento da comunidade da Ilha da Marambaia/RJ como remanescente de quilombos.
No STF, Luiz Fux participará do julgamento sobre a constitucionalidade das cotas raciais na Universidade de Brasília (UnB) e do julgamento da Ação Declatória de Incostitucionalidade (ADIN) referente ao Decreto 4887/2003, que regulamenta a titulação e o registro de territórios quilombolas no Brasil.
Fonte: Comunicação Social, com portal Racismo Ambiental
Também foi do novo ministro do STF, a autoria do voto que influenciou a decisão para o reconhecimento das comunidades remanescentes de quilombos no Brasil, a partir da 1° Turma de Ministros do STJ. Em 17 de dezembro de 2009, o Tribunal pronunciou-se pela primeira vez sobre o reconhecimento da comunidade da Ilha da Marambaia/RJ como remanescente de quilombos.
No STF, Luiz Fux participará do julgamento sobre a constitucionalidade das cotas raciais na Universidade de Brasília (UnB) e do julgamento da Ação Declatória de Incostitucionalidade (ADIN) referente ao Decreto 4887/2003, que regulamenta a titulação e o registro de territórios quilombolas no Brasil.
Fonte: Comunicação Social, com portal Racismo Ambiental
Fundo Brasil recebe inscrições até 28 de fevereiro
Organizações da sociedade civil e indivíduos que atuam no combate à discriminação e/ou à violência institucional têm até o final deste mês para remeter projetos ao Fundo Brasil de Direitos Humanos. As inscrições do Edital 2011 encerram-se no próximo dia 28 de fevereiro. A fundação vai apoiar iniciativas voltadas à defesa e promoção de direitos humanos em todo país.
Entende-se por violência institucional qualquer forma de violação a direitos humanos promovida por instituições oficiais, suas delegações ou empresas. Nessa linha, o Fundo Brasil prioriza projetos que tenham como foco combater a super exploração do trabalho, trabalho escravo e trabalho infantil; a violência policial, de milícias ou esquadrões da morte; tortura e execuções; não acesso a terra e território; não democratização do acesso à justiça; violação de direitos socioambientais; criminalização de organizações e movimentos sociais; e a violência contra defensores de direitos humanos.
Já as propostas que envolvem discriminação podem estar relacionadas à dificuldade de acesso a serviços públicos, às questões de gênero, raça, etnia, orientação sexual e/ou em razão de condição econômica.
Os projetos propostos podem receber entre R$ 10 mil a R$ 25 mil, cada, totalizando um repasse de R$ 800 mil que começa a ser feito no segundo semestre deste ano. E o Fundo Brasil não apóia projetos de organizações governamentais, universidades, organizações internacionais, partidos políticos e empresas.
Fundo Brasil - No total, desde 2007, foram investidos pelo Fundo Brasil R$ 2,6 milhões em 108 projetos selecionados. A proposta de cada um deles, bem como o Edital 2011, podem ser conferidos no site: www.fundodireitoshumanos.org.br
No Sudeste, foram 25 iniciativas apoiadas. Seguem exemplos.: São Paulo: .‘Projeto de Lei de reconhecimento do território e defesa dos direitos dos povos e comunidades tradicionais de Cananéia - Uma iniciativa popular’, da Associação Rede Cananéia, apoiada em 2010
‘As mães de maio da democracia brasileira – cinco anos dos crimes de maio de 2006: Verdade e justiça, ontem e hoje!’, da organização Mães de Maio, em 2010.
Rio de Janeiro: .‘Beijo na rua: Ampliando a comunicação entre prostitutas e com o restante da sociedade’, da Davida – Prostituição, Direitos Civis, Saúde.
.‘O reconhecimento Quilombola como um caminho para o acesso aos direitos e à democratização racial’, da Associação de Remanescentes de Quilombos da Ilha da Marambaia (Arqimar).
Espírito Santo: 'Agronegócio, discriminação e violação dos direitos quilombolas no Espírito Santo', da Associação dos produtores pró-desenvolvimento de Linharinho, em 2008.
. 'Campanha Estadual Contra o Extermínio da Juventude Negra', do Fórum Estadual da Juventude Negra do Espírito Santo - Fejunes, em 2008 e 2009.
Minas Gerais: ‘Direitos Humanos e saúde: Um olhar da mulher negra’, do Nzinga - Coletivo de Mulheres Negras de Belo Horizonte, em 2007.
.‘Futuro Além das Grades: como respeito e Inclusão Social - Contra o direito da força, a força do direito’, da Casa Palmares, em 2007.
.‘Refugiados e Cidadania’, do Centro de Defesa dos Direitos Humanos dos Refugiados (CEDHUR), em 2008.
Fonte: Portal Fator Brasil
Entende-se por violência institucional qualquer forma de violação a direitos humanos promovida por instituições oficiais, suas delegações ou empresas. Nessa linha, o Fundo Brasil prioriza projetos que tenham como foco combater a super exploração do trabalho, trabalho escravo e trabalho infantil; a violência policial, de milícias ou esquadrões da morte; tortura e execuções; não acesso a terra e território; não democratização do acesso à justiça; violação de direitos socioambientais; criminalização de organizações e movimentos sociais; e a violência contra defensores de direitos humanos.
Já as propostas que envolvem discriminação podem estar relacionadas à dificuldade de acesso a serviços públicos, às questões de gênero, raça, etnia, orientação sexual e/ou em razão de condição econômica.
Os projetos propostos podem receber entre R$ 10 mil a R$ 25 mil, cada, totalizando um repasse de R$ 800 mil que começa a ser feito no segundo semestre deste ano. E o Fundo Brasil não apóia projetos de organizações governamentais, universidades, organizações internacionais, partidos políticos e empresas.
Fundo Brasil - No total, desde 2007, foram investidos pelo Fundo Brasil R$ 2,6 milhões em 108 projetos selecionados. A proposta de cada um deles, bem como o Edital 2011, podem ser conferidos no site: www.fundodireitoshumanos.org.br
No Sudeste, foram 25 iniciativas apoiadas. Seguem exemplos.: São Paulo: .‘Projeto de Lei de reconhecimento do território e defesa dos direitos dos povos e comunidades tradicionais de Cananéia - Uma iniciativa popular’, da Associação Rede Cananéia, apoiada em 2010
‘As mães de maio da democracia brasileira – cinco anos dos crimes de maio de 2006: Verdade e justiça, ontem e hoje!’, da organização Mães de Maio, em 2010.
Rio de Janeiro: .‘Beijo na rua: Ampliando a comunicação entre prostitutas e com o restante da sociedade’, da Davida – Prostituição, Direitos Civis, Saúde.
.‘O reconhecimento Quilombola como um caminho para o acesso aos direitos e à democratização racial’, da Associação de Remanescentes de Quilombos da Ilha da Marambaia (Arqimar).
Espírito Santo: 'Agronegócio, discriminação e violação dos direitos quilombolas no Espírito Santo', da Associação dos produtores pró-desenvolvimento de Linharinho, em 2008.
. 'Campanha Estadual Contra o Extermínio da Juventude Negra', do Fórum Estadual da Juventude Negra do Espírito Santo - Fejunes, em 2008 e 2009.
Minas Gerais: ‘Direitos Humanos e saúde: Um olhar da mulher negra’, do Nzinga - Coletivo de Mulheres Negras de Belo Horizonte, em 2007.
.‘Futuro Além das Grades: como respeito e Inclusão Social - Contra o direito da força, a força do direito’, da Casa Palmares, em 2007.
.‘Refugiados e Cidadania’, do Centro de Defesa dos Direitos Humanos dos Refugiados (CEDHUR), em 2008.
Fonte: Portal Fator Brasil
Cúpula Mundial de Juventude Afrodescendente recebe inscrições
No ano passado, a Organização das Nações Unidas declarou 2011 como o ‘Ano Internacional da Juventude', sob o tema "Diálogo e entendimento mútuo”. Como este também é o Ano Internacional dos Afrodescendentes, o Círculo de Juventude Afrodescendente das Américas, com apoio da Associação Projeto Caribe da Costa Rica, resolveram promover a primeira Cúpula Mundial de Juventude Afrodescendente. O evento acontecerá entre os dias 13 e 17 de junho deste ano, em San José, na Costa Rica.
Os jovens interessados em participar do encontro têm até o dia 28 deste mês para se inscreverem. O formulário de inscrição pode ser acessado neste link. Depois de preenchido, o formulário deve ser enviado para o e-mail: cumbre@proyectocaribe.org.
Serão selecionados, entre os inscritos, 200 jovens afrodescendentes, provenientes dos diversos países das Américas, Caribe, Europa, Ásia, Oceania e jovens do continente africano.
Para participar é necessário ter entre 18 e 35 anos, ser jovem ativista e líder afrodescendente, pertencer à organizações da sociedade civil, movimento afrodescendente ou outros movimentos sociais. A organização do evento fornecerá hospedagem, alimentação e transporte interno dos participantes.
A Cúpula será um espaço de diálogo para a análise dos avanços, oportunidades e desafios que envolvem o desenvolvimento integral da juventude, e também um meio para a troca de experiências. O objetivo é fortalecer a articulação política dos jovens afrodescendentes em nível mundial, como estratégia de diminuição das desigualdades.
De acordo com estatísticas, a população afrodescendente apresenta os indicadores mais altos de exclusão social. Por isso, o encontro tem como meta intensificar as políticas nacionais e a cooperação regional e internacional em benefício dos direitos dos afrodescendentes, além de promover sua participação política e social nas diversas esferas da sociedade.
É esperado que a Cúpula dos jovens afrodescendentes possa ajudar a definir alianças estratégicas e oportunidades de cooperação, sobretudo em temas de relevância para essa população, como a luta contra o racismo e a discriminação racial, e a inclusão desta população nos espaços de tomada de decisão política.
Esse movimento indica a construção de um novo papel para as juventudes afrodescendentes, que visa de modo participativo, construir um novo panorama social para a juventude, valorizando as diferenças e superando as desigualdades.
Mais informações pelo blog: http://www.cumjuva.blogspot.com/.
Fonte: Vermelho
Os jovens interessados em participar do encontro têm até o dia 28 deste mês para se inscreverem. O formulário de inscrição pode ser acessado neste link. Depois de preenchido, o formulário deve ser enviado para o e-mail: cumbre@proyectocaribe.org.
Serão selecionados, entre os inscritos, 200 jovens afrodescendentes, provenientes dos diversos países das Américas, Caribe, Europa, Ásia, Oceania e jovens do continente africano.
Para participar é necessário ter entre 18 e 35 anos, ser jovem ativista e líder afrodescendente, pertencer à organizações da sociedade civil, movimento afrodescendente ou outros movimentos sociais. A organização do evento fornecerá hospedagem, alimentação e transporte interno dos participantes.
A Cúpula será um espaço de diálogo para a análise dos avanços, oportunidades e desafios que envolvem o desenvolvimento integral da juventude, e também um meio para a troca de experiências. O objetivo é fortalecer a articulação política dos jovens afrodescendentes em nível mundial, como estratégia de diminuição das desigualdades.
De acordo com estatísticas, a população afrodescendente apresenta os indicadores mais altos de exclusão social. Por isso, o encontro tem como meta intensificar as políticas nacionais e a cooperação regional e internacional em benefício dos direitos dos afrodescendentes, além de promover sua participação política e social nas diversas esferas da sociedade.
É esperado que a Cúpula dos jovens afrodescendentes possa ajudar a definir alianças estratégicas e oportunidades de cooperação, sobretudo em temas de relevância para essa população, como a luta contra o racismo e a discriminação racial, e a inclusão desta população nos espaços de tomada de decisão política.
Esse movimento indica a construção de um novo papel para as juventudes afrodescendentes, que visa de modo participativo, construir um novo panorama social para a juventude, valorizando as diferenças e superando as desigualdades.
Mais informações pelo blog: http://www.cumjuva.blogspot.com/.
Fonte: Vermelho
Cúpula Mundial de Juventude Afrodescendente recebe inscrições
No ano passado, a Organização das Nações Unidas declarou 2011 como o ‘Ano Internacional da Juventude', sob o tema "Diálogo e entendimento mútuo”. Como este também é o Ano Internacional dos Afrodescendentes, o Círculo de Juventude Afrodescendente das Américas, com apoio da Associação Projeto Caribe da Costa Rica, resolveram promover a primeira Cúpula Mundial de Juventude Afrodescendente. O evento acontecerá entre os dias 13 e 17 de junho deste ano, em San José, na Costa Rica.
Os jovens interessados em participar do encontro têm até o dia 28 deste mês para se inscreverem. O formulário de inscrição pode ser acessado neste link. Depois de preenchido, o formulário deve ser enviado para o e-mail: cumbre@proyectocaribe.org.
Serão selecionados, entre os inscritos, 200 jovens afrodescendentes, provenientes dos diversos países das Américas, Caribe, Europa, Ásia, Oceania e jovens do continente africano.
Para participar é necessário ter entre 18 e 35 anos, ser jovem ativista e líder afrodescendente, pertencer à organizações da sociedade civil, movimento afrodescendente ou outros movimentos sociais. A organização do evento fornecerá hospedagem, alimentação e transporte interno dos participantes.
A Cúpula será um espaço de diálogo para a análise dos avanços, oportunidades e desafios que envolvem o desenvolvimento integral da juventude, e também um meio para a troca de experiências. O objetivo é fortalecer a articulação política dos jovens afrodescendentes em nível mundial, como estratégia de diminuição das desigualdades.
De acordo com estatísticas, a população afrodescendente apresenta os indicadores mais altos de exclusão social. Por isso, o encontro tem como meta intensificar as políticas nacionais e a cooperação regional e internacional em benefício dos direitos dos afrodescendentes, além de promover sua participação política e social nas diversas esferas da sociedade.
É esperado que a Cúpula dos jovens afrodescendentes possa ajudar a definir alianças estratégicas e oportunidades de cooperação, sobretudo em temas de relevância para essa população, como a luta contra o racismo e a discriminação racial, e a inclusão desta população nos espaços de tomada de decisão política.
Esse movimento indica a construção de um novo papel para as juventudes afrodescendentes, que visa de modo participativo, construir um novo panorama social para a juventude, valorizando as diferenças e superando as desigualdades.
Mais informações pelo blog: http://www.cumjuva.blogspot.com/.
Fonte: Vermelho
Os jovens interessados em participar do encontro têm até o dia 28 deste mês para se inscreverem. O formulário de inscrição pode ser acessado neste link. Depois de preenchido, o formulário deve ser enviado para o e-mail: cumbre@proyectocaribe.org.
Serão selecionados, entre os inscritos, 200 jovens afrodescendentes, provenientes dos diversos países das Américas, Caribe, Europa, Ásia, Oceania e jovens do continente africano.
Para participar é necessário ter entre 18 e 35 anos, ser jovem ativista e líder afrodescendente, pertencer à organizações da sociedade civil, movimento afrodescendente ou outros movimentos sociais. A organização do evento fornecerá hospedagem, alimentação e transporte interno dos participantes.
A Cúpula será um espaço de diálogo para a análise dos avanços, oportunidades e desafios que envolvem o desenvolvimento integral da juventude, e também um meio para a troca de experiências. O objetivo é fortalecer a articulação política dos jovens afrodescendentes em nível mundial, como estratégia de diminuição das desigualdades.
De acordo com estatísticas, a população afrodescendente apresenta os indicadores mais altos de exclusão social. Por isso, o encontro tem como meta intensificar as políticas nacionais e a cooperação regional e internacional em benefício dos direitos dos afrodescendentes, além de promover sua participação política e social nas diversas esferas da sociedade.
É esperado que a Cúpula dos jovens afrodescendentes possa ajudar a definir alianças estratégicas e oportunidades de cooperação, sobretudo em temas de relevância para essa população, como a luta contra o racismo e a discriminação racial, e a inclusão desta população nos espaços de tomada de decisão política.
Esse movimento indica a construção de um novo papel para as juventudes afrodescendentes, que visa de modo participativo, construir um novo panorama social para a juventude, valorizando as diferenças e superando as desigualdades.
Mais informações pelo blog: http://www.cumjuva.blogspot.com/.
Fonte: Vermelho
UNE promoverá III Encontro de Negros, Negras e Cotistas
A previsão é de que cerca de 600 pessoas - entre estudantes, militantes e observadores - participem do III Encontro de Negros, Negras e Cotistas da UNE (União Nacional dos Estudantes).O evento, que incluirá, entre as atividades, debates, palestras e apresentações musicais, será realizado em Salvador, nos dias 20, 21 e 22 de maio. Esta terceira edição tem como objetivo levar os participantes a refletirem sobre o tema que dá nome ao encontro. “O Brasil após a expansão das políticas de ações afirmativas”.
“O III ENUNE 2011 abrirá um espaço para os estudantes pensarem a política de cotas, que hoje já é uma realidade em mais de 70 instituições públicas de ensino superior no Brasil, mesmo que encontre resistências em setores da sociedade. Nosso objetivo é avaliar os avanços e pensar em perspectivas futuras, o que significa avaliar estes programas (de concessão de cotas para estudantes afrodescendentes) e traçar diretrizes”. A avaliação é de Cledisson Junior, de 27 anos, diretor, desde 2009, da Diretoria de Combate ao Racismo da UNE, organismo criado em 2001, e cuja finalidade, ainda segundo Cledisson, é contribuir para a democratização do acesso à universidade, que deve estar aberta a esta parcela da população do país, que representa 50,6% do total dos brasileiros. “Além de estabelecer uma articulação entre a rede do movimento estudantil e os movimentos negros”, afirma o dirigente, que é aluno do curso de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).
Os encontros para discutir as relações entre negros e a educação universitária promovidos por este organismo da UNE são bienais. No primeiro deles, realizado em 2007, os alunos e demais participantes discutiram o papel da União Nacional dos Estudantes no combate ao racismo, assumido como fator presente nas relações sociais e nas instituições do país. Já o segundo encontro, ocorrido em 2007,” teve como proposta a apresentação de ações de apoio da entidade à política de cotas raciais”, completa Cledisson Junior.
Para os interessados em participar do II IENUNE 2011, a Diretoria de Combate ao Racismo da UNE informa os seguintes endereços:
www.une.org.br
www.unecombateaoracismo.blogspot.com
unecombateracismo@gmail.com
Fonte: Comunicação Social da SEPPIR/PR
“O III ENUNE 2011 abrirá um espaço para os estudantes pensarem a política de cotas, que hoje já é uma realidade em mais de 70 instituições públicas de ensino superior no Brasil, mesmo que encontre resistências em setores da sociedade. Nosso objetivo é avaliar os avanços e pensar em perspectivas futuras, o que significa avaliar estes programas (de concessão de cotas para estudantes afrodescendentes) e traçar diretrizes”. A avaliação é de Cledisson Junior, de 27 anos, diretor, desde 2009, da Diretoria de Combate ao Racismo da UNE, organismo criado em 2001, e cuja finalidade, ainda segundo Cledisson, é contribuir para a democratização do acesso à universidade, que deve estar aberta a esta parcela da população do país, que representa 50,6% do total dos brasileiros. “Além de estabelecer uma articulação entre a rede do movimento estudantil e os movimentos negros”, afirma o dirigente, que é aluno do curso de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).
Os encontros para discutir as relações entre negros e a educação universitária promovidos por este organismo da UNE são bienais. No primeiro deles, realizado em 2007, os alunos e demais participantes discutiram o papel da União Nacional dos Estudantes no combate ao racismo, assumido como fator presente nas relações sociais e nas instituições do país. Já o segundo encontro, ocorrido em 2007,” teve como proposta a apresentação de ações de apoio da entidade à política de cotas raciais”, completa Cledisson Junior.
Para os interessados em participar do II IENUNE 2011, a Diretoria de Combate ao Racismo da UNE informa os seguintes endereços:
www.une.org.br
www.unecombateaoracismo.blogspot.com
unecombateracismo@gmail.com
Fonte: Comunicação Social da SEPPIR/PR
Aparelho multimídia do MEC
Informação obtida no site do MEC http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16323
Aparelho multimídia chega a 20 mil escolas este semestre
Quarta-feira, 09 de fevereiro de 2011 - 10:32
Projetor, computador, televisão, aparelho de som, microfone e DVD. Um só aparelho, desenvolvido pelo Ministério da Educação, em parceria com as universidades federais de Pernambuco e de Santa Catarina, substitui todos os equipamentos citados pelo preço unitário de R$ 1,4 mil. O projetor ProInfo será produzido pela mesma empresa responsável pelas urnas eletrônicas usadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.
O pedido inicial, de 20 mil aparelhos, para atender o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), do MEC, está em fase de produção. As unidades devem chegar às salas de aula de escolas públicas até o fim deste semestre.
Além dos ganhos financeiros e pedagógicos, o principal destaque da inovação tecnológica é o ganho de tempo. “Antes, o professor precisava deslocar os estudantes até um laboratório ou levar TV com vídeo e projetor até a turma, fora o trabalho de conectar cabos e fazer testes”, explica José Guilherme Ribeiro, diretor de infraestrutura em tecnologia educacional do MEC.
Com o projetor ProInfo, a burocracia diminui. O aparelho pesa pouco mais de quatro quilos e pode ser conectado à internet apenas com uma tomada. Não é preciso configurá-lo, nem instalar softwares. Equipado com sistema wireless, ele permite o acesso à internet e projeta o conteúdo em qualquer parede.
Em dezembro de 2010, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) fez registro de preço para o projetor. Os municípios, estados e Distrito Federal podem adquiri-lo com recursos próprios ou de outras fontes por meio de adesão à ata de registro de preços decorrente do Pregão nº 42/ 2010. O registro apresenta preço — válido por um ano — divulgado pela empresa que ganhou o processo licitatório. Inicialmente, a produção mínima é de 20 mil aparelhos, mas o edital prevê a compra de até 80 mil. “Com os 20 mil aparelhos que serão distribuídos a escolas públicas neste semestre, beneficiaremos indiretamente 15 milhões de estudantes”, diz José Guilherme.
Parceria — A criação do equipamento mobilizou cerca de 20 pesquisadores e 300 escolas públicas. As escolas testaram os aparelhos e sugeriram mudanças. Orientador educacional em uma das escolas que testaram o projetor ProInfo no Distrito Federal, o professor Wellinton Maciel acompanhou de perto a parceria responsável pela criação do dispositivo. “Os professores sugeriram mudanças no peso, no formato e até mesmo na posição da tomada”, revela.
O principal benefício, de acordo com o professor, está no fator motivador. “Acoplar o conteúdo a som, imagem e movimento deixa os estudantes envolvidos”. Para driblar a possibilidade de acesso a material não confiável pela internet, Maciel sugere páginas certificadas pelo MEC. O Portal do Professor, por exemplo, contém aulas prontas em formato multimídia. “Tem também o Domínio Público. É bastante conteúdo”, afirma.
Ana Guimarães
Um forte abraço a todos e fiquem com Deus.
Do amigo
Flávio S. Souza
Suporte Técnico
Polo da Casa do Educador
Nilópolis/RJ
(21)2791-4631
(21)3761-8182
Aparelho multimídia chega a 20 mil escolas este semestre
Quarta-feira, 09 de fevereiro de 2011 - 10:32
Projetor, computador, televisão, aparelho de som, microfone e DVD. Um só aparelho, desenvolvido pelo Ministério da Educação, em parceria com as universidades federais de Pernambuco e de Santa Catarina, substitui todos os equipamentos citados pelo preço unitário de R$ 1,4 mil. O projetor ProInfo será produzido pela mesma empresa responsável pelas urnas eletrônicas usadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.
O pedido inicial, de 20 mil aparelhos, para atender o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), do MEC, está em fase de produção. As unidades devem chegar às salas de aula de escolas públicas até o fim deste semestre.
Além dos ganhos financeiros e pedagógicos, o principal destaque da inovação tecnológica é o ganho de tempo. “Antes, o professor precisava deslocar os estudantes até um laboratório ou levar TV com vídeo e projetor até a turma, fora o trabalho de conectar cabos e fazer testes”, explica José Guilherme Ribeiro, diretor de infraestrutura em tecnologia educacional do MEC.
Com o projetor ProInfo, a burocracia diminui. O aparelho pesa pouco mais de quatro quilos e pode ser conectado à internet apenas com uma tomada. Não é preciso configurá-lo, nem instalar softwares. Equipado com sistema wireless, ele permite o acesso à internet e projeta o conteúdo em qualquer parede.
Em dezembro de 2010, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) fez registro de preço para o projetor. Os municípios, estados e Distrito Federal podem adquiri-lo com recursos próprios ou de outras fontes por meio de adesão à ata de registro de preços decorrente do Pregão nº 42/ 2010. O registro apresenta preço — válido por um ano — divulgado pela empresa que ganhou o processo licitatório. Inicialmente, a produção mínima é de 20 mil aparelhos, mas o edital prevê a compra de até 80 mil. “Com os 20 mil aparelhos que serão distribuídos a escolas públicas neste semestre, beneficiaremos indiretamente 15 milhões de estudantes”, diz José Guilherme.
Parceria — A criação do equipamento mobilizou cerca de 20 pesquisadores e 300 escolas públicas. As escolas testaram os aparelhos e sugeriram mudanças. Orientador educacional em uma das escolas que testaram o projetor ProInfo no Distrito Federal, o professor Wellinton Maciel acompanhou de perto a parceria responsável pela criação do dispositivo. “Os professores sugeriram mudanças no peso, no formato e até mesmo na posição da tomada”, revela.
O principal benefício, de acordo com o professor, está no fator motivador. “Acoplar o conteúdo a som, imagem e movimento deixa os estudantes envolvidos”. Para driblar a possibilidade de acesso a material não confiável pela internet, Maciel sugere páginas certificadas pelo MEC. O Portal do Professor, por exemplo, contém aulas prontas em formato multimídia. “Tem também o Domínio Público. É bastante conteúdo”, afirma.
Ana Guimarães
Um forte abraço a todos e fiquem com Deus.
Do amigo
Flávio S. Souza
Suporte Técnico
Polo da Casa do Educador
Nilópolis/RJ
(21)2791-4631
(21)3761-8182
Mapa da Intolerância Religiosa
O Mapa da Intolerância Religiosa - Violação ao Direito de Culto no Brasil será lançado no dia 26 de março, em Salvador, Bahia, durante a reunião da Coordenação Nacional do Coletivo de Entidades Negras - CEN.
Produzido pelo jornalista Marcio Alexandre M. Gualberto (Coordenador Nacional de Política Institucional do CEN, editor do blog Palavra Sinistra e Coordenador da Rede Social da Religiosidade Afro-Brasileira) o Mapa da Intolerância Religiosa - Violação ao Direito de
Culto no Brasil trará um histórico da violação do direito de culto no Brasil nos últimos 10 anos.
O Mapa da Intolerância Religiosa - Violação ao Direito de Culto no Brasil é marcado por duas trágicas coincidências. Inicia com o relato da morte de Gildásia dos Santos e Santos, a Mãe Gilda - ialorixá do terreiro Axé Abassá de Ogum. A líder religiosa morreu, em 21 de
janeiro de 2000, numa situação de combate contra a intolerância religiosa, praticada por evangélicos em seu templo, localizado no Abaeté, em Itapuã, na Bahia -, e se encerra com a repercussão da morte brutal de Rafael Zamora Diaz - babalawô cubano com quem o autor se
cuidava no Culto de Ifá.
O Mapa da Intolerância Religiosa falará não só da intolerância praticada no dia-a-dia mas dedicará atenção especial ao que o autor chama de "intolerância religiosa praticada pelo aparelho do estado".
Segundo Marcio Alexandre "quando um prefeito manda derrubar uma casa-de-santo; uma delegada não encontra culpados num caso de agressão de policiais a uma Yalorixá incorporada e uma escola demite uma professora por falar de Exu numa aula sobre história da África, estamos diante de flagrantes casos que demonstram a incapacidade - para não dizer má vontade e racismo - do Estado brasileiro em lidar com questões ligadas à religiosidade de matriz africana".
O informe, além de relatar os casos trará um apanhado de propostas que vêm sendo construídas ao longo dos anos pelas organizações sociais que lutam em prol das religiões de matrizes africanas e das próprias casas religiosas, visando dirimir ao máximo os casos que, infelizmente, segundo o autor, se tornam cada vez mais frequentes, à mesma proporção em que crescem os movimentos neo-pentecostais.
O Mapa da Intolerância Religiosa não conta com nenhum apoio institucional. Apesar de haver solicitado apoio a vários órgãos governamentais para apoio apenas para impressão, o Mapa da
Intolerância Religiosa não conseguiu nenhum apoio. Sendo assim, ele estará disponível para download na data prevista do seu lançamento e o autor coloca-se à disposição para, se convidado, apresentar o Mapa em todos os estados do Brasil.
Marcio Alexandre quer fazer do Mapa da Intolerância Religiosa um projeto permanente. "A idéia é transformar o Mapa da Intolerância Religiosa num site que receba denúncias de todo o país, que aponte os estados onde ocorrem mais casos e que encaminhe as denúncias aos órgãos respectivos em cada estado ou município que possam dar solução às intolerâncias sofridas. Nossa intenção é que o Mapa funcione como uma espécie de observatório da intolerância religiosa em nosso país".
Janete
Castanhal-Pará-Brasil
Produzido pelo jornalista Marcio Alexandre M. Gualberto (Coordenador Nacional de Política Institucional do CEN, editor do blog Palavra Sinistra e Coordenador da Rede Social da Religiosidade Afro-Brasileira) o Mapa da Intolerância Religiosa - Violação ao Direito de
Culto no Brasil trará um histórico da violação do direito de culto no Brasil nos últimos 10 anos.
O Mapa da Intolerância Religiosa - Violação ao Direito de Culto no Brasil é marcado por duas trágicas coincidências. Inicia com o relato da morte de Gildásia dos Santos e Santos, a Mãe Gilda - ialorixá do terreiro Axé Abassá de Ogum. A líder religiosa morreu, em 21 de
janeiro de 2000, numa situação de combate contra a intolerância religiosa, praticada por evangélicos em seu templo, localizado no Abaeté, em Itapuã, na Bahia -, e se encerra com a repercussão da morte brutal de Rafael Zamora Diaz - babalawô cubano com quem o autor se
cuidava no Culto de Ifá.
O Mapa da Intolerância Religiosa falará não só da intolerância praticada no dia-a-dia mas dedicará atenção especial ao que o autor chama de "intolerância religiosa praticada pelo aparelho do estado".
Segundo Marcio Alexandre "quando um prefeito manda derrubar uma casa-de-santo; uma delegada não encontra culpados num caso de agressão de policiais a uma Yalorixá incorporada e uma escola demite uma professora por falar de Exu numa aula sobre história da África, estamos diante de flagrantes casos que demonstram a incapacidade - para não dizer má vontade e racismo - do Estado brasileiro em lidar com questões ligadas à religiosidade de matriz africana".
O informe, além de relatar os casos trará um apanhado de propostas que vêm sendo construídas ao longo dos anos pelas organizações sociais que lutam em prol das religiões de matrizes africanas e das próprias casas religiosas, visando dirimir ao máximo os casos que, infelizmente, segundo o autor, se tornam cada vez mais frequentes, à mesma proporção em que crescem os movimentos neo-pentecostais.
O Mapa da Intolerância Religiosa não conta com nenhum apoio institucional. Apesar de haver solicitado apoio a vários órgãos governamentais para apoio apenas para impressão, o Mapa da
Intolerância Religiosa não conseguiu nenhum apoio. Sendo assim, ele estará disponível para download na data prevista do seu lançamento e o autor coloca-se à disposição para, se convidado, apresentar o Mapa em todos os estados do Brasil.
Marcio Alexandre quer fazer do Mapa da Intolerância Religiosa um projeto permanente. "A idéia é transformar o Mapa da Intolerância Religiosa num site que receba denúncias de todo o país, que aponte os estados onde ocorrem mais casos e que encaminhe as denúncias aos órgãos respectivos em cada estado ou município que possam dar solução às intolerâncias sofridas. Nossa intenção é que o Mapa funcione como uma espécie de observatório da intolerância religiosa em nosso país".
Janete
Castanhal-Pará-Brasil
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Uneb implanta graduação inédita em História e Cultura Brasileira e Africana
A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) reafirma, mais uma vez, seu pioneirismo na adoção de projetos de reconhecimento e valorização das populações negras. A partir do mês de março serão iniciadas as aulas da primeira turma da Licenciatura em História e Cultura Brasileira e Africana, graduação inédita no país, oferecida no Campus V da universidade, em Santo Antônio de Jesus.
O curso, vinculado ao Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor/Plataforma Freire), do Ministério da Educação (MEC), é executado por meio da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd). A proposta de implantação da licenciatura foi apresentada pelo Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia) da universidade e pelo grupo de pesquisa Firmina, vinculado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PPG) da instituição acadêmica.
A graduação contribui para a aplicabilidade da Lei federal 10.639/03, que torna obrigatória a inclusão de temas relacionados à História e Cultura Afro-Brasileira na rede pública de ensino do País. A licenciatura, com duração de três anos, tem o objetivo de atender docentes do ensino fundamental e médio das redes municipais e estadual da região cadastrados no Parfor.
No domingo (13), ocorreu a seleção para a primeira turma da licenciatura, com cerca de 150 professores concorrendo a 50 vagas. O curso tem o apoio da Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus.
http://www.educacao.escolas.ba.gov.br/node/2135
Daniela Moreira
8803 5109.
"nós não somos nada sobre a terra, se não somos, desde logo, cativos de uma causa, a dos povos, da justiça e da liberdade." Frantz Fanon (1925-1961).
O curso, vinculado ao Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor/Plataforma Freire), do Ministério da Educação (MEC), é executado por meio da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd). A proposta de implantação da licenciatura foi apresentada pelo Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia) da universidade e pelo grupo de pesquisa Firmina, vinculado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PPG) da instituição acadêmica.
A graduação contribui para a aplicabilidade da Lei federal 10.639/03, que torna obrigatória a inclusão de temas relacionados à História e Cultura Afro-Brasileira na rede pública de ensino do País. A licenciatura, com duração de três anos, tem o objetivo de atender docentes do ensino fundamental e médio das redes municipais e estadual da região cadastrados no Parfor.
No domingo (13), ocorreu a seleção para a primeira turma da licenciatura, com cerca de 150 professores concorrendo a 50 vagas. O curso tem o apoio da Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus.
http://www.educacao.escolas.ba.gov.br/node/2135
Daniela Moreira
8803 5109.
"nós não somos nada sobre a terra, se não somos, desde logo, cativos de uma causa, a dos povos, da justiça e da liberdade." Frantz Fanon (1925-1961).
CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais
A Editora Corrupio convida para o lançamento de 4 volumes que reúnem 50 anos da produção acadêmica do antropólogo Vivaldo da Costa Lima. Na ocasião o ilustre Professor Emérito da Universidade Federal da Bahia será lembrado com a exibição de Diálogo – Vivaldo da Costa Lima, um filme-entrevista inédito, realizado por Geraldo Sarno (2006) e a participação do professor Cláudio Pereira, presentes ao evento. A publicação contou com os recursos do Fundo de Cultura do Governo do Estado da Bahia.
Data: 14 de fevereiro de 2011
Hora: 19 h
Local: Espaço Unibanco de Cinema – Glauber Rocha e Galeria do Livro
Praça Castro Alves – Centro.
CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais
Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho - CEP 40025-010. Salvador - Bahia - Brasil
Tel (0xx71) 3322-6742 / Fax (0xx71) 3322-8070 - E-mail: ceao@ufba.br - Site: www.ceao.ufba.br
Data: 14 de fevereiro de 2011
Hora: 19 h
Local: Espaço Unibanco de Cinema – Glauber Rocha e Galeria do Livro
Praça Castro Alves – Centro.
CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais
Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho - CEP 40025-010. Salvador - Bahia - Brasil
Tel (0xx71) 3322-6742 / Fax (0xx71) 3322-8070 - E-mail: ceao@ufba.br - Site: www.ceao.ufba.br
Fundação Carolina oferece 1.420 bolsas na Espanha
Estão abertas as inscrições para o Programa de Bolsas da Fundação Carolina referente ao ano acadêmico de 2011-2012. Nesta edição, são oferecidas 1.420 vagas em diversas áreas do conhecimento para jovens graduados de países ibero-americanos interessados em realizar cursos de pós-graduação na Espanha. O prazo para as candidaturas varia de 6 de março a 26 de junho.
Há opções para cursos de pós-graduação (910 bolsas), de doutorado (248 bolsas), formação permanente (232 bolsas) e para programas institucionais (30 bolsas). Enquanto os pedidos para auxílios de pós-graduação podem ser enviados até o dia 6 de março, o prazo para as oportunidades de doutorado e cursos institucionais se estende até o dia 17 de abril. As vagas de formação permanente, entretanto, podem ser solicitadas até o dia 26 de junho.
A iniciativa do governo espanhol beneficia tanto profissionais graduados, como pesquisadores e professores dos países que integram a Comunidade Ibero-Americana, com exceção da Espanha. Terão prioridade, no entanto, candidatos da Bolívia, Equador, El Salvador, Guatemala e Honduras.
Os bolsistas são escolhidos por um comitê com membros da Fundação e das universidades que oferecem os cursos. A escolha é feita com base no mérito acadêmico e profissional. Também são levados em conta a condição socioeconômica dos estudantes, equilíbrio geográfico (pessoas de regiões diversas) e paridade de gênero (homens e mulheres com a mesma oportunidade).
Os benefícios econômicos variam de acordo com cada modalidade. Mas, em geral, as bolsas são parciais e não cobrem todas as despesas que os estudantes terão durante os cursos. Os interessados devem preencher o formulário eletrônico de inscrição na página da Fundação Carolina.
Clique no link: http://becas.universia.net/BR/beca/53445/
Há opções para cursos de pós-graduação (910 bolsas), de doutorado (248 bolsas), formação permanente (232 bolsas) e para programas institucionais (30 bolsas). Enquanto os pedidos para auxílios de pós-graduação podem ser enviados até o dia 6 de março, o prazo para as oportunidades de doutorado e cursos institucionais se estende até o dia 17 de abril. As vagas de formação permanente, entretanto, podem ser solicitadas até o dia 26 de junho.
A iniciativa do governo espanhol beneficia tanto profissionais graduados, como pesquisadores e professores dos países que integram a Comunidade Ibero-Americana, com exceção da Espanha. Terão prioridade, no entanto, candidatos da Bolívia, Equador, El Salvador, Guatemala e Honduras.
Os bolsistas são escolhidos por um comitê com membros da Fundação e das universidades que oferecem os cursos. A escolha é feita com base no mérito acadêmico e profissional. Também são levados em conta a condição socioeconômica dos estudantes, equilíbrio geográfico (pessoas de regiões diversas) e paridade de gênero (homens e mulheres com a mesma oportunidade).
Os benefícios econômicos variam de acordo com cada modalidade. Mas, em geral, as bolsas são parciais e não cobrem todas as despesas que os estudantes terão durante os cursos. Os interessados devem preencher o formulário eletrônico de inscrição na página da Fundação Carolina.
Clique no link: http://becas.universia.net/BR/beca/53445/
Revista de pedagogia recebe artigos sobre ações afirmativas até o dia 20 de abril
Ações afirmativas: esse será o tema de uma edição especial da Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, a Rbep. A edição de número 232, prevista para ser lançada no final de 2011, trará artigos sobre o assunto. Interessados em publicar textos devem encaminhar o material até o dia 20 de abril para análise, por meio do sistema eletrônico de editoração de revistas, em http://www.rbep.inep.gov.br.
Os estudos deverão abordar questões em torno de políticas afirmativas como cotas para negros, cotas para egressos de escola pública e abertura de novos campi em bairros onde se concentram camadas sociais mais baixas. Os artigos passarão primeiramente por um processo de avaliação cega por pares - avaliadores de uma região diferente da região do autor do texto farão a análise. Depois, a editoria científica da revista, formada por especialistas distribuídos pelo País, emite parecer final. Os interessados podem obter mais informações pelo e-mail editoria.rbep@inep.gov.br.
Histórico - A Rbep foi criada em 1944 e traz artigos de natureza técnico-científica resultantes de estudos e pesquisas que contribuam para o debate e desenvolvimento de conhecimento educacional, além de oferecer subsídio às decisões políticas na área. O público da revista é formado por professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, técnicos e gestores na área de educação.
Desde sua criação, a revista, que é pluritemática, já passou por diversas mudanças. Atualmente, a publicação está na edição de número 229, volume 91, e é quadrimestral. O periódico está disponível também na versão on-line.
É possível fazer o cadastro para receber novidades da revista, na página http://www.rbep.inep.gov.br, no item Cadastro. Mas, mesmo não sendo cadastrada, qualquer pessoa pode ter acesso às edições.
Fonte: INEP
Extraído: http://www.geledes.org.br/noticias-sobre-cotas/revista-de-pedagogia-recebe-artigos-sobre-acoes-afirmativas-ate-o-dia-20-de-abril-09-02-2011.html
Os estudos deverão abordar questões em torno de políticas afirmativas como cotas para negros, cotas para egressos de escola pública e abertura de novos campi em bairros onde se concentram camadas sociais mais baixas. Os artigos passarão primeiramente por um processo de avaliação cega por pares - avaliadores de uma região diferente da região do autor do texto farão a análise. Depois, a editoria científica da revista, formada por especialistas distribuídos pelo País, emite parecer final. Os interessados podem obter mais informações pelo e-mail editoria.rbep@inep.gov.br.
Histórico - A Rbep foi criada em 1944 e traz artigos de natureza técnico-científica resultantes de estudos e pesquisas que contribuam para o debate e desenvolvimento de conhecimento educacional, além de oferecer subsídio às decisões políticas na área. O público da revista é formado por professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, técnicos e gestores na área de educação.
Desde sua criação, a revista, que é pluritemática, já passou por diversas mudanças. Atualmente, a publicação está na edição de número 229, volume 91, e é quadrimestral. O periódico está disponível também na versão on-line.
É possível fazer o cadastro para receber novidades da revista, na página http://www.rbep.inep.gov.br, no item Cadastro. Mas, mesmo não sendo cadastrada, qualquer pessoa pode ter acesso às edições.
Fonte: INEP
Extraído: http://www.geledes.org.br/noticias-sobre-cotas/revista-de-pedagogia-recebe-artigos-sobre-acoes-afirmativas-ate-o-dia-20-de-abril-09-02-2011.html
Curso de extensão aborda História do Negro Brasileiro
São 180 vagas, distribuídas entre as redes municipais e estadual de Cuiabá, Várzea Grande e Baixada Cuiabana
"Branqueamento, branquice, brancura e embranquecimento do negro". Este é o tema de um curso de extensão gratuito oferecido pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), em parceria com o Departamento de História do campus de Rondonópolis da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o Centro de Formação e Atualização de Professores (Cefapro) de Cuiabá e o Movimento Negro de Rondonópolis (MNR).
Há 180 vagas disponíveis, sendo 90 para profissionais da rede estadual de Cuiabá e Várzea Grande, 50 vagas para a rede municipal de Cuiabá e Várzea Grande e 40 vagas destinadas às redes municipais e estadual da Baixada Cuiabana. O curso será ministrado pelo professor pós-doutor Flávio da Silva Nascimento, a partir do dia 21 de fevereiro.
No livro "O beabá do racismo contra o negro brasileiro", de sua autoria, Flávio da Silva procura explicar a problemática da questão racial brasileira sob uma ótica histórica e sociológica. Além do certificado, os participantes receberão um volume da publicação gratuitamente.
Os alunos deverão comparecer às 8h do dia 21, no Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA) Cesário Neto, localizado na Rua Manoel Garcia Velho, n° 142, bairro Poção, em Cuiabá. As despesas de alojamento, alimentação e transporte serão de responsabilidade do participante. As aulas ocorrerão até o dia 26 de fevereiro, ao completar 40 horas.
A ficha de inscrição e a programação do curso estão disponíveis na página inicial do site www.sintep.org.br, na 'vitrine' n° 04. Após o preenchimento, o interessado deve encaminhar a ficha para o e-mail cba.cefapro@seduc.mt.gov.br, no caso da rede estadual, ou para sintep@terra.com.br no caso das redes municipais.
Mais informações pelos telefones 0800 65 4343 (Sintep/MT) ou (65) 3637 3940 (Cefapro/Cuiabá).
Pau e Prosa Comunicação
15/02/2011
"Branqueamento, branquice, brancura e embranquecimento do negro". Este é o tema de um curso de extensão gratuito oferecido pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), em parceria com o Departamento de História do campus de Rondonópolis da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o Centro de Formação e Atualização de Professores (Cefapro) de Cuiabá e o Movimento Negro de Rondonópolis (MNR).
Há 180 vagas disponíveis, sendo 90 para profissionais da rede estadual de Cuiabá e Várzea Grande, 50 vagas para a rede municipal de Cuiabá e Várzea Grande e 40 vagas destinadas às redes municipais e estadual da Baixada Cuiabana. O curso será ministrado pelo professor pós-doutor Flávio da Silva Nascimento, a partir do dia 21 de fevereiro.
No livro "O beabá do racismo contra o negro brasileiro", de sua autoria, Flávio da Silva procura explicar a problemática da questão racial brasileira sob uma ótica histórica e sociológica. Além do certificado, os participantes receberão um volume da publicação gratuitamente.
Os alunos deverão comparecer às 8h do dia 21, no Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA) Cesário Neto, localizado na Rua Manoel Garcia Velho, n° 142, bairro Poção, em Cuiabá. As despesas de alojamento, alimentação e transporte serão de responsabilidade do participante. As aulas ocorrerão até o dia 26 de fevereiro, ao completar 40 horas.
A ficha de inscrição e a programação do curso estão disponíveis na página inicial do site www.sintep.org.br, na 'vitrine' n° 04. Após o preenchimento, o interessado deve encaminhar a ficha para o e-mail cba.cefapro@seduc.mt.gov.br, no caso da rede estadual, ou para sintep@terra.com.br no caso das redes municipais.
Mais informações pelos telefones 0800 65 4343 (Sintep/MT) ou (65) 3637 3940 (Cefapro/Cuiabá).
Pau e Prosa Comunicação
15/02/2011
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