segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=143724&id_secao=10

Cuba cria enciclopédia online com ponto de vista descolonizador
O site em espanhol da recém-criada enciclopédia colaborativa cubana se chama ecured.cu, e já possui 20 mil verbetes. O objetivo, segundo os organizadores, é propagar conhecimento e difundir informações sob o ponto de vista descolonizador: “preencher o vazio de informação para os cubanos, que têm acesso restrito devido ao bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba”, diz mensagem de boas vindas do site.
O artigo que se refere aos Estados Unidos, por exemplo, descreve o país como o "império de nosso tempo, que historicamente vem tomando por meio da força territórios e recursos naturais de outras nações para colocá-los a serviço de suas empresas e monopólios”.

O verbete diz também que Washington sempre quis assumir o controle de Cuba e que, há muito tempo, os líderes norte-americanos veem a ilha como "aqueles que admiram uma charmosa fruta que terminará por cair em suas mãos".

A EcuRed possui uma extensa biografia do ex-presidente cubano Fidel Castro, incluindo sua participação na política após a doença que lhe tirou do poder em 2006. "Hoje escreve e participa da luta de ideias a nível mundial. Por sua autoridade moral, influi em importantes e estratégicas decisões da Revolução", descreve o artigo.

Também há um artigo sobre o presidente, Raúl Castro, definido como combatente revolucionário, dirigente político, estadista e chefe militar. "Contribuiu com relevantes aportes às lutas do povo cubano em defesa de sua soberania e independência."

As atualizações devem ser autorizadas mediante aprovação de um moderador, que não está identificado no Ecured. A maior parte de suas páginas se divide entre artigos de história e biografias de personalidades, mas há também textos sobre geografia e divulgação científica.

O nome da enciclopédia é originado da palavra 'ecúmene' (ecúmeno, em português), e é usado no sentido de designar um conjunto de locais habitados por povos de várias culturas conhecidas.

Embora já esteja disponível na rede e tenha registrado 270 mil acessos até o momento, o site será lançado oficialmente nesta terça-feira (14) pelo Jovem Clube de Computação e Eletrônica, uma organização cubana que conta com 600 membros em toda a ilha.

Até julho de 2011, Cuba espera ter instalado cabos de fibra ótica para internet cubana, provida por um satélite emprestado pela Venezuela, que é utilizado para conexão.

Com informações do Opera Mundi

Africano que estuda na UFRJ critica: Negro brasileiro é adestrado para não ver preconceito ...

Qua, 15 de Dezembro de 2010 01:30

Do jornal O Globo
Antes de sair de Guiné-Bissau para estudar Publicidade na Escola de Comunicação da UFRJ, em 2006, Lenine Djù, de 28 anos, só conhecia o Brasil pelas novelas e do noticiário de violência do programa sensacionalista "Cidade Alerta", da TV Record Internacional.
- A TV mostra que o país é um paraíso: festa, futebol, mulher e praia. E, ao mesmo tempo, passa uma imagem de muita violência, sempre associada aos negros. Isso chama muito a atenção de todos por lá.
Morador do Méier, onde divide um apartamento com outros três estudantes africanos, Lenine já descobriu que a vida não é como na telinha. Ele elogia a receptividade brasileira, mas diz que a maneira como os povos veem as amizades é diferente. Aqui, explica, é possível ser amigo de uma pessoa e ela nunca convidar você para ir à casa dela, o que é impensável lá. No Rio, ele se sente mais à vontade nas favelas e na Zona Norte. Nesses locais, conta, o sentimento de comunidade e a interação entre as pessoas são parecidos com os do seu país.
- Quando estou nesses lugares, me identifico muito. Se tem festa, você convida todos os vizinhos, as relações são mais próximas, igual às da Guiné. Na Zona Sul é diferente - diz.
No entanto, suas experiências já lhe ensinaram a não se iludir com as boas-vindas do Rio. Ele enumera pelo menos três casos de preconceito por ser negro, sendo o mais traumático vindo da própria polícia.
- Eu e um grupo de amigos africanos estávamos saindo do Maracanã quando fomos parados por policiais. A abordagem já foi muito agressiva, colocando uma arma na nossa cara. Ficamos perplexos. No meu país, ninguém anda armado, nem os guardas na rua. Revistaram a gente e, quando mostramos a carteira da universidade, pediram até desculpas.
Após a formatura, no meio de 2011, ele voltará ao seu país, que ainda vive sob a sombra de crises militares. Pai de Aisha, de 10 meses, que teve com uma brasileira, Lenine quer que ela cresça na Guiné:
- O negro brasileiro é adestrado para não ver preconceito - afirma.
http://www.outroladodanoticia.com.br/component/content/article/2-noticias/3140-africano-que-estuda-na-ufrj-critica-negro-brasileiro-e-adestrado-para-nao-ver-preconceito.html

E digo mais...
não só para não ver racismo como tambem para se filiar ao branco quando recebe uma moedinha!
O negro brasileiro é negro quando esta na pobreza, no primeiro centavo de lucro ele passa a frequentar as altas rodas, se filia a clubes elitosos, passa a fazer parte da politicagem dominadora e isso quando, para disfarçar, não o faz "em nome da igualdade racial"!!!!

Edital JAPER

Processo Seletivo
I.Apresentação
Os Governos dos Estados Unidos e do Brasil, por intermédio do Plano de Ação Conjunto entre o Brasil e os Estados Unidos - JAPER e a BrazilFoundation, convidam organizações da sociedade civil brasileira, sem fins lucrativos, a apresentarem propostas para projetos sociais que serão apoiados de acordo com as normas deste Edital. Linhas de apoio:
Este Edital tem como foco apoiar projetos voltados à promoção da igualdade racial e étnica, através de educação e cultura, em três áreas principais:
1. Educação voltada à promoção da igualdade racial;
2. Acesso à justiça;
3. Promoção da equidade étnica e racial na mídia.

Prazo para envio de propostas:
30 de novembro de 2010 a 31 de janeiro de 2011. A data de postagem no correio será considerada como comprovante. Financiamento: Até R$25.000,00, para projetos com duração de 1 (um) ano.
O Plano de Ação Conjunto entre o Brasil e os Estados Unidos - JAPER, assinado em março de 2008, está compromissado com a colaboração profunda e contínua entre os dois governos a fim de eliminar a discriminação racial e étnica e promover a igualdade de oportunidades em ambos os países.

II. Objetivos:
Os projetos poderão ter como objetivos:
• Promoção de acesso de universitários formados a educação complementar em direitos humanos, aperfeiçoamento do idioma inglês, desenvolvimento de capacidades e talentos para liderança, e / ou oportunidades de estágios.
• Desenvolvimento de programas de capacitação para gestores sociais brasileiros em direitos humanos e direito civil internacional e doméstico.
• Execução de programas de prevenção a violência, para jovens em situação de risco social, através de iniciativas culturais e artísticas.
• Criação de oportunidades para jovens em situação de risco social de estágios em ONGs brasileiras envolvidas na promoção da equidade racial.
• Iniciativas que apoiem as estratégias de acesso à justiça das ONGs brasileiras.
• Intercâmbio das melhores práticas para a promoção de equidade étnica e racial na mídia.
• Sempre que possível os projetos também deverão promover a articulação entre líderes e organizações da sociedade civil do Brasil e Estados Unidos, visando integração e o intercâmbio de melhores práticas entre os dois países.

III. Processo de seleção:
O processo de seleção está aberto a todas as organizações de direito privado sem fins lucrativos, de todas as regiões do Brasil, cujas propostas atendam aos critérios abaixo.

1. Critérios gerais de seleção:
• Instituições que possuam no mínimo dois anos de formatação legal e experiência de trabalho.
• Legitimidade da instituição em sua área de atuação.
• Comprovada capacidade técnica e operacional da instituição de desenvolver o projeto proposto e exemplos de projetos semelhantes descritos no formulário de proposta.
• Alinhamento da proposta apresentada com a missão da instituição proponente.
• Adequação da intervenção social proposta às necessidades impostas pela realidade social da comunidade ou público diretamente beneficiado.
• Apresentação de abordagens diferenciadas em relação a outras iniciativas da mesma área de atuação em seu estado ou região.
• Implantação de um modelo de atuação eficaz que possa gerar mudanças sociais e contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade ou do público diretamente beneficiado.

2. Comitê de Seleção:
Os projetos finalistas serão avaliados pelo Comitê de Seleção composto por 2 (dois) oficiais do Governo dos Estados Unidos e (2) dois oficiais do Governo brasileiro, através de um (1) representante do Ministério das Relações Exteriores - MRE e um (1) representante da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR.
3. Poderão participar:
Pessoas jurídicas, não-governamentais, de direito privado e sem fins lucrativos, políticos ou religiosos.

4. Não poderão participar:
• Pessoas físicas;
• Partidos Políticos e Igrejas;
• Instituições cujo projeto tenha objetivos político-partidários ou religiosos;
• Instituições do Sistema "S" (SENAI, SESI, SESC, SESI, SEBRAE), que podem, porém, ser parceiras do projeto ou da instituição proponente;
• Universidades e autarquias, que podem, porém, ser parceiras do projeto ou da instituição proponente.

5. Financiamento:
• O JAPER oferece apoio financeiro de até R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) durante um ano. O repasse dos recursos será feito em três parcelas: a primeira após a assinatura do contrato, a segunda seis meses após a aprovação do primeiro relatório e a última após a aprovação do segundo relatório.
• Os orçamentos deverão ser discriminados na planilha anexa ao Formulário.
• NÃO serão aceitas propostas com orçamentos preenchidos em outro modelo de planilha; contudo, detalhamentos em planilhas auxiliares poderão ser acrescentados, caso seja julgado necessário.
• O valor solicitado ao JAPER não poderá ultrapassar R$ 25.000,00 podendo o orçamento total do projeto contar com contrapartidas próprias e de outros parceiros.
• Os projetos deverão ser executados em 12 (doze) meses, a partir da data de assinatura do contrato.
• As organizações apoiadas deverão apresentar dois relatórios semestrais de atividades, acompanhados de prestação de contas do desenvolvimento do seu projeto.

IV. Inscrição:
A inscrição será feita através do envio pelo correio do Formulário de Inscrição e Planilha de Solicitação de Recursos.

O Formulário de Inscrição e a Planilha de Solicitação de Recursos deverão ser preenchidos integralmente e exclusivamente dentro do modelo fornecido pelo JAPER, e disponíveis nos links abaixo:

> Clique aqui para fazer o download do "FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO" (formato Word)
> Clique aqui para fazer o download da "PLANILHA DE SOLICITAÇÃO DE RECURSOS" (formato Excel)
Os formulários preenchidos devem ser obrigatoriamente acompanhados de:

• Cópia dos arquivos em CD-ROM devidamente identificado;

• Cópias simples de:
1. Estatuto e CNPJ da instituição;
2. Ata de Fundação ou da última Assembléia da instituição (enviar o documento que for mais recente);
3. Currículo resumido do responsável pelo projeto;
4. O nome do responsável pela instituição, constante na Ata mais recente, deverá ser o mesmo que constar do Formulário de Inscrição.

ATENÇÃO:
O NÃO ENVIO DE QUALQUER UM DESSES ITENS IMPLICARÁ NA ELIMINAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DO PROCESSO DE SELEÇÃO.
O formulário e a planilha deverão ser enviados IMPRESSOS, para o endereço abaixo.

BrazilFoundation
JAPER - SELEÇÃO DE PROJETOS
Avenida Calógeras, 15 - Cobertura
Centro - Rio de Janeiro/RJ
CEP: 20030-070

Não serão aceitos projetos enviados por correio eletrônico (e-mail) ou fax.

V. Prazos:
• O prazo de envio é de 30 de novembro de 2010 a 31 de janeiro de 2011.
• Os projetos enviados fora do período estabelecido serão eliminados do processo de seleção. A data de postagem no correio será considerada como comprovante.
• Nenhum material enviado será devolvido ao término do processo de seleção. NÃO ENVIE DOCUMENTOS ORIGINAIS.
• Divulgação dos projetos pré selecionados no site da BrazilFoundation: 11 de abril de 2011;
• Assinatura do contrato e repasse da primeira parcela dos recursos: primeira semana de julho de 2011.

O Plano de Ação Conjunto entre o Brasil e os Estados Unidos - JAPER reconhece que os dois países são democracias multiétnicas e multirraciais, cujos laços de amizade são fortalecidos através de experiências participativas. Ambos os países reconhecem e celebram as ricas contribuições de afro descendentes e populações indígenas nas estruturas de suas sociedades.

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, juntamente com Governo brasileiro através do Ministério das Relações Exteriores - MRE e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR, e a BrazilFoundation, são parceiros nesta iniciativa do JAPER.

A BrazilFoundation, desde a sua fundação em 2001, através de seus programas de Seleção Anual, Monitoramento e Avaliação, apoiou financeira e tecnicamente 208 projetos sociais em 24 estados brasileiros nas áreas de Educação, Saúde, Direitos Humanos, Cidadania, e Cultura. Um grande número destes projetos abrange a eqüidade étnica e racial como área temática transversal, oferecendo soluções inovadoras e diferenciadas para os desafios enfrentados por suas comunidades, apresentando assim potencial de transformar a realidade social brasileira.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Assine petição contra a Devassa

«DENUNCIAMOS - CERVEJA REINCIDE NA DISCRIMINAÇÃO RACIAL E DE GÊNERO »

http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N4599

Subscreve a petição aqui http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N4599 e divulga-a pelos teus contactos.

Luis Carlos de Alencar
55-21-8546-7344

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

"É pelo corpo que se conhece a verdadeira negra"

Recebi este email de uma ex-aluna. Propaganda racista, desrespeitosa, depreciadora das mulheres negras.
Por favor, não colaborem com tal coisa. Da minha parte, a cervejaria em questão estará, desde agora, fora das minhas opções de lazer. É o mínimo que posso fazer, além de pedir que façam uma “corrente” contra tamanho acinte.

Azuete Fogaça


E aí? Vamos ficar calad@s???
Essa "publicidade" foi encontrada na Revista Rolling Stone... Não sei nem o que dizer...

Link: http://miud.in/k9E

SOU PRESIDENTE DO STJ E VOCÊ ESTÁ DEMITIDO!

RACISMO, COISA NOJENTA., RA CIS MO,



Saiu no Blog do Noblat.
Leia até o final, depois recolha o queixo do chão e comece a chorar. É nas mãos de pessoas assim que está o tribunal guardião das Leis Federais no país. Se precisar do Poder Judiciário, BOA SORTE.
'Sou Ari Pargendler, presidente do STJ. Você está demitido'

FOTO DO"CARA":




A frase acima revela parte da humilhação vivida por um estagiário do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após um momento de fúria do presidente da Corte, Ari Pargendler (na foto).

O episódio foi registrado na 5a delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal às 21h05 de ontem, quinta-feira (20). O boletim de ocorrência (BO) que tem como motivo “injúria real”, recebeu o número 5019/10. Ele é assinado pelo delegado Laércio Rossetto.

O blog procurou o presidente do STJ, mas foi informado pela assessoria do Tribunal que ele estava no Rio Grande do Sul e que não seria possível entrevistá-lo por telefone.

O autor do BO e alvo da demissão: Marco Paulo dos Santos, 24 anos, até então estagiário do curso de administração na Coordenadoria de Pagamento do STJ.

O motivo da demissão? Marco estava imediatamente atrás do presidente do Tribunal no momento em que o ministro usava um caixa rápido, localizado no interior da Corte. A explosão do presidente do STJ ocorreu na tarde da última terça-feira (19) quando fazia uma transação em uma das máquinas do Banco do Brasil. No mesmo momento, Marco se encaminhou a outro caixa - próximo de Pargendler - para depositar um cheque de uma colega de trabalho. Ao ver uma mensagem de erro na tela da máquina, o estagiário foi informado por um funcionário da agência, que o único caixa disponível para depósito era exatamente o que o ministro estava usando. Segundo Marco, ele deslocou-se até a linha marcada no chão, atrás do ministro, local indicado para o próximo cliente.

Incomodado com a proximidade de Marco, Pargendler teria disparado: “Você quer sair daqui porque estou fazendo uma transação pessoal."

Marco: “Mas estou atrás da linha de espera”.

O ministro: “Sai daqui. Vai fazer o que você tem quer fazer em outro lugar”.

Marco tentou explicar ao ministro que o único caixa para depósito disponível era aquele e que por isso aguardaria no local.

Diante da resposta, Pargendler perdeu a calma e disse: “Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido, está fora daqui”.

Até o anúncio do ministro, Marco diz que não sabia quem ele era.

Fabiane Cadete, estudante do nono semestre de Direito do Instituto de Educação Superior de Brasília, uma das testemunhas citadas no boletim de ocorrência, confirmou ao blog o que Marco disse ter ouvido do ministro. “Ele [Ari Pargendler] ficou olhando para o lado e para o outro e começou a gritar com o rapaz.
Avançou sobre ele e puxou várias vezes o crachá que ele carregava no pescoço. E disse: "Você já era! Você já era! Você já era!”, conta Fabiane. "Fiquei horrorizada. Foi uma violência gratuita”, acrescentou.

Segundo Fabiane, no momento em que o ministro partiu para cima de Marco disposto a arrancar seu crachá, ele não reagiu. “O menino ficou parado, não teve reação nenhuma”.

De acordo com colegas de trabalho de Marco, apenas uma hora depois do episódio, a carta de dispensa estava em cima da mesa do chefe do setor onde ele trabalhava.

Demitido, Marco ainda foi informado por funcionários da Seção de Movimentação de Pessoas do Tribunal, responsável pela contratação de estagiários, para ficar tranqüilo porque “nada constaria a respeito do ocorrido nos registros funcionais”.

O delegado Laercio Rossetto disse ao blog que o caso será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque a Polícia Civil não tem “competência legal” para investigar ocorrências que envolvam ministros sujeitos a foro privilegiado."

Pargendler é presidente do STJ desde o último dia três de agosto. Tem 63 anos, é gaúcho de Passo Fundo e integra o tribunal desde 1995. Foi também ministro do Tribunal Superior Eleitoral.
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Viu só? Agora você quer saber QUEM é o estagiário demitido? Ok, isso também saiu no blog do Noblat.
Quem é Marco, o estagiário demitido pelo presidente do STJ

Alvo de momento de fúria do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, o estudante Marco Paulo dos Santos, 24 anos, nasceu na Grécia, filho de mãe brasileira e pai africano (Cabo Verde). Aos dois anos de idade, após a separação dos pais, Marco veio para o Brasil com a mãe e o irmão mais velho. Antes de começar a estagiar no Tribunal fazia bicos dando aulas de violão. Segundo ele, a oportunidade de estagiar no Tribunal surgiu no início deste ano. O estágio foi seu primeiro emprego.

“Não sei bem se foi em fevereiro ou março. Mas passei entre os 10 primeiros colocados e fui convocado para a entrevista final. O meu ex-chefe foi quem me entrevistou”, relembra.

Marco passou a receber uma bolsa mensal de R$ 600 e mais auxílio transporte de R$ 8 por dia. Trabalhava das 13h às 19h. Tinha função administrativa. Trabalhava com processos, com arquivos, com informações da área de pagamentos, explica.

No período da manhã, ele freqüenta a Escola de Choro Raphael Rabello, onde aprende violão desde 2008.

À noite, atravessa de ônibus os 32km que separam a cidade de Valparaíso de Goías, onde mora, da faculdade, em Brasília, onde cursa o quinto semestre de Administração.

Sobre sua demissão do STJ, parece atônito: “Ainda estou meio sem saber o que fazer. Tudo aconteceu muito rápido. Mas já tinha planos de montar uma escola de música na minha região onde moro".

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Publicações de Educação no Campo

Para Baixar.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14664:educacao-no-campo-publicacoes&catid=194:secad-educacao-continuada

Ano Internacional dos Afrodescendentes – 2011

Secretário-geral da ONU cobra empenho contra o racismo, no lançamento do Ano Internacional dos Afrodescendentes – 2011

(Brasília, 13/12/2010) – O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, fez um apelo para que a comunidade internacional se empenhe em garantir aos afro-descententes direitos fundamentais como a saúde e a educação, no lançamento oficial do Ano Internacional dos Afrodescendentes – 2011.

“Vamos todos intensificar os nossos esforços para assegurar que os povos afrodescendentes possam gozar de todos os seus direitos”, afirmou Ban Ki-moon na sexta-feira, em Nova York. Homenagear os povos de origem africana foi uma iniciativa da Assembleia-Geral da ONU, em reconhecimento da necessidade de se combater o racismo e as desigualdades econômicas e sociais.

Os afrodescendentes estão entre as comunidades “mais afetadas pelo racismo” e “enfrentam demasiadas vezes restrição de acesso a serviços básicos, como saúde e educação de qualidade “, afirmou o secretário-geral da ONU. “A comunidade internacional não pode aceitar que comunidades inteiras sejam marginalizadas por causa da sua cor de pele”, afirmou.

Ban lembrou ainda das metas de integração e promoção da equidade racial estabelecidas pelos países-membros da ONU na Conferência de Durban, em 2001. O compromisso foi reiterado no ano passado, na Conferência de Revisão de Durban, realizada entre 20 e 24 de abril de 2009 em Genebra (Suíça).

Mais da metade de população brasileira tem ascendência africana. Segundo dados do IBGE de 2009, 51,1% dos brasileiros se reconhecem como “pretos” ou “pardos”. Com a segunda maior população negra do planeta (e primeira fora do continente africano), a missão do Brasil na ONU congratulou a celebração do Ano Internacional dos Afrodescendentes, como “uma ocasião para chamar atenção para as persistentes desigualdades que ainda afetam esta parte importante da população brasileira”.

Fonte: http://www.generoracaetnia.org.br

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Agricultura familiar deve ter maior participação em 2011

A ampliação das aquisições da agricultura familiar para a alimentação dos estudantes no próximo ano foi o tema principal de reunião realizada na terça-feira (07), no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em Brasília (DF). Participaram representantes do comitê gestor e do grupo consultivo para implementação da Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009.

Segundo a coordenadora de agricultura familiar do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Maria Luiza Silva, até outubro deste ano, 1.576 municípios compraram gêneros diretamente dos produtores familiares. Uma das propostas apresentadas para aumentar o volume de aquisições é dar tratamento específico às grandes cidades, que concentram quase 60% dos recursos da merenda escolar.

“O desafio é enorme, pois os agricultores familiares estão longe dos grandes centros, o que torna a logística complexa”, disse o representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Arnoldo Campos.

Na reunião, foram criados dois grupos de trabalho. Um deles vai avaliar as condições sanitárias ideais dos produtos oferecidos pelos pequenos produtores. O outro estudará a maneira de aperfeiçoar a resolução que regulamenta a Lei nº 11.947/2009, com atenção especial para a formação de preços e a prestação de contas. Os dois grupos devem apresentar resultados em janeiro.

Ficou decidido também, durante o encontro, o acompanhamento da aplicação mínima de 30% dos recursos do Pnae na compra de alimentos da agricultura familiar. Essa iniciativa ajudará o FNDE a analisar as prestações de contas de estados e municípios.

Problemas com documentação dos agricultores, assistência técnica e capacitação, escoamento da produção, transporte e armazenamento dos produtos também estiveram na pauta da reunião.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do FNDE

FORÇA NA SAÚDE, DENGUE veja no youtube.‏

FORÇA DA SAÚDE

VEJA E DIVULGUE PARA 13 PESSOAS, ESTA E A SUA PARTE, DIVULGUE.

http://www.youtube.com/user/farahanderson100?feature=mhum#p/u/5/m6-myCz1ad4

http://www.youtube.com/user/farahanderson100?feature=mhum#p/u/6/xYQ1Nu75WUU

http://www.youtube.com/user/farahanderson100?feature=mhum#p/u/5/eAVUyXSOEFw

Brasil tem 24 cidades em risco de surto de dengue e 154 em alerta, incluindo 14 capitais

Atualização dos resultados do LIRAa 2010 reforça a necessidade de ações imediatas de prevenção, com mobilização do poder público e da população

Uma atualização dos resultados do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) revela que, entre os 370 municípios que já realizaram o levantamento, 24 estão em risco de surto – incluindo duas capitais: Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO). Estes municípios registraram a presença de larvas do mosquito em mais de 4% das residências pesquisadas. Os municípios em situação de alerta, com índice de infestação entre 1% e 3,9%, são 154, incluindo 14 capitais (veja tabela abaixo). Outras 192 cidades brasileiras estão em situação satisfatória, com focos de larvas em menos de 1% das residências. Das 427 cidades que se propuseram a fazer o LIRAa, o ministério aguarda a consolidação dos dados em 57.

Nesta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um alerta aos governadores e prefeitos sobre a necessidade de os gestores levarem em conta os resultados do LIRAa e desenvolverem ações imediatas de combate ao mosquito e, assim, evitar o aumento do número de doentes e mortos. O alerta foi feito durante evento de anúncio das obras do PAC II, no Palácio do Planalto, a pedido do ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

fonte ministerio da saúde

Analfabetismo em MT‏

Mato Grosso: analfabetismo parou de cair desde 2002
Nota: analfabeta é a pessoa (de 15 anos ou mais) que não sabe ler e escrever um bilhete simples. A informação é obtida pela pergunta: "sabe ler e escrever um bilhete simples?". Portanto, a resposta é subjetiva.
A taxa de analfabetismo diminui 0,8 pontos percentuais a cada ano, entre 1981 e 2001. Mas, estagnou em aproximadamente 10% a partir de 2002.

No início da década de 2010 achávamos que, em entre 2025 e 2030, teríamos níveis de analfabetismo de aproximadamente 3%, valor alcançado em 2000 pela Argentina e pelo Chile!

Com a estagnação recente, até esse cenário ficou turvo!

Existem 213.949 analfabetos de 15 anos ou mais. 63% têm 55 anos ou mais. No grupo com idade a partir de 65 anos a taxa é de 41%. Nos adultos jovens (25 a 34 anos) a taxa é de 3%.
Cerca de 30,5% dos analfabetos (74,8 mil pessoas) freqüentam (1,6%) ou já freqüentaram escola (28,9%). Ou seja, se a alfabetização escolar fosse plenamente alcançada, a taxa atual de analfabetismo seria 6,6%, não 10%. Este é um dado preocupante: a escola não consegue alfabetizar plenamente e continua transmitindo analbabetismo para o fututo.

Infelizmente, esta é a política de redução do analfabetismo: esperar os analfabetos morrerem de velhos. Vamos esperar até 2050, aproximadamente.

Abaixo alguns dados:


TA.JPG
Fonte: Ipeadata (1981 a 2001); Atlas do Desenvolvimento Humano (1991 a 2000); Elaboração própria (2002 a 2010), com base nos microdados da Pnad. Dado de 1994 obtido por média dos valores próximos, por ausência de fonte.

TA idade.JPG
Fonte: elaboração própria, com base na Pnad (microdados). A linha em vermelho representa a média.

Apoio a projetos voltados para a promoção da igualdade racial

Apoio a projetos voltados para a promoção da igualdade racial
Enviado por viviane, sab, 04/12/2010 - 21:16
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O Plano de Ação Conjunto entre o Brasil e os Estados Unidos - JAPER e a BrazilFoundation abrem edital para apoio a projetos voltados à promoção da igualdade racial e étnica, através de educação e cultura, em três áreas principais: educação voltada à promoção da igualdade racial; acesso à justiça; e promoção da equidade étnica e racial na mídia. Serão financiados até R$ 25.000,00 para projetos com duração de um ano. As propostas devem ser enviadas até o dia 31 de janeiro de 2011. Os detalhes estão em http://brazilfoundation.org/japerbrazilfoundation/.
Lilian Almeida
E-mail:
lilianalmeida@yahoo.com

A escolha de Dilma para a SEPPIR

Para o bem ou para o mal, a escolha da gaúcha Luiza Barrios como a nova ministra chefe da Igualdade Racial retira a SEPPIR – Secretaria com status de ministério ligada à Presidência da República - do controle do movimento negro partidário e do modelo de governança instituído desde sua criação, em 2003.

Por esse modelo, primeiro com a ex-ministra Matilde Ribeiro e, depois, com seu sucessor - o deputado federal Edson Santos –, lideranças negras do PT e do PC do B assumiram os principais postos de comando, representados na Secretaria-Adjunta e nas Secretarias de Ações Afirmativas e de Comunidades Tradicionais.

Não por acaso, em ambas, os ocupantes são, respectivamente, João Carlos Nogueira, Martvs Chagas e Alessandro Reis, os dois primeiros, quadros do PT, e este último, dirigente do PC do B da Bahia.

A escolha da nova ministra pela Presidente eleita, segundo se sabe, não passou por consultas aos Partidos que a controlaram até aqui, divididos basicamente em dois grupos: o do atual ministro Elói Ferreira de Araújo, representando lideranças do Rio, especialmente, com apoio do ex-ministro Edson Santos; e o do deputado Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, apoiado basicamente numa articulação do PT paulista, que teve a adesão de última hora da Coordenação Nacional de Entidades Negras de S. Paulo (CONEN).

Nos últimos dias, circularam outros nomes cogitados pelos negros do PT como o de Vera Barone, de Pernambuco, de Ivonete Carvalho, do Rio Grande do Sul – com o apoio discreto do senador Paulo Paim – da senadora Fátima Cleide (PT/RO) e de Cida Abreu, da Secretaria Nacional de Combate ao Racismo do PT. À todos, com exceção da senadora de Rondonia, era visível a falta de densidade política para assumir o cargo.

O PC do B/UNEGRO, desde o primeiro momento correu por fora com o nome da vereadora de Salvador, Olívia Santana.

A escolha de Dilma, se por um lado, representa perda de influência dos negros que atuam nos Partidos, por outro poderia sinalizar a importância que a nova Presidente teria passado a dar a SEPPIR, ao escolher a nova ministra como parte da sua cota pessoal, o que poderia representar uma mudança de postura em relação a pouca ou nenhuma visibilidade da temática étnico-racial na campanha.

Embora cedo para análises conclusivas, o que é certo é que o grupo que assume a SEPPIR com Luiza Barrios - entre os quais são lembrados o jornalista Edson Cardoso, do Irohin, e Sueli Carneiro, do Geledés, com o apoio do deputado federal Luiz Alberto (PT/BA), a quem a nova ministra sempre esteve politicamente ligada -, tem uma postura não, necessariamente, alinhada com partidos, às vezes eqüidistante, e ainda às vezes de conflito, como aconteceu em 2005 com as duas Marchas Zumbi + 10.

Só para se ter uma idéia, o deputado Luiz Alberto foi o único parlamentar da bancada do PT que denunciou os acordos patrocinados pela SEPPIR com o senador Demóstenes Torres, do DEM, para aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, atual Lei 12.228/2010. Em artigo, o deputado classificou o Estatuto "como um acordo contra a população negra".

Um detalhe que também não passou despercebido no anúncio foi a informação de que, no convite feito a nova ministra caberia a ela “a costura de apoios dos movimentos sociais”. Não se sabe exatamente que movimentos sociais seriam estes, uma vez que as entidades fortemente enraizadas no movimento negro dos Partidos – a CONEN e a UNEGRO -, não foram ouvidas sobre o que pensavam da nova ministra.

Nem mesmo na Bahia – Estado em que a nova ministra ocupa um cargo de Secretária de Estado –foi feita qualquer consulta nem a essas, nem a entidades tradicionais como o Olodum e o Ilê Ayê, apenas para ficar em duas.

A forma como foi encaminhada, portanto, autoriza muito mais a conclusão de que a escolha tem a ver com a preferência pessoal da nova Presidente, com o apoio contrariado do governador Jacques Wagner, a quem teria sido oferecida a SEPPIR como contrapeso às suas pretensões maiores de ministérios de maior peso, calibre e orçamento como o de Desenvolvimento Agrário.

Neste contexto, a escolha de uma ministra da Bahia se explica muito mais como moeda de troca e como parte do critério regional da Presidente eleita na divisão de espaços na Esplanada do que propriamente por qualquer grau de importância e mudança de rumos na Secretaria/Ministério que tem como papel executar políticas e representar, no Estado, os interesses e a necessidade de políticas para 51,3% da população brasileira, que é negra.

São Paulo, 11/12/2010

Dojival Vieira
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