O evento de abertura do III Diálogo com os Estados, Capitais e Regionais aconteceu nesta quinta-feira, 25 de novembro, em Brasília. O encontro pretende promover o debate em torno do Estatuto da Igualdade Racial, fazer um balanço da Política de Promoção da Igualdade Racial, com buscas ao seu avanço e federalização. Além de ser uma etapa preliminar para a preparação do IX Encontro Nacional do FIPIR, que ocorrerá em 2011. Tudo isso com a reunião dos gestores estaduais e das capitais de cada unidade da federação brasileira.
A mesa de abertura contou com a presença da Coordenadora do Fórum Intergovernamental de Promoção da Igualdade Racial (FIPIR), Maria do Carmo Ferreira da Silva, que deu as boas-vindas aos presentes e falou sobre a importância do pacto federativo e da atuação dos gestores no exercício de políticas públicas voltadas para a promoção da igualdade racial.
O Secretário Executivo da SEPPIR, João Carlos Nogueira, representou o ministro da Igualdade Racial na abertura, lembrando dos primeiros fóruns de igualdade racial promovidos, e exaltando o papel dos gestores de PI nos estados. “O Brasil está mudando e não há como negar isso. E não é uma mudança qualquer, porque tem colocado a superação das desigualdades raciais em destaque. (…) Em oito anos as mudanças são objetivas e concretas”, disse Nogueira.
O Secretário afirmou ainda que os instrumentos e marcos regulatórios da política de promoção da igualdade racial estão sendo construídos e que em breve será possível dizer que todos os estados estarão organizados no sistema de promoção de igualdade racial, com uma secretaria para esse fim. Nogueira lembrou ainda o papel de João Cândido, líder da revolta da Chibata, na história e cultura do povo negro brasileiro.
O encontro que reúne gestores de quase todas as unidades da federação, contou ainda, em sua abertura, com a presença do Presidente da Fundação Palmares, Zulú Araújo; do Secretário Executivo do Fórum Nacional de Representantes dos Estados em Brasília (FONARE), Marco Antônio Tocoline; do Secretário de Estado, Justiça e Cidadania de Roraima, Coronel Waney Raimundo Vieira, e da Secretária Extraordinária de Estado de Igualdade Racial do Maranhão, Claudett de Jesus Ribeiro
ministro no III diálogo
Ausente da abertura por questões de agenda oficial com o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da SEPPIR, Eloi Ferreira de Araujo, fez questão de participar do evento ainda na manhã nesta quinta-feira. Em seu discurso destacou a importância das políticas públicas para a diminuição das desigualdades no país. “O término de um governo é o momento de se fazer um balanço e o saldo das conquistas havidas nesse tempo é positivo. O presidente Lula travou um debate intenso durante os últimos oito anos sobre o racismo e se tornou um guardião desse tema, sob o ponto de vista das políticas públicas. Houve também uma acolhida da população brasileira em relação a essas políticas. (…) Quando fazemos o balanço, a minha tese é que somos vitoriosos. Não vamos largar nossos postos enquanto não cumprirmos nossa meta. O desafio: continuar a luta pela construção da igualdade de oportunidades. É um desafio da nação e não podemos deixar escapar, devemos abraçar as conquistas e lutar pela igualdade de oportunidade no Brasil, isso é imprescindível. Iniciamos a grande jornada para o desenvolvimento do Brasil e não podemos parar mais. Devemos estar cada vez mais unidos e mais juntos nessa causa da população brasileira.”
O III Diálogo acontece até o dia 26 de novembro, no San Marco Hotel, em Brasília.
Veja a programação completa.
Por Comunicação Social da SEPPIR/PR
terça-feira, 30 de novembro de 2010
PRORROGADAS AS INSCRIÇÕES - Especialização Lato Sensu em Ensino de Histórias e Culturas Africanas e Afro-Brasileira
O IFRJ Campus São Gonçalo prorrogou as inscrições até 14 de dezembro do Edital n° 89/2010 para o Curso de Especialização Lato Sensu em Ensino de Histórias e Culturas Africanas e Afro-Brasileira.
O Curso de Especialização Lato Sensu em Ensino de Histórias e Culturas Africanas e Afro-brasileira tem como finalidade contribuir para a formação continuada dos professores e profissionais ligados à educação capazes de atuar no ensino e na pesquisa com vistas à implementação de uma política educacional que reconhece a diversidade étnico-racial do país, seguindo as determinações da lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino das histórias e culturas africanas e afro-brasileira em todos os níveis e modalidades da educação básica.
Pretende-se também contribuir na formação de profissionais autônomos e inovadores, capazes de projetar e realizar melhorias em seus campos de atuação, de propor novas metodologias e criar novas estratégias pedagógicas para a educação das relações étnico-raciais, no intuito de reduzir a distância existente entre as realidades da produção acadêmica contemporânea e do cotidiano da sala de aula.
CARACTERÍSTICAS DO CURSO
O Curso tem a duração prevista de um ano e seis meses, incluindo o tempo de elaboração da monografia, prorrogáveis, a critério do Colegiado do Curso, por mais seis meses.
A sua carga horária é de 390 horas e suas aulas serão ministradas às terças-feiras e às quintas-feiras, das 18h 30min às 22h 30min, e um sábado por mês, das 8 às 12 horas, no Campus São Gonçalo do IFRJ.
PROCESSO SELETIVO E PERIODICIDADE
O curso possui uma entrada por ano, com início no 1º semestre do ano. São oferecidas 20 vagas por turma. O processo seletivo, que é regulamentado por edital específico, ocorre em três etapas: prova escrita, análise de currículo e exposição oral. Podem participar do processo seletivo os profissionais que tenham concluído um curso de graduação, preferencialmente nas áreas relacionadas à Educação.
O início das aulas está previsto para 8 de fevereiro de 2011.
INSCRIÇÕES DE 08/11/2010 ATÉ 14/12/2010
LOCAL: Rua Dr. José Augusto Pereira dos Santos, s/nº, Neves - São Gonçalo
(CIEP 436 Neusa Brizola – ao lado do DETRAN)
HORÁRIO INSCRIÇÕES: DAS 14H ÀS 20H
TAXA DE INSCRIÇÃO NO CONCURSO: R$ 70,00
VAGAS OFERECIDAS: 20 (VINTE)
O CURSO É GRATUITO, SEM COBRANÇA DE TAXA DE MATRÍCULA E MENSALIDADES
EDITAL e BIBLIOGRAFIA DISPONÍVEIS EM: http://www.ifrj.edu.br/latu.php
INFORMAÇŌES ADICIONAIS:
TELEFONE: (021) 2628-0099
EMAIL: semt.csg@ifrj.edu.br
Seguem em anexo o edital, o edital complementar e também o folder do curso
Peço, por favor, que divulguem em suas redes sociais a prorrogação dos prazos.
O Curso de Especialização Lato Sensu em Ensino de Histórias e Culturas Africanas e Afro-brasileira tem como finalidade contribuir para a formação continuada dos professores e profissionais ligados à educação capazes de atuar no ensino e na pesquisa com vistas à implementação de uma política educacional que reconhece a diversidade étnico-racial do país, seguindo as determinações da lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino das histórias e culturas africanas e afro-brasileira em todos os níveis e modalidades da educação básica.
Pretende-se também contribuir na formação de profissionais autônomos e inovadores, capazes de projetar e realizar melhorias em seus campos de atuação, de propor novas metodologias e criar novas estratégias pedagógicas para a educação das relações étnico-raciais, no intuito de reduzir a distância existente entre as realidades da produção acadêmica contemporânea e do cotidiano da sala de aula.
CARACTERÍSTICAS DO CURSO
O Curso tem a duração prevista de um ano e seis meses, incluindo o tempo de elaboração da monografia, prorrogáveis, a critério do Colegiado do Curso, por mais seis meses.
A sua carga horária é de 390 horas e suas aulas serão ministradas às terças-feiras e às quintas-feiras, das 18h 30min às 22h 30min, e um sábado por mês, das 8 às 12 horas, no Campus São Gonçalo do IFRJ.
PROCESSO SELETIVO E PERIODICIDADE
O curso possui uma entrada por ano, com início no 1º semestre do ano. São oferecidas 20 vagas por turma. O processo seletivo, que é regulamentado por edital específico, ocorre em três etapas: prova escrita, análise de currículo e exposição oral. Podem participar do processo seletivo os profissionais que tenham concluído um curso de graduação, preferencialmente nas áreas relacionadas à Educação.
O início das aulas está previsto para 8 de fevereiro de 2011.
INSCRIÇÕES DE 08/11/2010 ATÉ 14/12/2010
LOCAL: Rua Dr. José Augusto Pereira dos Santos, s/nº, Neves - São Gonçalo
(CIEP 436 Neusa Brizola – ao lado do DETRAN)
HORÁRIO INSCRIÇÕES: DAS 14H ÀS 20H
TAXA DE INSCRIÇÃO NO CONCURSO: R$ 70,00
VAGAS OFERECIDAS: 20 (VINTE)
O CURSO É GRATUITO, SEM COBRANÇA DE TAXA DE MATRÍCULA E MENSALIDADES
EDITAL e BIBLIOGRAFIA DISPONÍVEIS EM: http://www.ifrj.edu.br/latu.php
INFORMAÇŌES ADICIONAIS:
TELEFONE: (021) 2628-0099
EMAIL: semt.csg@ifrj.edu.br
Seguem em anexo o edital, o edital complementar e também o folder do curso
Peço, por favor, que divulguem em suas redes sociais a prorrogação dos prazos.
FORUM ITINERANTE
DIVERSIDADE HUMANA EM ESPAÇOS ESCOLARES E NÃO ESCOLARES:
DIALOGANDO SOBRE PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS EM DIFERENTES CONTEXTOS EDUCATIVOS
TEMA 2010 - Racismo
Breve histórico
A idéia deste fórum itinerante não é nova. No final dos anos 80 e início dos 90, o Projeto Diálogo Entre Povos já realizava seminários descentralizados (no Rio de Janeiro, Niterói, Nova Iguaçu, Friburgo, Caxias) para discutir questões de gênero, cultura e etnia em relação a educação. Contudo, foi após o grupo de trabalho “DIVERSIDADE HUMANA EM ESPAÇOS ESCOLARES E NÃO ESCOLARES: DIALOGANDO SOBRE PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS EM DIFERENTES CONTEXTOS EDUCATIVOS”, proposto à comissão organizadora da ALAADAB (Associação Latino-americana de Estudos Africanos e Asiáticos do Brasil), em 2008, animadas pelo significativo número de trabalhos inscritos neste GT, que tivemos a compreensão da importância da visibilização de ações político-pedagógicas que fortaleçam nossa capacidade criativa e de mudança.Em 2009, realizamos o nosso primeiro encontro, na UERJ, abordando o tema “A DIVERSIDADE NOS ESPAÇOS EDUCATIVOS: questões de gênero, etnia, necessidades especiais, orientação sexual, como trabalhar?”
Justificativa
* A crença na educação como prática da liberdade
* A crença na mudança
* A crença na possibilidade de um mundo, de uma sociedade, de uma escola sem racismo, sem machismo, sem elitismo, sem violência
Objetivos do fórum:
Promover um momento de informação, formação, troca e articulação entre profissionais de educação voltados para a construção de práticas emancipatórias não racistas e não excludentes da diversidade humana.
Promover debates periódicos acerca de práticas emancipatórias em espaços formais e não formais de educação, nos contextos do Brasil e demais países da América Latina e África.
Observar e compreender realidades sócio-culturais e educativas múltiplas, a fim de potencializar caminhos na perspectiva do fortalecimento de redes educacionais que ultrapassem visões societárias e civilizatórias hegemônicas e excludentes.
Fomentar a discussão, reflexão, práticas e formação continuada livre, com profissionais comprometidos com um mundo sem racismo, machismo, homofobia, elitismo, etc.
Criar uma rede de comunicação entre profissionais de educação envolvidos com o fórum (lista de discussão, site, etc.)
2º encontro na SEMANA DOS DIREITOS HUMANOS
10 e 11 de DEZEMBRO de 2010
Local: SINPRO-Rio – Escola do Professor- Rua Pedro Lessa, 35 – Centro – Rio de Janeiro/RJ
Horários:
* Dia 10 de dezembro de 2010, sexta-feira, das 18h às 21h
* Dia 11 de dezembro, sábado, das 8h30 às 13h.
Informações e inscrição de COMUNICAÇÕES e de ouvintes: dialogoentrepovos@uol.com.br
Inscrição de COMUNICAÇÕES até o dia 6 de dezembro de 2010, com textos completos[1].
INSCRIÇÃO, também NO DIA, PARA OUVINTES
ENTRADA FRANCA
PROGRAMAÇÃO
Sexta-feira – 10 de dezembro de 2010
18h – credenciamento
18h30 – abertura: Exibição de filmes
19h - ABERTURA com as instituições parceiras
19h30- Mesa de debate 1 – Racismo: uma abordagem multiétnica
Sábado – 11 de dezembro de 2010
8h30 – café da manha comunitário
9h - apresentações das COMUNICAÇÕES
10h30 – atividade cultural
10h45 – Mesa de debate 2 - Racismo: uma abordagem multidisciplinar
COMISSAO CIENTIFICA:
* Profa Dra Regina de Fátima de Jesus
* Profa Dra Katia Santos
* Profa Dra Maria Batista Lima
* Profa Ms Rosa Helena de Mendonça
* Prof Dr Amilcar Araujo
COMISSAO ORGANIZADORA
* Profa Azoilda Loretto da Trindade
* Profa Janete Santos Ribeiro
* Profa Sandra Regina Ribeiro
PROMOÇÃO: Projeto Diálogo entre Povos - LAESER-IE-UFRJ – SINPRO-Rio (Escola do Professor) - Departamento de Educação da FFP/UERJ
[1] Formatação do Trabalho Completo a ser encaminhado até 06 de dezembro de 2010.
a) Título do trabalho no alto da página, em negrito, caixa alta, Fonte Times 12, centralizado;
b) Abaixo do título, após um espaço duplo, inserir, à direita nome do/a autor/a, e a instituição entre parênteses, em caixa alta, Fonte Times 12. Ex.: João José da Silva (UFS). Inserir por meio do editor de texto do WORD uma nota de rodapé para um pequeno currículo do/a autor/a, com dados como: maior formação acadêmica, atuação profissional, e-mail, etc.
c) Resumo: Margens: 3cm (superior, esquerda) e 2 cm (inferior e direita); - Espaçamento simples - Parágrafo justificado - Até 150 palavras.
d) De 03 a 05 palavras-chaves
e) Trabalho Completo
* Fonte Times New Roman 12;
* Espaçamento 1,5
* Mínimo de oito (8) laudas, máximo de dez(10) laudas;
* Notas de rodapé no final das páginas;
* Nas referências bibliográficas, utilizar os títulos das obras em negrito;
As referências (em meio impresso e/ou eletrônico) deverão ser organizadas em ordem alfabética,
conforme normas da ABNT.
* Citações com mais de 4 linhas devem ficar a 2cm do parágrafo;
Citação no texto, usar o sobrenome e ano em citação indireta: Lopes (1980) ou (LOPES, 1980). Para
dois autores, utilizar e (LOPES e SILVA, 1990); para mais de dois autores, utilizar et al; e com nº da
página (p.) para citações diretas (mais de três linhas) Lopes (1980, p. 34) ou (LOPES, 1980, p. 34).
* Parágrafos a 1,5 cm da margem.
* Margens: 3 cm (superior, esquerda) e 2 cm (inferior e direita).
DIALOGANDO SOBRE PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS EM DIFERENTES CONTEXTOS EDUCATIVOS
TEMA 2010 - Racismo
Breve histórico
A idéia deste fórum itinerante não é nova. No final dos anos 80 e início dos 90, o Projeto Diálogo Entre Povos já realizava seminários descentralizados (no Rio de Janeiro, Niterói, Nova Iguaçu, Friburgo, Caxias) para discutir questões de gênero, cultura e etnia em relação a educação. Contudo, foi após o grupo de trabalho “DIVERSIDADE HUMANA EM ESPAÇOS ESCOLARES E NÃO ESCOLARES: DIALOGANDO SOBRE PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS EM DIFERENTES CONTEXTOS EDUCATIVOS”, proposto à comissão organizadora da ALAADAB (Associação Latino-americana de Estudos Africanos e Asiáticos do Brasil), em 2008, animadas pelo significativo número de trabalhos inscritos neste GT, que tivemos a compreensão da importância da visibilização de ações político-pedagógicas que fortaleçam nossa capacidade criativa e de mudança.Em 2009, realizamos o nosso primeiro encontro, na UERJ, abordando o tema “A DIVERSIDADE NOS ESPAÇOS EDUCATIVOS: questões de gênero, etnia, necessidades especiais, orientação sexual, como trabalhar?”
Justificativa
* A crença na educação como prática da liberdade
* A crença na mudança
* A crença na possibilidade de um mundo, de uma sociedade, de uma escola sem racismo, sem machismo, sem elitismo, sem violência
Objetivos do fórum:
Promover um momento de informação, formação, troca e articulação entre profissionais de educação voltados para a construção de práticas emancipatórias não racistas e não excludentes da diversidade humana.
Promover debates periódicos acerca de práticas emancipatórias em espaços formais e não formais de educação, nos contextos do Brasil e demais países da América Latina e África.
Observar e compreender realidades sócio-culturais e educativas múltiplas, a fim de potencializar caminhos na perspectiva do fortalecimento de redes educacionais que ultrapassem visões societárias e civilizatórias hegemônicas e excludentes.
Fomentar a discussão, reflexão, práticas e formação continuada livre, com profissionais comprometidos com um mundo sem racismo, machismo, homofobia, elitismo, etc.
Criar uma rede de comunicação entre profissionais de educação envolvidos com o fórum (lista de discussão, site, etc.)
2º encontro na SEMANA DOS DIREITOS HUMANOS
10 e 11 de DEZEMBRO de 2010
Local: SINPRO-Rio – Escola do Professor- Rua Pedro Lessa, 35 – Centro – Rio de Janeiro/RJ
Horários:
* Dia 10 de dezembro de 2010, sexta-feira, das 18h às 21h
* Dia 11 de dezembro, sábado, das 8h30 às 13h.
Informações e inscrição de COMUNICAÇÕES e de ouvintes: dialogoentrepovos@uol.com.br
Inscrição de COMUNICAÇÕES até o dia 6 de dezembro de 2010, com textos completos[1].
INSCRIÇÃO, também NO DIA, PARA OUVINTES
ENTRADA FRANCA
PROGRAMAÇÃO
Sexta-feira – 10 de dezembro de 2010
18h – credenciamento
18h30 – abertura: Exibição de filmes
19h - ABERTURA com as instituições parceiras
19h30- Mesa de debate 1 – Racismo: uma abordagem multiétnica
Sábado – 11 de dezembro de 2010
8h30 – café da manha comunitário
9h - apresentações das COMUNICAÇÕES
10h30 – atividade cultural
10h45 – Mesa de debate 2 - Racismo: uma abordagem multidisciplinar
COMISSAO CIENTIFICA:
* Profa Dra Regina de Fátima de Jesus
* Profa Dra Katia Santos
* Profa Dra Maria Batista Lima
* Profa Ms Rosa Helena de Mendonça
* Prof Dr Amilcar Araujo
COMISSAO ORGANIZADORA
* Profa Azoilda Loretto da Trindade
* Profa Janete Santos Ribeiro
* Profa Sandra Regina Ribeiro
PROMOÇÃO: Projeto Diálogo entre Povos - LAESER-IE-UFRJ – SINPRO-Rio (Escola do Professor) - Departamento de Educação da FFP/UERJ
[1] Formatação do Trabalho Completo a ser encaminhado até 06 de dezembro de 2010.
a) Título do trabalho no alto da página, em negrito, caixa alta, Fonte Times 12, centralizado;
b) Abaixo do título, após um espaço duplo, inserir, à direita nome do/a autor/a, e a instituição entre parênteses, em caixa alta, Fonte Times 12. Ex.: João José da Silva (UFS). Inserir por meio do editor de texto do WORD uma nota de rodapé para um pequeno currículo do/a autor/a, com dados como: maior formação acadêmica, atuação profissional, e-mail, etc.
c) Resumo: Margens: 3cm (superior, esquerda) e 2 cm (inferior e direita); - Espaçamento simples - Parágrafo justificado - Até 150 palavras.
d) De 03 a 05 palavras-chaves
e) Trabalho Completo
* Fonte Times New Roman 12;
* Espaçamento 1,5
* Mínimo de oito (8) laudas, máximo de dez(10) laudas;
* Notas de rodapé no final das páginas;
* Nas referências bibliográficas, utilizar os títulos das obras em negrito;
As referências (em meio impresso e/ou eletrônico) deverão ser organizadas em ordem alfabética,
conforme normas da ABNT.
* Citações com mais de 4 linhas devem ficar a 2cm do parágrafo;
Citação no texto, usar o sobrenome e ano em citação indireta: Lopes (1980) ou (LOPES, 1980). Para
dois autores, utilizar e (LOPES e SILVA, 1990); para mais de dois autores, utilizar et al; e com nº da
página (p.) para citações diretas (mais de três linhas) Lopes (1980, p. 34) ou (LOPES, 1980, p. 34).
* Parágrafos a 1,5 cm da margem.
* Margens: 3 cm (superior, esquerda) e 2 cm (inferior e direita).
Unicef lança campanha "Por uma infância sem racismo"
(Brasília, 29/11/2010) – O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) lançou hoje, em parceira com a Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), a campanha "Por uma infância sem racismo", que chama a atenção para o impacto da discriminação étnico-racial na infância e busca garantir a todas as crianças e adolescentes do Brasil o direito à igualdade. O lancamento nacional, às 9h30, em Brasília, lotou o auditório do Ministério da Educação com autoridades, lideranças religiosas, juvenis, dos movimentos negro e indígena, gestores públicos e alunos do Centro de Ensino Fundamental 405 sul, escola pública do Distrito Federal.
Com duração de um ano, a campanha vai veicular vídeo sobre a situação das crianças negras e indígenas no Brasil, em versão completa (4 minutos) e compacta, de 27 segundos, para exibição nos canais de televisão que apóiam a campanha. Além do vídeo, gravado pelo ator Lázaro Ramos, embaixador do Unicef no Brasil, a iniciativa conta também com mateiral institucional, com orientações sobre como identificar, evitar e combater atitudes e ações discriminatórias. Confira o blog da campanha!
O lançamento nacional da campanha "Por uma infância sem racismo" contou com a participação do secretário de políticas de ações afirmativas da Seppir, Martius Antonio Alves das Chagas, da secretária nacional de promoção dos direitos da criança e do adolescente da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Carmen de Oliveira, do secretário de educação continuada, alfabetização e diversidade do Ministério da Educação (MEC), André Lázaro, e da representante do Unicef no Brasil, Marie-Pierre Poirier.
Lideranças de religiões afro-brasileiras, indígena, católica e evangélica participaram de um ato pluri-religioso e se comprometeram a disseminar a mensagem de não-discriminação em suas comunidades. Presentes na plateia e na mesa de abertura, adolescentes também abraçaram a campanha.
"O país precisa reafirmar o compromisso de eliminar todas as formas de racismo, sobretudo, na infância”, afirmou a representante do Unicef, Marie-Pierre. O Brasil fez progressos significativos na me melhoria da qualidade de vida de suas crianças. Mas os avanços são desiguais: a pobreza, a mortalidade infantil e o trabalho precoce atingem de maneira desproporcional as crianças negras e indígenas. 62% das crianças brasilerias entre 7 e 14 anos que estão fora da escola são negras, segundo os dados do IBGE/PNAD 2009.
Lançada como parte da celebração dos 60 anos de atuação do UNICEF no Brasil, a campanha tem apoio de vários setores da sociedade brasileira, incluindo as agências Ogilvy e AW Comunicação, que produziram as peças gráficas, a Ação Educativa, o Ceafro, a Tribo Jovem, a Geledés, as comunidades Pataxó, a Coiab e a Andi. A MTV, o Canal Futura, a Orla Rio, a EBC, o Discovery Chanel, a Afrobras, o MICA e o clube de futebol Botafogo já assumiram o compromisso de veicular gratuitamente o vídeo da campanha.
Dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo
1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.
2. Textos, histórias, olhares, piadas e expressões podem ser estigmatizantes com outras crianças, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer – contextualize e sensibilize!
3. Não classifique o outro pela cor da pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.
4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apoie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito de crescer sem ser discriminada.
5. Não deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa no conselho tutelar, nas ouvidorias dos serviços públicos, na OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos.
6. Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.
7. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.
8. Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.
9. Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.
10. As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra; e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.
http://www.generoracaetnia.org.br/pt/noticias/item/373-29/11/2010-unicef-lan%C3%A7a-campanha-por-uma-inf%C3%A2ncia-sem-racismo.html
Com duração de um ano, a campanha vai veicular vídeo sobre a situação das crianças negras e indígenas no Brasil, em versão completa (4 minutos) e compacta, de 27 segundos, para exibição nos canais de televisão que apóiam a campanha. Além do vídeo, gravado pelo ator Lázaro Ramos, embaixador do Unicef no Brasil, a iniciativa conta também com mateiral institucional, com orientações sobre como identificar, evitar e combater atitudes e ações discriminatórias. Confira o blog da campanha!
O lançamento nacional da campanha "Por uma infância sem racismo" contou com a participação do secretário de políticas de ações afirmativas da Seppir, Martius Antonio Alves das Chagas, da secretária nacional de promoção dos direitos da criança e do adolescente da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Carmen de Oliveira, do secretário de educação continuada, alfabetização e diversidade do Ministério da Educação (MEC), André Lázaro, e da representante do Unicef no Brasil, Marie-Pierre Poirier.
Lideranças de religiões afro-brasileiras, indígena, católica e evangélica participaram de um ato pluri-religioso e se comprometeram a disseminar a mensagem de não-discriminação em suas comunidades. Presentes na plateia e na mesa de abertura, adolescentes também abraçaram a campanha.
"O país precisa reafirmar o compromisso de eliminar todas as formas de racismo, sobretudo, na infância”, afirmou a representante do Unicef, Marie-Pierre. O Brasil fez progressos significativos na me melhoria da qualidade de vida de suas crianças. Mas os avanços são desiguais: a pobreza, a mortalidade infantil e o trabalho precoce atingem de maneira desproporcional as crianças negras e indígenas. 62% das crianças brasilerias entre 7 e 14 anos que estão fora da escola são negras, segundo os dados do IBGE/PNAD 2009.
Lançada como parte da celebração dos 60 anos de atuação do UNICEF no Brasil, a campanha tem apoio de vários setores da sociedade brasileira, incluindo as agências Ogilvy e AW Comunicação, que produziram as peças gráficas, a Ação Educativa, o Ceafro, a Tribo Jovem, a Geledés, as comunidades Pataxó, a Coiab e a Andi. A MTV, o Canal Futura, a Orla Rio, a EBC, o Discovery Chanel, a Afrobras, o MICA e o clube de futebol Botafogo já assumiram o compromisso de veicular gratuitamente o vídeo da campanha.
Dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo
1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.
2. Textos, histórias, olhares, piadas e expressões podem ser estigmatizantes com outras crianças, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer – contextualize e sensibilize!
3. Não classifique o outro pela cor da pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.
4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apoie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito de crescer sem ser discriminada.
5. Não deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa no conselho tutelar, nas ouvidorias dos serviços públicos, na OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos.
6. Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.
7. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.
8. Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.
9. Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.
10. As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra; e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.
http://www.generoracaetnia.org.br/pt/noticias/item/373-29/11/2010-unicef-lan%C3%A7a-campanha-por-uma-inf%C3%A2ncia-sem-racismo.html
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Cidadania quilombola, passo a passo
Criação da Arte: Daniel Cabral
Joceline Gomes
Para que uma comunidade tenha acesso à política de regularização de territórios quilombolas é necessário que ela se autorreconheça como um quilombo. É preciso também que haja uma relação histórica com o território reivindicado. Estes fatores devem constar do pedido de autodefinição enviado à Palmares, que é a instituição responsável pela análise das informações e pela emissão da Certidão de Autorreconhecimento.
Após emitir o certificado, a Palmares dá o suporte para que a comunidade adquira o documento definitivo de posse da terra, emitido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) - ou seja, a titulação, que garante a propriedade do território e a autonomia da comunidade. O INCRA é responsável pelo levantamento territorial e estudos antropológicos e históricos, para a correta demarcação da área a ser titulada.
Mesmo após essa etapa, a Fundação garante assistência jurídica em diferentes níveis, visando à defesa do território contra invasões ou qualquer outro tipo de violência. Seu papel, portanto, é formalizar a existência das comunidades quilombolas, assessorá-las juridicamente e desenvolver projetos, programas e políticas públicas de acesso à cidadania, conforme estabelecido no decreto nº 4.887 ? não por acaso, de 20 de novembro de 2003.
PATRIMÔNIO VIVO – Atualmente, existem mais de dois mil processos abertos para certificação de comunidades quilombolas. Apesar do grande volume de trabalho, o tempo médio para uma certificação ser concedida é de 40 dias – tempo necessário para a abertura de processo administrativo individualizado, emissão da certidão, assinatura e posterior publicação no Diário Oficial da União.
Ao mapear, reconhecer e valorizar mais de mil comunidades quilombolas, a Palmares criou núcleos vivos de nosso patrimônio afro-brasileiro. Essas comunidades, além das iniciativas culturais e artísticas, são contempladas com ações nas áreas de educação, saneamento básico, desenvolvimento agrário, direitos humanos, sustentabilidade, defesa jurídica, trabalho e renda e segurança alimentar.
TITULAÇÕES - Após a certificação, é necessário obter o título de propriedade do território. Para que o processo de titulação tenha início, as comunidades interessadas devem entrar em contato com a Superintendência Regional do INCRA do seu estado. A partir daí, o Instituto inicia o estudo destinado à confecção do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) do território.
A etapa seguinte é a de análise dos dados coletados e elaboração do relatório final. Relatório aprovado, o INCRA publica uma portaria de reconhecimento que declara os limites do território quilombola. Segue-se então a regularização fundiária, quando não-quilombolas são removidos das terras demarcadas e os imóveis particulares, desapropriados.
Somente após esse processo, chamado “desintrusão”, é concedido o título de propriedade à comunidade, que é coletivo, inalienável e em nome da associação dos moradores da área. O título é registrado no cartório de imóveis sem qualquer ônus financeiro para a comunidade beneficiada. De 1995 até hoje, foram emitidos 113 títulos. São mais de 900 mil hectares distribuídos entre 183 comunidades, beneficiando 11.506 famílias quilombolas.
“O processo é longo, mas o que nos anima é saber que esse título e a posse da terra, quando concedidos, são reais”, resume a coordenadora geral de regularização de territórios quilombolas do INCRA, Givânia Silva.
De 1995 até hoje, foram emitidos 113 títulos, beneficiando 11.506 famílias.
Joceline Gomes
Para que uma comunidade tenha acesso à política de regularização de territórios quilombolas é necessário que ela se autorreconheça como um quilombo. É preciso também que haja uma relação histórica com o território reivindicado. Estes fatores devem constar do pedido de autodefinição enviado à Palmares, que é a instituição responsável pela análise das informações e pela emissão da Certidão de Autorreconhecimento.
Após emitir o certificado, a Palmares dá o suporte para que a comunidade adquira o documento definitivo de posse da terra, emitido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) - ou seja, a titulação, que garante a propriedade do território e a autonomia da comunidade. O INCRA é responsável pelo levantamento territorial e estudos antropológicos e históricos, para a correta demarcação da área a ser titulada.
Mesmo após essa etapa, a Fundação garante assistência jurídica em diferentes níveis, visando à defesa do território contra invasões ou qualquer outro tipo de violência. Seu papel, portanto, é formalizar a existência das comunidades quilombolas, assessorá-las juridicamente e desenvolver projetos, programas e políticas públicas de acesso à cidadania, conforme estabelecido no decreto nº 4.887 ? não por acaso, de 20 de novembro de 2003.
PATRIMÔNIO VIVO – Atualmente, existem mais de dois mil processos abertos para certificação de comunidades quilombolas. Apesar do grande volume de trabalho, o tempo médio para uma certificação ser concedida é de 40 dias – tempo necessário para a abertura de processo administrativo individualizado, emissão da certidão, assinatura e posterior publicação no Diário Oficial da União.
Ao mapear, reconhecer e valorizar mais de mil comunidades quilombolas, a Palmares criou núcleos vivos de nosso patrimônio afro-brasileiro. Essas comunidades, além das iniciativas culturais e artísticas, são contempladas com ações nas áreas de educação, saneamento básico, desenvolvimento agrário, direitos humanos, sustentabilidade, defesa jurídica, trabalho e renda e segurança alimentar.
TITULAÇÕES - Após a certificação, é necessário obter o título de propriedade do território. Para que o processo de titulação tenha início, as comunidades interessadas devem entrar em contato com a Superintendência Regional do INCRA do seu estado. A partir daí, o Instituto inicia o estudo destinado à confecção do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) do território.
A etapa seguinte é a de análise dos dados coletados e elaboração do relatório final. Relatório aprovado, o INCRA publica uma portaria de reconhecimento que declara os limites do território quilombola. Segue-se então a regularização fundiária, quando não-quilombolas são removidos das terras demarcadas e os imóveis particulares, desapropriados.
Somente após esse processo, chamado “desintrusão”, é concedido o título de propriedade à comunidade, que é coletivo, inalienável e em nome da associação dos moradores da área. O título é registrado no cartório de imóveis sem qualquer ônus financeiro para a comunidade beneficiada. De 1995 até hoje, foram emitidos 113 títulos. São mais de 900 mil hectares distribuídos entre 183 comunidades, beneficiando 11.506 famílias quilombolas.
“O processo é longo, mas o que nos anima é saber que esse título e a posse da terra, quando concedidos, são reais”, resume a coordenadora geral de regularização de territórios quilombolas do INCRA, Givânia Silva.
De 1995 até hoje, foram emitidos 113 títulos, beneficiando 11.506 famílias.
A questão étnico-racial na educação do país - CNE na FSP
São Paulo, quinta-feira, 25 de novembro de 2010
TENDÊNCIAS/DEBATES
A questão étnico-racial na educação do país
Antonio Carlos C. Ronca, Francisco Aparecido Cordão e Nilma Gomes
É preciso considerar quem são os leitores e que efeitos de sentidos, usos e funções serão atribuídos a uma determinada obra literária na atualidade
O Conselho Nacional de Educação (CNE) tem função normativa e é sua atribuição, como órgão de Estado, pronunciar-se sobre temas relativos à educação nacional. A questão étnico-racial é um desses temas.
Recentemente, a Câmara de Educação Básica (CEB) aprovou, por unanimidade, o parecer CNE/CEB nº 15/2010, com orientações quanto às políticas públicas para uma educação antirracista, no qual faz referência ao livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato.
O referido parecer foi elaborado a partir de denúncia recebida, e no seu posicionamento apresenta ações e recomendações; dentre estas, reafirma os critérios anteriormente definidos pelo MEC para análise de obras literárias a serem adotadas no Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE).
Em nenhum momento a CEB cogitou a hipótese de impor veto a essa obra literária ou a outra similar, impondo qualquer forma de censura, discriminação e segregação, seja com relação a grupos, segmentos e classes sociais, seja com relação às suas distintas formas de livre criação, manifestação e expressão.
O CNE entende que uma sociedade democrática deve proteger o direito de liberdade de expressão e, nesse sentido, não cabe veto à circulação de nenhuma obra literária e artística. Porém, essa mesma sociedade deve também garantir o direito à não discriminação, nos termos constitucionais.
Reconhecendo o importante valor literário da obra de Monteiro Lobato, especificamente do livro "Caçadas de Pedrinho", mas também sendo coerente com todos os avanços da legislação educacional brasileira, o parecer discute a presença de estereótipos raciais na literatura e apresenta sugestões e orientações ao MEC, à editora e aos que atuam na formação de professores.
Uma dessas orientações é a de que a editora tome o mesmo cuidado em relação à temática étnico-racial como o que já foi adotado em relação à questão ambiental no livro, sugerindo a inclusão, na apresentação, de uma nota de esclarecimento, a fim de contextualizar a obra, sem perder de vista o seu valor literário.
Mais do que focar a análise no autor em si, o que está em questão é colocar em pauta a necessária discussão sobre a temática étnico-racial na educação e sua efetivação como política pública.
O CNE está aberto ao debate. A repercussão do seu posicionamento revela o quanto ainda é preciso falar sobre a questão racial e discutir formas de superação do racismo e o quanto esse é um tema de interesse nacional.
Os receios, as ressalvas e os apoios feitos ao parecer são compreendidos pelo CNE, especialmente no que tange à necessidade de se contextualizar obras clássicas.
Entendemos que, assim como é importante o contexto histórico em que se produziu a obra, tão ou mais importante é o contexto histórico em que se produz a leitura dessa obra. É preciso considerar quem são os leitores e que efeitos de sentidos, usos e funções serão atribuídos a determinada obra na atualidade. A obra permanece, mas os leitores e a sociedade mudam.
É em função desse novo contexto que cabe, sim, interrogar em que condições a sociedade e, sobretudo, a escola lerão obras produzidas em momentos nos quais pouco se questionava o preconceito racial e o racismo. O propósito central do parecer e do CNE é, portanto, pautar a questão étnico-racial como tema relevante da educação nacional.
ANTONIO CARLOS CARUSO RONCA é presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE).
FRANCISCO APARECIDO CORDÃO é presidente da Câmara de Educação Básica do CNE.
NILMA GOMES é a relatora do parecer nº 15 da Câmara de Educação Básica do CNE.
letter_assinatura.jpg
Solicitamos sua adesão ao Parecer no abaixo-assinado que está no link http://www.euconcordo.com/com-o-parecer-152010
TENDÊNCIAS/DEBATES
A questão étnico-racial na educação do país
Antonio Carlos C. Ronca, Francisco Aparecido Cordão e Nilma Gomes
É preciso considerar quem são os leitores e que efeitos de sentidos, usos e funções serão atribuídos a uma determinada obra literária na atualidade
O Conselho Nacional de Educação (CNE) tem função normativa e é sua atribuição, como órgão de Estado, pronunciar-se sobre temas relativos à educação nacional. A questão étnico-racial é um desses temas.
Recentemente, a Câmara de Educação Básica (CEB) aprovou, por unanimidade, o parecer CNE/CEB nº 15/2010, com orientações quanto às políticas públicas para uma educação antirracista, no qual faz referência ao livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato.
O referido parecer foi elaborado a partir de denúncia recebida, e no seu posicionamento apresenta ações e recomendações; dentre estas, reafirma os critérios anteriormente definidos pelo MEC para análise de obras literárias a serem adotadas no Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE).
Em nenhum momento a CEB cogitou a hipótese de impor veto a essa obra literária ou a outra similar, impondo qualquer forma de censura, discriminação e segregação, seja com relação a grupos, segmentos e classes sociais, seja com relação às suas distintas formas de livre criação, manifestação e expressão.
O CNE entende que uma sociedade democrática deve proteger o direito de liberdade de expressão e, nesse sentido, não cabe veto à circulação de nenhuma obra literária e artística. Porém, essa mesma sociedade deve também garantir o direito à não discriminação, nos termos constitucionais.
Reconhecendo o importante valor literário da obra de Monteiro Lobato, especificamente do livro "Caçadas de Pedrinho", mas também sendo coerente com todos os avanços da legislação educacional brasileira, o parecer discute a presença de estereótipos raciais na literatura e apresenta sugestões e orientações ao MEC, à editora e aos que atuam na formação de professores.
Uma dessas orientações é a de que a editora tome o mesmo cuidado em relação à temática étnico-racial como o que já foi adotado em relação à questão ambiental no livro, sugerindo a inclusão, na apresentação, de uma nota de esclarecimento, a fim de contextualizar a obra, sem perder de vista o seu valor literário.
Mais do que focar a análise no autor em si, o que está em questão é colocar em pauta a necessária discussão sobre a temática étnico-racial na educação e sua efetivação como política pública.
O CNE está aberto ao debate. A repercussão do seu posicionamento revela o quanto ainda é preciso falar sobre a questão racial e discutir formas de superação do racismo e o quanto esse é um tema de interesse nacional.
Os receios, as ressalvas e os apoios feitos ao parecer são compreendidos pelo CNE, especialmente no que tange à necessidade de se contextualizar obras clássicas.
Entendemos que, assim como é importante o contexto histórico em que se produziu a obra, tão ou mais importante é o contexto histórico em que se produz a leitura dessa obra. É preciso considerar quem são os leitores e que efeitos de sentidos, usos e funções serão atribuídos a determinada obra na atualidade. A obra permanece, mas os leitores e a sociedade mudam.
É em função desse novo contexto que cabe, sim, interrogar em que condições a sociedade e, sobretudo, a escola lerão obras produzidas em momentos nos quais pouco se questionava o preconceito racial e o racismo. O propósito central do parecer e do CNE é, portanto, pautar a questão étnico-racial como tema relevante da educação nacional.
ANTONIO CARLOS CARUSO RONCA é presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE).
FRANCISCO APARECIDO CORDÃO é presidente da Câmara de Educação Básica do CNE.
NILMA GOMES é a relatora do parecer nº 15 da Câmara de Educação Básica do CNE.
letter_assinatura.jpg
Solicitamos sua adesão ao Parecer no abaixo-assinado que está no link http://www.euconcordo.com/com-o-parecer-152010
São Carlos sedia na próxima semana Colóquio de Estudos Africanos
Evento será realizado na UFSCar e conta com a presença de pesquisadores que desenvolvem estudos em torno de textos literários de autores africanos e portugueses
O objetivo do evento é promover o contato entre os pesquisadores e alunos, a fim de estabelecer os primeiros caminhos de pesquisa na área dos estudos africanos e literários. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o início do evento.
A primeira edição do colóquio contou com a presença de escritores africanos e, neste ano, o evento terá a presença de pesquisadores da área que desenvolvem estudos em torno de textos literários de autores africanos e portugueses, que refletem as relações entre Portugal e África.
O colóquio terá a participação da professora Laura Cavalcante Padilha, da Universidade Federal Fluminense (UFF), que tem experiência em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e é uma das principais formadoras dos pesquisadores e professores da área; e da professora Luci Ruas Pereira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que atua na área de literatura portuguesa, sobretudo no contexto da ficção contemporânea.
A atividade é uma realização do Centro de Educação e Ciências Humanas, Grupo de Estudos Literários Portugueses e Africanos, Departamento de Letras e Pró-Reitoria de Extensão da UFSCar.
A programação completa está disponível no endereço:
http://www2.ufscar.br/uploads/estudos_africanos.pdf
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3351-8358
O objetivo do evento é promover o contato entre os pesquisadores e alunos, a fim de estabelecer os primeiros caminhos de pesquisa na área dos estudos africanos e literários. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o início do evento.
A primeira edição do colóquio contou com a presença de escritores africanos e, neste ano, o evento terá a presença de pesquisadores da área que desenvolvem estudos em torno de textos literários de autores africanos e portugueses, que refletem as relações entre Portugal e África.
O colóquio terá a participação da professora Laura Cavalcante Padilha, da Universidade Federal Fluminense (UFF), que tem experiência em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e é uma das principais formadoras dos pesquisadores e professores da área; e da professora Luci Ruas Pereira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que atua na área de literatura portuguesa, sobretudo no contexto da ficção contemporânea.
A atividade é uma realização do Centro de Educação e Ciências Humanas, Grupo de Estudos Literários Portugueses e Africanos, Departamento de Letras e Pró-Reitoria de Extensão da UFSCar.
A programação completa está disponível no endereço:
http://www2.ufscar.br/uploads/estudos_africanos.pdf
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3351-8358
CONVITE - Seminário Educação e Afrodescendência (03 e 04/dez - Vitória, ES
Seminário "Educação e Afrodescendência" (CONVITE)
O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros do Instituto Federal do Espírito Santo (Neab-Ifes) realizará nos dias 03 e 04 de dezembro do corrente ano o "Seminário de Qualificação de Experiências Pedagógicas – Educação e Afrodescendência".
Por meio deste, vimos convida-los/as a participarem do seminário supracitado. As inscrições são gratuitas – com vagas limitadas – e podem ser realizadas por meio do formulário eletrônico no endereço www.ifes.edu.br.
O Seminário reunirá professores/as, pesquisadores/as e interessados no campo de estudos afro-brasileiros, objeto da Lei Federal 10.639/03 e, constitui atividade de encerramento do Curso de Pós-Graduação Aperfeiçoamento em Educação e Afrodescendência, ofertado pelo Neab-Ifes.
Neste evento, objetivamos aproximar a produção acadêmica às experiências cotidianas escolares em um mesmo espaço-tempo acadêmico-pedagógico, valendo-se da intricada relação ação-reflexão-ação. Na ocasião serão apresentados projetos e experiências pedagógicas, acompanhados por comentários de bancas de qualificação acadêmica composta por pesquisadores da área.
Atenciosamente,
Gustavo Forde
Coordenador do Neab-Ifes
OBS: Segue anexo, cartaz + folder com a programação e resumos dos trabalhos a serem apresentados.
CONVITE ON-LINE - Seminario Educacao e Afrodescendencia.jpg
O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros do Instituto Federal do Espírito Santo (Neab-Ifes) realizará nos dias 03 e 04 de dezembro do corrente ano o "Seminário de Qualificação de Experiências Pedagógicas – Educação e Afrodescendência".
Por meio deste, vimos convida-los/as a participarem do seminário supracitado. As inscrições são gratuitas – com vagas limitadas – e podem ser realizadas por meio do formulário eletrônico no endereço www.ifes.edu.br.
O Seminário reunirá professores/as, pesquisadores/as e interessados no campo de estudos afro-brasileiros, objeto da Lei Federal 10.639/03 e, constitui atividade de encerramento do Curso de Pós-Graduação Aperfeiçoamento em Educação e Afrodescendência, ofertado pelo Neab-Ifes.
Neste evento, objetivamos aproximar a produção acadêmica às experiências cotidianas escolares em um mesmo espaço-tempo acadêmico-pedagógico, valendo-se da intricada relação ação-reflexão-ação. Na ocasião serão apresentados projetos e experiências pedagógicas, acompanhados por comentários de bancas de qualificação acadêmica composta por pesquisadores da área.
Atenciosamente,
Gustavo Forde
Coordenador do Neab-Ifes
OBS: Segue anexo, cartaz + folder com a programação e resumos dos trabalhos a serem apresentados.
CONVITE ON-LINE - Seminario Educacao e Afrodescendencia.jpg
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Comemoração do Dia Nacional do Samba no Quilombo Pedra do Sal
A Associação da Comunidade Remanescente do Quilombo Pedra do Sal – ARQPEDRA entidade representativa da comunidade remanescente do quilombo que tem como um de seus principais objetivos a titulação do território quilombola e a preservação da identidade cultural da comunidade quilombola convidada para mais um evento do projeto SAL do SAMBA - Tributo a Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Sinhô a realizar-se nos dia 01 de dezembro das 19 as 22 horas e dia 02 (Dia Nacional do Samba) das 06 as 22 horas, no quilombo Pedra do Sal localizado no bairro da Saúde, Zona Portuária do Rio de Janeiro, conforme especificações abaixo:
O quilombo Pedra do Sal é depositário da memória de uma das histórias mais lindas que a cidade do Rio de Janeiro tem para contar, envolvendo a formação de todo um complexo de atividades no entorno do mercado de escravos e de sal (cenários que aparecem nas gravuras de Rugendas), envolvendo o corte da Pedra do Sal para a construção da rua Sacadura Cabral, a construção e operação do porto do Rio (tudo isto obra dos escravos e de seus sucessores livres), o antigo rancho carnavalesco, o surgimento do samba com figuras de expressão nacional como Donga e João da Baiana, o candomblé, o bloco carnavalesco Afoxé Filhos de Gandhi.
Herdeiros de uma tradição importante na memória da cidade do Rio de Janeiro, de uma história de lutas e resistências, os quilombolas da Pedra do Sal constituem hoje o único contingente humano que pode legitimamente se reivindicar como continuador das implicações histórico-sociais da presença negra e escrava na área portuária; que pode como tal assumir a memória e dar seguimento às atividades rituais que constituem o patrimônio imaterial; e que finalmente pode reivindicar o território como constitutivo de sua identidade étnica. O Samba, o Santo e o Porto sumarizam a tradição que os quilombolas da Pedra do Sal atualizam.
Todo dia 2 de dezembro, o grupo do quilombo da Pedra do Sal celebra, no Largo João da Baiana, essa história e memória através da lavagem da pedra (rito simbólico de purificação), do samba, gastronomia e de depoimentos de antigos portuários. Celebram sua continuidade histórica na região e sua relevância para a memória, a identidade e a formação da sociedade brasileira. No último 2 de dezembro, a festa organizada pelo Quilombo, envolve a lavagem da Pedra do Sal pelo Afoxé Filhos de Gandhi e por pessoas ligadas ao candomblé.
Programação
SAL do SAMBA
Tributo a Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Sinhô
01 DE DEZEMBRO DE 2010
19:00 horas - Apresentação teatral do Grupo Entrou por Uma Porta
"Histórias Contadas e Compartilhadas" com direção de Reinaldo Santana
20:00 horas - Exibição de curtas dos cinestas negros Joel Zito de Araujo e Zozimo Bubbul
21:00 - Show com a Banda de reggae ANNCESTRAIS
02 DE DEZEMBRO DE 2010
Dia Nacional do Samba
Homenagens e depoimentos:
João da Baiana (in memoriam)
Claudio Camunguelo (in memoriam)
Egbomi Iraci de Ogum
Hiram Araújo
Audie
06:00 - Lavagem da Pedra do Sal com as tias Baianas e Afoxé Filhos de Gandhi
07:00 - Café da manhã quilombola
09:30 - Palestra: “O poder da Pedra do Sal” com Hiram Araujo e Damião Braga
11:00 - Roda de samba
12:00 hs - A tradicional feijoada do Nego Rico e Lucinha
12:30 horas - Roda de samba
18:00 horas - Roda de capoeira com o quilombola mestre Graúna
20:00 horas - Bloco Tradicional “Os Mariocas”
22:00 horas - Encerramento
Realização:
ARQPEDRA
Associação da Comunidade Remanescente do Quilombo Pedra do Sal
Coordenação Geral:
Damião Braga - (21) 9701-8905
Produção:
Lucinha - (21) 9855-3759
Mauro Santos - (21) 9698-7689
Damião Braga Soares dos Santos
Presidente do Conselho Diretor da ARQPEDRA - Associação da Comunidade Remanescente do Quilombo Pedra do Sal
Militante do MNU
Frente Nacional em Defesa dos Territorios Quilombolas
(21) 9701-8905
(61) 9631-8201
Skipe: rastario1833
O quilombo Pedra do Sal é depositário da memória de uma das histórias mais lindas que a cidade do Rio de Janeiro tem para contar, envolvendo a formação de todo um complexo de atividades no entorno do mercado de escravos e de sal (cenários que aparecem nas gravuras de Rugendas), envolvendo o corte da Pedra do Sal para a construção da rua Sacadura Cabral, a construção e operação do porto do Rio (tudo isto obra dos escravos e de seus sucessores livres), o antigo rancho carnavalesco, o surgimento do samba com figuras de expressão nacional como Donga e João da Baiana, o candomblé, o bloco carnavalesco Afoxé Filhos de Gandhi.
Herdeiros de uma tradição importante na memória da cidade do Rio de Janeiro, de uma história de lutas e resistências, os quilombolas da Pedra do Sal constituem hoje o único contingente humano que pode legitimamente se reivindicar como continuador das implicações histórico-sociais da presença negra e escrava na área portuária; que pode como tal assumir a memória e dar seguimento às atividades rituais que constituem o patrimônio imaterial; e que finalmente pode reivindicar o território como constitutivo de sua identidade étnica. O Samba, o Santo e o Porto sumarizam a tradição que os quilombolas da Pedra do Sal atualizam.
Todo dia 2 de dezembro, o grupo do quilombo da Pedra do Sal celebra, no Largo João da Baiana, essa história e memória através da lavagem da pedra (rito simbólico de purificação), do samba, gastronomia e de depoimentos de antigos portuários. Celebram sua continuidade histórica na região e sua relevância para a memória, a identidade e a formação da sociedade brasileira. No último 2 de dezembro, a festa organizada pelo Quilombo, envolve a lavagem da Pedra do Sal pelo Afoxé Filhos de Gandhi e por pessoas ligadas ao candomblé.
Programação
SAL do SAMBA
Tributo a Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Sinhô
01 DE DEZEMBRO DE 2010
19:00 horas - Apresentação teatral do Grupo Entrou por Uma Porta
"Histórias Contadas e Compartilhadas" com direção de Reinaldo Santana
20:00 horas - Exibição de curtas dos cinestas negros Joel Zito de Araujo e Zozimo Bubbul
21:00 - Show com a Banda de reggae ANNCESTRAIS
02 DE DEZEMBRO DE 2010
Dia Nacional do Samba
Homenagens e depoimentos:
João da Baiana (in memoriam)
Claudio Camunguelo (in memoriam)
Egbomi Iraci de Ogum
Hiram Araújo
Audie
06:00 - Lavagem da Pedra do Sal com as tias Baianas e Afoxé Filhos de Gandhi
07:00 - Café da manhã quilombola
09:30 - Palestra: “O poder da Pedra do Sal” com Hiram Araujo e Damião Braga
11:00 - Roda de samba
12:00 hs - A tradicional feijoada do Nego Rico e Lucinha
12:30 horas - Roda de samba
18:00 horas - Roda de capoeira com o quilombola mestre Graúna
20:00 horas - Bloco Tradicional “Os Mariocas”
22:00 horas - Encerramento
Realização:
ARQPEDRA
Associação da Comunidade Remanescente do Quilombo Pedra do Sal
Coordenação Geral:
Damião Braga - (21) 9701-8905
Produção:
Lucinha - (21) 9855-3759
Mauro Santos - (21) 9698-7689
Damião Braga Soares dos Santos
Presidente do Conselho Diretor da ARQPEDRA - Associação da Comunidade Remanescente do Quilombo Pedra do Sal
Militante do MNU
Frente Nacional em Defesa dos Territorios Quilombolas
(21) 9701-8905
(61) 9631-8201
Skipe: rastario1833
Convite Palestra: Economia da Cultura
ECONOMIA DA CULTURA
Conforme dados do Banco Mundial, a Economia da Cultura responde hoje por 7% do PIB mundial (2003). Ao lado da Economia do Conhecimento (ou da Informação) a Economia da Cultura hoje integra a chamada Economia Nova, dado que seu modo de produção e de circulação de bens e serviços, altamente impactado pelas novas tecnologias e baseado em criação e propriedade intelectual, não se amolda aos paradigmas da economia industrial clássica.
Palestra:
Metodologia para estudos de Zoneamento Econômico Cultural.
A experiência do Zoneamento Econômico Cultural do Estado do Acre.
DIA: 25/11/2010
LOCAL: CINEMATECA DO IFT
Rua 75, nº 46, Centro. Goiânia - GO.
09:00 HORAS
Palestrante:
Prof. Felippe Jorge Kopanakis Pacheco
Mestre em Geografia, desenvolveu metodologia para o MINC-IPHAN-UNESCO para estudos de Zoneamento Econômico Cultural.
Coordenador do ZEC-ACRE.
Conforme dados do Banco Mundial, a Economia da Cultura responde hoje por 7% do PIB mundial (2003). Ao lado da Economia do Conhecimento (ou da Informação) a Economia da Cultura hoje integra a chamada Economia Nova, dado que seu modo de produção e de circulação de bens e serviços, altamente impactado pelas novas tecnologias e baseado em criação e propriedade intelectual, não se amolda aos paradigmas da economia industrial clássica.
Palestra:
Metodologia para estudos de Zoneamento Econômico Cultural.
A experiência do Zoneamento Econômico Cultural do Estado do Acre.
DIA: 25/11/2010
LOCAL: CINEMATECA DO IFT
Rua 75, nº 46, Centro. Goiânia - GO.
09:00 HORAS
Palestrante:
Prof. Felippe Jorge Kopanakis Pacheco
Mestre em Geografia, desenvolveu metodologia para o MINC-IPHAN-UNESCO para estudos de Zoneamento Econômico Cultural.
Coordenador do ZEC-ACRE.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Convite Palestra: Economia da Cultura
ECONOMIA DA CULTURA
Conforme dados do Banco Mundial, a Economia da Cultura responde hoje por 7% do PIB mundial (2003). Ao lado da Economia do Conhecimento (ou da Informação) a Economia da Cultura hoje integra a chamada Economia Nova, dado que seu modo de produção e de circulação de bens e serviços, altamente impactado pelas novas tecnologias e baseado em criação e propriedade intelectual, não se amolda aos paradigmas da economia industrial clássica.
Palestra:
Metodologia para estudos de Zoneamento Econômico Cultural.
A experiência do Zoneamento Econômico Cultural do Estado do Acre.
DIA: 25/11/2010
LOCAL: CINEMATECA DO IFT
Rua 75, nº 46, Centro. Goiânia - GO.
09:00 HORAS
Palestrante:
Prof. Felippe Jorge Kopanakis Pacheco
Mestre em Geografia, desenvolveu metodologia para o MINC-IPHAN-UNESCO para estudos de Zoneamento Econômico Cultural.
Coordenador do ZEC-ACRE.
Conforme dados do Banco Mundial, a Economia da Cultura responde hoje por 7% do PIB mundial (2003). Ao lado da Economia do Conhecimento (ou da Informação) a Economia da Cultura hoje integra a chamada Economia Nova, dado que seu modo de produção e de circulação de bens e serviços, altamente impactado pelas novas tecnologias e baseado em criação e propriedade intelectual, não se amolda aos paradigmas da economia industrial clássica.
Palestra:
Metodologia para estudos de Zoneamento Econômico Cultural.
A experiência do Zoneamento Econômico Cultural do Estado do Acre.
DIA: 25/11/2010
LOCAL: CINEMATECA DO IFT
Rua 75, nº 46, Centro. Goiânia - GO.
09:00 HORAS
Palestrante:
Prof. Felippe Jorge Kopanakis Pacheco
Mestre em Geografia, desenvolveu metodologia para o MINC-IPHAN-UNESCO para estudos de Zoneamento Econômico Cultural.
Coordenador do ZEC-ACRE.
Comemoração do Dia Nacional do Samba no Quilombo Pedra do Sal
A Associação da Comunidade Remanescente do Quilombo Pedra do Sal – ARQPEDRA entidade representativa da comunidade remanescente do quilombo que tem como um de seus principais objetivos a titulação do território quilombola e a preservação da identidade cultural da comunidade quilombola convidada para mais um evento do projeto SAL do SAMBA - Tributo a Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Sinhô a realizar-se nos dia 01 de dezembro das 19 as 22 horas e dia 02 (Dia Nacional do Samba) das 06 as 22 horas, no quilombo Pedra do Sal localizado no bairro da Saúde, Zona Portuária do Rio de Janeiro, conforme especificações abaixo:
O quilombo Pedra do Sal é depositário da memória de uma das histórias mais lindas que a cidade do Rio de Janeiro tem para contar, envolvendo a formação de todo um complexo de atividades no entorno do mercado de escravos e de sal (cenários que aparecem nas gravuras de Rugendas), envolvendo o corte da Pedra do Sal para a construção da rua Sacadura Cabral, a construção e operação do porto do Rio (tudo isto obra dos escravos e de seus sucessores livres), o antigo rancho carnavalesco, o surgimento do samba com figuras de expressão nacional como Donga e João da Baiana, o candomblé, o bloco carnavalesco Afoxé Filhos de Gandhi.
Herdeiros de uma tradição importante na memória da cidade do Rio de Janeiro, de uma história de lutas e resistências, os quilombolas da Pedra do Sal constituem hoje o único contingente humano que pode legitimamente se reivindicar como continuador das implicações histórico-sociais da presença negra e escrava na área portuária; que pode como tal assumir a memória e dar seguimento às atividades rituais que constituem o patrimônio imaterial; e que finalmente pode reivindicar o território como constitutivo de sua identidade étnica. O Samba, o Santo e o Porto sumarizam a tradição que os quilombolas da Pedra do Sal atualizam.
Todo dia 2 de dezembro, o grupo do quilombo da Pedra do Sal celebra, no Largo João da Baiana, essa história e memória através da lavagem da pedra (rito simbólico de purificação), do samba, gastronomia e de depoimentos de antigos portuários. Celebram sua continuidade histórica na região e sua relevância para a memória, a identidade e a formação da sociedade brasileira. No último 2 de dezembro, a festa organizada pelo Quilombo, envolve a lavagem da Pedra do Sal pelo Afoxé Filhos de Gandhi e por pessoas ligadas ao candomblé.
Programação
SAL do SAMBA
Tributo a Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Sinhô
01 DE DEZEMBRO DE 2010
19:00 horas - Apresentação teatral do Grupo Entrou por Uma Porta
"Histórias Contadas e Compartilhadas" com direção de Reinaldo Santana
20:00 horas - Exibição de curtas dos cinestas negros Joel Zito de Araujo e Zozimo Bubbul
21:00 - Show com a Banda de reggae ANNCESTRAIS
02 DE DEZEMBRO DE 2010
Dia Nacional do Samba
Homenagens e depoimentos:
João da Baiana (in memoriam)
Claudio Camunguelo (in memoriam)
Egbomi Iraci de Ogum
Hiram Araújo
Audie
06:00 - Lavagem da Pedra do Sal com as tias Baianas e Afoxé Filhos de Gandhi
07:00 - Café da manhã quilombola
09:30 - Palestra: “O poder da Pedra do Sal” com Hiram Araujo e Damião Braga
11:00 - Roda de samba
12:00 hs - A tradicional feijoada do Nego Rico e Lucinha
12:30 horas - Roda de samba
18:00 horas - Roda de capoeira com o quilombola mestre Graúna
20:00 horas - Bloco Tradicional “Os Mariocas”
22:00 horas - Encerramento
Realização:
ARQPEDRA
Associação da Comunidade Remanescente do Quilombo Pedra do Sal
Coordenação Geral:
Damião Braga - (21) 9701-8905
Produção:
Lucinha - (21) 9855-3759
Mauro Santos - (21) 9698-7689
Damião Braga Soares dos Santos
Presidente do Conselho Diretor da ARQPEDRA - Associação da Comunidade Remanescente do Quilombo Pedra do Sal
Militante do MNU
Frente Nacional em Defesa dos Territorios Quilombolas
(21) 9701-8905
(61) 9631-8201
Skipe: rastario1833
O quilombo Pedra do Sal é depositário da memória de uma das histórias mais lindas que a cidade do Rio de Janeiro tem para contar, envolvendo a formação de todo um complexo de atividades no entorno do mercado de escravos e de sal (cenários que aparecem nas gravuras de Rugendas), envolvendo o corte da Pedra do Sal para a construção da rua Sacadura Cabral, a construção e operação do porto do Rio (tudo isto obra dos escravos e de seus sucessores livres), o antigo rancho carnavalesco, o surgimento do samba com figuras de expressão nacional como Donga e João da Baiana, o candomblé, o bloco carnavalesco Afoxé Filhos de Gandhi.
Herdeiros de uma tradição importante na memória da cidade do Rio de Janeiro, de uma história de lutas e resistências, os quilombolas da Pedra do Sal constituem hoje o único contingente humano que pode legitimamente se reivindicar como continuador das implicações histórico-sociais da presença negra e escrava na área portuária; que pode como tal assumir a memória e dar seguimento às atividades rituais que constituem o patrimônio imaterial; e que finalmente pode reivindicar o território como constitutivo de sua identidade étnica. O Samba, o Santo e o Porto sumarizam a tradição que os quilombolas da Pedra do Sal atualizam.
Todo dia 2 de dezembro, o grupo do quilombo da Pedra do Sal celebra, no Largo João da Baiana, essa história e memória através da lavagem da pedra (rito simbólico de purificação), do samba, gastronomia e de depoimentos de antigos portuários. Celebram sua continuidade histórica na região e sua relevância para a memória, a identidade e a formação da sociedade brasileira. No último 2 de dezembro, a festa organizada pelo Quilombo, envolve a lavagem da Pedra do Sal pelo Afoxé Filhos de Gandhi e por pessoas ligadas ao candomblé.
Programação
SAL do SAMBA
Tributo a Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Sinhô
01 DE DEZEMBRO DE 2010
19:00 horas - Apresentação teatral do Grupo Entrou por Uma Porta
"Histórias Contadas e Compartilhadas" com direção de Reinaldo Santana
20:00 horas - Exibição de curtas dos cinestas negros Joel Zito de Araujo e Zozimo Bubbul
21:00 - Show com a Banda de reggae ANNCESTRAIS
02 DE DEZEMBRO DE 2010
Dia Nacional do Samba
Homenagens e depoimentos:
João da Baiana (in memoriam)
Claudio Camunguelo (in memoriam)
Egbomi Iraci de Ogum
Hiram Araújo
Audie
06:00 - Lavagem da Pedra do Sal com as tias Baianas e Afoxé Filhos de Gandhi
07:00 - Café da manhã quilombola
09:30 - Palestra: “O poder da Pedra do Sal” com Hiram Araujo e Damião Braga
11:00 - Roda de samba
12:00 hs - A tradicional feijoada do Nego Rico e Lucinha
12:30 horas - Roda de samba
18:00 horas - Roda de capoeira com o quilombola mestre Graúna
20:00 horas - Bloco Tradicional “Os Mariocas”
22:00 horas - Encerramento
Realização:
ARQPEDRA
Associação da Comunidade Remanescente do Quilombo Pedra do Sal
Coordenação Geral:
Damião Braga - (21) 9701-8905
Produção:
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Mauro Santos - (21) 9698-7689
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010
albuns de fotos com a programação de consciência negra do Instituto Nangetu
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Etetuba = Arthur Leandro - telefones (91) 30872755 ou 81982430
CPF 279.114.462-53
http://aparelho.comumlab.org/
http://criados-mudos.blogspot.com/
http://cinemaderua.blogspot.com/
http://institutonangetu.blogspot.com/
http://www.youtube.com/user/etetuba
http://picasaweb.google.com/etetuba
http://picasaweb.google.com.br/redeaparelho
http://www.overmundo.com.br/perfis/etetuba
http://afropara.ning.com/profile/ArthurLeandro
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http://grupourucum.multiply.com/
http://www.iteia.org.br/autor/etetuba
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LIVRO NAÇÃO QUILOMBO - Lançamento
NAÇÃO QUILOMBO
JOEL RUFINO
NEI LOPES
HAROLDO COSTA
convidam
Caso não consiga visualizar a imagem abaixo
CLIQUE AQUI
LANÇAMENTO
29 DE NOVEMBRO ÀS 19 HORAS
LAPINHA
Av.Mém de Sá, 82 - LAPA - Centro do Rio
INFORMAÇÓES:
ndcom@globo.com
SOLICITAMOS QUE REPASSEM PARA SUAS LISTAS
CLIQUE NA IMAGEM PARA ACESSAR
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Mau preparo de professor atrapalha ensino de literatura afro
Educadores afirmam que há boas obras e materiais didáticos disponíveis, mas docentes ainda não sabem como trabalhá-los em sala
Marina Morena Costa, iG São Paulo | 20/11/2010 06:01
Uma menina negra, com vasta cabeleira, tenta entender por que seu cabelo não para quieto. Ela encontra um livro sobre países africanos e passa a compreender a relação entre seus cachos e a África. A história é contada no livro “Cabelo de Lelê”, de Valéria Belém, e segundo a pedagoga e pesquisadora Lucilene Costa e Silva, um dos bons exemplos de literatura afro-brasileira infantil. “Nas séries iniciais, as crianças estão construindo a identidade. Ter acesso a obras que mostrem personagens como elas é fundamental”, avalia.
Lucilene dá aula há 20 anos na rede pública de ensino do Distrito Federal e conta que sentia falta da imagem negra nos livros de literatura infantil. “Cheguei a contar a história ‘Chapeuzinho Vermelho’ usando uma boneca negra com capuz vermelho. Hoje sei que isso não é mais necessário. A África tem histórias, personagens e enredos lindíssimos.”
Atendendo à lei 10.639, que determina o ensino de cultura afro-brasileira nas escolas, o Ministério da Educação (MEC) e as secretarias municipais e estaduais de ensino têm cada vez mais distribuído obras e vídeos protagonizados por personagens negras ou que abordam a diversidade étnico-racial. “É visível o aumento na quantidade de material didático e para-didático disponível sobre o tema após a implantação da lei”, afirma Luciano Braga, professor de Artes há 15 anos das redes municipal e estadual de São Paulo e co-autor, junto com Elizabeth Melo, do livro “História da África e afro-brasileira – em busca das nossas origens”, lançado em 13 de maio de 2010.
Foto: Thinkstock
Educadores afirmam que a literatura infantil sobre diversidade étnica ajuda a combater a discriminação racial
O professor conta que obras com contos e lendas africanas são uma novidade recente nas duas escolas onde dá aulas. “Estamos recebendo livros nos quais o herói é uma criança negra ou onde há personagens brancos e negros. A questão não é valorizar uma cultura ou outra e sim fazer com que a criança se sinta pertencente ao meio. É assim que combatemos a discriminação”, ressalta. Da mesma forma que contos de fada e histórias europeias são narrados em sala de aula, histórias e lendas africanas e indígenas devem ser apresentadas, defende o professor.
No livro infantil “Betina”, de Nilma Lino Gomes, uma avó trança os cabelos da neta e conversa sobre seus ancestrais. “Na África as tranças têm diferentes significados e o cabelo é muito importante para a mulher. Está ligado à identidade”, explica Lucilene. Quando a professora terminar de contar a história de Betina, uma menina de rosto redondo, olhos negros e cabelo todo trançado, os alunos ficam encantados. “Todas as crianças, negras e brancas, querem ser a Betina”, conta.
Formação de professores
Lucilene desenvolve pesquisa de mestrado na Universidade de Brasília (UnB) sobre a presença da literatura afro-brasileira no Programa Nacional Biblioteca da Escola do MEC, que distribui obras de literatura, pesquisa e referência para as escolas públicas brasileiras. Apesar de o ministério não ter um levantamento específico das obras que abordam essa temática, a pesquisadora afirma que os livros estão presentes no catálogo oferecido. “É um avanço, mas em muitas escolas do DF as obras chegam e ficam encaixotadas, porque os professores não sabem como trabalhá-las”, afirma.
Em São Paulo, Braga promove palestras e oficinas sobre diversidade étnica e encontra o mesmo problema: materiais didáticos deixados de lado porque os professores não sabem como usá-los.
A coordenadora da área de diversidade do MEC – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) –, Leonor Franco, reconhece que o principal entrave para a aplicação da lei é a formação dos professores. “O nó da questão é a qualificação, a formação de professores e gestores. Não basta capacitar só os professores, tem que sensibilizar todos os funcionários da escola, os diretores, o secretário de educação. Não adianta colocar livro na escola se o professor não souber o que fazer com aquilo”, afirma.
Segundo Leonor, grande parte do problema está no ensino superior. A temática e o conteúdo da diversidade étnico-racial não estão nos cursos de licenciatura: “Nossa formação continuada é quase uma formação inicial”, critica. Outro desafio é a ampliação de parcerias para oferecer cursos de capacitação. Atualmente os editais do MEC são voltados apenas para instituições de ensino superior federais e estaduais. “Temos secretarias de ensino que têm condições de promover capacitação. O resultado é que a gente tem tido dinheiro (na Secad), mas poucos projetos bons para formação de professores.”
Salloma Salomão, músico e doutor em História Social pela PUC-SP, atua na formação de docentes pela rede de educadores Aruanda Mundi. Nos últimos cinco anos, cerca de 3 mil professores de mais de cinco estados diferentes foram capacitados. “Faltam investimentos das secretarias em projetos formativos sistemáticos e de longa duração”, aponta. Segundo Salomão, os cursos oferecidos pela Aruanda têm duração mínima de 120 horas, mas o ideal seria 360 horas e dois anos de duração.
O historiador destaca a importância do uso das tecnologias na capacitação dos docentes. Por meio de plataformas da internet, Salomão promove a interação de professores brasileiros com africanos, principalmente de países de língua portuguesa. “Falar de África não significa tirar o sapato e pisar na terra. Há inúmeras possibilidades com o uso da tecnologia. Precisava de um mapa étnico-linguístico da África e um pesquisador da universidade de Coimbra nos forneceu o material. É um processo de aprendizagem com o que há de mais contemporâneo.”
Veja a lista de obras de literatura afrobrasileira para crianças indicadas pela professora Lucilene Costa e Silva, pesquisadora de litaratura infantil afro-brasileira:
A serpente de Olumo – Ieda de Oliveira – Ed Cortez Editora
ABC do continente africano –Rogério A. Barbosa – Ed. SM
Anansi, o velho sábio – Um conto Axanti recontado por Kaleki – Ed Companhia das Letrinhas
Ao sul da África – Laurence Questin – Catherine Reisser – Companhia das Letrinhas
Betina – Nilma Lino Gomes – Mazza Edições
Brinque- Book conta fabulas – Bob Hortman e Susie Poule
O Cabelo de Lelê – Valéria Belém – Ibep Nacional
Chuva de Manga – James Rumford – Ed brinque Book
O dia em que Ananse espalhou a sabedoria pelo mundo – Eraldo Miranda – Editora Elementar
Doce princesa Negra- Solange Cianni- Ed-L.G.E
Era uma vez na África – Jean Angelles – Ed. LGE
Euzebia Zanza – Camila Fillinger – Ed Girafinha
O funil Encantado - Jonas Ribeiro - Ed Dimensão
Gente que mora dentro da gente-Jonas Ribeiro-Ed Dimensão
Histórias da Preta – Heloisa Pires Lima –Ed. Companhia das Letrinhas
Ifá, o advinho; Xango, o Trovão; Oxumarê, o Arco-iris – Raginaldo Prandi – Ed. Companhia das Letrinhas
Krokô e Galinhola – Um conto africano por Mate – Ed brinque Book
O livro da paz-Todd Parr- Ed Panda-Book
Lendas Africanas. E a força dos tambores cruzou o mar - Denise Carreira - Ed. salesiana
O mapa – Marilda Castanha – Ed. Dimensão
Meia dura de sangue seco – Lourenço Cazarré – Ed. LGE
Na minha escola todo mundo é igual - Rossana Ramos e Priscila Sanson - Ed Cortez
Nina África – Lenice Gomes, Arlene Holanda e Clayson Gomes – Ed. elementar
A noite e o Maracatu – Fabiano dos Santos – Ed Edições Demócrito Rocha
Orelhas de Mariposa - Luiza Aguilar e Andre Neves-Ed Callis
O presente de Ossanha – Joel Rufino dos Santos- Ed. Global
Por que somos de cores diferentes? – Carmem Gil- Ed girafinha
Que mundo maravilhoso – Julius Lester e Joe Cepeda – Ed Brinque Book
Sergio Capparelli – Ed. Global
Tem gente com fome – Solano Trindade Ed. Nova Alaxandria
Os tesouros de Monifa – Sonia Rosa – Ed Brinque-Book
Todas as crianças da terra – Sidónio Muralha –Ed Global
Uma menina e as diferenças – Maria de Lourdes Stamato de Camilis-Ed Biruta
Viver diferente – Lilian Gorgozinho – Ed L.G. E Editora
Marina Morena Costa, iG São Paulo | 20/11/2010 06:01
Uma menina negra, com vasta cabeleira, tenta entender por que seu cabelo não para quieto. Ela encontra um livro sobre países africanos e passa a compreender a relação entre seus cachos e a África. A história é contada no livro “Cabelo de Lelê”, de Valéria Belém, e segundo a pedagoga e pesquisadora Lucilene Costa e Silva, um dos bons exemplos de literatura afro-brasileira infantil. “Nas séries iniciais, as crianças estão construindo a identidade. Ter acesso a obras que mostrem personagens como elas é fundamental”, avalia.
Lucilene dá aula há 20 anos na rede pública de ensino do Distrito Federal e conta que sentia falta da imagem negra nos livros de literatura infantil. “Cheguei a contar a história ‘Chapeuzinho Vermelho’ usando uma boneca negra com capuz vermelho. Hoje sei que isso não é mais necessário. A África tem histórias, personagens e enredos lindíssimos.”
Atendendo à lei 10.639, que determina o ensino de cultura afro-brasileira nas escolas, o Ministério da Educação (MEC) e as secretarias municipais e estaduais de ensino têm cada vez mais distribuído obras e vídeos protagonizados por personagens negras ou que abordam a diversidade étnico-racial. “É visível o aumento na quantidade de material didático e para-didático disponível sobre o tema após a implantação da lei”, afirma Luciano Braga, professor de Artes há 15 anos das redes municipal e estadual de São Paulo e co-autor, junto com Elizabeth Melo, do livro “História da África e afro-brasileira – em busca das nossas origens”, lançado em 13 de maio de 2010.
Foto: Thinkstock
Educadores afirmam que a literatura infantil sobre diversidade étnica ajuda a combater a discriminação racial
O professor conta que obras com contos e lendas africanas são uma novidade recente nas duas escolas onde dá aulas. “Estamos recebendo livros nos quais o herói é uma criança negra ou onde há personagens brancos e negros. A questão não é valorizar uma cultura ou outra e sim fazer com que a criança se sinta pertencente ao meio. É assim que combatemos a discriminação”, ressalta. Da mesma forma que contos de fada e histórias europeias são narrados em sala de aula, histórias e lendas africanas e indígenas devem ser apresentadas, defende o professor.
No livro infantil “Betina”, de Nilma Lino Gomes, uma avó trança os cabelos da neta e conversa sobre seus ancestrais. “Na África as tranças têm diferentes significados e o cabelo é muito importante para a mulher. Está ligado à identidade”, explica Lucilene. Quando a professora terminar de contar a história de Betina, uma menina de rosto redondo, olhos negros e cabelo todo trançado, os alunos ficam encantados. “Todas as crianças, negras e brancas, querem ser a Betina”, conta.
Formação de professores
Lucilene desenvolve pesquisa de mestrado na Universidade de Brasília (UnB) sobre a presença da literatura afro-brasileira no Programa Nacional Biblioteca da Escola do MEC, que distribui obras de literatura, pesquisa e referência para as escolas públicas brasileiras. Apesar de o ministério não ter um levantamento específico das obras que abordam essa temática, a pesquisadora afirma que os livros estão presentes no catálogo oferecido. “É um avanço, mas em muitas escolas do DF as obras chegam e ficam encaixotadas, porque os professores não sabem como trabalhá-las”, afirma.
Em São Paulo, Braga promove palestras e oficinas sobre diversidade étnica e encontra o mesmo problema: materiais didáticos deixados de lado porque os professores não sabem como usá-los.
A coordenadora da área de diversidade do MEC – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) –, Leonor Franco, reconhece que o principal entrave para a aplicação da lei é a formação dos professores. “O nó da questão é a qualificação, a formação de professores e gestores. Não basta capacitar só os professores, tem que sensibilizar todos os funcionários da escola, os diretores, o secretário de educação. Não adianta colocar livro na escola se o professor não souber o que fazer com aquilo”, afirma.
Segundo Leonor, grande parte do problema está no ensino superior. A temática e o conteúdo da diversidade étnico-racial não estão nos cursos de licenciatura: “Nossa formação continuada é quase uma formação inicial”, critica. Outro desafio é a ampliação de parcerias para oferecer cursos de capacitação. Atualmente os editais do MEC são voltados apenas para instituições de ensino superior federais e estaduais. “Temos secretarias de ensino que têm condições de promover capacitação. O resultado é que a gente tem tido dinheiro (na Secad), mas poucos projetos bons para formação de professores.”
Salloma Salomão, músico e doutor em História Social pela PUC-SP, atua na formação de docentes pela rede de educadores Aruanda Mundi. Nos últimos cinco anos, cerca de 3 mil professores de mais de cinco estados diferentes foram capacitados. “Faltam investimentos das secretarias em projetos formativos sistemáticos e de longa duração”, aponta. Segundo Salomão, os cursos oferecidos pela Aruanda têm duração mínima de 120 horas, mas o ideal seria 360 horas e dois anos de duração.
O historiador destaca a importância do uso das tecnologias na capacitação dos docentes. Por meio de plataformas da internet, Salomão promove a interação de professores brasileiros com africanos, principalmente de países de língua portuguesa. “Falar de África não significa tirar o sapato e pisar na terra. Há inúmeras possibilidades com o uso da tecnologia. Precisava de um mapa étnico-linguístico da África e um pesquisador da universidade de Coimbra nos forneceu o material. É um processo de aprendizagem com o que há de mais contemporâneo.”
Veja a lista de obras de literatura afrobrasileira para crianças indicadas pela professora Lucilene Costa e Silva, pesquisadora de litaratura infantil afro-brasileira:
A serpente de Olumo – Ieda de Oliveira – Ed Cortez Editora
ABC do continente africano –Rogério A. Barbosa – Ed. SM
Anansi, o velho sábio – Um conto Axanti recontado por Kaleki – Ed Companhia das Letrinhas
Ao sul da África – Laurence Questin – Catherine Reisser – Companhia das Letrinhas
Betina – Nilma Lino Gomes – Mazza Edições
Brinque- Book conta fabulas – Bob Hortman e Susie Poule
O Cabelo de Lelê – Valéria Belém – Ibep Nacional
Chuva de Manga – James Rumford – Ed brinque Book
O dia em que Ananse espalhou a sabedoria pelo mundo – Eraldo Miranda – Editora Elementar
Doce princesa Negra- Solange Cianni- Ed-L.G.E
Era uma vez na África – Jean Angelles – Ed. LGE
Euzebia Zanza – Camila Fillinger – Ed Girafinha
O funil Encantado - Jonas Ribeiro - Ed Dimensão
Gente que mora dentro da gente-Jonas Ribeiro-Ed Dimensão
Histórias da Preta – Heloisa Pires Lima –Ed. Companhia das Letrinhas
Ifá, o advinho; Xango, o Trovão; Oxumarê, o Arco-iris – Raginaldo Prandi – Ed. Companhia das Letrinhas
Krokô e Galinhola – Um conto africano por Mate – Ed brinque Book
O livro da paz-Todd Parr- Ed Panda-Book
Lendas Africanas. E a força dos tambores cruzou o mar - Denise Carreira - Ed. salesiana
O mapa – Marilda Castanha – Ed. Dimensão
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Na minha escola todo mundo é igual - Rossana Ramos e Priscila Sanson - Ed Cortez
Nina África – Lenice Gomes, Arlene Holanda e Clayson Gomes – Ed. elementar
A noite e o Maracatu – Fabiano dos Santos – Ed Edições Demócrito Rocha
Orelhas de Mariposa - Luiza Aguilar e Andre Neves-Ed Callis
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Que mundo maravilhoso – Julius Lester e Joe Cepeda – Ed Brinque Book
Sergio Capparelli – Ed. Global
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