Por uma agenda estratégica na luta por igualdade racial
Por Inês Ulhôa - Ascom/FCP
Colocar em debate os avanços e possíveis ajustes nas políticas de igualdade racial ora em curso no Brasil. Foi neste clima que se deu a abertura da segunda Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (II Conapir), no Centro de Convenções, em Brasília, na noite de ontem, 25/06. Até domingo, dia 28, os 1,3 mil delegados eleitos em todo o país irão discutir temas como Sistema Único de Saúde e o Plano Nacional de Saúde Integral da População Negra; políticas educacionais, de emprego e renda; titulação de terras quilombolas; justiça e segurança, cotas no ensino superior, religiões de matrizes africanas, políticas para as populações indígenas e ciganas e o combate ao racismo institucional.
Delegados chegaram de todo o Brasil para acompanhar e colocar em discussão avaliações e propostas para o diálogo entre sociedade civil e o Governo Federal na expectativa de ampliar e consolidar as políticas públicas dedicadas à promoção da igualdade racial.
O ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Edson Santos, ressaltou que este é o momento para que a sociedade civil e o governo avaliem o desempenho das políticas públicas em suas várias ações, como saúde, educação, mercado de trabalho. Segundo ele, é o momento propício para colocar em pauta os desdobramentos dessas políticas e novas ações.
O ministro lembrou ainda a necessidade de cobrar do legislativo a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial e o projeto de cotas nas universidades. "A consolidação disso vai inserir a questão da igualdade racial na agenda do país", reforçou ele.
Edson Santos disse ainda que com a edição do decreto 6.872/2009, que aprovou o Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial, será possível elaborar planos orçamentários plurianuais com recorte de prioridade à população negra e indígena. "Este plano é um compromisso do governo Lula", esclareceu Santos, complementando que "as políticas implementadas por Lula no Brasil são referência para o mundo".
A representante da sociedade civil no Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, Doné Kika de Bessen, em um discurso contundente, que agradou a plateia, disse que espera que os resultados dessa Conferência encontrem eco na sociedade brasileira como um todo. Ela lembrou os momentos históricos de luta do movimento negro, que resultou na criação da Seppir. "A Seppir é a materialização e fruto dessa luta contra o racismo que levou, pela via da institucionalização, o debate para o Estado", disse.
Doné Kika de Bessen defendeu ainda as ações afirmativas do governo Lula, mas cobrou mais empenho para combater de vez a discriminação e o racismo no Brasil. "Os dados mostram que houve melhorias, hoje há menos pobres, houve redução da desigualdade, as cotas levaram jovens negros para a universidade", enumerou ela.
Em nome da sociedade civil, ela listou algumas reivindicações, entre elas a aprovação, pelo Legislativo, do Estatuto da Igualdade Racial e do projeto que institui as cotas nas universidades, a implementação da Lei 10.639/2003, que prevê o ensino de história da África e da cultura afro-brasileira nos ensinos médio e fundamental, a redução dos índices de violência contra a juventude negra, mais respeito às religiões de matriz africana e a regularização fundiária de áreas remanescentes de quilombos.
sábado, 11 de julho de 2009
Curso de Aperfeiçoamento em Educação Ambiental no NEAD
Curso de Aperfeiçoamento “Educação Ambiental: formação de professores”
Mais informações: Ronaldo - bolinhasenra@yahoo.com.br - (65) 3615-8443
O curso:
O Grupo Pesquisador em Educação Ambiental – GPEA / UFMT em consonância com as políticas públicas nacionais de Educação Ambiental vêm através do curso de capacitação “Educação Ambiental: formação de professores”, com o total de 180 h (cento e oitenta horas), atuar na formação continuada de professores pela modalidade à distância. O aluno com ensino superior completo receberá no final do curso um certificado de aperfeiçoamento. Já o aluno com apenas ensino médio completo, receberá um certificado de extensão. O Curso de Educação Ambiental/UAB/UFMT oferece 600 (seiscentas) vagas totais para professores do segundo ciclo do Ensino Fundamental (5ª a 8ª série) e demais público interessado (coletivo jovem de meio ambiente, ambientalistas, etc.). Sendo 60 (sessenta) vagas para cada pólo UAB (Guarantã do Norte, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Diamantino, Barra do Bugres, Pedra Preta, Alto Araguaia, Nova Xavantina, São Félix do Araguaia e Ribeirão Cascalheira).
Critérios de seleção:
1) Ser Professor, preferencialmente, do segundo ciclo do Ensino Fundamental da Rede Pública de ensino;
2) Inscrição seja feita por no mínimo dois professores por escola;
3) Ser atuante nos movimentos da Educação Ambiental. Exemplo: Membros de Coletivos Jovens de Meio Ambiente, de Organizações Não Governamentais ONG, etc. (Serão destinados 10% (dez por cento) das vagas de cada pólo para este público, ou seja, no máximo 6 (seis) vagas;
4) Experiência na Educação Ambiental;
5) Disponibilidade de participar de encontros presenciais em um dos pólos da UAB;
6) Ter conhecimentos básicos de informática.
Período de inscrição:
22 de junho a 15 de julho de 2009
CURSO GRATUITO
FUNDAÇÕES DE DIREITO PRIVADO E SUAS CONSEQUÊNCIAS
O projeto de lei complementar (PLP) 92/07 que propõe a criação de fundações estatais de direito privado para gerenciar nove áreas do serviço público, entre elas a da saúde, foi enviado pelo Poder Executivo em julho deste ano ao Congresso Nacional. A atitude do governo federal de encaminhar uma proposta que pode definir mudanças essenciais no modelo de gestão da saúde pública sem antes discuti-la com os movimentos sociais organizados é contestada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS). Afinal, a participação da comunidade na formulação e acompanhamento das políticas de saúde é uma das diretrizes constitucionais do Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao tomar conhecimento de que o projeto das fundações estatais estava em fase de elaboração e discussão nas instâncias do governo federal, alguns conselheiros de saúde, durante a reunião ordinária de maio, demonstraram ao Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, preocupação com o modelo proposto e também com a forma como a proposta estava sendo construída: sem ouvir os movimentos sociais da área da saúde, especialmente, os trabalhadores e usuários.
Em julho, o CNS foi surpreendido, por informações da imprensa, com o envio do projeto de lei complementar (PLP 92/2007) ao Congresso Nacional.
Ao contrário do que havia sido reafirmado pelos representantes do Poder Executivo, a proposta do governo já estava sim formalizada, mas sem a abertura para contribuições dos movimentos sociais. De acordo com o projeto fica autorizada a instituição de “fundação sem fins lucrativos, integrante da administração pública indireta, com personalidade jurídica de direito público ou privado, para o desempenho de atividade estatal que não seja exclusiva de Estado, nas seguintes áreas: saúde, incluindo hospitais universitários federais; assistência social; cultura; desporto; ciência e tecnologia; meio ambiente; previdência complementar do servidor público; comunicação social; e promoção do turismo nacional”.
Reafirmamos inicialmente que o SUS atravessa o período mais difícil da sua breve história de 20 anos, como conseqüência de equívocos traduzidos na sistemática desobediência e desconstrução das suas diretrizes legalmente estabelecidas.
A crise diz respeito aos seus eixos estruturantes, sendo necessária a tomada de decisões políticas que apontem para a superação dos entraves que caracterizam o modelo de atenção, a relação público-privada, o financiamento, a gestão do trabalho e o controle social.
A proposta de Fundação de direito privado diz respeito especificamente à gestão do trabalho e do sistema.
Nesse momento e fruto de uma política de absoluta desresponsabilização, temos uma situação caracterizada por uma gestão muitas vezes ineficiente e por um contingente considerável de trabalhadores desmotivados, sem a formação adequada, exercendo múltipla militância, descompromissado e desvinculado dos serviços. Como elementos definidores para esse quadro podemos enumerar.
Vínculos empregatícios à mercê de ingerências políticas e sem a estabilidade que lhes permitam segurança e motivação para o bom desempenho e exercício profissional.
Remuneração precarizada com um elevado peso de gratificações provisórias.
Enormes diferenças de remuneração nos serviços e dentro de uma mesma categoria profissional.
Falta de qualquer perspectiva profissional numa gestão amadora, capturada por interesses particulares, centralizadora e autoritária.
Gestão sem obediência ao perfil técnico e profissional que se exige e que em grande parte dos casos não dá resposta a população que necessita do SUS.
A militância do SUS e o CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE DIAMANTINO – MT, conclamam toda a categoria, as entidades e a população em geral, a denunciarmos estes destruidores dos serviços e dos servidores públicos do país e empunhar a bandeira em defesas dos Serviços Públicos de qualidade, pautado por uma política de Estado socialmente forte que cumpra com seu papel, garantindo plenamente os direitos à cidadania para todos (as).
Ao tomar conhecimento de que o projeto das fundações estatais estava em fase de elaboração e discussão nas instâncias do governo federal, alguns conselheiros de saúde, durante a reunião ordinária de maio, demonstraram ao Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, preocupação com o modelo proposto e também com a forma como a proposta estava sendo construída: sem ouvir os movimentos sociais da área da saúde, especialmente, os trabalhadores e usuários.
Em julho, o CNS foi surpreendido, por informações da imprensa, com o envio do projeto de lei complementar (PLP 92/2007) ao Congresso Nacional.
Ao contrário do que havia sido reafirmado pelos representantes do Poder Executivo, a proposta do governo já estava sim formalizada, mas sem a abertura para contribuições dos movimentos sociais. De acordo com o projeto fica autorizada a instituição de “fundação sem fins lucrativos, integrante da administração pública indireta, com personalidade jurídica de direito público ou privado, para o desempenho de atividade estatal que não seja exclusiva de Estado, nas seguintes áreas: saúde, incluindo hospitais universitários federais; assistência social; cultura; desporto; ciência e tecnologia; meio ambiente; previdência complementar do servidor público; comunicação social; e promoção do turismo nacional”.
Reafirmamos inicialmente que o SUS atravessa o período mais difícil da sua breve história de 20 anos, como conseqüência de equívocos traduzidos na sistemática desobediência e desconstrução das suas diretrizes legalmente estabelecidas.
A crise diz respeito aos seus eixos estruturantes, sendo necessária a tomada de decisões políticas que apontem para a superação dos entraves que caracterizam o modelo de atenção, a relação público-privada, o financiamento, a gestão do trabalho e o controle social.
A proposta de Fundação de direito privado diz respeito especificamente à gestão do trabalho e do sistema.
Nesse momento e fruto de uma política de absoluta desresponsabilização, temos uma situação caracterizada por uma gestão muitas vezes ineficiente e por um contingente considerável de trabalhadores desmotivados, sem a formação adequada, exercendo múltipla militância, descompromissado e desvinculado dos serviços. Como elementos definidores para esse quadro podemos enumerar.
Vínculos empregatícios à mercê de ingerências políticas e sem a estabilidade que lhes permitam segurança e motivação para o bom desempenho e exercício profissional.
Remuneração precarizada com um elevado peso de gratificações provisórias.
Enormes diferenças de remuneração nos serviços e dentro de uma mesma categoria profissional.
Falta de qualquer perspectiva profissional numa gestão amadora, capturada por interesses particulares, centralizadora e autoritária.
Gestão sem obediência ao perfil técnico e profissional que se exige e que em grande parte dos casos não dá resposta a população que necessita do SUS.
A militância do SUS e o CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE DIAMANTINO – MT, conclamam toda a categoria, as entidades e a população em geral, a denunciarmos estes destruidores dos serviços e dos servidores públicos do país e empunhar a bandeira em defesas dos Serviços Públicos de qualidade, pautado por uma política de Estado socialmente forte que cumpra com seu papel, garantindo plenamente os direitos à cidadania para todos (as).
quarta-feira, 25 de junho de 2008
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terça-feira, 24 de junho de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Diálogo Regional
Nos dias 23 e24 de abril o seu professor estara participando de um encontro em Cuiabá sobre a Lei 10639/2003.
Trabalho sobre dengue
Estado de Mato Grosso
Secretaria Estadual de Educação e Cultura de Mato Grosso
Escola Estadual de 1º e 2º graus “Plácido de Castro”
PROJETO DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA DENGUE EM BAIRROS DO MUNICIPIO DE DIAMANTINO ESTADO DE MATO GROSSO.
JUSTIFICATIVA
A situação da dengue no município de Diamantino vem se agravando a cada ano, com registros em 2007 de 246 casos no município (Fonte: Relatório de gestão e competência 2007).
No ambiente urbano existem inúmeros recipientes que acumulam água favorecendo a disseminação do mosquito transmissor da dengue.
É necessário o controle efetivo de recipientes, também denominados criadouros, para evitar que o mosquito se procrie e conseqüentemente evitar a ocorrência de casos de dengue.
Além disso, é fundamental que cada cidadão realize diariamente as recomendações e cuidados na eliminação dos criadouros no ambiente residencial, de trabalho e lazer.
Um dos fatores que contribuem para disseminação do vírus da dengue em um determinado espaço geográfico e dificultam as ações de vigilância e controle é a presença de imóveis não residências de médio e grande porte com grande fluxo e / ou permanência de pessoas, além da própria complexidade das edificações que, pelo seu tamanho, estrutura ou localização, podem favorecer a proliferação do vetor.
No Programa de Controle do Aedes aegypti no município de Diamantino e as ações de controle de criadouros visam evitar a proliferação do mosquito e, conseqüentemente, reduzir o risco de transmissão e disseminação do vírus na cidade.
Sendo assim os alunos do 2º ano A e B do período matutino da Escola Estadual Plácido de Castro criou várias ações que serão deflagradas visando o estimulo a mobilização social no controle do vetor por meio de várias estratégias:
· Elaboração de uma Cartilha “Tira-dúvidas sobre Dengue”;
· Instituiu o “Dia D de Combate a Dengue” no Município de Diamantino, destinado à mobilização da população e dos alunos;
· Ação dos alunos nos bairros de Diamantino para o alerta contra o surto da dengue;
Dado ao agravamento da doença em vários bairros do município e o aumento da infestação do mosquito transmissor da dengue em todo o município é fundamental que todos os segmentos da sociedade participem efetivamente das ações de controle.
É necessário que sejam criados mecanismos institucionais que garantam que as residências do município ofereçam um ambiente saudável, seguro, livre da infestação do mosquito Aedes aegypti demonstrando sua efetiva contribuição e responsabilidade social para a saúde da população.
Estas ações devem ser aplicadas no cotidiano do ambiente escolar e de trabalho, com extensão para o ambiente familiar por meio de seus alunos e funcionários atingindo a comunidade em que vivem.
OBJETIVO GERAL
Contribuir para manutenção do ambiente saudável na nossa cidade, livre da infestação do Aedes aegypti e participar das ações de controle de dengue em Diamantino.
METODOLOGIA
As ações devem ser operacionalizadas tanto em relação ao público interno como ao externo da instituição escolar e domiciliar, através de todos os canais de comunicação disponíveis com informações sobre a situação atual de dengue, medidas de controle no ambiente em que vivemos e na família e escola com ênfase na responsabilização de cada cidadão no bem estar da coletividade, para isso os alunos estarão fazendo visitas em dois grandes bairros o da Ponte e o Pedregal tendo em vista a geografia e alto índice de infestação nestes bairros da Cidade. Esses alunos terão um acompanhamento de um veiculo volante que estará chamando atenção mais ainda do problema.
Uma ferramenta básica para o controle do mosquito da dengue é o conhecimento do problema desde a sua origem e a sua relação com o meio ambiente, para posteriormente estabelecer formas de participação no controle, de acordo com as seguintes etapas:
Treinamento do pessoal.
Identificar e capacitar os alunos da Escola, através da área de saúde do trabalhador que deverão servir de catalisadores das ações nos seus locais de convivência.
Estas capacitações devem acontecer num formato dinâmico para possibilitar reflexão e discussão sobre o tema e a realidade do ambiente escolar.
Para o planejamento desta atividade a Escola podem recorrer aos professores da instituição e aos técnicos municipais dos serviços de saúde que realizam controle de vetores no Município para o apoio necessário e definição da temática básica da capacitação.
Elaboração de mapa de risco para dengue no local de trabalho.
Elaborar um mapeamento dos locais de maior risco para dengue identificando aqueles locais onde foram aplicadas medidas definitivas e aquelas que necessitam vistoria freqüente.
Isto poderá auxiliar na execução do trabalho rotineiro. Importante estabelecer um cronograma de vistoria para as áreas externas e internas utilizando uma ficha de monitoramento e esporadicamente.Contratar técnicos da equipe municipal que realizam controle de dengue para tirar dúvidas, propor avaliação e aprimoramento do trabalho.
Elaborar cronograma de atividades no ambiente Escolar.
Realizar orientações à população próxima tendo como meta à incorporação das práticas de controle do mosquito. Esta ação pode gerar um benefício geral. É importante conhecer informações sobre os locais com transmissão de dengue no bairro, ou proximidades, com reflexão do risco do estabelecimento na Instituição.
Dengue como tema em eventos da área de segurança do trabalhador.
Incluir em eventos da área de saúde do trabalhador a temática Dengue. Contando com assessoria de técnicos da prefeitura municipal, capacitados para realizar palestras, exposições, ou sugerir atividades sobre essa temática a serem realizadas na Cidade.
Poderão ser organizadas atividades com a participação de todos os funcionários, uma rede de informações, promoção de práticas no controle do vetor desencadeadas pelos alunos para seus familiares e vizinhanças.
Atividades de vistoria e eliminação de criadouros permanente.
Desenvolver ações de combate ao vetor de forma continuada e permanente e, em períodos que antecedem o verão devem ser intensificadas.
Projetos voltados à reciclagem de materiais descartáveis.
Propor a população de Diamantino ações de reciclagem de materiais descartáveis como forma de estímulo ao controle de criadouros da dengue, para os alunos, podendo ser estendidos à comunidade do bairro. Esta atividade deve contribuir para a melhoria do meio ambiente, e reduzir os riscos da presença do mosquito transmissor da dengue na cidade.
Plano de ação.
Os alunos deverão elaborar um relatório visando formatar um plano de ação, descrevendo atividades mais adequadas para a intervenção sobre a situação encontrada no imóvel no momento da vistoria inicial e propostas de encaminhamentos, incluindo locais internos e externos e que contemplem ações dirigidas para o público interno e externo.
Monitoramento e avaliação do imóvel especial.
A - Um relatório das atividades realizadas nos bairros é importante para divulgar o envolvimento dos alunos no combate ao mosquito Aedes aegypti e conseqüentemente controle da dengue no Município de Diamantino.
B- Será enviada cópia ao Setor de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde a dar aspecto visibilidade à ação através dos alunos no combate a dengue.
C - Importante que a avaliação das atividades seja desencadeada com a participação de equipes de controle de vetores do município, para o controle da dengue.
D - O agente de saúde municipal, responsável pelo setor acompanhara inspeção do local com os alunos da Escola Plácido de Castro, apontará as providências a serem tomadas, quando for o caso, assim como os eventuais riscos que o imóvel oferece para a proliferação do mosquito.
“A responsabilidade social das Escolas públicas ou privadas no controle de dengue deve ser prioridade, a partir de atitudes pró-ativas e ações que demonstrem uma prática saudável no atendimento à população”.
Diamantino, abril de 2008.
Projeto elaborado por:
JACILDO DE SIQUEIRA PINHOBiólogo: Especialista em Gestão Ambiental na Agroindústria
ANEXOS
PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE A DENGUE
1. Qual é a diferença entre a dengue clássica e a hemorrágica?
A clássica é mais branda do que a hemorrágica, que pode até causar a morte do doente.
2. As pessoas que já tiveram dengue uma vez podem desenvolver o tipo hemorrágico?Sim. Qualquer um dos 4 sorotipos da dengue pode causar dengue hemorrágica. A probabilidade de manifestações hemorrágicas é menor em pessoas infectada pela primeira vez, portanto pessoas que contraem dengue mais de uma vez apresentam maior chance de complicações do quadro clínico, incluindo manifestações hemorrágicas.
3. Por que ela é mais perigosa?
Porque, como o próprio nome diz, causa hemorragia e pode levar à morte.
4. Que tipo de exame identifica a dengue hemorrágica?
Há três exames que podem ser utilizados: a prova do laço, a contagem das plaquetas e a contagem dos glóbulos vermelhos. A prova do laço é um exame de consultório, com uma borrachinha o médico prende a circulação do braço e vê se há pontos vermelhos sob a pele, que indicariam a doença. Os outros testes são feitos por meio de uma amostra de sangue em laboratório.
5. Quais são os sintomas da versão hemorrágica?
A dengue hemorrágica se manifesta de três a cinco dias depois da clássica. A febre reaparece após ter cessado, causando suor, deixando a pele esbranquiçada e as extremidades frias. É comum dor de garganta, queda de pressão, dores no estômago e abaixo das costelas. As hemorragias ocorrem em pequena quantidade. Quando a doença fica ainda mais grave o fígado fica mole e doloroso. As cólicas abdominais e a hemorragia aumentam, atingindo o tubo digestivo e os pulmões.
6. Qual é o tratamento?
Neste caso, a recomendação é aplicação de soro e plasma. Em certos casos há a necessidade de transfusão de sangue.
7. O mesmo mosquito que transmite dengue clássica pode transmitir a hemorrágica?Sim.
8. Qual a taxa de mortos entre os contaminados?
De acordo com as estatísticas a chance de morte no caso da primeira manifestação da dengue clássica é zero. Na dengue hemorrágica a taxa é de aproximadamente 3%.
Precauções com o mosquito
1. O mosquito infectado pode picar e mesmo assim não transmitir a doença?
Sim, de 20% a 50% das pessoas não desenvolvem a doença.
2. Por que algumas pessoas são picadas, mas não ficam doentes?
Por características do sistema imunológico de cada um.
3. É verdade que o mosquito não pica à noite?
A fêmea do Aedes tem hábitos diurnos, não costuma picar à noite.
4. Que outros hábitos o Aedes tem?
O mosquito fica onde o homem estiver, e prefere picá-lo a qualquer outra espécie e também gosta de água acumulada para colocar seus ovos.
5. É verdade que o mosquito se reproduz mais rápido no calor? Por quê?Sim. No calor, o período reprodutivo do mosquito fica mais curto e ele se reproduz com maior velocidade. Isto explica o aumento de casos de dengue no verão.
6. Por que só a fêmea do Aedes aegypti pica?
As fêmeas picam depois do acasalamento porque necessitam do sangue que contem proteínas necessárias para que os ovos se desenvolvam.
7. Quanto tempo vive o Aedes?
A fêmea do Aedes vive cerca de 30 a 45 dias e, nesse período, pode contaminar até 300 pessoas.
8. Quantos ovos um mosquito coloca durante sua vida?
Até 450. Descobriu-se que existe a transmissão transovariana, ou seja, que a fêmea, se estiver contaminada, inocula o vírus nos ovos e os mosquitos já nascem com ele. Isso multiplica as chances de propagação.
9. Por que a água acumulada é tão perigosa?
Porque a fêmea deposita seus ovos em locais com água acumulada.
10. Água de piscinas é uma ameaça?
Não se estiver recebendo o tratamento adequado com aplicação de cloro em quantidade correta. Caso contrário será um criadouro de mosquitos.
11. Adianta só tirar a água dos pratinhos que ficam sob os vasos?
Não. Os ovos ficam aderidos às laterais internas dos pratos ou ainda nas laterais externas dos vasos. O ideal é optar por pratos que fiquem bem justos ao vaso e lavá-los com água e sabão, utilizando uma bucha para retirada de possíveis ovos.
12. Ovos ressecados do Aedes também são perigosos?
Sim. Mesmo ressecados, os ovos são perigosos. Eles sobrevivem até 1 (um) ano sem água e, se neste período entrar em contato com água, o ciclo evolutivo recomeça.
12. O repelente funciona? Quantas vezes deve ser aplicado por dia?
Os repelentes possuem ação limitada e não eliminam o mosquito, apenas o mantém distante.
13. O uso de inseticida contra o Aedes pode torná-lo imune ao produto químico utilizado?
Sim, pode.
14. Velas e incensos ajudam a espantar o Aedes?
Velas de citronela ou andiroba têm efeito paliativo. Isto porque o raio de alcance e a duração são restritos.
15. A solução de água sanitária com água limpa nas plantas é eficiente?
Não, é necessário substituir bromélias e outras plantas que acumulem água por aquelas que não acumulem água em suas folhas.
16. Aplicar borra de café na água das plantas e sobre a terra ajuda a combater o Aedes?A eficácia da borra de café na dosagem de duas colheres de sopa para meio copo de água não foi comprovada e a sua utilização não simplifica os cuidados atualmente recomendados que são: a eliminação dos pratos ou a utilização de pratos justos aos vasos, a colocação de areia até as bordas dos pratos ou eliminar a água e lavar os pratos com bucha e sabão semanalmente.
17. Mosquitos podem ser transportados em carros, aviões ou navios?
Sim, desde que haja condições adequadas no meio de transporte.
18. Quanto tempo eles sobreviveriam numa viagem dessas?
Cerca de 10 ou 12 horas nas condições ideais.
19. Qual é a autonomia de vôo do mosquito?
O Aedes costuma circular num raio de 50 a 100 metros de distância do local de nascimento.
20. A borrifação de inseticidas mata os ovos ou apenas os mosquitos adultos?
Apenas os mosquitos adultos. Por isso, a borrifação de inseticidas só é eficaz no caso de surtos ou epidemias. Para matar os mosquitos é preciso acabar com os ovos. Caso contrário, outros mosquitos nascerão.
21. Quais são as condições ideais para o mosquito procriar e agir?
A temperatura que o mosquito gosta é de 26 a 28 graus. Qualquer temperatura inferior a 18 graus o torna inoperante. Com 42 graus, ele morre.
22. Como a pessoa infectada transmite o vírus para o mosquito?
Durante seis dias ela pode transmitir o vírus para o mosquito. Um dia antes de começar a sentir os sintomas e nos cinco primeiros dias de sintoma. Depois disso, não infecta mais o mosquito.
Secretaria Estadual de Educação e Cultura de Mato Grosso
Escola Estadual de 1º e 2º graus “Plácido de Castro”
PROJETO DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA DENGUE EM BAIRROS DO MUNICIPIO DE DIAMANTINO ESTADO DE MATO GROSSO.
JUSTIFICATIVA
A situação da dengue no município de Diamantino vem se agravando a cada ano, com registros em 2007 de 246 casos no município (Fonte: Relatório de gestão e competência 2007).
No ambiente urbano existem inúmeros recipientes que acumulam água favorecendo a disseminação do mosquito transmissor da dengue.
É necessário o controle efetivo de recipientes, também denominados criadouros, para evitar que o mosquito se procrie e conseqüentemente evitar a ocorrência de casos de dengue.
Além disso, é fundamental que cada cidadão realize diariamente as recomendações e cuidados na eliminação dos criadouros no ambiente residencial, de trabalho e lazer.
Um dos fatores que contribuem para disseminação do vírus da dengue em um determinado espaço geográfico e dificultam as ações de vigilância e controle é a presença de imóveis não residências de médio e grande porte com grande fluxo e / ou permanência de pessoas, além da própria complexidade das edificações que, pelo seu tamanho, estrutura ou localização, podem favorecer a proliferação do vetor.
No Programa de Controle do Aedes aegypti no município de Diamantino e as ações de controle de criadouros visam evitar a proliferação do mosquito e, conseqüentemente, reduzir o risco de transmissão e disseminação do vírus na cidade.
Sendo assim os alunos do 2º ano A e B do período matutino da Escola Estadual Plácido de Castro criou várias ações que serão deflagradas visando o estimulo a mobilização social no controle do vetor por meio de várias estratégias:
· Elaboração de uma Cartilha “Tira-dúvidas sobre Dengue”;
· Instituiu o “Dia D de Combate a Dengue” no Município de Diamantino, destinado à mobilização da população e dos alunos;
· Ação dos alunos nos bairros de Diamantino para o alerta contra o surto da dengue;
Dado ao agravamento da doença em vários bairros do município e o aumento da infestação do mosquito transmissor da dengue em todo o município é fundamental que todos os segmentos da sociedade participem efetivamente das ações de controle.
É necessário que sejam criados mecanismos institucionais que garantam que as residências do município ofereçam um ambiente saudável, seguro, livre da infestação do mosquito Aedes aegypti demonstrando sua efetiva contribuição e responsabilidade social para a saúde da população.
Estas ações devem ser aplicadas no cotidiano do ambiente escolar e de trabalho, com extensão para o ambiente familiar por meio de seus alunos e funcionários atingindo a comunidade em que vivem.
OBJETIVO GERAL
Contribuir para manutenção do ambiente saudável na nossa cidade, livre da infestação do Aedes aegypti e participar das ações de controle de dengue em Diamantino.
METODOLOGIA
As ações devem ser operacionalizadas tanto em relação ao público interno como ao externo da instituição escolar e domiciliar, através de todos os canais de comunicação disponíveis com informações sobre a situação atual de dengue, medidas de controle no ambiente em que vivemos e na família e escola com ênfase na responsabilização de cada cidadão no bem estar da coletividade, para isso os alunos estarão fazendo visitas em dois grandes bairros o da Ponte e o Pedregal tendo em vista a geografia e alto índice de infestação nestes bairros da Cidade. Esses alunos terão um acompanhamento de um veiculo volante que estará chamando atenção mais ainda do problema.
Uma ferramenta básica para o controle do mosquito da dengue é o conhecimento do problema desde a sua origem e a sua relação com o meio ambiente, para posteriormente estabelecer formas de participação no controle, de acordo com as seguintes etapas:
Treinamento do pessoal.
Identificar e capacitar os alunos da Escola, através da área de saúde do trabalhador que deverão servir de catalisadores das ações nos seus locais de convivência.
Estas capacitações devem acontecer num formato dinâmico para possibilitar reflexão e discussão sobre o tema e a realidade do ambiente escolar.
Para o planejamento desta atividade a Escola podem recorrer aos professores da instituição e aos técnicos municipais dos serviços de saúde que realizam controle de vetores no Município para o apoio necessário e definição da temática básica da capacitação.
Elaboração de mapa de risco para dengue no local de trabalho.
Elaborar um mapeamento dos locais de maior risco para dengue identificando aqueles locais onde foram aplicadas medidas definitivas e aquelas que necessitam vistoria freqüente.
Isto poderá auxiliar na execução do trabalho rotineiro. Importante estabelecer um cronograma de vistoria para as áreas externas e internas utilizando uma ficha de monitoramento e esporadicamente.Contratar técnicos da equipe municipal que realizam controle de dengue para tirar dúvidas, propor avaliação e aprimoramento do trabalho.
Elaborar cronograma de atividades no ambiente Escolar.
Realizar orientações à população próxima tendo como meta à incorporação das práticas de controle do mosquito. Esta ação pode gerar um benefício geral. É importante conhecer informações sobre os locais com transmissão de dengue no bairro, ou proximidades, com reflexão do risco do estabelecimento na Instituição.
Dengue como tema em eventos da área de segurança do trabalhador.
Incluir em eventos da área de saúde do trabalhador a temática Dengue. Contando com assessoria de técnicos da prefeitura municipal, capacitados para realizar palestras, exposições, ou sugerir atividades sobre essa temática a serem realizadas na Cidade.
Poderão ser organizadas atividades com a participação de todos os funcionários, uma rede de informações, promoção de práticas no controle do vetor desencadeadas pelos alunos para seus familiares e vizinhanças.
Atividades de vistoria e eliminação de criadouros permanente.
Desenvolver ações de combate ao vetor de forma continuada e permanente e, em períodos que antecedem o verão devem ser intensificadas.
Projetos voltados à reciclagem de materiais descartáveis.
Propor a população de Diamantino ações de reciclagem de materiais descartáveis como forma de estímulo ao controle de criadouros da dengue, para os alunos, podendo ser estendidos à comunidade do bairro. Esta atividade deve contribuir para a melhoria do meio ambiente, e reduzir os riscos da presença do mosquito transmissor da dengue na cidade.
Plano de ação.
Os alunos deverão elaborar um relatório visando formatar um plano de ação, descrevendo atividades mais adequadas para a intervenção sobre a situação encontrada no imóvel no momento da vistoria inicial e propostas de encaminhamentos, incluindo locais internos e externos e que contemplem ações dirigidas para o público interno e externo.
Monitoramento e avaliação do imóvel especial.
A - Um relatório das atividades realizadas nos bairros é importante para divulgar o envolvimento dos alunos no combate ao mosquito Aedes aegypti e conseqüentemente controle da dengue no Município de Diamantino.
B- Será enviada cópia ao Setor de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde a dar aspecto visibilidade à ação através dos alunos no combate a dengue.
C - Importante que a avaliação das atividades seja desencadeada com a participação de equipes de controle de vetores do município, para o controle da dengue.
D - O agente de saúde municipal, responsável pelo setor acompanhara inspeção do local com os alunos da Escola Plácido de Castro, apontará as providências a serem tomadas, quando for o caso, assim como os eventuais riscos que o imóvel oferece para a proliferação do mosquito.
“A responsabilidade social das Escolas públicas ou privadas no controle de dengue deve ser prioridade, a partir de atitudes pró-ativas e ações que demonstrem uma prática saudável no atendimento à população”.
Diamantino, abril de 2008.
Projeto elaborado por:
JACILDO DE SIQUEIRA PINHOBiólogo: Especialista em Gestão Ambiental na Agroindústria
ANEXOS
PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE A DENGUE
1. Qual é a diferença entre a dengue clássica e a hemorrágica?
A clássica é mais branda do que a hemorrágica, que pode até causar a morte do doente.
2. As pessoas que já tiveram dengue uma vez podem desenvolver o tipo hemorrágico?Sim. Qualquer um dos 4 sorotipos da dengue pode causar dengue hemorrágica. A probabilidade de manifestações hemorrágicas é menor em pessoas infectada pela primeira vez, portanto pessoas que contraem dengue mais de uma vez apresentam maior chance de complicações do quadro clínico, incluindo manifestações hemorrágicas.
3. Por que ela é mais perigosa?
Porque, como o próprio nome diz, causa hemorragia e pode levar à morte.
4. Que tipo de exame identifica a dengue hemorrágica?
Há três exames que podem ser utilizados: a prova do laço, a contagem das plaquetas e a contagem dos glóbulos vermelhos. A prova do laço é um exame de consultório, com uma borrachinha o médico prende a circulação do braço e vê se há pontos vermelhos sob a pele, que indicariam a doença. Os outros testes são feitos por meio de uma amostra de sangue em laboratório.
5. Quais são os sintomas da versão hemorrágica?
A dengue hemorrágica se manifesta de três a cinco dias depois da clássica. A febre reaparece após ter cessado, causando suor, deixando a pele esbranquiçada e as extremidades frias. É comum dor de garganta, queda de pressão, dores no estômago e abaixo das costelas. As hemorragias ocorrem em pequena quantidade. Quando a doença fica ainda mais grave o fígado fica mole e doloroso. As cólicas abdominais e a hemorragia aumentam, atingindo o tubo digestivo e os pulmões.
6. Qual é o tratamento?
Neste caso, a recomendação é aplicação de soro e plasma. Em certos casos há a necessidade de transfusão de sangue.
7. O mesmo mosquito que transmite dengue clássica pode transmitir a hemorrágica?Sim.
8. Qual a taxa de mortos entre os contaminados?
De acordo com as estatísticas a chance de morte no caso da primeira manifestação da dengue clássica é zero. Na dengue hemorrágica a taxa é de aproximadamente 3%.
Precauções com o mosquito
1. O mosquito infectado pode picar e mesmo assim não transmitir a doença?
Sim, de 20% a 50% das pessoas não desenvolvem a doença.
2. Por que algumas pessoas são picadas, mas não ficam doentes?
Por características do sistema imunológico de cada um.
3. É verdade que o mosquito não pica à noite?
A fêmea do Aedes tem hábitos diurnos, não costuma picar à noite.
4. Que outros hábitos o Aedes tem?
O mosquito fica onde o homem estiver, e prefere picá-lo a qualquer outra espécie e também gosta de água acumulada para colocar seus ovos.
5. É verdade que o mosquito se reproduz mais rápido no calor? Por quê?Sim. No calor, o período reprodutivo do mosquito fica mais curto e ele se reproduz com maior velocidade. Isto explica o aumento de casos de dengue no verão.
6. Por que só a fêmea do Aedes aegypti pica?
As fêmeas picam depois do acasalamento porque necessitam do sangue que contem proteínas necessárias para que os ovos se desenvolvam.
7. Quanto tempo vive o Aedes?
A fêmea do Aedes vive cerca de 30 a 45 dias e, nesse período, pode contaminar até 300 pessoas.
8. Quantos ovos um mosquito coloca durante sua vida?
Até 450. Descobriu-se que existe a transmissão transovariana, ou seja, que a fêmea, se estiver contaminada, inocula o vírus nos ovos e os mosquitos já nascem com ele. Isso multiplica as chances de propagação.
9. Por que a água acumulada é tão perigosa?
Porque a fêmea deposita seus ovos em locais com água acumulada.
10. Água de piscinas é uma ameaça?
Não se estiver recebendo o tratamento adequado com aplicação de cloro em quantidade correta. Caso contrário será um criadouro de mosquitos.
11. Adianta só tirar a água dos pratinhos que ficam sob os vasos?
Não. Os ovos ficam aderidos às laterais internas dos pratos ou ainda nas laterais externas dos vasos. O ideal é optar por pratos que fiquem bem justos ao vaso e lavá-los com água e sabão, utilizando uma bucha para retirada de possíveis ovos.
12. Ovos ressecados do Aedes também são perigosos?
Sim. Mesmo ressecados, os ovos são perigosos. Eles sobrevivem até 1 (um) ano sem água e, se neste período entrar em contato com água, o ciclo evolutivo recomeça.
12. O repelente funciona? Quantas vezes deve ser aplicado por dia?
Os repelentes possuem ação limitada e não eliminam o mosquito, apenas o mantém distante.
13. O uso de inseticida contra o Aedes pode torná-lo imune ao produto químico utilizado?
Sim, pode.
14. Velas e incensos ajudam a espantar o Aedes?
Velas de citronela ou andiroba têm efeito paliativo. Isto porque o raio de alcance e a duração são restritos.
15. A solução de água sanitária com água limpa nas plantas é eficiente?
Não, é necessário substituir bromélias e outras plantas que acumulem água por aquelas que não acumulem água em suas folhas.
16. Aplicar borra de café na água das plantas e sobre a terra ajuda a combater o Aedes?A eficácia da borra de café na dosagem de duas colheres de sopa para meio copo de água não foi comprovada e a sua utilização não simplifica os cuidados atualmente recomendados que são: a eliminação dos pratos ou a utilização de pratos justos aos vasos, a colocação de areia até as bordas dos pratos ou eliminar a água e lavar os pratos com bucha e sabão semanalmente.
17. Mosquitos podem ser transportados em carros, aviões ou navios?
Sim, desde que haja condições adequadas no meio de transporte.
18. Quanto tempo eles sobreviveriam numa viagem dessas?
Cerca de 10 ou 12 horas nas condições ideais.
19. Qual é a autonomia de vôo do mosquito?
O Aedes costuma circular num raio de 50 a 100 metros de distância do local de nascimento.
20. A borrifação de inseticidas mata os ovos ou apenas os mosquitos adultos?
Apenas os mosquitos adultos. Por isso, a borrifação de inseticidas só é eficaz no caso de surtos ou epidemias. Para matar os mosquitos é preciso acabar com os ovos. Caso contrário, outros mosquitos nascerão.
21. Quais são as condições ideais para o mosquito procriar e agir?
A temperatura que o mosquito gosta é de 26 a 28 graus. Qualquer temperatura inferior a 18 graus o torna inoperante. Com 42 graus, ele morre.
22. Como a pessoa infectada transmite o vírus para o mosquito?
Durante seis dias ela pode transmitir o vírus para o mosquito. Um dia antes de começar a sentir os sintomas e nos cinco primeiros dias de sintoma. Depois disso, não infecta mais o mosquito.
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