sexta-feira, 20 de maio de 2016
quarta-feira, 18 de maio de 2016
Em resolução, PT reafirma oposição ao governo golpista de Temer
Partido divulgou, após reunião do Diretório Nacional, nesta terça-feira, resoluções política e sobre eleições
Postado por Agência PT, em 17 de maio de 2016 às 20:34:13
O Partido dos Trabalhadores divulgou, nesta terça-feira (17), duas resoluções após reunião do Diretório Nacional. Veja a Resolução sobre conjuntura – Maio 2016 e a Resolução sobre eleições 2016.
Na resolução política, o partido condena o golpe contra a democracia brasileira e chama atenção para possíveis retrocessos aplicados pelo governo do presidente golpista de Michel Temer (PMDB). O PT alerta para “arrocho de salários e aposentadorias; eliminação de direitos trabalhistas; corte de gastos com programas sociais; anulação das vinculações constitucionais em saúde e educação; privatização de empresas estatais e abdicação da soberania sobre o pré-sal; submissão do país aos interesses das grandes corporações financeiras internacionais”.
Na resolução política, o partido condena o golpe contra a democracia brasileira e chama atenção para possíveis retrocessos aplicados pelo governo do presidente golpista de Michel Temer (PMDB). O PT alerta para “arrocho de salários e aposentadorias; eliminação de direitos trabalhistas; corte de gastos com programas sociais; anulação das vinculações constitucionais em saúde e educação; privatização de empresas estatais e abdicação da soberania sobre o pré-sal; submissão do país aos interesses das grandes corporações financeiras internacionais”.
“A queda do governo petista também é fundamental para fragilizar alianças contra- hegemônicas regionais, como a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), o Mercosul além de facilitar políticas de cerco e desestabilização em processos progressistas de outros países – como Venezuela, Equador e Bolívia. Caso consolidado, este retrocesso político influirá sobre a evolução do bloco BRICS, cujo potencial econômico e financeiro coloca em xeque a velha engenharia mundial das potências capitalistas”, diz o documento.
Na resolução, o PT ainda faz, em forma de autocrítica, uma avaliação sobre os erros cometidos por nosso partido e nossos governos. “O fato é que não nos preparamos para o enfrentamento atual, ao priorizarmos o pacto pluriclassista que permitiu a vitória do ex-presidente Lula em 2002 e a consolidação de seu governo nos anos seguintes”.
“Confiamos na governabilidade institucional, a partir de alianças ao centro, como coluna vertebral para a sustentação de nosso projeto. Ao contrário do que havia se passado em países vizinhos, o sistema eleitoral do país, tal como existe, não possibilitou que o triunfo na eleição presidencial fosse acompanhado por maioria no Congresso Nacional”, afirma a resolução.
No entanto, o partido reforça a importância de mobilização popular contra o golpe e contra o governo de Michel Temer. “Devemos combinar todos os tipos de ação massiva e combate parlamentar para inviabilizar suas medidas antipopulares, denunciar seu caráter ilegal e impedir sua consolidação no comando do Estado. Assume grande relevância ainda a continuidade da ação de articulações internacionais, que no último período já foram fundamentais para a denúncia do golpe em curso”.
“Não reconhecemos o governo ilegítimo de Temer. Contra ele faremos total oposição e lutaremos até o fim nas ruas e nas instituições para derrotá-lo. Não há oposição moderada ou conciliação possível com um governo resultado de um golpe. As bancadas parlamentares do PT seguirão em combativa oposição a Temer no Congresso Nacional e ao seu programa neoliberal”.
Resolução sobre eleições
Na resolução sobre eleições, o partido faz um alerta sobre ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Com o objetivo de nos derrotar e de interromper a trajetória de crescimento dos últimos anos, prosseguirão também nos ataques ao presidente Lula, com o intuito de barrar sua eventual candidatura à Presidência da República”.
“O resultado político e eleitoral do PT e da esquerda nas eleições, e a sua capacidade de dialogar com a sociedade brasileira, colocando a defesa da democracia, a denúncia do golpe e a defesa das conquistas sociais do nosso projeto democrático-popular, que estão em risco, são elementos importantes da disputa municipal e interferem positivamente na deslegitimação do governo golpista e biônico que quer se estabelecer no País”.
No documento, o PT ainda reforça que não apoiará candidatos(as) que votaram e/ou apoiaram publicamente o impeachment. “Nossas alianças devem, assim, ser construídas não apenas para conquistar vitórias como também para garantir maior apoio político aos governos do PT e dos aliados, o que acarretará o fortalecimento do nosso projeto no cenário nacional”.
Na resolução sobre eleições, o partido faz um alerta sobre ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Com o objetivo de nos derrotar e de interromper a trajetória de crescimento dos últimos anos, prosseguirão também nos ataques ao presidente Lula, com o intuito de barrar sua eventual candidatura à Presidência da República”.
“O resultado político e eleitoral do PT e da esquerda nas eleições, e a sua capacidade de dialogar com a sociedade brasileira, colocando a defesa da democracia, a denúncia do golpe e a defesa das conquistas sociais do nosso projeto democrático-popular, que estão em risco, são elementos importantes da disputa municipal e interferem positivamente na deslegitimação do governo golpista e biônico que quer se estabelecer no País”.
No documento, o PT ainda reforça que não apoiará candidatos(as) que votaram e/ou apoiaram publicamente o impeachment. “Nossas alianças devem, assim, ser construídas não apenas para conquistar vitórias como também para garantir maior apoio político aos governos do PT e dos aliados, o que acarretará o fortalecimento do nosso projeto no cenário nacional”.
Da Redação da Agência PT de Notícias
Escrito por: Tiago Pereira, da RBAPublicado em: 17/05/2016 - 15:45
UNE alerta: DEM na Educação ameaça programas como Fies e Prouni
Para Carina Vitral, histórico do partido de combate aos programas educacionais
São Paulo – A União Nacional dos Estudantes lembra que o DEM, partido que agora ocupa o Ministério da Educação no governo interino do vice Michel Temer, com o nomeação do deputado Mendonça Filho para o comando da pasta, fez forte oposição às políticas desenvolvidas nos últimos anos, inclusive chegando a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a implementação do ProUni, do Fies e da política de cotas para negros nas universidades federais, bem como também se opôs à destinação de recursos advindos da exploração do pré-sal para a Educação.
Por tudo isso, a UNE identifica Mendonça Filho como o "inimigo número um da Educação", diz surpreender que o indicado para o MEC seja um dos principais defensores da redução da maioridade penal, e que o atual arranjo do ministério, que reincorpora a pasta da Cultura, reeditando estrutura que vigorou durante a ditadura, sinaliza a dimensão do atraso.
"Isso mostra que para ele (o novo ministro, Mendonça Filho) a Educação dever ser encarcerar jovens nos moldes de uma prisão. O atraso é tão latente que o formato que está sendo dotado para a pasta, unindo Educação e Cultura, retorna um modelo que vigorou de 1953 a 1985 no país, durante toda a ditadura militar", diz a presidenta da UNE, Carina Vitral.
Ela afirma também que o governo interino coloca a pauta econômica acima da pauta social. Em seu programa oficioso, "Ponte para o Futuro", o PMDB, partido de Temer, afirma que o piso nacional dos professores "não cabe no orçamento" e, somado às propostas também constantes nesse programa de desvinculação dos gastos obrigatórios em educação, a UNE teme um quadro de desinvestimento no setor. Ela aponta também o risco de retrocesso nos direitos de minorias e alerta para a falta de diálogo e criminalização dos movimentos sociais durante o governo interino, que Carina classifica como ilegítimo.
Como a UNE recebeu a indicação do DEM para o Ministério da Educação?
Nossa preocupação é que o ministro deste governo ilegítimo faz parte de um partido que foi claramente contra programas como o ProUni, iniciativa que vem dando oportunidade para milhões de pessoas pobres cursar o ensino superior e mudar a sua realidade, da sua família e até mesmo da comunidade ao seu redor.
E não só isso. O DEM não construiu nenhuma proposta de valor, apenas fez oposição a políticas que colocaram a Educação em outro patamar. Ameaçar programas essenciais para a vida do povo brasileiro e formas de financiamento da Educação, como os royalties do petróleo e o pré-sal, torna o atual ministro o inimigo número um da Educação.
O DEM foi um dos principais opositores das cotas, da expansão das federais, ou seja, todas as ações que nos últimos anos mudaram a cara da educação brasileira. Surpreende ainda Medonça tratar da Educação e ser um dos principais defensores da redução da maioridade penal.
Isso mostra que, para ele, educação dever ser encarcerar jovens nos moldes de uma prisão. O atraso é tão latente que o formato que está sendo dotado para a pasta, unindo Educação e Cultura, retorna um modelo que vigorou de 1953 a 1985 no país, durante toda a ditadura militar.
O Plano Nacional de Educação corre riscos com o novo ministério?
Mendonça ainda não sinalizou para o cumprimento das metas do PNE. E o presidente ilegítimo Michel Temer já deu sinais de que os avanços na educação e em áreas sociais não caberiam dentro de um orçamento com forte ajuste fiscal e cortes. Esse retrocesso é um risco.
A Constituição fala do mínimo que deve ser investido em Educação. O Temer quer acabar com isso por meio de uma PEC (proposta de emenda à Constituição), para dar 'liberdade de não investir o mínimo'. União, estados e municípios seguem essa regra. Isso é um retrocesso na contramão da meta de se investir 10% do PIB na área.
O Plano foi uma das maiores conquistas do movimento educacional e foi construído à base de muita luta e diálogo. Conhecemos o partido do ministro e sabemos que se depender dele o PNE não irá avançar. E isso a gente não vai aceitar.
Como fica a luta pela aplicação do piso nacional dos professores durante o governo interino e na sequência, caso o golpe venha a se consumar em definitivo?
Temer fala, por exemplo, em "gestão aprimorada" de programas como o ProUni, mas nunca explicou o que isso significa de verdade. Para nós, os programas estão, sim, ameaçados. Assim como o piso salarial que, para este governo, "não vai caber dentro do orçamento. Esse governo coloca a pauta econômica acima da pauta social e vamos ver que essa linha deste governo ilegítimo ficará cada vez clara.
O PMDB sinalizou, na Ponte para o Futuro, com a desvinculações dos gastos obrigatórios em Educação. Como a UNE se posiciona?
Todo o movimento educacional lutou muito para tirar a Educação da DRU (Desvinculação de Receitas da União) e dessa forma vincular obrigatoriamente o orçamento para a área. Os recursos da Educação ainda são insuficientes para sanar todas as necessidades de salários de professores, melhoras na estrutura, assistência estudantil e ampliação da rede federal. Caso a Educação não esteja vinculada, o setor perderá muito e haverá impacto negativo imediato.
O Enem escapa desse ataque?
Acredito que o Enem será mantido. Mas o que nos causa receio é se esse ministério terá a sensibilidade de enxergar o exame como um processo democrático, inteligente e de troca de experiências de vida para o acesso ao ensino superior. Causa receio saber se eles entenderão que não se trata de um exame meritocrático. O Enem democratizou a forma de acesso ao ensino superior entendendo que o exame deve se basear muito mais em conhecimentos gerais e de mundo do que em fórmula e decorebas.
É possível prever retrocessos também na discussão de gênero nas escolas?
Pelo o que vem sendo desenhado, o projeto apresentado até o momento não coloca essa questão como prioridade. Será mais um retrocesso na luta em defesa da igualdade, da diversidade, um grande retrocesso na luta LGBT.
Frente a esse cenário, a UNE aponta outros fatores de preocupação?
Nossa preocupação também se dá no sentido da criminalização dos movimentos sociais. O novo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, é um claro agressor de jovens, que manda bater em estudante dentro de escola. Com ele não tem diálogo, é na base da violência, e isso preocupa a UNE e todo o conjunto dos movimentos sociais.
I Jornada Científica de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFMT - Campus Avançado Diamantino
Nos dias 08, 09 e 10 de Junho de 2016 será realizada a I Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFMT Campus Avançado Diamantino. O evento será realizado na sede do Instituto que está localizada na Rodovia Roberto Campos, km 02, Novo Diamantino - Diamantino - MT.
As atividade previstas para desenvolvimento do Simpósio são:
- Palestras com professores especialistas nas áreas dos cursos oferecidos pelo Campus
- Minicursos
- Oficinas
- Apresentação de trabalhos científicos em forma de pôster.
O evento tem por objetivos:
I. Promover a divulgação científica-tecnolágica e de inovação a fim de estimular o debate de questões relevantes nas diferentes áreas do conhecimento do Campus Avançado Diamantino, da cidade de Diamantino e das cidades próxima;
II. Divulgar e incentivar o desenvolvimento de trabalhos de iniciação científica, tecnológica e ede inovação às atividades de ensino, pesquisa e extensão do Campus Avançado Diamantino, da cidade de Diamantino e das cidades próxima;
III. Estimular a participação de alunos, servidores, pesquisadores e comunidade em geral em palestras e apresentações de trabalhos.
PROGRAMAÇÃO
A I Jornada Científica de Ensino, Pesquisa e Extensão – IFMT - Campus Avançado Diamantino será realizada em três dias, 08,09 e 10 de junho de 2016 no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, em Diamantino/MT. O evento consistirá de palestras com professores especialistas nas áreas dos cursos oferecidos pelo Campus, minicursos, oficinas e apresentação de trabalhos científicos em forma de pôster.
http://jornadadmt.wix.com/semana#!blank-1/c1enr
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