sábado, 21 de fevereiro de 2015

A FORMAÇÃO DE UMA CIDADE “NOVA”
No atual momento político diamantinense, no qual a cidade torna-se o foco de programas de requalificação, revitalização e refuncionalização do governo Federal e o acirramento das questões habitacionais, e vários espaços para novas construções, é primordial, para o alcance de maiores níveis de compreensão dos processos, reconhecer na legislação aplicada ao urbanismo a sua interligação e independência da gestão pública.
O conceito de uma cidade nova, pós modernismo, reflete as transformações sociais e culturais permitindo relacionar tais transformações àquelas que se revelam no espaço urbano construído da cidade contemporânea. Assim, o que nos faz refletir, é que o habitar, propriamente dito, se vincula à cidade e não somente as edificações. O estilo de vida e as práticas culturais da população formam o pano de fundo desta nova cidade
Tal cidade “nova” reflete a cidade globalizada onde as relações sociais, econômicas e culturais intrínsecas produzem efeitos extrínsecos, diretos e tangíveis a nível globalizado
A cidade nova pode ser representada como um conjunto de estilos, culturas e linguagens que juntas formam um cenário onde as diferenças se evidenciam e onde o desconstruir promove um novo construir.
Neste contexto, Diamantino representa esta cidade nova que se molda, desconstrói e reconstrói sob a ótica dos fatos futuros, onde se tornou o foco central das políticas urbanas.
Temos que buscar uma cidade, como estrutura física que passa a interagir com as demandas sociais: desemprego, criminalidade, analfabetismo, entre outros. A cidade nova nasce através de um urbanismo que denota uma nova maneira de gestão do poder público, onde se observa a tendência a transformar o modo de vida das classes populares.
“O controle sobre a organização do espaço urbano sempre foi atribuição do Estado que poderia direcionar as suas ações apenas para a manutenção da ordem urbana ou implementar ações efetivas de ordenamento das cidades. É importante ressaltar que o projeto da cidade capitalista está estreitamente relacionado com o ideário de modernidade que também sustentou as primeiras ações de planejamento urbano”. (NOGUEIRA & CARVALHO, 2009).
Enfim...temos que romper as correntes que nos prendem à regras administrativas e passamos a novas normas jurídicas e legislativas com a participação da sociedade. É sem dúvida o início de um longo processo de aprendizagem ao exercício da cidadania e a promoção de uma cidade igualitária, onde a sociedade tenha direito aos mesmos acessos e serviços com a promoção do poder público, inclusive com as parcerias desenvolvidas com o setor privado.



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