A
FORMAÇÃO DE UMA CIDADE “NOVA”
No
atual momento político diamantinense, no qual a cidade torna-se o foco de
programas de requalificação, revitalização e refuncionalização do governo
Federal e o acirramento das questões habitacionais, e vários espaços para novas
construções, é primordial, para o alcance de maiores níveis de compreensão dos
processos, reconhecer na legislação aplicada ao urbanismo a sua interligação e
independência da gestão pública.
O
conceito de uma cidade nova, pós modernismo, reflete as transformações sociais
e culturais permitindo relacionar tais transformações àquelas que se revelam no
espaço urbano construído da cidade contemporânea. Assim, o que nos faz
refletir, é que o habitar,
propriamente dito, se vincula à cidade e não somente as edificações. O estilo
de vida e as práticas culturais da população formam o pano de fundo desta nova
cidade
Tal
cidade “nova” reflete a cidade globalizada onde as relações sociais, econômicas
e culturais intrínsecas produzem efeitos extrínsecos, diretos e tangíveis a
nível globalizado
A
cidade nova pode ser representada como um conjunto de estilos, culturas e
linguagens que juntas formam um cenário onde as diferenças se evidenciam e onde
o desconstruir promove um novo construir.
Neste
contexto, Diamantino representa esta cidade nova que se molda, desconstrói e
reconstrói sob a ótica dos fatos futuros, onde se tornou o foco central das
políticas urbanas.
Temos
que buscar uma cidade, como estrutura física que passa a interagir com as
demandas sociais: desemprego, criminalidade, analfabetismo, entre outros. A
cidade nova nasce através de um urbanismo que denota uma nova maneira de gestão
do poder público, onde se observa a tendência a transformar o modo de vida das
classes populares.
“O
controle sobre a organização do espaço urbano sempre foi atribuição do Estado
que poderia direcionar as suas ações apenas para a manutenção da ordem urbana
ou implementar ações efetivas de ordenamento das cidades. É importante
ressaltar que o projeto da cidade capitalista está estreitamente relacionado
com o ideário de modernidade que também sustentou as primeiras ações de
planejamento urbano”. (NOGUEIRA & CARVALHO, 2009).
Enfim...temos
que romper as correntes que nos prendem à regras administrativas e passamos a
novas normas jurídicas e legislativas com a participação da sociedade. É sem
dúvida o início de um longo processo de aprendizagem ao exercício da cidadania
e a promoção de uma cidade igualitária, onde a sociedade tenha direito aos
mesmos acessos e serviços com a promoção do poder público, inclusive com as
parcerias desenvolvidas com o setor privado.