quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Chinês chegou à África oriental antes de Vasco da Gama

Notícias Quinta-Feira, 28 de outubro de 2010
JC e-mail 4126, de 28 de Outubro de 2010.
22. Chinês chegou à África oriental antes de Vasco da Gama

Zheng He teria aportado no hoje Quênia em 1421, 75 anos antes do português

Vários pedaços de porcelana e uma pequena moeda chinesa do início do século XV encontrados em uma escavação organizada por chineses e quenianos poderiam mudar a história da África oriental ao indicar que o navegador chinês Zheng He chegou à região antes do português Vasco de Gama.

O principal pilar que sustenta esta hipótese é uma moeda redonda com um buraco quadrangular no centro que remonta à dinastia Ming e que, ironicamente, será conservada para seu posterior estudo no Forte Jesus de Mombaça, obra dos portugueses.

No entanto, são necessários dois anos de um meticuloso estudo para que os pesquisadores cheguem a alguma conclusão, explicou Athman Hussein, arqueólogo do departamento de museus do Quênia e diretor-adjunto da escavação realizada em Mambrui, situada no litoral a 120 km ao nordeste do forte.

Segundo uma das teorias que os pesquisadores consideram, a moeda teria viajado a bordo de um dos 200 navios comandados pelo navegador chinês Zheng He, quem teria chegado à costa do que hoje é o Quênia por volta de 1421, mais de 75 anos antes de Vasco de Gama, que chegou à região em 1498.

O marinheiro asiático teria levado em nome do imperador chinês Yongle, vários objetos como porcelanas e moedas, ao sultão de Malindi, quem lhe agradeceu com uma girafa, entre outros presentes.

No entanto, dada a herança portuguesa na região, os arqueólogos locais estão divididos. "Tudo indica que Zheng He chegou antes que Vasco da Gama, mas é inegável que os portugueses deixaram mais marcas. Não se pode falar da história da África Oriental sem mencionar os portugueses, que passaram mais de 200 anos na região", disse Hussein.

Já o supervisor da escavação afirma que "os chineses chegaram primeiro", mas ressalta que foram os portugueses que desenvolveram a região. Hussein destaca que mais provas serão encontradas nas próximas fases da pesquisa, que terá início em 7 de novembro e que incluem escavações submarinas e em diversos pontos de Mambrui.

Apesar das hipóteses que os pesquisadores formularam com as recentes descobertas, Hussein não quer se precipitar e prefere esperar por mais evidências deste contato entre China e África oriental.

A pesquisa envolve não só polêmicas históricas, mas também religiosas, já que os familiares de pessoas enterradas no cemitério mulçumano de Mambrui reclamam das escavações. Além disso, há questões políticas envolvidas. "Há gente que diz que os chineses não estão interessados apenas na história, mas principalmente no petróleo e nas matérias-primas da região", afirma Hussein.

No entanto, ele ressaltou que o objetivo das pesquisas é meramente acadêmico. Esta escavação, realizada por museus do Quênia e pela Universidade de Pequim, também serviu para despertar a curiosidade local.

Por sua vez, os moradores de Mambrui esperam que as descobertas contribuam para o aumento do turismo na região, que antes mesmo do início das escavações estava entre as preferidas dos veranistas internacionais. As autoridades dos museus do país já estudam a possibilidade de abrir o local das escavações ao público em um futuro próximo.

(Efe) - (Terra, 27/10)

Link: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=74381

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Programação Oficial: II Colóquio Internacional Práticas e Usos do Corpo na Modernidade

Informamos que a programação oficial completa do II Colóquio Internacional Práticas e Usos do Corpo na Modernidade, já está disponível em nossa página oficial:http://praticaseusosdocorpo.wordpress.com/
Informações gerais sobre o evento, cronograma de mesas redondas e programação de conferências estão entre os dados que poderão ser encontrados.

RUNIFEM seleciona consultoria para coordenação de pesquisa sobre comunidades negras rurais no Brasil, Colômbia, Equador e Panamá

Contratação se dá no âmbito da parceira entre UNIFEM-ONU Mulheres, Seppir e SEGIB
Brasília (Brasil) – O UNIFEM Brasil e Cone Sul (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher – parte da ONU Mulheres), por meio do Programa Regional Gênerio, Raça, Etnia e Pobreza, seleciona até 1º de novembro consultoria para coordenação de pesquisa sobre aspectos socioeconômicos, políticos, educacionais, alimentares e culturais de comunidades negras rurais no Brasil, Colômbia, Equador e Panamá.

O(a) profissional selecionado(a) deverá ter mestrado ou doutorado nas áreas de Ciências Sociais, conhecimento nos temas de raça, gênero e geração. É exigida experiência de cinco anos junto a comunidades afro-rurais da região, dedicação exclusiva ao projeto, domínio dos idiomas Espanhol e Português, entre outras habilidades e conhecimentos. É estimulada a candidatura de pessoas negras neste processo seletivos. A consultoria será desenvolvida no período de novembro de 2010 a maio de 2011.

A contratação se dá no âmbito da parceira entre UNIFEM-ONU Mulheres, Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial) e SEGIB (Secretaria Geral Iberoamericana), tendo também como responsáveis técnicos o Instituto Interamericano de Cooperação Agrícola, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e a Agência Brasileira de Cooperação.

Os/as interessados/as devem enviar sua proposta de custo total da consultoria, currículo e Personal History Form preenchido até 01 de novembro de 2010 para o endereço eletrônico danielle.valverde@unifem.org especificando no assunto da mensagem: consultoria coordenação geral.

sábado, 23 de outubro de 2010

Encontro Pedagógico: CINEMA NEGRO E EDUCAÇÃO

PROGRAMAÇÃO

Abertura: Zózimo Bulbul – Centro Afrocarioca de Cinema (15min)
Exibição do curta: "ALMA NO OLHO"
Mesa redonda 1:MULTICULTURALISMO, AFRICANIDADES E CINEMA (90MIN)
· Joel Zito Araujo – cineasta e professor dr
· Monique Franco - professora drª -Núcleo Interdisciplinar Resistência e Arte (Nira) Laboratório Audiovisual Cinema Paraíso - UERJ/FFP
· Mediadora: Kátia Santos – professora drª - PACC-UFRJ
Intervalo -
Exibição de curta: " SAMBA NO TREM"
Mesa redonda 2 :AFROCINEMA, IMAGENS E EDUCAÇÃO ( 90MIN)
· Ana Paula Brandão - Canal Futura – Projeto A Cor da Cultura
· Ana Maria Miguel - TV Escola – Programa Salto para o Futuro
· Rogério Santana Lourenço -Pesquisador Independente
· Mediadora: Azoilda Trindade
Objetivos:
· Mobilizar professoras/es para o IV Encontro Cinema Negro.
· Propiciar momento de reflexão de cunho didático pedagógico acerca da imagem das (dos) afrodescendentes e africanas (os) no cinema e na televisão.
· Refletir acerca da criação do setor educativo do Afrocarioca de cinema
Data: 25 de outubro de 2010
Local: Centro Afro Carioca de Cinema - Rua Joaquim Silva, 40 - Lapa - Rio de Janeiro
Horário: Tarde 13h30 às 18h
INSCRIÇÕES:
A) POR EMAIL: afrocarioca.divulgacao@gmail.com
B) POR TELEFONE: 2508 7371 – 2508 7381 – 85771600(Naira)
Haverá entrega de certificados de participação e sorteio de um ônibus para uma escola levar estudantes ao IV Encontro Cinema Negro.
*Coordenação Pedagógica e idealização Azoilda Loretto da Trindade

A criação do universo à luz dos africanos

O grupo Afaia Bambaré – Arte e Cultura Negra apresenta o espetáculo teatral “Èmí – A concepção yorubana do universo”, que estreou em 1990 e agora ganha remontagem. A volta aos palcos foi possível com recursos do I Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras, uma iniciativa do Ministério da Cultura (MinC), em parceria com a Fundação Palmares e o Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves (Cadon), com patrocínio da Petrobras.“Èmí”, na linguagem yorubá, significa “vida” e o grupo pretende mostrar justamente como todo o cosmos foi criado, a partir dos preceitos do povo Yorubá, que crê nas trocas que ocorrem entre os seres vivos e a natureza ao redor.A nova versão do espetáculo foi reescrita, com textos do babalorixá e compositor Edson Catendê, e algumas adaptações contextuais também foram reformatadas. O objetivo é mostrar a concepção do universo tal como acredita o povo yorubá, natural da Nigéria, na África.“Muitas pessoas não conhecem a concepção elaborada pelos africanos, com os princípios e tradições de lá”, diz Edson.O assistente de direção Amilton Sá Barretto destaca o que mudou no espetáculo. “Procuramos esquecer a primeira versão. Então, contextualizamos cenas, cortamos uma parte do texto, fizemos outros figurinos e pensamos em trilha sonora e cenários diferenciados”, expõe.Na peça, não há, contudo, menções explícitas à religiosidade dos yorubás. Os rituais e processos religiosos dos africanos foram suprimidos do roteiro do espetáculo propositalmente, para preservar a ideia de religião.“Não levamos o aspecto ritualístico religioso para o palco, para não folclorizar a crença. Preferimos abordar o lado filosófico e fugimos um pouco também da questão histórica para explorar os elementos cósmicos, o universo, as energias”, diz o assistente de direção, afirmando que o mais importante é retratar como essas energias formadoras do universo criaram também o homem.Resgatar as origens dessa crença também é importante para o grupo. “Ninguém procura retratar o mundo a partir da África. Queremos mostrar a história e a tradição de um povo, respeitar a diversidade”, diz Edson Catendê.O caráter transcendental da crença é o destaque na peça, já que Olodumare, o senhor criador de todas as essências, permite que os seres aprendam um com outro, na medida que cada um faz parte de um todo e os ciclos de nascimento, desenvolvimento e morte não dependem apenas de um ser, mas sim da interação de todos os elementos. “Mostramos a insurgência dos seres, a forma como eles receberam o universo harmônico e perfeito, mas não souberam aproveitar”, completa Amilton.SERVIÇOEstreia do espetáculo “Èmí – A concepção yorubana do universo”. Amanhã (21), às 20h, no Teatro Margarida Schivasappa, do Centur (Av. Gentil Bittencourt, 650, Nazaré). Dia 22 e de 26 a 29/10, a peça será encenada no Teatro da Fundação Curro Velho (Rua Prof. Nelson Ribeiro, 287, Telégrafo). Entrada franca. Informações: 3248-5828. (Diário do Pará)Fonte: http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-116467-A+CRIACAO+DO+UNIVERSO+A+LUZ+DOS+AFRICANOS.html

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Como fica a educação?

Como fica a educação? (Artigo)
Data: 12/10/2010Veículo: O GLOBOEditoria: OPINIÃO
Assunto principal:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
"Na hierarquia dos problemas nacionais, nenhum sobreleva em importância e gravidade ao da educação. Nem mesmo os de caráter econômico lhe podem disputar a primazia nos planos de reconstrução nacional" (Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, 1932)
GERALDO TADEU MONTEIRO
Infelizmente, o chamamento dos pioneiros da educação brasileira continua atualíssimo. Apesar do denodo de gerações de educadores, nossos índices continuam sofríveis: o analfabetismo atinge 8,9% da população, o analfabetismo funcional 25,7%, a escolaridade média é de 7,2 anos, a defasagem idade/série chega a 33,8% no nono ano, só 53,8% concluem o ensino médio e apenas 30,5% chegam ao ensino superior (cf.
Pnad, 2009). Isso sem falar nos resultados das avaliações da qualidade do ensino no Brasil. Na última edição do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, 2006), nossos resultados foram lamentáveis: médias 3,9 em ciências (53º entre 57 países), 3,7 em matemática (54º) e 3,93 em leitura (50º). Segundo o próprio MEC, só em 2021 atingiremos a média 6, valor atual dos países da OCDE.
Especialistas ressaltam diariamente o papel fundamental da Educação para o nosso pleno desenvolvimento econômico e social. Os economistas reclamam dos "gargalos" de mão de obra e da falta de qualificação do trabalhador brasileiro, e os cientistas sociais insistem sobre o papel da Educação para a redução da pobreza e a convivência pacífica e democrática numa sociedade complexa e multicultural.
Os educadores produzem diagnósticos e propostas (cf. Documento Final da 4ª Conferência Nacional de Educação, 2010) para a área sem se fazer ouvir pelos políticos. A maior prova desse diálogo de surdos é a total falta de debate sobre o tema no primeiro turno das eleições presidenciais.
Na verdade, nem Serra nem Dilma possuem um programa de governo para a Educação, mas apenas tópicos.
A consulta aos sites dos candidatos confronta-nos com propostas meramente genéricas ("valorização adequada do professor" - Dilma), "garantir às universidades federais condições adequadas de funcionamento" - Serra); propostas aleatoriamente quantificadas ("construção de escolas técnicas em municípios com mais de 50 mil habitantes" - Dilma), "criar um milhão de vagas de ensino técnico profissionalizante" - Serra) e propostas simplesmente aleatórias ("distribuir cem milhões de livros de literatura brasileira por ano para professores e alunos da rede pública a partir do 5oano do ensino fundamental" - Serra) e "construção de 10 mil quadras poliesportivas: 4 mil com cobertura e 6 mil nas escolas de ensino básico no Brasil" - Dilma. Tudo se passa como se, na hora de publicar o programa de governo, algum assessor tivesse dito: e a Educação? Os discursos dos candidatos revelam total desconhecimento dos reais problemas da Educação, limitandose a repetir obviedades e declinar medidas pontuais sem apresentar qualquer "ideia geral" sobre o tema.
Seria demais pedir que se pronunciassem sobre o papel do Estado na garantia de uma educação pública de qualidade, gestão democrática do ensino, financiamento da educação, controle social, democratização do acesso à educação, à cultura e à ciência, evasão, repetência, defasagem idade-série, analfabetismo funcional, formação e valorização do magistério, inclusão social, diversidade, autonomia pedagógica, administrativa e financeira das escolas, violência nas escolas, sistemas de indicadores de qualidade, educação integral, novas tecnologias de comunicação, planos de carreira e piso salarial nacional do professor, entre tantos outros que constituem a agenda atual da Educação no Brasil? Será que neste segundo turno, celebrado pelos candidatos como uma oportunidade de "esclarecer melhor a população sobre seus projetos", enfim conheceremos seus planos para a Educação? Se este é o momento de se discutir o futuro da democracia em nosso país, também é hora de se discutir a Educação, alicerce do sistema democrático. Afinal, como dizia Anísio Teixeira, "somente pela educação poderíamos produzir o homem racional, o homem independente, o homem democrático".
GERALDO TADEU MONTEIRO é cientista político.
Extraído: http://www.linearclipping.com.br/cnte/detalhe_noticia.asp?cd_sistema=93&codnot=1353082

1º Seminário Afrobrasileiro de Artes Visuais

Dias 30/11, 01 e 02 de Dezembro

30/11 Lançamento do Site da Onipé Eró e Abertura do Evento

01 e 02/12 Seminário

Justificativa:
Com intuito de influenciar práticas educativas e políticas públicas do campo artístico, cultural e educacional que favoreçam o reconhecimento e a celebração da diversidade, considerando principalmente a equidade étnico-racial, este seminário vem discutir os principais aspectos que determinam a Arte Afro-brasileira e posteriormente seus principais representantes ao longo da História da Arte Brasileira. A preocupação central consiste em buscar compreender um pouco mais sobre a dinâmica do cotidiano artístico-cultural brasileiro no que tange às questões de sua formação político-social que influenciaram diretamente a sua formação artística, de forma que possa gerar recomendações que tornem o ambiente artístico mais favorável à implementação de políticas públicas para o estudo desta área, bem como mecanismos de promoção de exposições e publicações específicas.
Faz-se necessário abordar: o conhecimento da História da Arte Brasileira, as diferentes visões sobre processos que envolvem as relações étnico-raciais dentro e fora da escola, a proximidade com a temática relacionada á África, à cultura afro-brasileira e indígena, o processo de construção da imagem do índio e do negro no Brasil, o conhecimento e o contato com materiais didáticos e as atividades com eles desenvolvidas, o uso de materiais imagéticos e audiovisuais que visam provocar a reflexão sobre aspectos presentes nas relações étnico-raciais.

Objetivo Geral:

Realizar o I Seminário Afro-brasileiro de Artes Visuais,como parte integrante da elaboração e organização do I Salão Afro-brasileiro de Artes Visuais discutindo diretamente com os artistas plásticos, historiadores , pesquisadores em artes e comunidade em geral os aspectos preponderantes que compõem a Arte Afro-brasileira.

Objetivos específicos:

1. Entender, problematizar e esmiuçar como foram construídas histórica e socialmente as concepções artísticas e como em torno delas são engendrados os esquemas interpretativos que informam e orientam a leitura da obra de arte.
2. Influenciar práticas educativas e políticas públicas do campo artístico, cultural e educacional que favoreçam o reconhecimento e a celebração da diversidade, considerando principalmente a equidade étnico-racial.
3. Realizar um inédito levantamento dos artistas afro-brasileiros e/ou afro-inspirados e suas obras na contemporaneidade.
4. O debate sobre promoção da igualdade das relações étnico-raciais nas escolas e universidades e as Leis nº. 10.639/03 e 11.645/08, através das artes.
5. Apresentar dados que forneçam e procurem embasar uma reflexão sobre o papel da escola/universidade e dos (as) arte-educadores (as) na reprodução das desigualdades étnico-raciais.

Público Alvo

Direcionado a educadores (as), gestores, coordenadores pedagógicos, artistas e pesquisadores em artes e comunidade afro-brasileira e índio-brasileira em geral, áreas afins.

Programação
Abertura: Casa do Benin na Bahia
Horário: 18 horas
Rua Padre Agostinho Gomes, nº 17, Pelourinho. Salvador – Ba

Seminário: Faculdade de Medicina da Bahia
Largo do Terreiro de Jesus, s/n°, Pelourinho. Salvador – Ba
Horário: 08 horas

Inscrições:
De 04 a 18 de Outubro via e-mail: onipeero@gmail.com, sob o título: Inscrição 1º Seminário Afrobrasileiro de Artes Plásticas.
Enviar nome completo, data de nascimento, e-mail, endereço, telefone(s), nome da entidade que representa e função.
Confirmação de Inscrição via e-mail: De 01/11 a 08/11/10
Divulgação da Programação: 08/11/10 através do site da instituição, twitter, orkut e facebook.
Contato: Lívia de Brito (71)8727-9603

domingo, 10 de outubro de 2010

Prêmio Édson Franco

A Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular-Funadesp resulta do trabalho do Prof. Édson Franco - concepção, mobilização, operacionalização -, com o imprescindível apoio de um grupo de mantenedores atentos, responsáveis, experientes. Segundo Paulo Alcântara Gomes, presidente de nosso Conselho Curador, “a Funadesp é fruto de seu ideal, de suas convicções e de sua vontade política de transformar nossas instituições particulares em centros de referência, tanto pela qualidade da educação que oferecem, como pelo seu comprometimento com o desenvolvimento local, concretizado em programas de extensão e pesquisa.”Em 2010, a Fundação completa 12 anos e, em 2009, o Prof. Édson alcançou o marco de 35 como dirigente de Ensino Superior - dotado de “uma lucidez fantástica e de uma integridade extrema”, nas palavras da Profa. Vera Gissoni, chanceler da Universidade Castelo Branco. Estamos, assim, com muita propriedade, lançando prêmio em sua homenagem.Tendo em vista a notável expansão do Ensino Superior não estatal, a Funadesp passa a considerar com ênfase as IES de médio e pequeno porte, distribuídas por todas as regiões do país, nas capitais e no interior. O Prêmio Édson Franco, aprovado pelo Conselho Curador da Fundação, durante sua 41ª reunião realizada a 8 de dezembro de 2009, tem exatamente como objetivo incentivar e conferir visibilidade às referidas IES não estatais de médio e pequeno porte, que se destacaram em termos de relevância, qualidade e inovação de seu desempenho. A temática específica para 2010 corresponde a Inovação no Processo de Ensino-aprendizagem.

Edital para pesquisa sobre relações de gênero prorroga prazo


Chamada, que visa estimular e fortalecer a produção de pesquisas e estudos sobre relações de gênero, mulheres e feminismos, receberá inscrições até 18 de outubro

Lançado conjuntamente pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o Conselho Nacional de Desenvolvimento (CNPq), a Secretária de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM) e o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), o edital seleciona projetos de pesquisa com mérito científico que contribuam para o desenvolvimento dessas temáticas no Brasil.

Inserido nas ações do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, o edital procurará contemplar centros emergentes, pesquisadoras e pesquisadores em início de carreira. As propostas aprovadas serão financiadas com recursos no valor global estimado de R$ 7 milhões, oriundos do FNDCT/Fundos Setoriais e do Tesouro Nacional.

Uma porcentagem de 14% do valor global será reservada também a projetos que contemplem as relações de gênero, mulheres e feminismos em suas interseccionalidades com as temáticas da ruralidade, da reforma agrária, da agricultura familiar, das situações das mulheres do campo e da floresta.

Os recursos serão distribuídos a duas Categorias. A Categoria 1 será destinada a projetos de até R$ 50 mil, cujo coordenador(a) seja doutor(a) há mais de cinco anos. Na Categoria 2, concorrem projetos até R$ 25 mil, realizados por grupos de pesquisa, cujo coordenador(a) seja doutor(a) há menos de cinco anos. Os projetos que forem apoiados deverão executar seus projetos em um prazo máximo de 24 meses.

Acesse o edital em http://www.cnpq.br/editais/ct/2010/020.htm

(Assessoria de Comunicação do CNPq)

Corpo-Imagem dos Terreiros

Projeto contemplado pelo edital de debates Cultura e Pensamento 2009/2010, tem por objetivo discutir a produção de imagens fotográficas no contexto dos rituais religiosos do candomblé, para gerar um repertório capaz de pensar criticamente a manifestação cultural de matriz africana no Brasil, e suas imagens. Esta série de mesas-redondas é um dos desdobramentos do projeto Representações imagéticas das africanidades no Brasil, um dos selecionados do Programa em 2007 na categoria Debates on-line, publicado na revista Studium.

As discussões ocorrerão em outubro e novembro próximos, tendo como ponto de partida a projeção de imagens dos fotógrafos-debatedores em cada mesa, seguida de suas respectivas palestras. A proposta é envolver o público nessa dinâmica, permitindo intervenções, perguntas e comentários, bem como uma entrada no universo mítico-ritual. Os curadores do projeto contribuirão como mediadores para promover um debate de caráter informal, no sentido de aproximar dos participantes para abranger públicos diversos, inclusive leigos nos assuntos tratados.

As mesas foram compostas de acordo com dois principais eixos conceituais:

I) O corpo-terreiro e a experiência ritual. Este eixo tem a finalidade de traçar o surgimento dos terreiros e sua importância da formação do território brasileiro como uma forma de resistência simbólica e cultural dos descendentes de escravos e a importância das manifestações religiosas para assegurar o patrimônio de origem africana e sua manutenção no contexto da diversidade étnica brasileira, considerando o universo étnico dos candomblés que vai além da presença única de negros – o que demonstra a forte influência que essa cultura teve na formação da identidade nacional. Este assunto foi formulado exemplarmente por Muniz Sodré (Fundação Biblioteca Nacional e UFRJ) no livro O terreiro e a cidade e nos serve como ferramenta teórica para formular essa questão. O geógrafo Rafael Sanzio Araújo dos Anjos (UNB) também a discute em suas preocupações geográficas, tratando especialmente dos territórios étnicos e das referências africanas pra o entendimento da cultura brasileira. Mohammed ElHajji (UFRJ) contribui trazendo para o debate o ponto de vista da diásporas africanas. Roberval Marinho (Opô Afonjá/UCB), Rita Nemenz (Tenda de Umbanda do Caboclo Imaraji) e Marco Aurélio Luz (SECNEB/Ilê Asipá) trazem as discussões sobre o cotidiano em diferentes aspectos de suas atuações tanto como escritores, como iniciados ao culto, revelando suas matrizes. Reginaldo Prandi discorre sobre as relações mitológicas e Marcelo Bernardo da Cunha (Mafro/CEAO/UFBA), sobre a iconografia das diásporas.

II) O corpo-imagem e a produção de presença. Este segundo eixo tem a finalidade de fazer ressoar a discussão inicial nas representações/apresentações imagéticas, ressaltando a produção de conhecimento e a criação de uma visualidade sobre a experiência, permitindo a exploração do campo conceitual das imagens fotográficas como agenciador de debates contemporâneos, que ressaltam no papel da imagem para a compreensão do universo cultural e sagrado dos terreiros. Cada um dos debatedores-fotógrafos convidados para este momento (André Vilaron, Duda Bentes, Jorge Luiz Alvarez Pupo, Diógenes Moura, Adenor Gondim, Bauer Sá, Aristides Alves, Vantoen Pereira Júnior. Christian Cravo, Mirian Fichtner) têm a finalidade de promover essa discussão no âmbito da produção imagética, por meio da análise de seus trabalhos fotográficos e de outros autores como Mario Cravo Neto, Pierre Verger, José Medeiros, especialmente trazidos por mim, Denise Camargo, como uma contribuição da curadoria deste projeto no inventário de referências visuais.

PROGRAMAÇÃO

(ainda sujeita a alterações e acréscimos)

[ Brasília/DF ]
Quando: 14/10/2010 – das 14h30 às 17h
Local: Auditório da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília

Eixo Conceitual I

  • O projeto Corpo-imagem dos terreiros – Palestrante: Denise Camargo (curadora)
  • O território brasileiro, para pensar o espaço dos terreiros – Palestrante: Rafael Sanzio Araújo dos Anjos
  • Depoimento: Entender o cotidiano do candomblé, é entender a vida – Palestrante: Roberval Falojutogun Marinho

Eixo Conceitual II

  • Etno-documentação visual em terreiros do Distrito Federal – Palestrante: Duda Bentes
  • Arte-documentação dos terreiros – Palestrante: André Vilaron
  • Síntese: Paulo Rossi

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[ São Paulo/SP ]
Quando: 28/10/2010 – das 14h30 às 17h
Local: Auditório da Ação Educativa

Eixo Conceitual I

  • O cotidiano dos terreiros – Palestrante: Reginaldo Prandi
  • A experiência ritual na tradição banto – Palestrante: Rina Nemenz

Eixo Conceitual II

  • Um obi para a cabeça do mundo(Arte e religiosidade na Pinacoteca do Estado de São Paulo) – Palestrante: Diógenes Moura
  • Religiosidade africana e identidade fotográfica – Palestrante: Jorge Pupo
  • Um díptico da experiência ritual – Palestrante: Denise Camargo
  • Síntese: Linguagem e experiência – Palestrante: Fernando Fogliano

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[ Rio de Janeiro/RJ ]
Quando: 11/11/2010 – das 14h30 às 17h
Local: Auditório do CFCH da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Praia Vermelha)

Eixo Conceitual I

  • Palestrante: Mohammed ElHajji

Eixo Conceitual II

  • Cavalo do santo – rituais afro-brasileiros no Rio Grande do Sul – Palestrante: Miriam Fichtner
  • Síntese: Paulo Rossi e/ou Denise Camargo
  • Também participarão das mesas-redondas: Milton Guran, Vantoen Pereira Júnior

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[ Salvador/BA ]
Data: 18/11/2010 – das 18h30 às 21h30
Local: Auditório do CEAO Universidade Federal da Bahia

Eixo Conceitual I

  • A dinâmica da civilização afro-brasileira – Palestrante: Marco Aurélio Luz

Eixo Conceitual II

  • Retratos: identidade, corpo e presença – Palestrante: Bauer Sá
  • Retratos: As irmandades religiosas – Palestrante: Adenor Gondim
  • Palestrante: Aristides Alves
  • Síntese: A iconografia das diásporas – Marcelo Bernardo da Cunha

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O SEMINARIO NACIONAL AFRO-BRASILEIRO

ATENÇÃO PESQUISADORES NA ÁREA DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E AFRICANOS:

O site para O III SEMINÁRIO NACIONAL DE ESTUDOS DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA já está disponível. O evento será em campina Grande na UEPB, nos dia 16 a 19 de novembro de 2010.

Participem e divulguem!!! Todas as informações podem ser acessadas no site:

Datas importantes

1 - Inscrições com envio de resumos: Até 20 de outubro de 2010;
2 - Divulgação da lista de resumos aceitos: Até 25 de outubro de 2010;
3 - Envio de trabalho completo: Até 10 de novembro de 2010;
4 - Inscrição, sem apresentação de trabalho: Até 05 de novembro de 2010.
5 - Realização do evento: De 16 à 19 de novembro de 2010

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

George Carlin - paradoxo do nosso tempo‏

Há os que se queixam do vento. Os que esperam que ele mude. E os que procuram ajustar as velas."
(William G. Ward)

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimosrápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.Nós falamos demais, amamos raramente, odiamosfreqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.Limpamos o ar, mas poluímos a alma;
dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos..Aprendemos a nos apressar e não, a
esperar.Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moraldescartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar'delete'.Lembre-se de ficar mais tempo com as pessoas que ama, pois elasnão estarão aqui para sempre.Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame...se ame muito.Um beijo e um abraço curam a dor,quando vêm de lá de dentro.Por isso, valorize sua familia e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.

1º Seminário Nacional de Educação

http://educacaoquilombola.mec.gov.br/
Seminário Nacional Territórios e Territorialidade da Educação Quilombola
Arísia Barros
Potencializar o debate e assim contribuir para a superação do racismo e da discriminação racial, bem como criar territórios para a igualdade racial nos sistemas de ensino das comunidades quilombolas, eis um dos objetivos do I Seminário Nacional de Educação Quilombola: “Territórios e Territorialidade da Educação Quilombola", que acontece em Brasília, no período de 09 a 11 de novembro próximo.
Uma realização do Ministério de Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, Ministério da Igualdade Racial/SEPPIR, INCRA e Fundação Palmares, o I Seminário subsidiará o Conselho Nacional de Educação na produção das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Quilombola, com a construção dos alicerces para o Plano Nacional para a educação das comunidades remanescentes.
Tendo como público gestor@s estaduais e municipais indicados pela Coordenação Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombola, como também a participação de professor@s,coordenador@s pedagógic@s, diretor@s, pesquisador@s que trabalham diretamente com as comunidades quilombolas.
Professor@s das comunidades quilombolas poderão inscrever seus trabalhos e experiências através do site http://educacaoquilombola.mec.gov.br/

PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO
09 de Novembro de 2010
15h – 17h – Reunião com os coordenadores e relatores dos grupos de trabalho
18h30min - Abertura do Seminário com a presença de autoridades
Premiação dos trabalhos dos professores/as, coordenadores/as pedagógicos/as, orientadores/as educacionais classificados no Concurso de Experiências exitosas em Educação Quilombola.
19h30min - Apresentação do Coral: Família Alcântara
20h - Conferência de abertura: Territórios e territorialidade da Educação Quilombola

10 de Novembro de 2010
8h - Mesa 1: Panorama institucional sobre Educação Quilombola no Brasil
10h30min – Intervalo
11h00min - Mesa 2: A Educação Quilombola no Brasil: Ações das Redes
Estaduais e Municipais
12h30min – Almoço
14h – 15h - Mesa 3: Políticas Públicas de Educação Quilombola: Um olhar do Movimento Social Organizado
15h – Intervalo
15h30min – 18h30min -Grupos de trabalho

Grupo Tambor: Transferência Obrigatória e Políticas para Educação Quilombola - Construção, alimentação e transporte escolar.
Grupo Sapé do Norte: Diretrizes Curriculares para Educação Quilombola
Grupo Kalunga: Formação continuada de professores e professoras
Grupo Saracura: Gestão democrática e educação quilombola
Grupo Alcântara: Marco Legal – (Institucionalidades / associações)
Grupo Família Santos: Material didático e praticas pedagógica
Grupo União de Palmares: Universidades e programas de educação
superior (Formação inicial, extensão e pesquisa)
19h –20h – Jantar
20h - atividades culturais (apresentação dos Estados e Municípios)

11 de novembro de 2010
08h30min – 10h30min - Sistematização dos trabalhos em grupo
08h30min – 10h30min - Apresentação dos trabalhos dos professores/as, coordenadores/as pedagógicos/as, orientadores/as educacionais classificados no Concurso de Experiências Exitosas em Educação Quilombola
10h30min – 11h00min – Intervalo
11h - Plenária final e aprovação do plano
12h – 14h – Almoço
14h – 18h - Continuação da Plenária final e aprovação das diretrizes
19h- 20h – Jantar
20h - Atividade cultural de encerramento

Livro de História e Cultura Afro-brasileira vence em 1º lugar o mais importante prêmio literário do Brasil

Exibir blog de Juliana Dias
Capa do livro
Entre os 21 livros que receberão o 52º Prêmio Jabuti, no dia 04 de novembro, em São Paulo, está “Uma História da Cultura Afro-brasileira”, dos autores Walter Fraga e Wlamyra R. de Albuquerque, que venceu em primeiro lugar, na categoria Didático e Paradidático. O livro aborda diversas referências sobre a história, a geografia e a cultura da África, sobre o tráfico de escravos e sobre suas condições de vida no Brasil. Em entrevista ao CORREIO NAGÔ, a Doutora em História Social pela Unicamp e professora adjunta da Universidade Estadual de Feira de Santana – BA, Wamyra R. de Albuquerque fala sobre a importância de ganhar o mais importante prêmio literário do Brasil e sobre o tipo de produção voltado para essa temática.
Wlamyra R. de Albuquerque
CN: Do que se trata o livro?
WA: O livro trata da cultura afro-brasileira numa perspectiva histórica. O que fizemos (o livro é co-autoria com Walter Fraga) foi escolher assuntos importantes da nossa história e, a partir de pesquisas de diversos autores, recontá-los enfatizando o papel decisivo que os povos africanos e descendentes tiveram na constituição da nossa cultura. Em “Uma História da cultura afro-brasileira” não tratamos as histórias destes povos como contribuições periféricas à cultura nacional, mas como forças dinâmicas que formaram os modos de viver no Brasil.
-
CN: Para você qual a importância de ganhar o mais importante prêmio literário do Brasil?
WA: Sobre a importância do prêmio devo dizer que ainda estou numa nuvem de surpresa e felicidade, porque nunca imaginei que esta temática pudesse nos render um prêmio. O Jabuti é o mais importante prêmio literário do país, portanto estamos entre perplexos e orgulhosos pelo livro. Passado o susto, começo a pensar na importância desta premiação para dar visibilidade ao esforço de tantos autores que pesquisam e publicam nesta área.
-
CN: Qual a importância deste tipo de produção, já que os professores ainda reclamam da falta de material pedagógico para cumprir a lei 10.639?
WA: Acho que para os professores este livro se soma ao empenho deles, tanto os da rede pública quanto da privada, em oferecer aos alunos conteúdos e abordagens mais antenadas com questões que ainda são difíceis de serem abordadas no espaço escolar. As discussões sobre raça e cultura nacional estão, e acho que continuarão a estar, em aberto na nossa sociedade, porque não fundamentais e sempre inacabadas. E é bom que seja assim. Um dos saldos positivos das políticas de inclusão racial foi o de tirar da sombra os debates sobre raça, identidades e culturas miscigenadas no Brasil. A gente espera que o livro ajude os professores a enfrentar estas questões com os seus alunos.

Seminário Nacional Territórios e Territorialidade da Educação Quilombola

http://educacaoquilombola.mec.gov.br/
Seminário Nacional Territórios e Territorialidade da Educação Quilombola
Arísia Barros
Potencializar o debate e assim contribuir para a superação do racismo e da discriminação racial, bem como criar territórios para a igualdade racial nos sistemas de ensino das comunidades quilombolas, eis um dos objetivos do I Seminário Nacional de Educação Quilombola: “Territórios e Territorialidade da Educação Quilombola", que acontece em Brasília, no período de 09 a 11 de novembro próximo.
Uma realização do Ministério de Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, Ministério da Igualdade Racial/SEPPIR, INCRA e Fundação Palmares, o I Seminário subsidiará o Conselho Nacional de Educação na produção das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Quilombola, com a construção dos alicerces para o Plano Nacional para a educação das comunidades remanescentes.
Tendo como público gestor@s estaduais e municipais indicados pela Coordenação Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombola, como também a participação de professor@s,coordenador@s pedagógic@s, diretor@s, pesquisador@s que trabalham diretamente com as comunidades quilombolas.
Professor@s das comunidades quilombolas poderão inscrever seus trabalhos e experiências através do site http://educacaoquilombola.mec.gov.br/

PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO
09 de Novembro de 2010
15h – 17h – Reunião com os coordenadores e relatores dos grupos de trabalho
18h30min - Abertura do Seminário com a presença de autoridades
Premiação dos trabalhos dos professores/as, coordenadores/as pedagógicos/as, orientadores/as educacionais classificados no Concurso de Experiências exitosas em Educação Quilombola.
19h30min - Apresentação do Coral: Família Alcântara
20h - Conferência de abertura: Territórios e territorialidade da Educação Quilombola

10 de Novembro de 2010
8h - Mesa 1: Panorama institucional sobre Educação Quilombola no Brasil
10h30min – Intervalo
11h00min - Mesa 2: A Educação Quilombola no Brasil: Ações das Redes
Estaduais e Municipais
12h30min – Almoço
14h – 15h - Mesa 3: Políticas Públicas de Educação Quilombola: Um olhar do Movimento Social Organizado
15h – Intervalo
15h30min – 18h30min -Grupos de trabalho

Grupo Tambor: Transferência Obrigatória e Políticas para Educação Quilombola - Construção, alimentação e transporte escolar.
Grupo Sapé do Norte: Diretrizes Curriculares para Educação Quilombola
Grupo Kalunga: Formação continuada de professores e professoras
Grupo Saracura: Gestão democrática e educação quilombola
Grupo Alcântara: Marco Legal – (Institucionalidades / associações)
Grupo Família Santos: Material didático e praticas pedagógica
Grupo União de Palmares: Universidades e programas de educação
superior (Formação inicial, extensão e pesquisa)
19h –20h – Jantar
20h - atividades culturais (apresentação dos Estados e Municípios)

11 de novembro de 2010
08h30min – 10h30min - Sistematização dos trabalhos em grupo
08h30min – 10h30min - Apresentação dos trabalhos dos professores/as, coordenadores/as pedagógicos/as, orientadores/as educacionais classificados no Concurso de Experiências Exitosas em Educação Quilombola
10h30min – 11h00min – Intervalo
11h - Plenária final e aprovação do plano
12h – 14h – Almoço
14h – 18h - Continuação da Plenária final e aprovação das diretrizes
19h- 20h – Jantar
20h - Atividade cultural de encerramento

Tatiane Souza Congadeira e Pedagoga
Mestranda em Educação - UFSCar

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Canadá oferece bolsas de pós-graduação

O governo do Canadá abriu inscrições para o Programa Vanier de Bolsas de Pós-Graduação, voltado a estrangeiros interessados em realizar pesquisa nas áreas de ciências sociais e humanas, ciências naturais, engenharia e saúde.

As inscrições para 2011 poderão ser feitas até o dia 20 de outubro de 2010. Nesta edição do programa são oferecidas vagas em 52 universidades canadenses. O valor da bolsa é de 50 mil dólares canadenses anuais por um período de até três anos.

Para participar do programa os candidatos devem ter cursado até 20 meses do curso de doutorado com média satisfatória e não ter recebido anteriormente nenhuma bolsa do programa Vanier. Os candidatos devem, em primeiro lugar, escolher entre uma das 52 universidades parceiras para participar da seleção.

A avaliação será feita a partir do desempenho acadêmico e profissional do candidato, por meio dos resultados acadêmicos, prêmios e distinções, programa de estudo e contribuições potenciais para o avanço do conhecimento, experiências profissionais e acadêmicas relevantes, envolvimento com a comunidade, publicações, apresentações em conferências e cartas de recomendação.

O programa é uma iniciativa de três agências de fomento à pesquisa no Canadá: o Conselho de Pesquisa em Ciências Sociais e Humanas, o Conselho de Pesquisa em Ciências Naturais e Engenharia e os Institutos de Pesquisa em Saúde do Canadá.

Mais informações: www.canadainternational.gc.ca/brazil-bresil/study-etudie/vanier_scholarship-bourse.aspx?lang=por


Fonte:Agência FAPESP

Oficina de História da Zona Portuária ESPECIAL - inscrições gratuitas


Caso queira responder este e-mail use: ipcn_ipcn@yahoo.com.br

PORTO MARAVILHA,
uma história...
DIA 26 DE OUTUBRO DE 2010
Oficina Extra
A HISTÓRIA DA ZONA PORTUÁRIA
MS Carla Marques
14:00 às 16:00 horas
Apresentação do Projeto Porto Maravilha
16:10 horas

Palestrante Convidado:
Presidente da CDURP Engº Jorge Luiz de Souza Arraes

Local: Rua Pedro Ernesto nº 32/34
Gamboa - Zona Portuária

inscrições gratuitas



e-mails para:

pretosnovos@pretosnovos.com.br


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domingo, 3 de outubro de 2010

Vídeos leis 10.639 e 11.645

Seguem as referências de vídeos, que eu acredito, auxiliem na abordagem das leis 10.639 e 11.645.
Indígenas do Brasil ( Duração : 4:10 min.)
No Brasil vivem mais de 620 mil indígenas de diversas etnias. Eles ocupam cerca de 13% do território brasileiro.
http://www.youtube.com/watch?v=tAlUp_Lz6G0

Vídeo : Wanakdizé ( Duração: 6:05 min.)
Vídeo documentário sobre o Fórum de Educação Indígena da Bahia
http://www.youtube.com/watch?v=PRGPqJOmeEI&feature=PlayList&p=FBD764333627FB50&index=0&playnext=1
Documentário - Uma Aula Guarani ETE (Parte 1) (Duração:8:22 min.)
http://www.youtube.com/watch?v=kh6cYinLLV4
Documentário - Uma Aula Guarani ETE (Parte 2) (Duração:8:09 min.)
http://www.youtube.com/watch?v=XLd_CXh5LYg&feature=related

Programa de Reflexões, Debates para a Consciência Negra - uma Experiência de Aplicação da Lei 10639/03
(Duração : 20 min.)
http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=8355

Quilombo Ivaporunduva em Eldorado (Duração : 10:44 min.)
A Historia dos Quilombolas de Eldorado
http://www.youtube.com/watch?v=dDP7rwfbq0w
http://www.tvcultura.com.br/almanaque/content/?id=61

Quilombo Rio de Contas (Duração : 5:54 min.)
A historia dos Quilombolas de Rio de Contas
http://www.youtube.com/watch?v=4ymhJ_01XOg&feature=related

Quilombo de Conceiçao das criolas (Duração 8:44 min.)
Historia dos Quilombolas
http://www.youtube.com/watch?v=7d_fNL2SrxE&feature=related

SER NEGRA

Negras não Chegam, Marcam Presença.!● Negras não falam, Encantam!● Negras não tem Coragem, tem Princípios!● Negras não Respiram amor, Aspiram liberdade!● Negras não despertam Vontade, despertam Desejo!● Negras não são Diferentes, são Raras!● Negras não Chamam, Invocam!● Negras não Aparecem, Chamam atenção!●Ser Negra não é Moda, é Atitude, Religião!● Negra não Espera, dá Tempo!● Negras não Dançam, Humilham!● Negras não pegam Qualquer um, Escolhem a dedo!● Negras não são Vips, são Camarote!● Negras não Amam, são Amadas!●As Negras não são Boas, são Ótimas!● Negras não são Fáceis, são Irresistíveis!● Negras não são as Melhores, são Exclusivas!● Negras não Prometem, Fazem!● Negras não Dormem, Descansam a beleza!● Negras não são Convencidas, são Realistas!● Negras não Mudam, Evoluem!● NEGRAS NÃO DESISTEM... VÃO A LUTA!!!